NOITE PRÍNCIPE, 19 de Abril no Musicbox, LISBOA

Poster por Márcio Matos.Poster por Márcio Matos.Abril sempre, Noite Príncipe a 19. O elenco da Noite é como sempre uma fera modelada para a festa, com a abertura entregue à frescura do trio Niagara, seguindo-se a estreia do talentoso produtor Nigga Fox na nossa mensalidade e a última quadra entregue ao único e inimitável DJ Marfox. Niagara muito em breve verão o seu fabuloso 12’’ inaugural editado pela Príncipe, DJ Marfox ainda celebra o seu recente lançamento pela Enchufada do EP ‘Subliminar’, e a novidade da chegada da vez de Nigga Fox no PA do Musicbox vai tornar tudo ainda mais maravilhoso.

Para os ainda não iniciados, a Príncipe é uma editora de Lisboa, inteiramente dedicada a editar música de dança contemporânea 100% real a ser produzida nesta cidade, nos seus subúrbios, bairros sociais e guetos. Novos sons, formas e estruturas com o seu próprio código de poética e identidade cultural. Queremos certificar-nos que o trabalho incrível que está a ser produzido aqui, seja em house, techno, kuduro, batida, kizomba, funaná, tarrachinha ou noutro novo desenvolvimento estético ainda inominável, deixe de permanecer desconhecido fora dos nossos clubes, telemóveis e quartos. Há um ano que a editora promove mensalmente uma Noite homónima para celebrar esta música e atitude que toma lugar no cúmplice inexcedível Musicbox. Agora como antes, a entrada dá direito a duas bebidas pelo preço de 8€.

 

 

16.04.2013 | par franciscabagulho | dj Marfox, Niagara, Nigga Fox

música com lata - Chullage

15.04.2013 | par martalanca | Chullage

Preview da exposição BES Photo2013 – 9ª edição

17 de abril (quarta-feira) às 11h00 no Museu Coleção Berardo
Artistas: Albano Silva Pereira |Filipe Branquinho |Pedro Motta | Sofia Borges

O Banco Espírito Santo e o Museu Coleção Berardo têm o prazer de convidar os órgãos de comunicação social para a 
preview da exposição BES Photo2013, a decorrer no próximo dia 17 de abril (quarta-feira) às11h00, no piso 0.

A 9ª edição do prémio é a terceira marcada pela sua internacionalização (alargando-se aos restantes países lusófonos) e com itinerância para o Brasil.

A antevisão da exposição contará com a presença dos artistas: 
Albano Silva Pereira (Portugal), Filipe Branquinho (Moçambique), Pedro Motta (Brasil) e Sofia Borges (Brasil); e de Pedro Lapa, Diretor artístico do Museu Coleção Berardo.

exposição BES Photo2013, que reúne trabalhos inéditos dos artistas selecionados, é inaugurada, no próximo dia 17 de abril às 19h30, no Museu Coleção Berardo onde fica patente ao público até ao dia 2 de junho. O conjunto dos trabalhos destes artistas viajará depois até ao Brasil, inaugurando a sua exposição no dia 18 de junho no Instituto Tomie Ohtake, onde poderá ser visitada até 28 de julho.

O BES Photo é um dos mais importantes prémios de arte contemporânea em Portugal, que visa promover artistas de países de língua oficial portuguesa.


Entrada gratuita
Agradecemos confirmação de presença na preview através de email ou telefone.
Namalimba Coelho | Assessora de Imprensa/Press Manager
FAMC | Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea
Tel.: +351 213612637 | M.: +351 96 1750095
E-mail | namalimba.coelho@museuberardo.pt

web

15.04.2013 | par herminiobovino | Brasil, CCB, exposição de fotografia, Moçambique, Portugal

Exhibition in the British Museum: Social fabric African textiles today, London

Social fabric African textiles todayTextiles of southern and eastern Africa. The rich fabric of African printed and factory-woven textiles reflects changing times, fashions and tastes. From eastern to southern Africa, the social and historical significance of these beautiful and diverse materials are also reflected in the identities of those who wear them.

This exhibition takes a fresh look at the history, manufacture and continuing social significance of these textiles – the designs of which depict the convergence of African tastes and patronage with strong historical and contemporary trading ties from across the globe. The cultural and social significance of these textiles have also influenced some of the region’s foremost contemporary artists and photographers – including Georgia Papageorge, Karel Nel, Peterson Kamwathi and Araminta de Clermont.

These textiles – including kanga from Kenya and Tanzania, capulana from Mozambique, and shweshwe from southern Africa – mirror changing times, fashions and tastes. They provide a detailed chronology of the social, political, religious, emotional and sexual concerns of the (mainly) women who wear them. Their patterns and inscriptions also vary according to the age of the wearer and the context in which the cloth is worn. This unspoken language may be used to suggest thoughts and feelings which cannot be spoken. They are worn in secular and sacred contexts and play a central role in all of the major rite-of-passage ceremonies in women’s and, in some cases, men’s lives.

