Lula Pena feat. Mû. GUARDA

Teatro Municipal da Guarda. Pequeno Auditório. FEV SEX 15 21H30

Lula Pena conheceu o músico guineense Mû há quase duas décadas em Barcelona, onde ambos residiam na altura. “Reza a lenda” que Mû entregou a Lula Pena a gravação de uma canção composta em sua homenagem, fruto do impacto emocional que um concerto da lisboeta lhe tinha provocado no seu íntimo. Estando a cantora então de partida para uma nova etapa da sua vida em Bruxelas, aquele gesto comovente pareceu suspenso no tempo até que um dia, volvidos anos, acidentalmente se cruzaram num estúdio em Lisboa, onde Mû gravava a convite de Jorge Cruz. Tornou-se claro para Lula Pena que o elo de ligação entre a música e a atitude de ambos a integrá-la na sua vida era notório e especial e que uma certa poesia cósmica os tinha aproximado novamente. Este espectáculo do duo mostra em palco uma cumplicidade intensa e partilhada, no qual novos ritmos, cadências e tempos transportam as canções de “Troubadour”, celebrado álbum de 2010 de Lula Pena.

guitarra, voz Lula Pena.   simbi, tonkorongh, harpa, tambor de água 

14.02.2013 | par franciscabagulho | música

"Olhar estrangeiro em territórios conhecidos", de Luisa Mello‏ - Exposição de fotografia

“Olhar estrangeiro em territórios conhecidos”
Exposição de fotografia na Galeria das Salgadeiras.
9.2.2013 | 16.3.2013
Luisa Mello | Fotografia

No arranque das comemorações do décimo aniversário, a Galeria das Salgadeiras apresenta a exposição “Olhar estrangeiro em territórios conhecidos” da artista brasileira Luisa Mello. É a primeira exposição individual da artista na Galeria das Salgadeiras.

Uma instalação de auto-retratos em fotografia impressa em tecido, nos quais a artista aborda a temática do “Silêncio”. O seu próprio corpo, fragmentado e numa representação quase abstracta em tons monocromáticos, onde o “silêncio experimenta a matéria no espaço e no tempo” nas palavras de Luisa Melo. Segundo a artista o “silêncio experimenta a matéria no espaço e no tempo”, nesta sua abordagem fragmentada do seu próprio corpo, quase abstracta.

A exposição estará aberta ao público até 16 de Março de 2013, de Quarta-Feira a Sexta-Feira das 17h às 21h e Sábados das 16h às 21h.

Rua das Salgadeiras, 24 1200-396, Lisboa
Horário | De 4ª a 6ª: 17.00 às 21.00 | Sábado: 16.00 às 21.00
web

14.02.2013 | par herminiobovino | exposição de fotografia, fotografia, lisboa

Toca, mostra, conta, dança: As Quintas do CCFM!

Esta semana > Quinta conta
Quem conta um conto?

Quinta-feira 14 de Fevereiro | 19h
Jardim | 50 MT / Gratuito (membros)

Nos jardins do CCFM (Centro Cultural Franco-Moçambicano), venha ouvir estórias fabulosas, engraçadas, belas, históricas… Para adultos que têm imaginação e que gostam de viajar!
Contadores: António Chirindza, Enoque Chaúque, Gilberto Malhope.

Morada | Avenida Samora Machel, nº468 - CP491 - Maputo, Moçambique
Tel.: | (+258) 21 31 45 90 | Mob.: (+258) 82 301 8000/10 | Fax: (+258) 21 31 46 00
Mail | info@ccfmoz.com
web

14.02.2013 | par herminiobovino | cinema, contos, Maputo, Moçambique

Rogério de Carvalho vence o Grande Prémio da Crítica (ACPT) de teatro, 2012

O encenador Rogério de Carvalho foi distinguido pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro pelas encenações “Devagar” e “O Doente Imaginário” que assinou em 2012. As companhias Teatro dos Aloés e Primeiros Sintomas, e o fotógrafo João Tuna foram também escolhidos pelo trabalho realizado no ano passado.

O encenador Rogério de Carvalho, que nasceu em Angola, em 1936, foi distinguido com o Prémio da Crítica 2012 pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro (APCT) pelo “trajecto artístico de invulgar excelência e rigor”, como referido no Jornal Público

Em 2012, Rogério de Carvalho assinou “Devagar”, para a companhia As Boas Raparigas, a partir de textos de Howard Barker. A companhia, da qual é director artístico, estreou a peça a 16 de Novembro no Teatro Carlos Alberto, no Porto. O encenador assinou ainda “O Doente Imaginário”, para o Ensemble, e que estreou no FITEI a 1 de Junho, também no Porto. 

