Nik Bärtsch’s RONIN: A banda de jazz zen-funk apresenta novo álbum, “LIVE” (ECM), na África Austral

Música ritual japonesa, sons clássicos, espaço arquitectónico, improvisação, funk – elementos que se entrelaçam metodicamente, porém de forma artística e harmoniosa, pelo quarteto suíço Nik Bärtsch’s Ronin.

A banda Ronin, constituída em 2001 e liderada pelo compositor e pianista Nik Bärtsch, natural de Zurique, é dotada de um som idiossincrático forte. Com o baterista Kaspar Rast, Sha nos clarinetes baixo/contrabaixo e sax alto e Thomy Jordi no baixo. Cada membro do grupo dispõe de enorme controlo e visão não só em relação aos sons que ele próprio produz mas também às sonoridades que surgem da combinação com os restantes instrumentos. É aqui que os instrumentos se fundem como componentes de uma orquestra sinfónica, ao mesmo tempo que acompanham a visão estética da música ritual groove.

Com uma presença irresistível no palco, e distinguida pelo Wall Street Journal como um dos seis melhores espectáculos ao vivo em 2011, a Ronin conta agora com o apoio da Pro Helvetia, a Fundação Suíça para a Cultura, para fazer chegar ao Cape Town Jazz Festival, Joanesburgo, Durban, Suazilândia e Moçambique a energia hipnotizante que caracteriza as suas actuações ao vivo. A banda oferecerá ainda vários workshops que se realizarão em locais seleccionados.

“Isso demonstra bem a versatilidade e a franqueza da chamada música moderna que não se 
impõe limites mas visa talvez romper as fronteiras existentes.” Hans-Jurgen von Osterhausen, Jazzpodium (Alemanha).

CIDADE DO CABO
Sexta, 5 de Abril de 2013 | 19h00
Cape Town International Jazz Festival
Cape Town International Convention Centre
Moses Molelekwa Stage
Ingresso de um dia R440
www.capetownjazzfest.com

Workshop:
6 de Abril | 16h00
Sala VOC, 3º Andar, Cape Sun
Por inscrição

JOANESBURGO
Segunda, 8 de Abril | 19h30
The Music Room, 8º andar do Edifício University Corner, Universidade Wits, Jorrisen Street, Braamfontein.
R50 Bilhetes à venda no local; entrada livre para estudantes.
Estacionamento subterrâneo disponível no Edifício University Corner. Entrada localizada na Jorrisen Street

DURBAN
Quarta, 10 de Abril de 2013 | 18h00
The Centre for Jazz and Popular Music
Campus Howard College da UKZN
Estudantes R10 | Pensionistas R20 | Adultos R35

MALKERNS
Suazilândia Quinta, 11 de Abril | 20h00
House on Fire, Malandela’s Complex Malkerns
E 70 Bilhetes à venda no local
www.house-on-fire.com

MAPUTO
Moçambique Sábado, 13 de Abril | 20h30
Centro Cultural Franco Moçambicano – Auditório CCFM
Avenida Samora Machel, 468 Maputo
Público em geral 250 Mt, Membros do CCFM 150Mt
www.ccfmoz.com

03.04.2013 | par herminiobovino | África do Sul, jazz, Moçambique, música, Zen-Funk

Semana de Cinema Africano de Maputo - de 11 a 18 de Abril de 2013

O Mês de Abril acolhe a 1ª Semana de Cinema Africano de Maputo.

A mostra de cinema é uma iniciativa de um grupo de cineastas moçambicanos em parceria com a Universidadede Bayreuth - na Alemanha - e o Instituto Cultural Moçambique Alemanha. Durante a mostra vão serapresentadas 16 longas-metragens com destaque para a ante-estreia do filme “Virgem Margarida”, dorealizador Lícinio de Azevedo.

Um grupo de cineastas moçambicanos está a preparar a realização da “1ª Semana de Cinema Africano de Maputo”(MAFW), um evento com o objectivo de promover o cinema produzido em África e estimular o gosto pelo mesmo. Ainiciativa surge em parceria com o Departamento de Estudos Literários da Universidade de Bayreuth/Alemanha quecolabora com a Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e com o o Instituto Nacional para o Cinema e Audiovisual(INAC) na pesquisa e divulgação do cinema.

