"Silenciocracia, jornabófias e outras mazelas", de Luzia Moniz

O livro reune mais de 30 crónicas publicadas no Novo Jornal. “Silenciocracia” é o título de um dos textos de denúncia da autocracia angolana. “Jornabófias” denuncia o uso de jornalistas como bófias. Tem seis capítulos.

É com muito orgulho que no próximo dia 24 de Novembro de 2022, pelas 17h00, regressamos à Casa da Imprensa, em Lisboa, para apresentar o livro “Silenciocracia, jornabófias e outras mazelas” (Ed. 2022), crónicas de Luzia Moniz. 
Esta edição é o primeiro volume da Colecção Novo Jornal, uma grande parceria entre as nossas editoras, e no seguimento do trabalho que ao longo dos anos fomos realizando com o actual director do semanário Novo Jornal, Armindo Laureano. Meu mano, autor do primeiro livro com a nossa chancela, salvo erro, em 2015, e um grande militante cultural.
A minha mana Luzia Moniz, é angolana, jornalista, socióloga e activista interseccional, acredita na Democracia como alavanca para o combate às desigualdades políticas, económicas e sociais. É co-fundadora da PADEMA, Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana, uma organização da Diáspora Africana em Portugal, centrada na Mulher Africana diaspórica, nos seus valores culturais e identitários com vista à sua afirmação na sociedade tendo em conta a igualdade de género e de oportunidades.Pan-africanista desde sempre, a autora liderou em Luanda, durante cinco anos, o Desk África da Agência Angola Press (ANGOP) que coordenava todo o noticiário africano do País, antes de ser transferida, em 1989, para Portugal como delegada da mesma agência.É frontal, “escreve como fala: de olhos bem abertos e acesos, e olhando bem direitinho para o seu interlocutor, e sobretudo sem papas na língua”, como retrata, no prefácio deste livro, o historiador africano do Congo, o seu amigo-irmão Jean-Michel Mabeko-Tali.”Luzia Moniz fez-se indubitavelmente intelectual da, e na revolução, forjou-se nela, construiu-se politicamente nela, ainda de acordo com Mabeko-Tali ou, como sublinham Dilia Fraguito Samarth e Anil Samarth, no posfácio é “sonhadora, intelectual honesta, implicada na luta histórico-política desde tenra idade, com uma consciência histórica profunda, cujas raízes se alicerçam no eloquente exemplo de Deolinda Rodrigues, e continua a afirmar a sua luta contra qualquer tipo de colonialismo”.Luzia reside em Portugal, sua terra de adopção e de opção.
Este livro está dividido  nos seguintes capítulos:
1º CAPÍTULO – África e Diáspora 2º CAPÍTULO – Género e Igualdade3º CAPÍTULO – Democracia versus Autocracia4º CAPÍTULO – Cultura e Identidade5º CAPÍTULO – Liberdade de Imprensa6º CAPÍTULO – Mazelas de Portugal
Questões de saúde atiraram-me para uma cama do Hospital, a 30 de Outubro de 2022, estou a fazer tudo para resistir e estar presente nas nossas actividades marcadas para a próxima semana, a apresentação deste livro e um outro livro de poesia em kimbundu no sábado 26/11/2022.
Um forte abraço para todos em especial para a Luzia e o Laureano.Estão desde já convidados a estarem presentes na Casa da Imprensa. Joao Ricardo.

 

 


17.11.2022 | par martalanca | angola, jornalismo, livro, Luzia Moniz