O júri, constituído por Alexandra Moreira da Silva (dramaturgista, tradutora e investigadora na Faculdade de Letras da Universidade do Porto), João Carneiro (crítico no jornal Expresso), Maria Helena Serôdio (que preside à APCT), Jorge Louraço Figueira (crítico de teatro no Jornal Público) e Rui Monteiro (crítico de teatro na revista Time Out), encontrou nestes dois trabalhos “uma singular intensidade no trabalho sobre a voz e sonoridades com o rigor da inscrição do corpo dos actores num espaço que um belíssimo jogo de luz e sombras transfigurava de forma audaciosa”, como refere ainda a notícia do Público.

Rogério de Carvalho é um colaborador regular da Cena Lusófona – dirigiu “O Mulato dos Prodígios”, de José Mena Abrantes (co-produção com o Elinga Teatro, de Angola, em 1997), “A Fronteira” (no âmbito do I Estágio Internacional de Actores, em 1997) e “Pedro Andrade, a Tartaruga e o Gigante” (co-produção com o Cena Só, de São Tomé, em 2003), para além de várias oficinas de interpretação.

A entrega dos prémios da APCT, que distinguiram ainda, com Menções Honrosas, o fotógrafo João Tuna e os espectáculos “juramentos indiscretos”, do Teatro dos Aloés, e “Salomé”, do grupo Primeiros Sintomas, decorrerá no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, em data ainda a anunciar.

fonte

13.02.2013 | par herminiobovino | teatro, teatro angolano, teatro português

Mário Macilau’s Portraits of the “Forgotten” Elderly

On display this month at the Centro Cultural Franco-Moçambicano in Maputo are Mozambican photographer Mário Macilau’s portraits he made of elderly people all over the continent (Nigeria, Congo, Mozambique, Cameroon, Kenya, Mali, etc.) during the year 2012. The title of the series is “Esquecidos” (Forgotten). In a short email, Mário Macilau explained his project:

A number of studies indicate that the average life expectancy has increased in the last decades. The implementation of technology, agriculture, medicine and sanitation have contributed to this phenomenon. As a result, this significant part of the population is reaching an age that does not permit this population to participate in labour nor to contribute to the production of everyday activities and self-maintenance. The growth of the population over sixty-five years – the age of retirement – is only increasing to such an extent that the elderly population might constitute half of the entire European population in the coming twenty years. Could ageing thus be understood as a blessing?

In affluent societies, the demands of the high-performance labour that is paired with the increasing life expectancy, a culture of care homes has been put in place. Elderly members of the family are placed in these homes under care of professionals who are often strangers to these vulnerable groups. Care homes are part social club, dispensaries and hospices.

This culture of displacement stands in contrast with social values of the traditions of living together and growing old in one homestead, whereby senior members of the family were cared for by their offspring. Such cultures can still be found in rural areas and some parts of African countries.





“Esquecidos” runs until 5 March 2013 at the Centro Cultural Franco-Moçambicano.

11.02.2013 | par herminiobovino | arte africana, exposição de fotografia, mozambique

Na sua quarta edição, o FESTin inova!

O FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa — atinge seu 4o ano e busca o apoio do público para poder premiar os melhores trabalhos apresentados durante o festival. Dessa forma, qualquer pessoa pode contribuir, ganhar recompensas exclusivas e, acima de tudo, saber que incentivou o cinema independente de língua portuguesa, seus produtores e realizadores.

O FESTin foi criado a pensar nas centenas de cineastas que não encontram espaço de exibição para o seu trabalho. O FESTin é feito por voluntários, que dedicam gratuitamente uma boa parte do seu tempo à concretização deste projeto. Eles têm contado com o apoio imprescindível da EGEAC e do Cinema São Jorge, para além de outros parceiros que ajudam com bens e serviços essenciais.

A programação do FESTin inclui uma competição oficial de longas e curtas- metragens, mostras temáticas paralelas, oficinas, debates e espetáculos. O FESTin já é um festival com muitas virtudes, porém os organizadores têm a noção de que poderia ser muito melhor. E é aqui que precisam da sua ajuda: precisam reunir fundos a distribuir como prémios à melhor longa-metragem (2.500 €) e melhor curta-metragem (500 €). Se o valor angariado for superior ao pedido, redistribuirão o saldo restante pelas duas categorias, premiando ainda mais o trabalho dos cineastas vencedores.

