Congo, where rumba meets r'n'b, Staff Benda Bilili & NBE, Mwana

In cinemas now is the film Benda Bilili, a documentary telling the extraordinary story of Staff Benda Bilili. If you haven’t been paying attention, Staff are a group of mostly polio-stricken street musicians from Kinshasha who’ve ended up making it big around the world. This is undoubtedly something to celebrate – but with all due respect to the band, it is shameful that it takes a Congolese act to be disabled to make them of such interest. In many ways, the band’s image reflects a very western perception of African music. The reality for the blinged-up stars and their adoring fans in the dancehalls of Kinshasa can often involve a very different, much glitzier story.

Back catalogues of outstanding Congolese music are largely ignored in the UK, yet few countries have produced such a rich seam of consistently innovative and socially meaningful popular music. From roughly 1960-1990, artists such as Franco and his band TPOK Jazz,Tabu Ley Rochereau and Zaiko Langa Langa were the biggest musical acts in the whole of sub-Saharan Africa. In terms of musicianship, Franco’s music is up there with the Beatles, yet if you ask 99% of people in Europe or America, they won’t have heard of him.

In 2011 the music heard in the streets and bars of Kinshasa increasingly blends dancehall, hip hop and r’n’b with traditional rumba, while artists such as JB Mpiana, Ferre Gola and Koffi Olomide are as much about image, designer gear, waving wads of cash and bragging as they are about the music. The perceived inaccessibility of the Democratic Republic of Congo, with its extreme poverty, ongoing conflicts, corruption and lack of basic public facilities, provides a barrier to musical tourists. The irony is, of course, that the music is joyful and uplifting; anything but dark – although there is also a rich tradition of social and political commentary in Congolese music.

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27.03.2011 | par martalanca | Congo, Staff Benda Bilili & NBE

Claire Tancons no seminário Terceira Metade, MAM

An invitation to the Seminar Terceira Metade/Third Half that will take place at the Museo de Arte Moderna Rio de Janeiro March 29 - 31 and investigate the Portuguese-speaking Black Atlantic (Portugal/Brazil/Lusophone Africa).
Also see:www.terceirametade.com.br

Curadora, escritora e pesquisadora, Claire Tancons vive em Nova Orleães. Seu trabalho se concentra no Carnaval e nas procissões. Como curadora da 7 ª Bienal de Gwangju, Coreia do Sul, 2008, organizouSpring, um desfile inspirado por manifestações políticas e desfiles de carnaval, aclamado como um dos destaques da bienal. Como curadora convidada para a 2ª Bienal da Cidade do Cabo, África do Sul, organizouA Walk Into the Night, uma procissão inspirada nas tradições processionais e musicais do carnaval nesta cidade. Foi curadora associada de Prospect. 1 – New Orleans (curadoria de Dan Cameron) e do Centro de Arte Contemporânea de Nova Orleães. Atualmente é membro da comissão curatorial e curadora da Bienal de Harlem (EUA).

www.terceirametade.com.br/#/2011/02/claire-tancons

 

27.03.2011 | par martalanca | Claire Tancons, MAM-RJ

"A Prevenção e a Resolução de Conflitos em África"

O Instituto da Defesa Nacional (IDN), em parceria com o Centro de Estudos Africanos do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), promoverá nas instalações do IDN em Lisboa, a 10 e 11 de Outubro de 2011, uma Conferência Internacional sobre “A Prevenção e a Resolução de Conflitos em África”.

Actualmente, a prevenção e a resolução de conflitos constituem uma das pedras basilares das políticas dos Estados e da acção das organizações internacionais, tendo assumido uma relevância crucial num tempo de multiplicação das ameaças à segurança de Estados e de cidadãos.

No tocante a África, salienta-se a mudança operada nas teorizações dos hipotéticos cenários conflituais para, por exemplo, delinear operações e missões de apoio à paz. O cenário dos conflitos políticos, económicos e sociais tornou-se mais imprevisível devido à elevada porosidade das fronteiras, à menor convencionalidade dos actores e à polivalência das práticas políticas e sociais, entre outros factores. Nalgum sentido, tal obriga a análises mais holísticas, assim como à problematização de conceitos fulcrais para a destrinça de conflitos de âmbito e de significado político e social assaz diversos.