“Virgem Margarida”, do realizador Licínio de Azevedo, é o filme escolhido para a abertura da primeira edição da MAFW.A longa-metragem foi inteiramente rodada em Moçambique e conta a história de prostitutas - de todo o país - que foramlevadas para um centro de reeducação no meio do mato. Um local desprovido de tudo, sob a guarda de mulheresmilitares, combatentes da guerra anti-colonial. No meio delas vai Margarida, uma jovem camponesa, enviada para lápor engano, refere a sinopse.

Fotograma do filme Virgem Margarida, de 2012.Fotograma do filme Virgem Margarida, de 2012.

A mostra de cinema irá realizar-se entre 11 e 18 de Abril de 2013, com exibições de filmes nas cidades de Maputo e,possivelmente, na Matola. Nesse período serão exibidos cerca de 16 filmes africanos (todos eles de longa-metragem deficção). As entradas serão gratuitas.

A equipa do MAFW é dirigida pelo realizador, João Ribeiro, (Kanema Produções), com curadoria e contextualizaçãoacadémica de Ute Fendler (Universidade de Bayreuth/Alemanha), direcção de produção do realizador e produtor MickeyFonseca (Mahla Filmes) e coordenação da produtora Diana Manhiça (Zoom Produções e KUGOMA). A direcção técnicafica a cargo de Miguel Prista e a comunicação é coordenada pela jornalista Magda Burity (Madame Comunicação) e asatividades paralelas e de animação que vierem a acontecer têm a produção de Quito Tembe (Iodine e Laboratório deIdeias).

A iniciativa conta ainda com apoio já confirmado do Instituto Cultural Moçambique-Alemanha (ICMA), do Centro CulturalFranco-moçambicano (CCFM), da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da UEM e do Instituto Nacional deAudiovisual e Cinema (INAC).

Contacto:
Magda Burity
Comunicação MAFW
Tel. | +258 847 997 417
E-mail | comunicacaomafw@gmail.com
E-mail | madamecomunicacao@gmail.com

13.03.2013 | par herminiobovino | cinema, festival de cinema africano, Maputo, Moçambique

Toca, mostra, conta, dança: As Quintas do CCFM!

Esta semana > Quinta conta
Quem conta um conto?

Quinta-feira 14 de Fevereiro | 19h
Jardim | 50 MT / Gratuito (membros)

Nos jardins do CCFM (Centro Cultural Franco-Moçambicano), venha ouvir estórias fabulosas, engraçadas, belas, históricas… Para adultos que têm imaginação e que gostam de viajar!
Contadores: António Chirindza, Enoque Chaúque, Gilberto Malhope.

Morada | Avenida Samora Machel, nº468 - CP491 - Maputo, Moçambique
Tel.: | (+258) 21 31 45 90 | Mob.: (+258) 82 301 8000/10 | Fax: (+258) 21 31 46 00
Mail | info@ccfmoz.com
web

14.02.2013 | par herminiobovino | cinema, contos, Maputo, Moçambique

Cheny Wa Gune em Portugal | 26 Janeiro Café Concerto- ACERT Tondela

Um dos mais reconhecidos talentos da música moçambicana contemporânea 

Cheny Wa Gune, instrumentista, cantor e compositor moçambicano faz residência artística no Novo Ciclo ACERT, explorando as suas recolhas sobre a música chope e partilhando com músicos portugueses as suas experiências.
Um concerto com a participação especial de músicos convidados (“A Cor da Língua – ACERT” e outros cantores e instrumentistas) que prolongaram encontros criativos e mantiveram ensaios de exploração de mestiçagem entre sonoridades diferenciadas.
Mais do que um concerto, um encontro de partilhas e uma ocasião para tomar contacto com o talento de um dos mais promissores músicos moçambicanos.
Um viagem musical que terá por rota a música chope interpretada por um músico que, pelo seu conhecimento e virtuosismo, comunicará singularmente com os músicos convidados e com o público.

Workshop de Cheny Wa Gune
No dia do espetáculo das 17:00 às 20:00 terá lugar um workshop com o artista.

