A Juventude – a eterna e a efémera – é o assunto central do quinto número da revista Electra. Diz-se na apresentação deste dossier que “à altíssima quota que a ideia de juventude detém no mercado de valores estético-sociais não corresponde a situação real dos jovens que, por um lado, são nalguns aspectos uma geração delapidada e, por outro, só eles estão aptos a acompanhar o tempo que acelerou vertiginosamente.”
No dossier escrevem o jornalista inglês Jon Savage, que traça a história da cultura da juventude, o filósofo italiano Remo Bodei (fractura geracional), o professor Vinícius Nicastro Honesko (sobre Pier Paolo Pasolini e os jovens estudantes das revoltas de 1968), José Bragança de Miranda (sobre as mitologias da juventude e da velhice), entre outros.
O portfolio deste número é do arquitecto Michael Morris e do atelier SEArch+, intitulado 5 Casas em Marte, que reúne os projectos de habitat espacial desenvolvidos em colaboração com a NASA.
A entrevistada é a historiadora e crítica de arte, Elisabeth Lebovici, autora de estudos importantes sobre artistas contemporâneos e do livro Ce que le sida m’a fait, que testemunha o efeito da sida no campo das artes.
O escritor Michel Erman fala-nos da relação de Marcel Poust com o dinheiro; eo arquitecto André Tavares aborda a reabilitação e destruição nos centros históricos de Lisboa e Porto. É ainda publicado um diário do encenador de teatro e ópera Rafael R. Villalobos.