O projeto está em captação no site Zarpante até 29 de março de 2013. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem contribuir. Recompensas estão previstas em troca: convites, um jantar com a presença de realizadores convidados, agradecimento público na cerimónia de entrega de prémios, inserção de logótipo na divulgação do FESTin…

Continuez à lire "Na sua quarta edição, o FESTin inova!"

08.02.2013 | par martalanca | cinema, crowdfunding

"Terra de Ninguém", de Salomé Lamas na Berlinale

Uma sala neutra. Terra de ninguém. Um homem sentado numa cadeira conta-nos a sua vida. Na sua juventude foi soldado de uma tropa de elite na guerra colonial em Angola e em Moçambique. Depois do 25 de abril trabalhou como guarda-costas em Portugal, mais tarde como mercenário da CIA em El Salvador, e finalmente como assassino a mando da organização clandestina basca GAL, onde executava pessoas por encomenda. A monstruosidade da crueldade exibida contrasta com o minimalismo formal do filme e a narrativa do protagonista. Imperturbável, ele descreve detalhes brutais, comenta com grande lucidez o pano de fundo da história política, conta anedotas e piadas. Os seus depoimentos são numerados e servem de base para a pesquisa e reflexões da cineasta. Uma aposta num terreno incerto: factos e ficção, memórias e fantasias, confissão e encenação pessoal andam de mão dada, enquanto a credibilidade e identidade avo sempre sendo questionadas. O denso e inquietante protocolo fílmico de uma existência na sombra trona-se num exame multifacetado das bases e dos limites do trabalho documental.

Portugal 2012, 72 Min. (9, 10, 12, 15.2.2013 no Berlinale Forum)

Produção: Luís Urbano, O Som e a Fúria

08.02.2013 | par martalanca | guerra colonial, mercenário

Kinshasa é para os ouvidos

Você deve ouvir Kinshasa. Kinshasa é para os ouvidos, não para os olhos

É desse jeito singelo que o músico congolense Jupiter Bokondji descreve a capital da República Democrática do Congo, uma das cidades mais musicais do continente africano.

É difícil dizer o que é mais inspirador: a música de Jupiter ou sua história de vida. Segundo o texto do site Groovalizacion, adaptado pelo tás a ver?, ”quando ninguém se atrevia a redimensionar os sons da música congolesa, por medo de transformar sua frutífera tradição, Jupiter, que tinha acabado de chegar a Kinshasa, depois de ter vivido na Alemanha do Leste e na Bélgica como filho de um diplomata, trouxe na mala os ritmos que lhe tinham quebrado a cabeça. Com os pés na cidade, a realidade tomou-o de surpresa e na rua, a música manteve-o no caminho da dignidade. Vivendo para e pela sua música, entendeu, viajando pelo seu país, a força que cada uma das 450 etnias existentes no Congo traz em seus ritmos, de onde surgem uma gama inimaginável de sons, muitos dos quais chegaram até outros continentes. No documentário “Jupiter’s Dance” (2006 – trailer acima), que passeia pela vanguarda do movimento underground da capital, Bokondji conta-nos: “Uma pessoa não vê a Kinshasa, ouve-a. Em cada casa há um músico”. A banda que o acompanha, The Okwess Internacional, mistura os ritmos do Kassai, Baixo Congo, Ecuador e outras regiões do Congo, com a pimenta do Afro-Beat, do Reggae, do Rock e do Funk… este ritmo alucinante Jupiter cunhou de Bofenia Rock.”

Depois de 20 anos estudando e produzindo música, Jupiter finalmente começou a ficar conhecido fora do Congo. Gravou pela Virgin o excelente álbum “Man Don’t Cry” (2007), fez um tours pela Europa e esteveno Brasil no ano passado durante o festival Back2Black. Mas mesmo com essa ascensão recente, suas musicas mantêm a sonoridade dos guettos que o revelaram, muitas vezes nascendo de encontros, instrumentos e situações improvisadas, como é possível ver nesse vídeo.