The exhibition contributes to the small but steadily growing body of research into these relatively neglected African textile traditions.

14 February – 21 April 2013

The British Museum, London

 

13.04.2013 | par candela | Araminta de Clermont., Georgia Papageorge, Karel Net, Peterson Kamwathi, tecidos, textiles

Exhibition: The Beautyful Ones, Berlin

Dineo Seshee Bopape, Kudzanai Chiurai, Georgina Gratrix, Andrew Gilbert, Kiluanji Kia Henda, Gerald Machona, Gerhard Marx, Meleko Mokgosi, Athi-Patra Ruga.   In 1968 the Ghanaian author Ayi Kwei Armah pub­lished a brutal and vis­ceral novel of (then) con­tem­po­rary, post-Inde­pen­dent Ghana, titled “The Beautyful Ones Are Not Yet Born”. Armah recounts an unnamed man’s strug­gle in a soci­ety rotten to the core, a result of the after­math of colo­nial­ism, and the fail­ures of the new regime. A dream deferred…

The exhi­bi­tion The Beautyful Ones takes as its start­ing point Armah’s utopian lament for a better Africa, and the ongo­ing prob­lem­at­ics of the rep­re­senta­tion of the con­ti­nent, espe­cially in the pop­u­lar Euro­pean imag­ina­tion. Africa is often per­ceived as a mono­lithic entity, whilst the complexity of its mul­ti­ple real­i­ties, histo­ries, narra­tives and voices are often lost.

For The Beautyful Ones, South African curator Storm Janse van Rensburg has brought together nine young interna­tional artists: Dineo Seshee Bopape, Kudzanai Chiu­rai, Georgina Gra­trix, Andrew Gilbert, Kilu­anji Kia Henda, Ger­ald Machona, Ger­hard Marx, Meleko Mokgosi and Athi-Patri Ruga. Orig­inat­ing from Angola, Botswana, Scot­land, South Africa and Zimbabwe, they are now oper­at­ing, working and liv­ing between many places, but with a common thread link­ing them and aspects of their practice to South­ern Africa. Exemplary of a gen­er­a­tion of con­tem­po­rary artists that are mobile, and whose practices resists easy clas­sifica­tion, the exhi­bi­tion includes a selec­tion of works that connects to the artists’ social and polit­ical real­i­ties, entan­gled with their per­sonal lived expe­r­i­ences.

On the one hand, the exhi­bi­tion might sug­gest that these are ‘The Beautyful Ones’ yearned for by Armah, whilst on the other hand some artists per­haps pre­sents ideas and real­i­ties that ques­tions, if indeed, the dream is not deferred once again.

The Beautyful Ones
An exhibition curated by Storm Janse van Rensburg
20 April – 6 July 2013, Berlin
Opening reception:
Friday, 19 April, 18.00 – 21.00
 

13.04.2013 | par candela | Berlin, kiluanji kia henda, The Beautyful Ones

CONFERÊNCIAS SOBRE CENSURA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO[

Promovido pelo Movimento: Não apaguem a Memória…NAM

1ª – Cinema e Artes: FCHS (Lisboa. 23 Abril, 15.00h). Moderadora: Ana Cabrera. Intervenções de Ana Cabrera e Helena Pato (NAM).

 Oradoras: Leonor Areal – Censura na actualidade em Portugal; Cristina Costa – Censura e Liberdade de Expressão: Ana Bela Morais – Amor e Violência na Censura ao Cinema no tempo do Marcelismo. Comentadores convidados: J. Leitão Ramos, M. João Brilhante, Manuel Augusto Araújo, Teresa Villaverde, Rui Mário Carvalho.  O local de realização será num dos auditórios da  Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Avenida de Berna, 26, Lisboa

2ª – Comunicação Social: ULHT (15 Maio, 11.00h). Intervenções de M. Manuel C. Magalhães (NAM) e Carla Cardoso. Oradores: Fernando Correia, Diana Andringa, Daniel Ricardo. O local de realização será num dos anfiteatros do Lusófona (Campo Grande)  

12.04.2013 | par martalanca | censura, não apaguem a memória

Call for contributions 5th edition SAVVY journal

At The Shrine. Reflections, Reciprocalities and Reverberations: Fine Art and Music

The fifth edition of the SAVVY Journal for critical texts on contemporary African art will explore the influence of music on contemporary art practices and map interfaces between visual media, fine art, and music in the African and African diaspora context. The title of this collection, “At the Shrine” is a reference to Fela Kuti‘s Shrine Nightclub and concert venue; a cultural space and an epitome of a social sculpture. This music venue captures our vision of the links between visual expression, music, and critical inquiry.