Fonte: ACERT

22.01.2013 | par joanapereira | concerto, Moçambique

"Tabu", de Miguel Gomes, no Cineclube de Telheiras‏

“Tabu” triunfou no Festival de Berlim de 2012 ao ter ganho os prémios Alfred Bauer e FIPRESCI. Miguel Gomes conquistou ainda os prémios Lady Harimaguada de Prata e o prémio do Público, no Festival Internacional de Cinema de Las Palmas 2012.

“Tabu” conta a história do amor impossível entre Aurora (Ana Moreira) e Gianluca Ventura (Carloto Cotta). Um filme pouco comum, com co-produção francesa, alemã e brasileira.


Entrada Livre para sócios do Cineclube de Telheiras.
Público: 4€.
Local: Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro.
Morada: Estrada de Telheiras, 146.
Reservas: cinetelheiras@gmail.com
Transporte: Metro Telheiras, linha verde – Autocarros 747, 767, 778.
Data/Hora: 29 Nov, 21.30.
web
ENTRADA LIMITADA a 140 espetadores.

29.11.2012 | par herminiobovino | cinema, cinema português, Moçambique, Portugal

Congresso Internacional "Saber Tropical em Moçambique: História, Memória e Ciência", no IICT

Congresso Internacional Saber Tropical em Moçambique: História, Memória e Ciência resulta de uma parceria interna entre vários projectos do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no âmbito do Programa História da Ciência, e visa apresentar e partilhar estudos e resultados de trabalhos de investigação em curso sobre Moçambique, nas várias áreas do saber científico, parte dos quais desenvolvidos em parceria com instituições moçambicanas.

Refletindo uma história de séculos de contactos, influências e intercâmbios com o Oriente e o Ocidente, Moçambique assume-se no contexto da África Austral como um espaço privilegiado de articulação do continente africano com o Índico e com o Atlântico, atestado pelo crescente número de trabalhos de investigação e de projetos de cooperação. Nesse sentido, este Congresso pretende dar mais visibilidade à investigação que tem vindo a ser feita, criando oportunidades para os investigadores das diversas áreas científicas apresentarem os seus trabalhos contribuindo para dinamizar o interesse por Moçambique e sublinhando o papel desempenhado pela investigação científica e pelo envolvimento direto no desenvolvimento e na cooperação.

Privilegiar-se-á uma abordagem comparativa e interdisciplinar que tenha em conta perspetivas históricas, antropológicas, sociológicas, culturais, económicas, políticas, biológicas e ambientais, incluindo ainda aspetos técnicos do tratamento e preservação do património, que permita não só uma perspetiva histórica em termos regionais e mundiais mas também em termos do reconhecimento da importância dos saberes e do conhecimento científico no contexto atual desta sociedade; sendo que, para tal, o Congresso será também enquadrado por uma mostra documental e material que testemunha e reflete a diversidade e transversalidade da abordagem proposta e a riqueza do património documental e material em que se apoia uma boa parte do trabalho de investigação.

Deste modo, espera-se que este Congresso contribua para uma compreensão mais global e abrangente, que permita uma melhor percepção da situação presente de Moçambique, ajudando a identificar desafios atuais e a cooperar na sua resolução.

Palácio dos Condes de Calheta, Lisboa, 24-26 de Outubro de 2012.
Agenda/Programa
web1, web2
Contacto | IICT/DCH, +351 213600580/1/2
E-mail | congresso.mz@gmail.com

21.10.2012 | par herminiobovino | ciência, conferência, história, Moçambique

Documentário sobre botânica em Moçambique

O grupo composto por cientistas da UC, o naturalista Jorge Paiva e o biólogo António Gouveia, coordenador do projecto, o realizador João Nicolau, e restante equipa (Marta Lança, Bruno Lourenço, Mário Castanheira e Gabriel Mondlane) está em Moçambique durante um mês a rodar um de quatro documentários, ao qual se segue S.Tomé e Angola. Retraçar os percursos das mais importantes missões científicas de exploração botânica conduzidas por cientistas da Universidade de Coimbra a Moçambique, do século XVIII ao século XX; avaliar o legado destas expedições no desenvolvimento económico e no conhecimento científico, em particular na botânica em Moçambique (e outros países africanos), mas também em Portugal, e dar a conhecer a extraordinária biodiversidade de cada um destes países, são alguns dos principais objectivos da equipa de No Trilhos dos Naturalistas - as missões botânicas em África que chegou a Maputo no dia 9 de Outubro.