 Ju Borges, no Tás a Ver 

08.02.2013 | par martalanca | Jupiter Bokondji, Kinshasa, República Democrática do Congo

17 Fevereiro | Próxima Sessão Mural Sonoro: Músico Profissional, Que Futuro?

08.02.2013 | par joanapereira | mural sonoro, música

Tolerace - Final Conference

International Conference
(Anti-)racism and critical interventions in Europe
Social sciences, policy developments and social movements
19-20 February 2013

Venue: CIUL Auditorium (Picoas Plaza, Lisbon)
Free registration: www.ces.uc.pt
(English-Portuguese translation services will be made available)

In contemporary Europe, we are witnessing the vanishing of anti-racism from political cultures and academic discourses, in favour of an approach that intervenes on immigrants and minorities themselves via public rhetoric on
integration.

This conference will thus bring together an international community engaging in debates on racism and anti-racism to discuss the analytical approaches and main findings of the European research project
TOLERACE - The semantics of tolerance and (anti-)racism in Europe: public bodies and civil society in comparative perspective, coordinated by the Centre for Social Studies.

The debate will focus on key issues that bring about an in-depth analysis of racism and anti-racism, such as the historical legacies of national formation processes and colonialism, contemporary political developments in European contexts, and the role of academia and social organisations in policy advice.

The event is intended as an opportunity to engage with policymakers, academics, political activists, journalists and stakeholders at local, national and European levels, discussing the difficulties of addressing racism in contemporary European contexts, as well as to propose a way forward by identifying approaches and key areas in which a sound debate on anti-racism can be constructed.

19 February
Opening Session
9:30-10:00 Welcome and Registration

10:00-11:00
Critical interventions in contemporary politics in Europe: the future of an anti-racist agenda
Chair: Maria Paula Meneses (Centro de Estudos Sociais).

Boaventura de Sousa Santos (CES)
Louisa Anastopoulou (EC project officer) – to be confirmed
Silvia Maeso (CES)
Marta Araújo (CES)

11:00-12:00
Keynote address: Jorge Sampaio (UN High Representative for Alliance of Civilizations).

Lunch break

14:00-16:30
The vanishing of anti-racism within policy developments in education and employment
Chair: Frank Peter (European University Viadrina/U. of Bern).

Presentation of TOLERACE case studies:
Marta Araújo (Centro de Estudos Sociais): “The ‘prudent integration’ of the Roma/Gypsies: Racism, school segregation and white flight”
María Martínez (Universidad del País Vasco): “From the racial question to the social question: avoiding (anti)-racism in the Basque educational system”
Tina Jensen (The Danish National Centre for Social Research): “Discrimination and Employment in Denmark: ‘Old’ and ‘New’ Immigrant Groups”
Salman Sayyid (CERS, University of Leeds): “Muslims in the labour market in the UK: Leeds and Leicester”

Comments:
Eva Smith-Asmussen (U. of Copenhagen/ECRI) and Robert Rustem (European Roma and Travellers Forum).

Discussion
17:00-18:00
Keynote address
David T. Goldberg (University of California, Irvine): “Postracial Conditions”
20 February
9:30-11:30
The politics of representation: (anti-)racism and the media
Chair: Ian Law (CERS, University of Leeds)

Presentation of TOLERACE case studies:
Simona Pagano (European University Viadrina, Frankfurt): “Chasing the gypsy, immolating the gypsy, securing the city: Roma and ‘nomad camps’ in the Italian media”
Ángeles Castaño (Universidad de Sevilla): “Cultural diversity in the media: immigration, education and Islam in Andalusia”
Hakan Tosuner (European University Viadrina, Frankfurt): “Female Victims - Male Perpetrators. Representation of the Muslim ‘other’ in the German media”.

Comments: Nadia Fadil (University of Leuven).

11:45-13:00:
Documentary “Era uma vez um arrastão”/ “The Beach Rampage That Never Was”, Diana Andringa (2005)
Presentation by the documentary’s director
Discussion

Lunch Break

14:30- 15:30
Keynote address
Ramón Grosfoguel (University of California, Berkeley): Decolonizing Epistemic Racism/Sexism in Europe Today: “The Decolonial Perspective of Boaventura de Sousa Santos and Frantz Fanon in the Context of Decolonial European Struggles”.

16:00-18:00
Round table: The state, academia and policy advice: better horizons?