+ infos

27.03.2011 | par martalanca | conflitos em África

Trèsor, de Rita Brás

“O Tesouro da Juventude é uma colecção que nos traz a memória de um tempo feliz. Descobri-o no meu terceiro quarto em Belo Horizonte, indício de uma herança cultural comum. Tal como aponta Otávio Paz nos seus escritos políticos: “si nada nos dice sobre nuestro origen, como puede enseñarnos a morir?”.
Fiz este filme para capturar a impressão da minha primeira viagem ao Brasil.
Em Minas Gerais, onde fiquei, foi através da história de uma família que eu senti uma conexão com um património único: a vida e a morte de um passado comum, o português que veio para tirar o ouro da terra, a música negra nas ruas, a minha própria experiência tatuada no corpo. Uma dádiva que eu tinha de pagar, uma morte que tinha de acontecer. Este filme, minha primeira longa-metragem, é em si mesmo uma viagem de vertigem para reconquistar a sensação de riqueza que está para além da dor da colonização, da escravidão, do poder: as pessoas e os lugares que eu conheci.” (Rita Brás)

 

passa no dia 3 de abril no cinema São Jorge às 19h (Lisboa), Festival Panorama

27.03.2011 | par martalanca | Brasil, documentário, Rita Brás

Top Kilimanjaro 26-03-2011

1-  Puto Português – Monami

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 mantem-se

2-  Neuza - Volta pa mi sobe 1

3-  Mark G. & William – Ka ta podé cai 1 Posição

4-  Walter & Nicol Ananaz – Mboia mantem-se

5-  Paulo Flores- A carta sobe 1

6-  Dj Jeff & Sillivy – Txi Txi Tximba cai 1

7-  Professor – Jezebel sobe 2

8-  Yola Semado & Paulo Flores – Mar azul mantem-se

9-  Gisela Silva - Vou xinguilar cai 2

10- Haylton Dias – Dotorê mantem-se

by dj Carlos Pedro

 

25.03.2011 | par martalanca | música

Representações Coloniais de Angola e dos Angolanos na literatura colonial portuguesa (1924-1939), LISBOA

O Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, através da sua linha de investigação Mundos Novos  e o Centro de Investigação em Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Évora organiza a Conferência: Representações Coloniais de Angola e dos Angolanos na literatura colonial portuguesa (1924-1939), que decorrerá no dia 29 de Março de 2011, às 18h no Anfiteatro IV da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Centro de História Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Cidade Universitária - Alameda da Universidade
site

25.03.2011 | par franciscabagulho | angola, literatura colonial

Fado, exposição itinerante

Patente no Grand Hall Ségur, na sede da UNESCO em Paris. A Câmara Municipal de Lisboa através da EGEAC/Museu do Fado promove a partir do próximo dia 28 de Março, na sede da UNESCO em Paris, a exposição “Fado”. Produzida pelo Museu do Fado, esta exposição ilustra a história do fado desde a sua génese à actualidade, integrando uma iconografia muito rica – partituras, cartazes, periódicos, fotografias – ilustrando os principais meios de consagração e mediatização da canção urbana de Lisboa – desde o teatro de Revista, a gravação discográfica, a emissão radiofónica, o cinema, a televisão até à internacionalização nos grandes palcos do mundo e a crescente afirmação do fado nos circuitos da world music. Entre os objectos em exposição encontram-se o vestido utilizado por Amália Rodrigues no concerto no Olympia em 1967, os poemas originais dos repertórios de Alfredo Marceneiro e Frutuoso França, discos de 78 rpm de Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha e Armandinho, a guitarra portuguesa de Jaime Santos, o prémio Goya recebido por Carlos do Carmo em 2008 e o troféu da BBC atribuído a Mariza em 2003.

25.03.2011 | par martalanca | fado

Brigadeiro Mata Frakuzs apresenta-se novamente...

25.03.2011 | par martalanca | ikonoklasta

“Razões Práticas: alguns debates etnográficos” no ICS - LISBOA

Encontro PERMOB 29 de Março - Instituto de Ciências Sociais

No processo etnográfico, o analista encontra-se perante situações em que tem que atribuir causalidades às acções dos etnografados.  Essas atribuições tomam em conta tanto com uma apreciação do contexto para a acção tal como avaliado pelo etnógrafo no decorrer do trabalho de campo como com uma relação entre esse contexto e as justificações causais que os etnografados explicitaram.  Em suma, no processo etnográfico existe um entrelaçamento entre duas formas de atribuição de razão para a acção (de “razão prática” como diriam alguns filósofos).  Ora, se aceitarmos que a condição humana é uma de sobredeterminação – isto é, em que não há limite para todas as determinações/causas que contribuíram para um qualquer gesto individual – então, somos confrontados com a necessidade de escolher razões.  Como validamos nós as razões que nos foram dadas? 