A expedição irá percorrer uma parte da extensa costa moçambicana, nas províncias de Nampula e Cabo Delgado, para registar a grande diversidade biológica e de ecossistemas, incluindo recifes de corais, prados marinhos, mangais, sistemas dunares, e, com especial ênfase, as plantas existentes em cada um deles. No interior da província de Nampula exploraremos a riqueza  em espécies do inselbergs, atravessando a vasta floresta do Miombo.

em Pemba, 15/10/2012em Pemba, 15/10/2012 Serão assim retraçadas as explorações realizadas em diferentes momentos da história por figuras como João de Loureiro, Manuel Galvão da Silva, Manuel Rodrigues de Carvalho, António Rocha da Torre, e destacado o trabalhos de investigação de figuras como Luis Carrisso, Francisco Mendonça, Sofia Pomba Guerra e Aurélio Quintanilha, entre outros.

Durante a estadia, estão também agendadas visitas a instituições de Moçambique, designadamente a Universidade Lúrio - Nampula, cujo Reitor Jorge Ferrão, tem prestado grande apoio ao projecto.

Sobre o projecto

“No Trilho dos Naturalistas - as missões botânicas em África” é a designação do projecto que o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra está a promover com o objectivo de retraçar as explorações botânicas de naturalistas da Universidade de Coimbra a Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe.

A iniciativa, que terá como formato final uma série de quatro documentários produzidos pela Terratreme Filmes e com transmissão pela RTP, envolve a compilação de diversos tipos de informação em vários suportes, tais como recortes de jornal e fotografias, trabalhos académicos, cartas e diários, entre outros elementos documentais existentes em arquivo, que serão depois devidamente contextualizadas em termos temporais.

Para mais info visite o nosso blog 

Se quiser marcar alguma entrevista ou saber informações 

ligar para Marta Lança  - contacto em moçambique +258 866605486

16.10.2012 | par martalanca | botânicos, Moçambique, naturalistas

Deep Acoustic Live with SPIRITS INDIGENOUS | CCFM

21 Junho 19h |Auditório Centro Cultural Franco moçambicano
entrada: 200MTS


20.06.2012 | par martacacador | Centro Cultural Franco Moçambicano, Moçambique, música moçambicana

Exposição: 'Expectations and Vacations' de Eugénia Mussa

Eugénia Mussa (Moçambique, 1978) apresenta numa loja desactivada Expectations and Vacations – uma série de pinturas a óleo sobre papel, produzida em 2012. Estas imagens marcadamente pictóricas, onde o acto de pintar se faz sentir, são de facto, originárias de uma recolha, levada a cabo pela artista, de registos banais de uma ocorrência (expectations and vacations). A figura inserida numa determinada paisagem, sobretudo exteriores intervencionados pelo homem (um campo de jogos, uma piscina, uma avenida ladeada por palmeiras); desenha um território, mais ou menos evidente mais ou menos maioritário, que nos é sugerido pelas acções (os desportos, as cheerleaders, as graduações,  etc.) que nele vemos representadas. No entanto, a morfologia destas  imagens é feita da própria história e anatomia da Pintura,  convocadas  a várias instâncias neste corpo de trabalho.
Veja aqui a exposição online.
Exhibition venue: Rua Nova da Piedade 97, Lisboa, Portugal 

13.06.2012 | par joanapereira | exposição, lisboa, Moçambique

Lançamento do Livro: Futebol e Colonialismo de Nuno Domingos | ISCTE-IUL

6 Junho às 18:30h | B203, 2º Piso do Edifício II - ISCTE-IUL

Na capital da colónia portuguesa de Moçambique o jogo de futebol, dimensão de uma dinâmica cultura popular urbana, envolveu-se com as relações quotidianas, expressou modelos de dominação colonial mas também a acção, as lutas práticas e simbólicas e as expectativas e visões do mundo de indivíduos e grupos. No subúrbio de Lourenço Marques, o poeta e jornalista José Craveirinha encontrou em meados da década de cinquenta um futebol surpreendente, adoptado e recriado pelos seus habitantes. A característica fundamental deste jogo suburbano era a malícia presente na acção dos jogadores, entendida pelo poeta como uma faculdade da inteligência. Este livro procura investigar as origens históricas sociais deste desempenho malicioso, relacionando-o com as condições de existência proporcionadas pelo colonialismo português em Lourenço Marques e tornando-se assim um observatório de análise do fenómeno colonial no contexto urbano. Simultaneamente, ao contar história do futebol em Lourenço Marques, dos seus clubes, das competições e dos seus atletas, alguns deles figuras maiores da história do desporto mundial, este livro reflecte sobre a importância da cultura popular no processo de edificação de sociedades urbanas e no seu papel no estabelecimento de laços entre os indivíduos.