The mutual relationship between music and fine art, which goes back to time immemorial, manifests itself on different levels. Both artistic languages inform each other in diverse enriching ways. Some of these points of intersection that have crystallized and proven to be ground-breaking in a variety of disciplines in recent decades include, but are not limited to: Performance/ Performativity - e.g. the enigmatic blend of music and performance art, as in the case of Les Têtes Brulées, or the socio-political vigour channelled through the audio and visual of Fela Kuti’s music, which has since been an important source of inspiration for many visual artists; Photography - e.g. the presence of James Brown’s music in Malick Sidibe’s photography, the synergy between Johannesburg’s jazz scene and a whole generation of Drum photographers, or the field of music portraiture championed by the likes of Samuel Nja Kwa; Video - ranging from video art, as in the case of Goddy Leye’s “We Are The World”, to music video clips featuring a variety of musical styles from Azonto, through Coupé Decalé or Kwaito to Rai that have completely transformed the production and consumption of popular culture in Africa; Illustration, Patterning, and Painting - which have been essential in the making of outstanding record covers and album posters; the interconnectedness between music and fashion design; the influence of the likes of Sun Ra on Afrofuturism; Experimental Composition and Sound Art as in the case of Emeka Ogboh;Theatre/ Theatricality - the links in popular theatre traditions between multimedia theatre groups that rely on popular music bands and sign-board painters, such as in Ghanaian and Nigerian Concert Party traditions; Electronica - artists, musicians are creatively reusing music software, online resources, and mobile phone technologies to refigure older styles of music, dance, communication and visual imaging. Some of these forms are explicitly understood as art while others are ephemeral forms of expression. Street Art – graffiti, spoken word, poetry, street dance are forms that link musical, political and counter-cultural expression.

This edition of SAVVY Journal is not intended as an anthology of music and fine art. Instead, we ask contributors to investigate where disciplines meet, how genres are demarcated, and what emerges from their various encounters, as well as explore the nexus between performativity, fine art, music and technology. Indeed we are concerned with the ways in which ideas of genre and modality are themselves made and unmade in artistic practice. We are interested in articles on the role of sound appropriation in the conceptualisation of art works and of visual aspects in the creation, performance and consumption of sound and music.

Furthermore, this edition will explore and identify those artists who, using various textures and formats, work on this crossroad of sound and vision. Also, from a more general point of view, we are interested in reflections on how the encounter of image and sound in popular music has influenced culture and society. The impact of soundtracks on social and political movements on and beyond the continent would be another fascinating topic.

For this edition, the SAVVY Journal editorial will be enriched by the following guest-editors:

Dr. Hauke Dorsch (African Music Archives, Mainz), Ntone Edjabe (Chimurenga / Pan African Space Station, Cape Town) and Prof. Jesse Weaver Shipley (Haverford College, Philadelphia).

We invite essays from writers of all backgrounds - artists, curators, art historians, and theoreticians, scholars - not exceeding 3500 words in length, discussing the above mentioned or related issues.

Additionally, we are interested in more general articles such as artist-features, exhibition reviews and previews of circa 1500 words.

For more information please visit www.savvy-journal.com

Submissions to: editorial@savvy-journal.com

Deadline: 15th August 2013

 

12.04.2013 | par franciscabagulho | Call for contributions

Filmando o espaço: um olhar sobre o cinema de Angola, Moçambique e Cabo-Verde

Curso Livre

Prof.ª Doutora Mirian Tavares (Universidade do Algarve)
13 e 27 de abril de 2013
14.30h-18.30h
sala 1 do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

Este curso livre tem como objetivo, dotar os alunos do programa de doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa e outras pessoas que tenham interesse pelo tema, de conhecimentos na área do cinema como um medium essencial para a criação e difusão de identidades regionais e nacionais.
Através da análise de filmes de realizadores moçambicanos, angolanos e cabo-verdianos, procuraremos discutir de que modo o cinema e, posteriormente, os media, foram sendo 
apropriados pelos artistas e pelo próprio aparelho estatal daqueles países africanos como um veículo fundamental no processo de consciencialização da população sobre diversas questões, dentre elas, a questão fulcral da identidade e da relação com o espaço circundante.
Neste contexto, colocam-se as questões: De que maneira a experiência do espaço ocidental, transplantado para África aquando das colonizações, altera a maneira de ver o mundo das populações? E de que maneira aquelas sociedades africanas absorveram, transformaram ou rejeitaram o modelo de narrativa ocidental da modernidade?

Acesso limitado a 60 pessoas com inscrições em luciana.msilva@hotmail.com e nuno.darq@gmail.com

Mirian Tavares [http://aim.org.pt/equipa/mirian.html] é Professora Associada da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve. Coordenadora do CIAC, Centro de Investigação em Artes e Comunicação. É diretora do Curso de Mestrado e vice-diretora do Doutoramento em Comunicação, Cultura e Artes. Com formação académica nas Ciências da Comunicação, Semiótica e Estudos Culturais (doutorou-se em Comunicação e Cultura Contemporâneas, na Universidade Federal da Bahia), tem desenvolvido o seu trabalho de investigação e de produção teórica em domínios relacionados com o cinema, a literatura e outras artes, bem como nas áreas de estética fílmica e artística.