Chair: Silvia Maeso (CES)

Opening intervention: Kwame Nimako (University of Amsterdam)
Discussion:
Javier Sáez (Fundación Secretariado Gitano)
Arzu Merali (Islamic Human Rights Commission)
Mamadou Ba (SOS Racismo)
Sandew Hira (International Institute for Scientific Research)

18:30-19:30
Closing keynote address: Pedro Bacelar de Vasconcelos (Universidade do Minho).

web

07.02.2013 | par herminiobovino | Conference, conferência, lisboa, racismo

Faz Escuro nos Olhos - LISBOA

Faz Escuro nos Olhos, criação coletiva do Teatro Griot e do encenador Rogério de Carvalho, estará em cena no Teatro do Bairro de 14 a 23 de fevereiro, de quinta-feira a sábado, às 21h.

06.02.2013 | par martalanca | Rogério de Carvalho, teatro

DEATH METAL ANGOLA - filme

The hardest hardcore is Angolan hardcore.

Following nearly 40 years of unrelenting war – with every attendant horror – peace and reconstruction are slowly arriving to Angola. Damaged first by the war for independence from Portugal, Angola was then ripped apart by a devastating civil war that orphaned thousands of children. Huambo, Angola’s second largest city, finds 55 of these children in the Okutiuka orphanage under the care of Sonia Ferreira. Sonia’s boyfriend, Wilker Flores, is a death metal guitarist who uses the brutal sounds and rhythms of this hardcore music as a path to healing, or, as Sonia says, “to clear out the debris from all these years of war.”

DEATH METAL ANGOLA tracks Wilker and Sonia’s dream – to stage Angola’s first-ever national rock concert, bringing together members from different strands of the Angolan hardcore scene from different provinces – as it unfolds in fits and starts against the bombed out and mined backdrop of the formerly stately Huambo. Rubble and deconstructed spaces provide scenic reminders of why
hardcore music has gained a foothold.

What initially looks like a Quixotic undertaking gains momentum, aided by social media and propelled by members of the various branches of the death metal hardcore underground, who join together to stage the event. Raucous and righteous, DMA’s look at a rock show off the grid is fulfilling, haunting, and real.

06.02.2013 | par martalanca | angola, hard core, metal

E se fossem os países africanos a ajudar o Ocidente? - artigo no Sol sobre No Fly Zone

No Fly Zone, a espantosa exposição da nova geração angolana no Museu Berardo, em Lisboa, mostra-os a observar como nós os vemos. Sem paternalismos, de forma acutilante e com humor. Amigos, mas não como dantes.

Estamos muito habituados ao discurso ocidental de ajuda aos países africanos. Mas e se fosse ao contrário? Kiluanji Kia Henda criou a O.R.G.A.S.M (Organization of African States for Mellowness), uma hipotética primeira ONG africana dedicada a projectos filantrópicos no Ocidente. É um vídeo, «que na verdade é um trailer para uma longa-metragem», diz Kiluanji, que apresenta o projecto desta ONG.

kiluanji kia hendakiluanji kia hendaO primeiro objecto da caridade africana seria Paris, cidade mergulhada na crise. O vídeo feito em 2011 mostra violência nas ruas da capital francesa e um sem-abrigo refugiado junto à montra de uma agência de viagens, com uma voz em off a insistir na necessidade de salvar Paris. «Este filme foi inspirado no livro de Mambysa Moyo Dead Aid que desmonta a actuação das agências de caridade em África, mais prejudiciais que benéficas ao continente africano. E também nos filmes de pornomiséria, um género colombiano dos anos 70, em que a miséria extrema era explorada». Observados nós europeus como objecto de misericórdia é novo e… chocante! «Odeio paternalismos», diz Kiluanji «porque isso cria uma distância. É preciso criarmos novas formas de comunicação».

O vídeo de Kiluanji Kia Henda, inscrito na parede onde está pintado o símbolo desta nova união africana (com as estrelas amarelas sobre azul a cercarem o desenho do continente), abre a exposição No Fly Zone. Unlimited Mileage, que no Museu Berardo apresenta a novíssima geração de artistas angolanos, até 31 de Março. O mote da exposição com curadoria de Fernando Alvim, comissário da Trienal de Luanda, e de Suzana Sousa é o de olhar para a História. «É um espaço de reflexão e de experimentação antes da próxima Trienal cujo tema será a História», diz Fernando Alvim.

Continuez à lire "E se fossem os países africanos a ajudar o Ocidente? - artigo no Sol sobre No Fly Zone"

06.02.2013 | par martalanca | artistas angolanos, Fernando Alvim, no fly zone

CONGO STARS VIBRATION em Lisboa

Formada por imigrantes originários da região do Baixo Congo - que engloba Angola, Congo Kinshasa e Brazaville – a banda Congo Stars foi fundada há cerca de 12 anos com o intuito de rememorar os sons tradicionais desta região em terras lusitanas.