04.06.2012 | par martacacador | lançamento livro, Moçambique, Nuno Domingos

TEATRO: “Dois Corações Uma Caligrafia” -Adaptação de um conto de Mia Couto

17,25,31 Maio | 21h Centro InterculturaCidade

Adaptação de um conto de Mia Couto pelo Grupo de Teatro Quarto Crescente.
Espectáculo com Jantar Moçambicano sujeito a inscrição prévia por telefone para 21 820 76 57 ou por e-mail para centro.interculturacidade@gmail.com

“Dois Corações Uma Caligrafia” faz parte da obra de Mia Couto “Na Berma de Nenhuma Estrada”. Zuleila e Esmeralda, duas irmãs de sangue e na alma. Ambas traídas pelo mesmo homem e na certeza de saberem mais traições haverá… O mundo feminino oposto ao universo masculino que se impõe a si à sua vontade mesmo quando contrariado… Amores desencontrados e desprezados na voz, ou melhor na caligrafia de dois corações que somente pecam por tanto amar.

Ficha Técnica
Autor: Mia Couto
Adaptação do Conto: Ana Reis
Encenação e Figurino: Ana Reis
Actores: Ana Reis e Carolina P. P.
Música Ronga: Dialecto Landim NHOXANI que quer dizer “alegrem-se”
Música e Vozes: Ana Reis, João Maria Pinto, Zeca Afonso (Carta a Miguel “Djédjé” e “Lá no Xepangara”)
Estúdio: Sonic State
Produção: Quarto Crescente

16.05.2012 | par martacacador | Mia Couto, Moçambique, teatro, Teatro Quarto Crescente

Alheava filme - a vida em moçambique

Manuel Santos Maia apresenta “alheava_filme”  na GALERIA NUNO CENTENO 
HOJE _ 27 Abril às 21h30
::
Pré-inauguração: 6ª feira 27 Abril às 21h
Inauguração: Sábado, 28 de Abril | 16h
GALERIA NUNO CENTENO 
Rua Miguel Bombarda, 531 / 4050 - 383 Porto - Portugal
T +351 93 686 64 92 info@nunocenteno.com / www.nunocenteno.com
::
O filme: ”(…) António Manuel Machado Maia, que nos conta a sua vida em Moçambique, o seu percurso, mas que a dada altura nos confessa que existem coisas que tem “medo de dizer”.
Foi em oposição a esse medo que este filme surgiu. O autor pretendeu exactamente “fugir ao máximo a todas as interrogações, a todos os medos”,
apresentando-nos um filme que não pretende camuflar uma realidade que existiu (e damos conta dessa existência não só em factos históricos mas, sobretudo, humanos) nem tão pouco fugir à inconveniência: a guerra existiu e a escolha das imagens apresentadas dá-nos essa certeza (…) 
O decorrer dos factos, a fluidez e a sensação de se reunir tudo num mesmo sítio chega-nos no final do filme. Aqui, há a sensação de que toda a corrente de histórias se encontra, enfim, reunida para uma lucidez, uma verdade, de algo que inicialmente nos surge como uma incógnita. 
A marca disso mesmo é este filme e o facto de sabermos que é real, que a história foi vivida, ajuda-nos a perceber tudo o que o narrador diz não estar
escrito.
Não está escrito. Mas é-nos agora apresentado.”