11.04.2013 | par martalanca | cinema

Ocupações Temporárias - Documentos

A exposição mostrará o percurso das “ocupações” em Maputo e no Mindelo, trazendo não só os documentos e as imagens do que se passou por lá, mas também obras originais, “réplicas” e algumas obras produzidas especificamente para esta mostra.

A partir das 19 dia 11, são todos benvindos à galeria do Piso 01 do Edifício Sede da Fundação Gulbenkian.

veja mais informação no blog das Ocupações Temporárias 

11.04.2013 | par martalanca | ocupações temporárias

Private Lives, CASCAIS

Exposição Colectiva de Fotografia no Centro Cultural de Cascais. Inauguração 11 de abril  (12 de abril a 26 de maio de 2013)

obras de:  Binelde Hyrcan | Délio Jasse | Kiluanji Kia Henda | Sergio Afonso | Yonamine (Angola); Filipe Branquinho | Mário Macilau | Mauro Pinto (Moçambique); René Tavares (S. Tomé e Principe); João Serra | Mónica de Miranda (Portugal)

10.04.2013 | par franciscabagulho | arte contemporânea

Hetero qb, Museu do Chiado, LISBOA

CURADORIA: Emília Tavares & paula roush

PROGRAMA (até 14 de Abril): Zanele Muholi & Peter Goldsmid (África do Sul). Difficult Love, 2010, vídeo, cor, som, 47’33’’. Cortesia da artista e Stevenson Gallery, Cape Town e Joanesburgo

“Esta programação apresenta um conjunto internacional de obras em vídeo realizadas por mulheres, sobre temáticas que vão desde o feminismo, ao lesbianismo e transgénero. A seleção de trabalhos abrange países e realidades consideradas “periféricas”, em relação ao discurso e prática do feminismo clássico euroamericano, usualmente mais conotado como progressista na defesa da igualdade das mulheres e do género. Sociedades em que as tensões históricas, culturais, sociais, políticas e naturais sobre o género têm sido, nas últimas décadas, disputadas e reivindicadas sob outros moldes, desafiantes da própria história do movimento feminista.

Por outro lado, esta programação revela alguns dos debates mais importantes sobre as questões dos feminismos ou pós-feminismo, assim como todo o âmbito das diversidades queer, desde o lesbianismo, bissexualidade, transsexualidade ou transgénero, que têm sido fundamentais para o esclarecimento e a constituição de uma nova cultura e mentalidade sobre estas realidades.

Um desses debates tem sido o protagonizado por Judith Butler, cuja teorização histórica sobre estas questões veio, recentemente, advogar uma aproximação dos movimentos feministas e transgénero na partilha de uma série de valores, contrariando um latente conflito entres as muitas facções da identidade sexual, a favor duma sociedade que reconfigure as distinções entre vida interior e exterior, evitando as abordagens patológicas da identificação de género cruzada. Para Butler, os termos de designação do género são uma categoria histórica e estão continuamente em processo de remodelação, o que deixa em aberto outras possibilidades para o seu entendimento, já que o “sexo” e a “anatomia” também não escapam às regulações e normativas culturais. O “masculino” e o “feminino” estão permanentemente sujeitos à mudança, cada um desses termos tem histórias sociais que mudam radicalmente segundo as fronteiras geopolíticas e as obrigações culturais.

Outro debate, tem oposto a hegemonia do discurso feminista euroamericano em países e culturas negras, índias, chinesas ou árabes, denunciado as dicotomias inerentes ao discurso feminista “branco” como forma de perpetuar as relações estruturais de poder do sistema capitalista e de identificar uma abordagem ocidental de superioridade sobre o “outro”.

Este é um âmbito de renovação dos discursos feministas que vem permitir novas formas de militância e teorização. Estudos e trabalhos concretos sobre o feminismo negro ou no Islão têm sido precursores de uma nova abordagem heterogénea e descentralizadora do discurso clássico feminista, aproximando-se em muitos dos seus aspectos da realidade dos países do sul da Europa, ao fazer confluir o debate e a prática para zonas de acção que englobam vertentes como o íntimo e o biográfico a cultura popular ou os costumes, em detrimento dum discurso filosófico e teorizante.

Este programa não pretende estabelecer nenhum discurso panfletário sobre as questões de género, mas considera que o enquadramento da heterossexualidade na sociedade contemporânea tem um papel normalizador e regulador duma autoridade patriarcal, permitindo grandes margens de desigualdade no seu exercício. Disso mesmo é exemplo a múltipla abordagem artística que em díspares meios sociais tem sido efectuada nas últimas décadas, utilizando diferentes linguagens para confrontar, denunciar, divulgar ou apenas divagar sobre a complexidade do género e da sua vivência.