Ritmos como kilapanga, kizomba, sukus, semba e rumba congolesa, tocados com a mbonda, o lokole e o likembe (xilofone), fazem parte do repertório da banda, mas também a fusão com outros sons, como reggae e salsa são cantados em lingala, português, kikongo e kimbundo, dando a real dimensão da diversidade rítmica/linguística desta zona da África banto.

Atualmente composta por 8 integrantes (entre congoleses e angolanos) a banda se caracteriza pelo constante trânsito musical, contando com a participação de músicos de outras partes da África.

Formação

Vuza Ntoko – fundador e presidente da banda – voz

Fils Kinkela Palancas – chefe da banda – guitarra e voz

Sting Abraão – chefe de ensaio – guitarra e voz

Guy Kiala Matumba Jazz – secretário – voz

Chana Nbomgo – chefe de disciplina – voz

Emedi Bass – guitarra/baixo

Victor Maniata – baterista

Nzinga Mbonda – percussão

ouvir no sound cloud

06.02.2013 | par martalanca | Congo, música africana

Opening Kiluanji Kia Henda, Kunstraum Innsbruck, Austria

KILUANJI KIA HENDA

Homem novo – new Man

FRIDAY, 8th FEBRUARY 2012, 7.00 p.m. 
Salutation: Mrs Mag. Christine Oppitz-Plörer, Mayor of Innsbruck; Dr. Lothar Tirala, Chairman 
Introduction: Karin Pernegger, new director of KRI, takls with Kiluanji Kia Henda

KUNSTRAUM INNSBRUCK 
Innsbruck, Austria 

06.02.2013 | par franciscabagulho | angola, arte contemporânea

Mulheres e entreajuda nas ruas e mercados de Luanda: os grupos de Kixikila e os grupos de compra

SEMINÁRIO DE ESTUDOS AFRICANOS

Aline Afonso

Investigadora Pós-doutoramento ICS-UL

Este seminário tem como objectivo apresentar e discutir o comportamento e as práticas de sobrevivência e entreajuda desenvolvidas pelas vendedoras no sector informal de Luanda, tendo em conta os condicionalismos
decorrentes do processo de liberalização económica em Angola. Neste cenário, foi no sector informal que as mulheres encontraram o caminho para a sobrevivência, à sua e à de suas famílias. Contudo, este sector está
marcado por uma divisão sexual do trabalho. De forma geral, homens e mulheres empreendem actividades diferenciadas de tal forma que prolongam a divisão sexual do trabalho em casa. O seminário dará especial
atenção aos grupos de kixikila, aos grupos de compra e aos grupos de microcrédito como mecanismos de entreajuda.

5 Fevereiro | 18:00, Auditório B104, Edifício II, ISCTE-IUL, Lisboa

05.02.2013 | par martalanca | candonga, economia informal, kixikila, Luanda

Prêmio Literário Casa de las Américas 2013 - Luiz Ruffato, Chico Buarque

A faceta de escritor de Chico Buarque recebeu mais um prêmio nesta quinta-feira (31) em Havana, onde também foi reconhecido o talento do mineiro Luiz Ruffato.

Luiz RuffatoLuiz Ruffato
Além dos brasileiros, escritores de Argentina, Cuba, Chile, México, Uruguai, Honduras, Peru e Equador foram homenageados na capital cubana durante a 54ª edição do tradicional Prêmio Literário Casa de las Américas 2013.

De um total de 770 obras dos gêneros romance (172), poesia (328), literatura testemunhal (56), ensaio histórico-social (42) e literatura brasileira (158), a Argentina, com 200 obras, foi o país com maior participação seguida de Brasil, Cuba, Colômbia, Chile e Peru.

O prêmio principal de literatura brasileira foi para o romance “Domingos Sem Deus”, de Luiz Ruffato, segundo a ata do júri porque “apresenta diversos episódios independentes que se entrelaçam, formando o mosaico de um Brasil essencial, embora esquecido”.

Chico Buarque, por sua vez, recebeu um prêmio honorífico de Narrativa, enquanto o mexicano Víctor Barreira Enderle recebeu a mesma distinção na categoria Ensaio e o uruguaio Rafael Courtoisie em Poesia.