(“alheava_filme” por Regina Machado in texto folha de sala da exposição)
O filme:
“Alhear” sugere um estado de alienação, um efeito de desvio, uma ausência de raízes, uma sensação de perda, um sentimento de deslocação. A realidade tratada é a da condição pós-colonial reflectida, por um lado, nas vivências dos portugueses que povoaram as diversas colónias africanas no período anterior ao 25 de Abril e, por outro, na trajectória de vida que estes protagonizaram na sequência do processo de descolonização. 
“alheava_filme” assume o paralelismo entre a vida política e militar e a vida privada. Com um enfoquepredominante sobre o palco de guerra (…). 
Realizado a partir de excertos de filmes feitos pelo pai na província de Nampula, “alheava_filme”contém também a história da família em Moçambique e a caracterização pessoal da própria região. 
Título original: alheava_filme
Realização: Manuel Santos Maia
Ano: 2006 – 2007
Argumento: Manuel Santos Maia 
Narrador: António Manuel Machado Maia 
Captação Original (8mm): António Manuel Machado Maia 
Edição Vídeo: Manuel Santos Maia e José Roseira
Pós-produção de imagem: José Roseira 
Concepção sonora: Manuel Santos Maia 
Engenheiro de Som: Pedro Lima 
Mistura: Pedro Lima 
Vídeo realizado a partir de originais de filmes de 8mm, editados em Mini-DV Vídeo DVD-Pal, Cor, Audio PCM Stereo
Duração: 35min
© Manuel Santos Maia, 2007

27.04.2012 | par martalanca | Moçambique, tempo colonial

Feira do Livro de Maputo 2012

III Feira do Livro de Maputo - 2012, que decorrerá nos dias 20, 21 e 22 de Abril, na Feira Internacional de Maputo (FEIMA).

A referir que a Feira está enquadrada nas comemorações dos 125 anos da Cidade de Maputo e conta com a organização do Grupo Culturando, que é constituido pelos diretores dos Centros Culturais representados em Maputo, tais como: Britist Council, Centro Cultural Americano, Centro Cultural Brasil-Moçambique (CCBM), Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), Instituto Camões-Centro Cultural Português (IC-CCP), Instituto Cultural Moçambique-Alemanha (ICMA), bem como  representações culturais das Embaixadas da Bélgica, Espanha, Itália e Suíça. Conta igualmente, com o alto patrocínio do Conselho Municipal da Cidade de Maputo e do Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD) tendo como parceiro principal o Banco Comercial e de Investimentos (BCI).

Ao longo dos três dias da Feira, apresentar-se-á um programa paralelo com saraus de poesias, sessões de contadores de estórias, palestras, sessões de autógrafos, monólogos  e outras atividades ligadas à divulgação da literatura e do livro em geral, por ocasião ao Dia Mundial do Livro.

A III Feira do Livro em Maputo conta com a presença de escritores internacionais:

Nii Parkes, o poeta/escritor do Reino Unido;
Chris Mclvor, escritor Britanico, originário da Escócia;
Lúcia Rosa, Editora brasileira de Livros de Cartão;
Eduardo Assis Duarte, professor da  Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista da obra de Jorge Amado.

Desta forma, o Centro Cultural Brasil.Moçambique convida a todos acadêmicos, estudantes, escritores, literatas, amantes da leitura e o público em geral, a participarem na III Feira do Livro em Maputo.

Contacto:
Nuno Maia
Tel. | +258 82 641 7209 | +258 84 587 5824
mail: naturalmente@tvcabo.co.mz   ou nunomaia@tvcabo.co.mz
Av. Joaquim Chissano, 91, R/C.
Maputo - Mozambique

18.04.2012 | par herminiobovino | feira do livro maputo, Moçambique

DJ Malvado ao Vivo em Maputo

Alusivo ao dia das Mulheres Moçambicanas

a SPEED ENTRETENIMENTO apresenta 
O Grande e Caloroso DJ Malvado directamente de Angola…
Com mais de 10 Anos de experiência, várias turnés a nível Mundial…
e Agora em MAPUTO

Convidados:
DJ Tay & DJ Alex Jr.