O tema constitui ainda um tabu de contornos pouco esclarecidos em diferentes sociedades e por diferentes razões, mas um recente dossier sobre o tema, publicado pela revista Le Magazine Littéraire colocava uma pertinente questão “ devemos ter medo do género ou pelo contrário aproveitar a destabilização que o mesmo coloca às nossas normas de pensamento para transformar/melhorar a nossa sociedade.” O género é também uma doutrina em formação, cujos contornos de debate e investigação têm tido nos últimos anos uma exponenciação relevante, bem como têm interferido de forma fracturante na organização moral, ética e social das sociedades contemporâneas, o que por si só justifica a atenção que o tema nos merece.

A teoria do género tem sido debatida e questionada em vários meios mais científicos e intelectualizados, mas a realidade é que também se instalou no debate público entre interrogação e condenação sobre os novos modelos de vivência da sexualidade, e o seu consequente enquadramento legal e político.”

Emília Tavares (Curadora)

ARTISTAS: Ana Bezelga, Ana Pérez-Quiroga e Patrícia Guerreiro, Ana Pissarra, Carla Cruz, Catarina Saraiva, Célia Domingues, Cristina Regadas, Elisabetta di Sopra, Hong Yane Wang, Itziar Okariz, Joana Bastos, Lilibeth Cuenca Rasmussen, Maimuna Adam, Mare Tralla, Maria Kheirkhah, Maria Lusitano, Mónica de Miranda, Nilbar Güres, Nisrine Boukhari, Oreet Ashery, Patrícia Guerreiro, paula roush & Maria Lusitano, Pushpamala N, Rachel Korman, Razan Akramaw, Rita GT, Roberta Lima, Sükran Moral, Susana Mendes Silva, Tejal Shah, Zanele Muholi.

+ info sobre exposição


10.04.2013 | par franciscabagulho | feminismo, lesbianismo, queer, video art

Afrofuture now! Milano

afrofutureforget what you think you know about africa, the world’s second-largest continent is journeying to new frontiers. come face to face with this inspiring vision as you adventure with la rinascente into an afrofuturist design culture.

Afrofuture now! wednesday 10 april | 18:00 - 19:00 [La Rinascente, na Piazza dell Duomo]

Meet 10 of africa’s thinking elite in non-stop quick-fire presentations that introduce the tech, architectural, artistic, and experimental stories behind the rise of africa. brought to you by inspirational innovators from all over africa, speakers include technologist and social entrepreneur mariéme jamme, architect kunle adeyemi, design indaba founder ravi naidoo, artist cyrus nganga and design director of maker faire africa, jennifer wolfe. hosted by writer and journalist hannah pool.

Afrikea, Il Diavolo - Party In The Afrofuture By paulo moreira + pedro coquenão feat. batida dj set thursday 11 april | 19:00 - 22:00  [La Rinascente, na Piazza dell Duomo]

Lisbon and luanda collaborate on a portuguese-angolan mash-up musical performance for afrofuture. wrapping the whole stage structure in angolan motifs will set the scene pedro coquenão and paulo moreira unleash the party.


10.04.2013 | par franciscabagulho | arquitectura, design, dj

Lisboa em Si

Lisboa em Si tem como objectivo explorar as possibilidades musicais de uma cidade à beira rio. O desenho e toponímia de Lisboa servem como anfiteatro natural para uma paleta de sons e texturas que a caracterizam de forma única e sedutora.

De Lisboa para Lisboa… dos sons que esta produz na sua quotidianidade para uma viagem musical irrepetível.

O resultado será uma composição musical de sete minutos, recorrendo aos apitos de embarcações, viaturas de bombeiros, comboios, sinos de igrejas e campainhas de eléctricos. Cerca de cem músicos irão interpretar uma peça original em directo, coordenados entre eles via rádio e espalhados pela zona ribeirinha da cidade.

LOCAL
O evento irá decorrer em toda a zona ribeirinha da cidade de Lisboa, delineado a este pela igreja de St. Estêvão, a oeste pela igreja de St. Catarina e a norte pelo Miradouro de S. Pedro de Alcântara.