O Prêmio Casa de las Américas é outorgado anualmente em Havana desde 1960 nas categorias de poesia, conto, romance, teatro, ensaio, testemunho, literatura para crianças e jovens, caribenha de expressão inglesa, caribenha francófona, brasileira e de culturas originárias.

fonte

01.02.2013 | par herminiobovino | america latina, Brasil, literatura, literatura brasileira

The trouble with Angola

by  

Like many Angolans on Sunday I was forced to eat my share of humble pie and admit the superiority of Cape Verde’s national football team, which, through sheer grit and determination, qualified their country to the quarterfinals of the African Cup of Nations at their first time of asking. Thus the tiny island nation of Cape Verde is now one of the 8 best teams on the continent. The Cape Verdeans played with a passion and will to win that has been conspicuously absent from the Angolan outfit since the opening match against the Moroccans. Watching Angola and Cape Verde play after having watched the Ivorians and to a lesser extent the Togolese beat their opposition the previous day highlighted just how far Lusophone football has to progress in order to challenge the continental giants; but the gulf in class between the Angolans and the Ivorians for example showed just how far apart we are in pure footballing skills. But also a matter of politics.

Clearly a team that played the way the Palancas Negras played against South Africa and Cape Verde has some much deeper structural issues that need to be examined. Perhaps we are not yet ready to progress beyond the quarterfinals. Cape Verde showed us that we are better off focusing on progressing from the group stages instead.

Condemnation of the Palancas Negras was swift and brutal amongst Angolans on both Facebook and Twitter. They were outraged at their team but many were also magnanimous enough to applaud Cape Verde on their brilliant achievement. Many questioned the $9 million that was spent on the Palancas Negras’ preparation. There was also widespread discontent aimed at FAF (Angolan Football Federation) and even the Minister of Youth and Sports for what many Angolans perceive as misguided sports policies and chronic underinvestment in the sector. Among the most common complaints is the complete lack of investment in youth football, footballing schools and youth development in Angola.

Many questioned why it seemed that Angolan football team owners have enough money to bring ageing stars into the country (such as Rivaldo to Kabuscorp) but don’t seem to care about developing their own clubs’ youth structures. For a team in its seventh appearance in the Nations Cup finals, a lot more was expected of them. Fans noticed that the team hasn’t built on its 2006 success, when the Palancas reached the World Cup.

Angola is used to being the Big Brother among Africa’s Lusophone nations: our petrodollars and military might obfuscate our many shortcomings. So Cape Verde’s victory over Angola was met with huge appreciation not just with Cape Verdeans but also among Mozambicans.

Cape Verde, once again, taught us a lesson.

Continuez à lire "The trouble with Angola"

31.01.2013 | par martalanca | angola, cabo verde, futebol

TERRA DE FOGO – um projeto que desenvolve a criação artística em S.Vicente

Residência Artística Internacional em Mindelo 

www.terradefogo.xerem.org

É já no próximo dia 8 de Fevereiro que terá início o TERRA DE FOGO,uma ação artística promovida pela Galeria ZeroPointArt em conjunto com a Xerem, de Portugal, com um financiamento parcial da dgARTES.

Com a curadoria do curador e artista plástico Alex da SilvaTERRA DE FOGO, que estará assente numa Residência Artística de 10 dias, promete trazer uma oferta artística de qualidade ao público Mindelense, com a participação de três artistas portuguesas - Cristina Ataíde, Susana Anágua e Alexandra Sargento. Tendo uma significativa experiência pessoal e profissional na sua área artística, estas três artistas actuarão numa dinâmica transdisciplinar, desafiando a sua criatividade para responder à especificidade e mística da ilha de S.Vicente.

O programa terá início no dia 9 de Fevereiro, com o Vernissage da Exposição Terra de Fogo, na Galeria ZeroPointArt, que será uma instalação onde serão apresentadas peças seleccionadas pelo curadorAlex da Silva. Durante a Residência Artística, serão ainda desenvolvidas actividades de formação e reflexão sobre a arte contemporânea, nomeadamente workshops para crianças, tertúlias com artistas locais e público interessado, criação de peças artísticas com o acolhimento do Atelier de Pintura do artista Alex da Silva.