Esta questão, por demais abstracta e geral, poderá parecer muito distante do nosso empenho etnográfico quotidiano.  Contudo, ela está presente em tudo o que escrevemos.  O desafio que vos damos é resultante da leitura dos vossos projectos e de verificarmos que, em todos os vossos projectos, emergia uma preocupação em explicar as razões que as pessoas vos davam para agir.  Propomos que peguem em algum exemplo etnográfico que já tenham em mãos e que o venham discutir connosco, no sentido de nos ajudar a todos a pensar as formas como, nas nossas etnografias, lidamos com as atribuições (nossas e dos nossos etnografados) de razões práticas.

 

VER programa

24.03.2011 | par martalanca | etnografia

O que a Bahia tem a ver com a África? Projeto Bafrik

Projeto Bafrik espaço na internet criado com a intenção final de ser uma ponte para interação entre compositores, instrumentistas, críticos, produtores e pesquisadores voltados à produção de música de concerto contemporânea em Bahia e em África.  Meio portal, meio rede-social e meio blog coletivo, o site será, além de um grande banco de dados de gravações, partituras, agendas e perfis dos atores desse tipo de música, um espaço para a criação de projetos subsequentes dentro da área envolvendo parceiros baianos e africanos.

24.03.2011 | par franciscabagulho | África-Brasil, música

"Dundo, memória colonial", de Diana Andringa

Nasci em 1947 no Dundo, centro de uma das mais importantes companhias coloniais de Angola, a Diamang. Ali fui feliz. Ali aprendi o racismo e o colonialismo. Agora volto, porque o Dundo é a minha única pátria, a mais antiga das minhas memórias.

Ficha Técnica: “Dundo, Memória Colonial”

Realização: Diana Andringa

60’, LX Filmes, Portugal, 2009

exibição dia 30 de Março, 18h, no ISCTE

24.03.2011 | par martalanca | angola, Diana Andringa, Dundo

"48", de Susana de Sousa Dias

na Cinemateca Portuguesa, 29 de Março, 21h30

Argumento, realização e montagem Susana de Sousa Dias

Imagem Octávio Espírito Santo

Design Sonoro António de Sousa Dias

Som Armanda Carvalho

Som Adicional Paulo Cerveira e Valente Dimande

Direcção de pós-produção Helena Alves

Mistura de som Tiago Matos

Correcção de cor Paulo Inês

Produção Kintop | Ansgar Schäfer 

Com o apoio de MC / ICA e RTP

Vendas internacionais Kintop

Distribuição em Portugal Alambique

24.03.2011 | par martalanca | 48, fascismo, presos políticos

«DESGRAÇA» de J.M. COETZEE


Desgraça é muito mais do que um relato social: é um relato de sobrevivência pessoal numa sociedade decadente. Passado na África do Sul pós-apartheid, este romance sincero e despudorado centra-se em David Lurie, professor universitário na Cidade do Cabo, de meia-idade, divorciado, que divide o seu tempo entre o desânimo das aulas e as satisfações momentâneas que encontra numa prostituta. Quando este o deixa de atender, David desvia as atenções para uma jovem aluna, começando uma aventura sexual que, quando tornada pública, o leva ao despedimento e à humilhação.”

 

J.M. Coetzee nasceu em 1940 na Cidade do Cabo e estudou na África do Sul e nos Estados Unidos. As suas obras compreendem onze romances, bem como memórias, traduções e críticas literárias. Residindo na Austrália desde 2002, foi em 2003 galardoado com o Prémio Nobel de Literatura. As Publicações Dom Quixote editaram em Portugal os seus livros No Coração Desta Terra, À Espera dos Bárbaros, (James Tait Black Memorial Prize, 1982), A Vida e o Tempo de Michael K. (Booker Prize, 1983), A Ilha, A Idade do Ferro, O Mestre de Petersburgo, Desgraça (Booker Prize, 1999), Elizabeth Costello, O Homem Lento, Diário de Um Mau Ano e Verão.   

 

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Ficha Técnica

Género: Romance

Páginas: 240

Formato: 12,5 x 19 cm

PVP: 7,50€

24.03.2011 | par martalanca | Coetzee

Agenda Cultural 23- 29 de Março - MAPUTO

Quarta-Feira, 23 de Março 

• Ciclo de Cinema Italiano. 15:30h. “Geração mil euros”. Anfiteatro 1502. FLCS. UEM.

• Jazz Rigoroso. 18hWaterfront. Consumo mínimo de 200 Mt.

• Homenagem. 18h“Noite de Abraços” ao radialista Izidine Fakirá. Bar Fofoca. 

• Cinema. 19hDuas curtas-metragens “Ekwapa” e “ Phatyma” de Luiz ChavesArtenoparke.