Na concepção da obra foram identificados 7 pontos de escuta, que serviram de referências espaciais para um melhor entendimento da dinâmica dos sons neste palco improvisado – Miradouro de ST. Catarina, Praça Camões, Miradouro de S. Pedro de Alcântara, Miradouro da Graça, Castelo de S. Jorge, Miradouro de St. Luzia e Praça do Comércio. A música foi, no entanto, composta para ser usufruída em qualquer lugar, dentro da área já referida, com as variações inerentes às fontes sonoras vizinhas.

web

10.04.2013 | par herminiobovino | Castelo de S. Jorge, lisboa, música, Rio Tejo

BATIDA representa Portugal em Milão e Nairobi

Batida continua a dar cartas internacionalmente. Depois das actuações em Paris, Londres e Berlim, Pedro Coquenão foi convidado a apresentar uma das máscaras que construiu para o seu espectáculo, na exposição AFROFUTURE, integrada na Milan Design Week, que decorre esta semana em Itália. A exposição será feita em conjunto com Paulo Moreira e complementada com um Dj Set no mesmo espaço.

Dois dias depois viaja até Nairobi para representar Portugal  no projecto TEN CITIES, organizado pelo Goethe-Institut: Uma experiência multicultural única que juntará músicos e produtores de música electrónica de 5 cidades Europeias e 5 Africanas. Neste caso, juntam-se Lisboa e Nairobi. Batida irá interagir com bandas locais, com o objectivo de produzir temas em conjunto que serão reunidos posteriormente numa compilação e preparar uma actuação única dia 27 na capital do Quénia.

Deste projecto constam os produtores europeus e africanos: Diamond Version (Alva Noto e Byetone), Gebrüder Teichmann, Jahcoozi, Pinch, Rob Smith, Dirty Paraffin, Vakula, Dubmasta, Wura Damba, Oboyega Oyedele, Djeff, DJ Satellite, Just A Band, Camp Mulla, Marco Messina, Lucio Aquilina e os também portugueses Octa Push em representação de Lisboa.

Relembramos que Batida encontra-se a preparar a edição de um novo disco.

 

Mais informação:

http://www.afrofuture.it/afrofuture/performance/en/28/thursday/afrikea-il-diavolo-party-in-the-afrofuture-by-paulo-moreira-pedro-coquenao-feat-batida-dj-set/

http://www.ten-cities.com/TENCITIES-Brochure.pdf

https://www.facebook.com/batida

 

 

09.04.2013 | par martalanca | batida, fazuma

No, Africans don’t remember Margaret Thatcher fondly

09.04.2013 | par franciscabagulho | Margaret Thatcher

De como Micheline Torres e Rita Natálio se juntaram num dia de março...

“Museu Encantador” é um projeto de natureza coletiva e colaborativa que reflete sobre memória cultural, histórias de arte e afeto a partir do vínculo Portugal-Brasil. Este projeto foi iniciado por Rita Natálio em 2012 e que se estende até 2014.

“De como Micheline Torres e Rita Natálio se juntaram num dia de março para entender o que é encantamento” é a primeira residência de pesquisa do projeto, partindo do encontro de Rita e Micheline para refletir sobre encantamento, fascínio, espanto, deslumbramento, afeto, estranhamento. Cultura e memória guiam este diálogo inacabado e simbólico das duas artistas que atravessam uma enciclopédia do infinito em uma casa provisória, conversando com obras de autores brasileiros como Arthur Omar, Bispo do Rosário, Qorpo Santo, Eduardo Viveiros de Castro e autores portugueses como Herberto Helder, João César Monteiro, Miguel Gomes, José Gil.” – Micheline Torres e Rita Natálio.

Residência em colaboração
: Micheline Torres e Rita Natálio.
Notas e textos presentes: Micheline Torres e Rita Natálio + Citações de Arthur Omar, Eduardo Lourenço, Eduardo Viveiros de Castro, Euclides da Cunha, José Gil, Luiz António Simas, Muniz Sodré, Oswaldo Andrade, Qorpo Santo.

Sonoplastia:
 Rita Natálio a partir de fontes diversas da história do cinema e média portuguesas e brasileiras.
Fotos: Micheline Torres e Rita Natálio a partir de fontes históricas diversas.
Video: Rita Natálio.
Agradecimentos: Joana Levi, Paula Delecave.

26 27 e 28 abril | Teatro Sérgio Porto
Residência em colaboração: Micheline Torres e Rita Natálio

05.04.2013 | par herminiobovino | cinema, recital, residências artísticas, textos

Música de Intervenção Rápida

Das montanhas da Namaacha, em Moçambique, vem um dos mais relevantes e incisivos MCs da África Austral. Azagaia é revolucionário, polémico e um crítico voraz do governo moçambicano. Ele é censurado, boicotado, foi até preso sob falsa acusação de posse de drogas. Mas o facto é que ele é a voz da nova geração e é respeitado em todo o país. A edição brasileira da Rolling Stone chamou-o de “herói do povo” e, de certo modo, ele é a única voz da oposição.