L
oCal: COCONUT’S Live
DaTa: 7 de Abril de 2012 - (Sábado)
HoRas: 23H
Entradas:
500 MT - Normal
1.000 MT - VIP

Produção:
SPEED ENTRETENIMENTO

(cartaz)

30.03.2012 | par herminiobovino | dj, Moçambique, música, música angolana

Tomando o Lugar, exposição de Mário Macilau, LISBOA

MÁRIO MACILAU  ”TAKING PLACE’ | ‘TOMANDO O LUGAR’
31 MARCH > 05 MAY 2012


http://www.influxcontemporaryart.com/exhibitions.htm
“Mário Macilau é um fotógrafo (de fragmentos) do real. Macilau é um contador de histórias, e enquanto narra, através das suas imagens, medita acerca do ambiente social, político e económico do seu país e do mundo – para os quais olha de forma nua, crua, sem artifícios. Como o próprio afirma, não encena nem desenha o momento fotográfico. As suas imagens são instantâneas. Ele não as procura, encontra-as. Aproxima-se, com a sua câmara, das inúmeras personagens anónimas que povoam os seus registos – interessam-lhe o movimento do homem contemporâneo e a relação deste com o espaço. O corpo torna-se, assim, protagonista, sem artefactos, das realidades que captura. 
Há nos instantâneos um silêncio, que se faz presente, e que retém o nosso olhar. Esse silêncio leva-nos a penetrar na intensidade das imagens e na força dos temas. As fotos de Macilau contam, como que por acaso, histórias distantes e distintas. 
Através das suas imagens dá-nos a conhecer um bocado do Mundo. De uma parte do Mundo.” Silvia Vieira (ler entrevista)

27.03.2012 | par franciscabagulho | fotografia, Mário Macilau, Moçambique

Nova Galeria Buala de Emídio Josine

10.02.2012 | par franciscabagulho | fotografia, Moçambique

Fora de Campo – arquivo de cinema de Moçambique: 3 sessões de rádio, ao vivo, desde o Carpe Diem

[Para ouvir a emissão online: www.RADIOZERO.pt]

Fotograma extraído do filme “Treatment for Traitors”, Ike Bertels. Moçambique, Holanda 1983.Fotograma extraído do filme “Treatment for Traitors”, Ike Bertels. Moçambique, Holanda 1983.

O QUE SE GANHA QUANDO SE PERDE: CONVERSAS PERANTE IMAGENS DE ARQUIVO.

O projecto Fora de Campo – arquivo de cinema de Moçambique, em colaboração com a Rádio Zero, propõe um programa de rádio ao vivo, em três sessões, desde o local da sua instalação, no CarpeDiem Arte e Pesquisa, Bairro Alto, em Lisboa.**

Sessão 1 _ Quarta-feira dia 18 de Janeiro | www.radiozero.pt | das 15:03 às 15:40 |

A Drª Maria Paula Meneses é Moçambicana e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. “A luta continua” tornou-se o slogan de conquista da Revolução Moçambicana mas é também a evidência de uma agenda em processo. Depois do visionamento de um filme do Arquivo de Cinema de Moçambique a conversa abordará o modo como essa agenda se revelou na constituição da história oficial e na produção nacional de cinema Pós-Independência.

Sessão 2 _ Quinta-feira dia 19 de Janeiro | www.radiozero.pt | das 15:03 às 15:40 |

A Dª Teresa Almeida é a responsável pelo Arquivo da Liga dos Combatentes. Trabalha há cerca de 40 anos nesta instituição, situada a alguns metros do antigo Palácio Pombal onde está agora instalado o projecto Fora de Campo – Arquivo de Cinema de Moçambique. A Dª Teresa Almeida foi convidada a visitar a instalação e a trazer alguns pequenos filmes do acervo do Arquivo da Liga, que vai constituindo em colaboração directa com os ex-Combatentes. A conversa vai revelar o universo de experiências de guerra que a Dª Teresa Almeida gere, arquiva e assimila, no seu quotidiano.

Sessão 3 _ Sexta-feira dia 20 de Janeiro | www.radiozero.pt | das 15:03 às 15:40 |

Esta sessão é dedicada à reutilização do material de arquivo. Os realizadores Fernando Matos Silva e António Escudeiro vão trazer dois filmes que realizaram sobre a Independência de Guiné-Bissau, respectivamente “Acto dos Feitos da Guiné” (1980) e “Guiné-Bissau – Independência” (1977). A ideia é integrar na emissão de rádio alguns dos tópicos que surjam no seguimento do visionamento dos filmes. Catarina Simão e Gonçalo Tocha (realizador de “É na Terra, não é na Lua”, de 2011), abordarão o tema desde o seu próprio trabalho.