• Concerto. 22:30h. Ras Soto. Gil Vicente Bar.

 

Quinta-Feira, 24 de Março 

• Cinema. 18:30h. Estréia de dois documentários sobre a vida e obra dos grandes artístas plásticos moçambicanos Nöel Langa e Estevão Mucavele. Centro Cultural Franco Moçambicano Entrada gratuita. 

• Concerto22h. Banda Kakana. África Bar 

• Concerto. 22:30h. Silita. Gil Vicente Bar.

 

Sexta-Feira25 de Março

 Roteiro turístico. 9h-11h Roteiro turístico na periferia de Maputo. Bairro da Mafalala. Marcações: 824180314/ 824151580

• Ciclo de Cinema Italiano. 15:30h. “Menina Effe”. Anfiteatro 1502. FLCS. UEM.

• Critical Mass Maputo. 17h. Passeios de bicicleta para promover o uso desta na cidade. Saída: Praça da Independência. 

• Concerto. 18hWaterfront. Consumo mínimo de 200 Mt.

• Arte. 18h. Inauguração exposição “Voltas em mundos sem revoltas”: pintura, escultura, fotografia… com Mauto Pinto, Professor Orlando, Gonçalo Mabunda, Lulu Sala e mais. Núcleo de Arte. 

 Teatro. 18:30h Cine-teatro Gilberto Mendes.

 Concerto. 20:30h Hortêncio Langa: Comemorando 60 anos de vida!  Centro Cultural Franco-Moçambicano. 350/200 Mt.

• Concerto22h. Música ao vivo. Xima Bar.  

• Concerto22:30h. As fabulosas cantoras vindas da Swazilandia “Spirits Indigenous”  tocam soul afro. Mafalala Libre Bar.100 Mt. 

• Concerto22:30h Valdemiro José. Gil Vicente Bar

 

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23.03.2011 | par martalanca | agenda, Maputo

Não aconteceu nada - fotografia de Nuno Awouters - LISBOA

23.03.2011 | par martalanca | fotografia

Helder Mendes ao Vivo, 25 de Março, Elinga Teatro, LUANDA

Será realizado esta Sexta-Feira dia 25 de Março de 2011 pelas 22h30 um concerto ao vivo com o artista Hélder Mendes no Elinga Teatro \ bar. Neste espectáculo o cantor apresentará temas dos seus dois Álbuns  “África Okwaba  e do seu ultimo trabalho “Vumbi” com musicas compostas e interpretadas em Kikongo, Umbundu, Kimbundo, Fiote, Kwanyama e Tchokwe.  Helder Mendes está de regresso a Angola depois de alguns anos passados em Espanha, onde produziu grande parte do seu trabalho que será apresentado esta Sexta no mítico espaço Elinga Teatro, e irá mostrar aos seus que continuam a surgir músicos com indubitável talento em Angola.

Numa Co-Produção da Mano a Mano Produções, Movimento X e Alliance Française, este espectáculo inclui a actuação de uma banda que será composta por 5 elementos incluindo Cloves na guitarra ritmo e solo, Celso Costa na guitarra baixo, Nana na precursão, Jó Pinto na bateria. Como convidado especial Hélder Mendes terá ainda o musico Venezuelano Jesús Chucho Garcia.

Biografia de Hélder Mendes

O cantor Hélder Mendes apresenta o seu segundo álbum, Vumbi, com músicas compostas e interpretadas em línguas nacionais. O músico já havia abraçado os idiomas angolanos no seu primeiro trabalho, “África Okwaba”, ou “África bela na tradução do kimbundo, de 2006, que constitui-se apenas de quatro faixas musicais, com mil cópias, todas gravadas em Espanha. Nasceu a 29 anos, na aldeia de Kaxiça, município de Cambambe, província de Kwanza-Norte e viu, contudo, ser cantada com nostalgia e muita alegria o sucesso deste disco, “Anjikita”. “A canção retrata as brincadeiras de infância, que, hoje, foram substituídas pelos jogos modernos, como a playstation”, disse.

Quatro anos depois, o músico regressa aos palcos com o seu novo disco “Vumbi”, (“Espíritos“ em kikongo) e quer superar as mil cópias do trabalho anterior. Predominantemente direccionado aos estilos afro-pop e beat, Hélder Mendes diz emprestar a sua voz para cantar as tradições africanas e valorizar a cultura dos povos.