Integrando-se na postura de abordagem da Arte que tem vindo a ser seguida pela ZeroPointArt, TERRA DE FOGO irá promover a inter-relação dos diversos públicos, encarando as trocas relacionais como veículo da contemporaneidade, tendo como foco o público de S. Vicente. O incentivo à aprendizagem, à discussão, ao desenvolvimento e à produção de arte fora dos circuitos comerciais será a tónica desta dinâmica artística em Mindelo. Trata-se de explorar outras direções dentro das artes visuais, integrando práticas colaborativas entre diferentes áreas artísticas - artes-plásticas, vídeo, performance e teatro - potenciando o desenvolvimento de intercâmbio cultural.

Ações da Residência Artística Internacional TERRA DE FOGO – de 8 a 18 de Fevereiro

- Vernissage da Exposição “Terra de Fogo” na Galeria ZeroPointArt – de 9 a 17 de Fevereiro

- Workshops de arte e educação realizados pelas três artistas participantes, com as crianças do agrupamento de Escolas de Calhau, Ribeira de Calhau e Madeiral – 14 de Fevereiro

- Artist talk sobre os trabalhos dos artistas participantes

– 14 de Fevereiro - Tertúlias de reflexão sobre arte contemporânea – 14 e 15 de Fevereiro

-Produção de um documentário visual e de material videográfico – de 8 a 18 de Fevereiro

Ficha técnica:

Organização: ZeroPointArt e Xerem

Coordenação: Fernando Cruz

Produção: ZeroPointArt e Xerem Curadoria: Alex da Silva

Artistas participantes: Cristina Ataíde, Susana Anágua e Alexandra Sargento.

Contatos: ZeroPointArt Horário de abertura: 10:00 – 12:30 | 18:00– 02:00 Segundas, Quartas, Quintas e Sextas 10:00 – 13:00 | 20:00– 02:00 Sábados Encerras à Terças

Endereço Galeria ZeroPointArt, Rua Unidade Africana 62, Mindelo, São Vicente, Cabo Verde Telf. + 238 2312525; Email: info@zerpointart.org

Apoios:

Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura | Direção Geral das Artes

TACV

Fundação António Canuto

31.01.2013 | par martalanca | alex da silva, Mindelo, Xerem

Panafricanisme : adaptation de récits/histoires d’Afrique de l’écrit à l’écran - 23e FESPACO - Ouagadougou

Guilde africaine des réalisateurs et producteurs, et Festival panafricain du cinéma et de la télévision de Ouagadougou (FESPACO)

Atelier international prévu dans le cadre du FESPACO

du 25 au 26 février 2013 Burkina Faso

Le Conseil pour le développement de la recherche en sciences sociales en Afrique (CODESRIA), en partenariat avec la Guilde africaine des réalisateurs et producteurs et le Festival panafricain du cinéma et de la télévision de Ouagadougou (FESPACO), a le plaisir d’annoncer un atelier de deux jours sur le thème « Panafricanisme : adaptation de récits/histoires d’Afrique de l’écrit à l’écran » («Pan-Africanism: Adapting Africa Stories/Histories from Text to Screen ») qui aura lieu à Ouagadougou, au Burkina Faso, les 25 et 26 février 2013. Le FESPACO est un évènement bisannuel qui a commencé en 1969 pour promouvoir le développement de l’industrie cinématographique africaine en permettant de mener une réflexion sur les réalisations accomplies, de les présenter et de les célébrer, et ainsi, d’apporter des voix et des perspectives africaines au mouvement cinématographique mondial.

L’atelier s’inscrit dans le cadre des activités marquant la 23e édition du FESPACO, qui aura lieu du 23 février au 2 mars 2013, sur le thème « Cinéma africain et politiques publiques en Afrique ».

L’atelier fait partie d’un Programme global du CODESRIA sur les Sciences humaines qui vise à promouvoir de nouvelles orientations importantes de la recherche et l’excellence créatrice dans un domaine important, mais souvent négligé, les Sciences humaines africaines. Ce programme s’intéresse en particulier à leur interconnexion avec les sciences sociales surtout en ce qui concerne les questions cruciales qui présentent une importance fondamentale pour la promotion et la diffusion de la culture. Dans ce cadre, le CODESRIA a développé une tradition qui consiste à organiser, durant le FESPACO, des forums de réflexions sur la réalisation de films et le cinéma en Afrique. Pour le CODESRIA, l’atelier de 2013 est important dans la mesure où il entre dans le cadre des festivités du 40e Anniversaire du Conseil.

Continuez à lire "Panafricanisme : adaptation de récits/histoires d’Afrique de l’écrit à l’écran - 23e FESPACO - Ouagadougou"

31.01.2013 | par martalanca | Fespaco, images de l'Afrique