NOTA para o público da exposição:

Cada sessão é gravada com a presença do público que se apresente no local entre as 13:00 e as 15:00 nos dias 18, 19 e 20 de Janeiro. Os convidados das sessões poderão ainda responder a questões postas pelos visitantes mas apenas depois de finalizada a sessão.

Os arquivos e registos são geralmente entendidos como recursos passivos que servem para serem explorados com fins históricos e culturais. Contudo, o arquivo está globalmente impregnado nos nossos hábitos, na medida em que nos entendemos a nós próprios em relação aos restos que acumulamos do passado. Enquanto que a História narra uma linguagem escrita, a narrativa do arquivo é codificada e opera imitando um processo identitário: classifica e hierarquiza, engloba e exclui, estabelece quem é e quem não é.

O QUE SE GANHA QUANDO SE PERDE alude às identidades construídas com base em confrontações históricas, e à produção de memória codificada através das imagens de um passado relacional. O que se espera, neste caso, é que as imagens ocultadas sobre as quais se vai falar na emissão de rádio, percam o seu peso essencialista, de pura descoberta histórica, para reencontrar a sua lógica operativa: performatizar um repertório mnemónico interpretado pelo convidado a conversar perante imagens de arquivo.

Fora de Campo – Arquivo de Cinema de Moçambique é um projecto-instalação de Catarina Simão.

Carpe Diem Arte e Pesquisa de 30 de Novembro 2011 a 28 de Janeiro 2012

Programa: O Barulhamento do Mundo: migração, racismo e o poder da imagem, representações cruzadas África/Europa”

Curadoria: África.cont

 

 

17.01.2012 | par franciscabagulho | Moçambique

Moçambique: Calane da Silva vence Prémio José Craveirinha

O mais importante galardão literário de Moçambique foi este ano entregue ao escritor Raul Calane da Silva, distinguindo a sua carreira “na literatura e no ensaio”. A notícia foi divulgada no passado dia 22 de Novembro.

Calane da Silva tem 66 anos. Ex-jornalista, professor universitário e antigo responsável pelo Centro Cultural do Brasil em Maputo, é autor de obras como “Lírica do Imponderável”, “Xicandarinha na lenha do mundo”, “Dos Meninos da Malanga” e “Olhar Moçambique”, entre outras.
O Prémio José Craveirinha foi instituído pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa e tem um valor pecuniário de 700 mil meticais (cerca de 19.500 Euros). Em edições anteriores, foram distinguidos autores como Mia Couto, João Paulo Borges Coelho, Paulina Chiziane e Ungulani Ba Ka Khosa.

 

Tirado de Cena Lusófona

05.12.2011 | par joanapires | Moçambique, prémio, Prémio José Craveirinha, prémio literário

"Odisseias, sul e norte"

11.11.2011 | par joanapires | angola, equador, espanha, Moçambique, Portugal, projectos, série documental

Lançamento da nova colecção de livros com contos e histórias de Moçambique

Apresentação da Escola Portuguesa de Moçambique-CELP e a Fundació Contes pel Món (Fundação Contos para o Mundo - Espanha)

 

Data: Quinta-feira 3 de Novembro de 2011 as 18H.

Local: Centro Cultural Brasil-Moçambique

 

Agenda do Evento

Apresentação do projecto nas mãos do Dr. Calane da Silva.

  1. Lançamento dos livros:

“LEONA, FILHA DO SILÊNCIO”

escrito por Marcelo Panguana e ilustrado por Luís Cardoso e

“WAZI”

escrito por Rogério Manjate e ilustrado por Celestino Mudaulane

  1. Cocktail com os convidados

 

A edição dos livros, enquadrada no projeto de recolha, recriação e edição de livros baseados em histórias tradicionais moçambicanas, visa a promoção da leitura entre os alunos das escolas moçambicanas, a formação dos professores na área da dinamização da leitura e a divulgação do património artístico e cultural de Moçambique. Cada livro da coleção “Contos e Histórias de Moçambique” tem uma tiragem de 5000 exemplares para distribuição gratuita.

 Para mais informações, entrevistas e imagens, favor contactar:

Escola Portuguesa de Moçambique, Teresa Noronha 829054468

TNoronha@epmcelp.edu.mz

Fundació Contes pel Món, Ruth Bañon, 825314810

ruth.banon@contespelmon.org

03.11.2011 | par joanapires | contos, história, Moçambique