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23.03.2011 | par franciscabagulho | música angolana

A Carta, de Paulo Flores

fotografia de José Fernandesfotografia de José Fernandes

 

 

reflexão de Paulo Flores sobre o país que tanto ama… 

chama-se A Carta, escuta aqui: 

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23.03.2011 | par martalanca | música angolana, Paulo Flores

EU SOU ÁFRICA - 8º episódio CAMILO DE SOUSA - MOÇAMBIQUE

sabado, dia 26 de março, às 19h na RTP2

 

CAMILO DE SOUSA, cineasta, nasceu na antiga Lourenço Marques (Maputo), em 1953, e cresceu na Mafalala, bairro de Craveirinha e Eusébio, no início da periferia de Maputo. Sobrinho da poetisa Noémia de Sousa, aprendeu em casa a construir uma consciência política e na rua que a cidade se demarcava consoante a cor da pele e a posição social. Guerrilheiro na luta pela Independência de Moçambique, militante da FRELIMO, marcou-o profundamente o que veio depois da guerra e que o leva a abandonar o partido. Com o projecto de cinema móvel - que cobre todo o território moçambicano - e o jornal de actualidades Kuxakanema, com o trabalho no Instituto Nacional de Cinema (onde encontra JL Godard, Jean Rouch e nasce toda a geração dos que hão-de fazer cinema em Moçambique), e mais tarde com a Ébano, a produtora onde continua a praticar o seu “cinema de resistência”, Camilo de Sousa reencontrou no cinema o caminho da luta por uma sociedade mais justa. É membro fundador e vice-presidente da Associação Moçambicana de Cineastas, criada em 2003. 

maputo visto de catembemaputo visto de catembe

Camilo de Sousa tem um ritmo só dele, maneira de contador de histórias (e tem sempre uma na manga). Acompanhado pela filha Camila, leva-nos a conhecer o bairro da Mafalala, habitado por macuas, rongas e changanas, pessoas das ilhas do Índico e muitos outros. Foi nessa mistura de gente, na fronteira da cidade de cimento com o subúrbio, que Camilo cresceu e logo percebeu que Maputo tinha dois mundos bem distintos, consoante a cor da pele e a posição social. Fala-nos do tempo colonial, da militância na FRELIMO e da formação de guerrilha em Cabo Delgado, a norte. Da guerra, marcou-o o que veio depois, e questiona o que fica das revoluções no funcionamento normal das sociedades. “Nem todos estávamos de acordo com o que se implementou depois da independência”, tempo de clivagens e aspectos mais nebulosos, desilusão que culmina nos dias de hoje, em que “os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos mais ricos”. Lembra as originais expressões de Samora Machel, que já denunciava “é preciso matar o crocodilo quando ainda está no ovo.” Leva-nos de visita ao Instituto Nacional de Cinema, criado após a Independência, “onde nasceram todos os que fazem cinema em Moçambique”. Ali reside em formato de película a memória do país e o muito que foi registado da sua história. Fala-nos do projecto de cinema móvel, do jornal de actualidades Kuxakanema, e leva-nos à Ébano, a produtora onde, com muitos companheiros de jornada, de Isabel Noronha a Licínio de Azevedo e ao filho, Karl Sousa, continua a praticar o seu “cinema de resistência”.

 

 

23.03.2011 | par martalanca | camilo de sousa, Cinema Moçambicano

Hard ass sessions #4 with Spoek Mathambo, 14 Abril, Lux, Lisboa

ENCHUFADA E LUX APRESENTAM: HARD ASS SESSIONS, 14 ABRIL:

SPOEK MATHAMBO – www.myspace.com/spoek
SEIJI – www.seiji.co.uk
J-WOW – www.myspace.com/liljohnproductions
DIAMOND BASS – soundcloud.com/diamond-bass

23.03.2011 | par franciscabagulho | Enchufada, Kalaf Ângelo, Spoek Mathambo

Do Corpo à Palavra

Em 2007/2008 realizámos colectivamente este documentário no interior do projecto Ir (mais info em www.c-e-m.org). A experiência de 4 anos atrás, abriu um caminho para movimentações políticas, artísticas, sociais… que temos vindo a criar desde então. 

Fomos convidados pela BASE - F.U.T, a Frente Unitária de Trabalhadores, existente desde os anos sessenta do século XX na luta contra a ditadura e a guerra colonial, fundada por militantes do Movimento Operário Cristã, com um papel assinalável na organização e animação do movimento sindical e social português (mais info aqui).
Neste domingo, dia 27 de março, as 15h na sede da BASE - F.U.T. na Rua Maria aos Anjos, n.15 (metro Intendente), 
vamos visionar o documentário seguido de uma conversa.

 

23.03.2011 | par martalanca | CEM, corpo