MIR . Música de Intervenção Rápida” é o novo single, escrito logo após a última manifestação dos ex-combatentes de guerra que foi brutalmente interrompida pela polícia moçambicana. A Ministra da Justiça respondeu dizendo que em algumas situações os Direitos Humanos podem ser soprepostos por “interesses mais altos”.

ouvir na Kongoloti Records

 

05.04.2013 | par franciscabagulho | hip hop, Moçambique

AMADOU & MARIAM no Coliseu, LISBOA

É hora de Folila! Os malianos Amadou & Mariam presenteiam Lisboa com a liberdade que junta retro e moderno, índie, rock, blues à mais vibrante raíz da música africana. Dois companheiros de longa data, parceiros na música e na vida, convidam a um encontro colectivo numa noite que atravessará Nova Iorque, Paris e Bamako. Celebremo-la, como bem pede o nome do último álbum do casal: em bambara é folila, em português música, a mais fiel morada para esse encontro.

Nos últimos anos, tocaram com Stevie Wonder, fizeram digressões com Colplay, U2, David Gilmour e Johnny Marr, actuaram em honra de Barack Obama e na abertura de dois mundiais da FIFA. Manu Chao e Damon Albarn já produziram os seus discos. Passaram dos palcos da música do mundo para os mais inovadores nomes do rock, envolveram-se em projectos interculturais como ‘L’Afrik C’est Chic’. Levaram, no ano passado, uma plateia portuguesa a mergulharnum Eclipse memorialístico das suas biografias, emocionante contacto com a sua música, convite a uma maior proximidade com os músicos, desde cedo invisuais.

Acompanhados com a sua banda, apresentam neste concerto o álbum Folila, da Nonesuch Records que, na linha habitual de projectos colaborativos, contou com a participação de músicos como Santigold, Theophilus London, Jake Shears das Scissor Sisters, Ebony Bones, TV on the Radio e Nick Zinner dos Yeah Yeah Yeahs. Amadou e Mariam alegram-se na partilha de canções e ideias com outros músicos, contágio gratificante mas sem grandes sensacionalismos e na condição de nunca perderem de vista aquilo que querem e sabem fazer: rock e blues, a partir de elementos da música africana. Se Folila em bambara quer literalmente dizer ‘música’, é o exemplo acabado de como tradição e modernidade podem convergir num universo musical comum, proveniente de vários tempos e lugares, uma simultaneidade possível onde eles se situam.

Folila é primeiro álbum em estúdio de Amadou e Mariam desde Welcome to Mali (2008).Tratava-se inicialmente de dois álbuns: o primeiro gravado em Nova Iorque com músicos indie e rock, e um outro ao encontro de uma certa origem musical, dir-se-ia mais tradicional, remetendo para a música maliana, gravado na cidade natal Bamako, com convidados africanos e percussão acústica. Porém, quando ouviram o resultado das duas sessões decidiram combiná-las num só disco que mesclasse este colorido de vozes e estilos numa celebração à música.

É hora de FOLILA

COLISEU DE LISBOA
25 DE ABRIL, ÀS 21H30  bilhetes 16 eur cooperativa Ao Sul do Mundo 

05.04.2013 | par martalanca | Amadou & Mariam, mali

Congresso Internacional SENHORES E ESCRAVOS NAS SOCIEDADES IBERO-ATLÂNTICAS

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa
9 a 13 de Abril de 2013 

Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa (CHC)
Núcleo de Investigação em Ciências Políticas e Relações Internacionais da Universidade de Évora (NICPRI.UÉ)
Sociedade Portuguesa de Estudos do século XVIII (SPESXVIII)

Temas:

Tráficos e políticas económicas
Vivências sociais e estatutos jurídicos Abolicionismos e permanências
Igreja e sociedades coloniais
Mestiçagens
História e ficção
Leituras iconográficas e referências artísticas Problemáticas culturais
História da Escravatura

Oradores Confirmados:

Adriana Dantas (Univ. Estadual de Feira de Santana)
Título da Comunicação: “Libertos e pessoas de cor na Bahia século XVIII, algumas trajectórias”.

Alberto de Carvalho (Faculdade de Letras, Univ. Lisboa)
Título da Comunicação: “A narrativa (romântica) do negro em O Escravo de José Evaristo de Almeida”.

Amândio Jorge Morais Barros (CITCEM, Univ Porto/Instituto Politécnico do Porto)
Título da Comunicação: “Os mercadores do Porto e o tráfico atlântico de escravos”.

Ana Hatherly (CHC, Univ. Nova de Lisboa). Título da Comunicação: A indicar

Ana Maria Ramalhete (IELT, Univ. Nova de Lisboa)
Título da Comunicação: “Do exilado político e do escravo: confluências em Mário de Silva Gaio”.

Ana Paula Tavares (escritora)
Título da Comunicação: A indicar

António de Almeida Mendes (Univ.Nantes – CRHIA, CIRESC - EHESS)
Título da Comunicação: “Escravidão e ‘raça’ em Portugal: perspectivas de trabalho”.

Antonio Fuentes Barragán (Univ. de Sevilha)
Título da Comunicação: Entre la opulencia y el prestigio: grandes propietarios de esclavos en el buenos aires del siglo XVIII.

António Manuel de Andrade Moniz (CHC, Univ. Nova de Lisboa)
Título da Comunicação: Dois Olhares sobre a Escravatura no Século XVI.

António Martins Gomes (CHC, Univ. Nova de Lisboa)
Título da Comunicação: “ Bárbara e Jau: A escravatura em Camões

Arlindo Caldeira (CHAM, Univ. Nova de Lisboa)
Título da Comunicação: “A guerra do mato. Resistência à escravatura e repressão dos fugitivos na ilha de São Tomé Séculos XVI-XVIII”.

Augusto José Moutinho Borges (Instituto Politécnico da Guarda)
Título da Comunicação: “Negros na azulejaria: figurações duma minoria através da arte (Séculos XVII-XIX)”. 

Carlos Almeida (Instituto de Investigação Científica Tropical)
Título da Comunicação: “Dos escravos que se compram e vendem no Reino do Congo e como podem os cristãos ser vendidos depois de baptizados; Discursos missionários sobre a escravidão e o tráfico na região centro-africana”.

Carlos Engemenn (Univ. Salgado de Oliveira, Niterói, Rio de Janeiro)
Título da Comunicação: “Do mercantil ao religioso: algumas reflexões sobre a escravidão do clero na América e sua catequese”.

Célia Maia Borges (Univ. Federal de Juiz de Fora)

Continuez à lire "Congresso Internacional SENHORES E ESCRAVOS NAS SOCIEDADES IBERO-ATLÂNTICAS"

05.04.2013 | par martalanca | escravatura

Welcome to the City Lab Lisbon

Lisbon, treasure room of old grandeur as a former capital of globalization avant la lettre, always scoring high in the charts with most popular city trip destinations in Europe. But also a backdrop for plague and hunger, of earthquakes and tsunamis, nowadays one of the epicenters of the economic shockwaves that rock the continent. A pigg capital, a laboratory for new socio-economic realities. An ethnic melting pot in Southwest Europe -or was it North Africa, or maybe Northeast Latin America? - where racial and ethnic tensions seem less present (at least less visible) than in other western urban agglomerations. Where community perhaps still means something. A city of emigrants, immigrants and nomads, circumscribed by very volatile and porous borders: between nature and culture, between water and land, between modernity and tradition. A city of poets and surrealists, where the revolution bears the name of a flower, the cemetery is called ‘Pleasures’, where the walls speak -more eloquently than anywhere else perhaps - of agony and dreams of then and now.

Welcome to the City Lab Lisbon

É este o preâmbulo que assinala a chegada do City Lab a Lisboa. É um projecto em rede, mobilizado peloFestivals in Transition que conta com a participação de várias estruturas e artistas de cidades europeias, e que dá conta da crescente importância do ambiente urbano e das cidades como espaço de manifestações do mundo contemporâneo.

Em cada City Lab, os artistas convidados propõem trabalhos baseados nas experiências vividas em cada cidade. Depois de Utrecht, Riga, Maribor, Munique e Derry-Londonderry; chega a vez de Experimentar em Lisboa com acolhimento do Alkantara.

Monday April 8 | The Insatiable Tourist. 07.30am 

Meeting point at Metro Baixa-Chiado Breakfast, Lunch & Dinner together Sunrise and breakfast on the Castelo. Traveling via the highlights of touristic Lisbon through space and time. A relay race of guides, up to a point of touristic overdose, a sort of flip book of postcards. The full Lisbon in 12 hours, from the birth of a nation till the world expo 1998. Sunset on a boat crossing the river to have diner on the south bank.

Tuesday April 9 | Backyard silence. 11am

Meeting point at Metro Baixa-Chiado Lunch together in Bairro de Santa Filomena Night off. A walk through the hills on the backside of the city, starting with lunch in Santa Filomena, descending through the ‘non-lieus’ of suburban Lisbon to Amadora. The anti-tourist (or was it a slum tourist?), in a slow, strolling rhythm and no landmark in sight. We end the day in the late afternoon with a meeting with the company BERLIN. They already made a series of portraits of cities and are now working on a project about Lisbon.

Wednesday April 10 | City of Nomads. 10 am

Meeting point at the Parliament Off from 12pm to 6pm 6pm – Meeting point at Metro Baixa-Chiado Morning session in the fabulous Mãe d’Água water reserve with Urândia Aragão, a young artist working on the notation of movement, conceptual maps and scores, aiming to develop a ‘cartography of an experience’. Afternoon off, followed by dinner in a community house in the Curraleira neighborhood, and a meeting with representatives of the gipsy community. Fado.

Continuez à lire "Welcome to the City Lab Lisbon"

05.04.2013 | par martalanca | city lab lisbon