Batida apresenta a 17 de junho no Theatro Circo Braga: A estreia está para acontecer há anos, mas a pandemia e desencontro de agenda nunca o tinham permitido. A dia 17 de junho, Pedro Coquenão apresenta-se pela primeira vez na emblemática sala bracarense numa noite particular. Cruzando os formatos de espetáculo e ensaio aberto, a sessão propõe-se a testar ideias e encontros que servirão de base para a criação do formato final de apresentação ao vivo do seu mais recente disco, Neon Colonialismo. Depois de três experiências realizadas na Casa Independente, em Lisboa, a terceira sessão de Batida apresenta: Uma Noite Particular acontece no Teatro Circo e conta com as participações de Gonçalo Cabral (Movimento), Ikonoklasta (MC), Manel Pinheiro (Bateria), Mick Trovoada (Percussão) e Milton Guli (Baixo e Guitarra). O vídeo conta com a colaboração de Catarina Limão. Batida sobre Uma Noite Particular (Uma Noite) Particular. Escolhi esta palavra, porque quero que prevaleça o carácter de intimidade, o de pertença a quem esteja na sala e o de singularidade, por saber que muitas das coisas não serão repetidas em mais lado algum. (Um Ensaio) Aberto. A verdade é que escolhi este termo para sacudir a pressão de uma estreia ou livrar-me da mecanização necessária (que não sei se quero atingir) e muito porque, ao longo da minha vida, acabei por viver experiências, em ensaio ou a assistir a ensaios, mais especiais do que aquilo que habitualmente acontece ao vivo. No fundo, acho que é o melhor que tenho para partilhar a esta altura. Os bilhetes já se encontram à venda AQUI!
Ficha Técnica: André Silveira - Estrada Catarina Limão - Arte Vídeo Gonçalo Cabral - Movimento Ikonoklasta - MC Manel Pinheiro - Bateria Manuel Lino - Apoio Arte Palco Mick Trovoada - Percussão Milton Guli - Baixo e Guitarra Paulo Sabino - Desenho de Luz Sara Bráz - Produção Sara Cunha - Comunicação Sérgio Milhano - Som Booking: Mercearia das Artes
Peça estreia no Porto, na Mala Voadora, a dia 25 de novembro, com a interpretação de Manuel Moreira
Um DJ que não se sabe calar. Um ator que gosta de dançar. Um clube que não deixa a política na porta.
Um público que, aplaudindo, vai aplaudir de pé.
Cruzando o teatro, o stand up e o clubbing, Batida apresenta Um Dj + Um Microfone é uma peça que aborda temas como o amor pela pista de dança, a promiscuidade sexual, a saúde mental, o racismo e, inevitavelmente, o colonialismo, quase sempre numa perspectiva autobiográfica. Tomando como espaço de ação a black box da Mala Voadora, no Porto, aqui transformada num clube, a peça convida o espectador a entrar num lugar onde o político tem muito de pessoal, desvelando histórias da noite, ideias sobre a atualidade e reflexões sobre crescimento ou degradação pessoal e da sociedade. Interpretado pelo ator Manuel Moreira, o texto, da autoria de Pedro Coquenão, dá continuidade ao trabalho que o mesmo tem vindo a desenvolver nas áreas da música, dança, artes visuais e rádio. A sua criação estará ancorada em experiências anteriores, nomeadamente no filme The Almost Perfect DJ, estreado na edição deste ano do IndieLisboa, que parte de um retrato satírico à figura do dj (quase) perfeito e nos leva por uma visita à cena musical alternativa da Lisboa multicultural, assim como na performance realizada no âmbito do Go Dj Platform de Questlove, ensaiada e gravada no Lux em plena pandemia. A construção e encenação da peça acontecerá através de um processo de residência entre o encenador e o ator, com o apoio da equipa da Mala Voadora, a ter lugar entre 14 e 24 de novembro no Porto. Manuel Moreira é licenciado em teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo trabalhado em televisão, teatro e teatro musical. Ao longo do seu percurso colaborou, entre outros, com o Teatro da Garagem, o Teatro Praga e a Mala Voadora. Foi escolhido para o papel por ser do signo Gémeos e ter ascendente em Bola de Espelhos. A estreia está marcada para dia 25 de novembro, com dupla apresentação às 18h00 e às 22h00. Os bilhetes custam €5 (normal) e €3 (estudantes) e podem ser comprados diretamente no local. Reservas disponíveis através de reservas@malavoadora.pt ou do contacto telefónico 934 152 264.
Com o incrível som dos kissanjes electrificados e a sua secção rítmica tribal, os congoleses Konono Nº1 fizeram o público ocidental, do indie rock e da electrónica, perder-se de amores pela banda, após o lançamento do seu primeiro disco “Congotronics”, há já 10 anos. Tocaram nos maiores festivais de rock de todo o mundo, foram convidados para gravar com Bjørk e Herbie Hancock, receberam um Grammy e foram homenageados por alguns dos melhores músicos de electrónica e indie rock.
Konono Nº1 está de volta a Portugal com um projecto muito especial: juntando forças em Lisboa com o aclamado músico e produtor, angolano/português, Pedro Coquenão aka Batida, para a produção de um novo disco! No final da primeira semana de trabalho, vão partilhar algumas destas experiências em palco, em dois espectáculos absolutamente únicos:
Sexta-feira, 21 de Fevereiro, a Príncipe – a editora e promotora das Noites homónimas mensais acolhidas no aliado fundamental, desde o primeiro dia, Musicbox - celebra o seu segundo aniversário (com direito a bolo e tudo) numa epopeia nocturna recheada com o seu quadro de honra de artistas que tem vindo a produzir alguma da mais vibrante e inovadora música de dança alguma vez produzida em Portugal, para fruição do planeta, como se tem vindo a comprovar.
Nesta festa, DJ Marfox vs DJ Nervoso, Blacksea Não Maya DJs, DJ Nigga Fox, DJ Firmeza vs DJ Liofox, DJ Maboku vs DJ Lilocox e Niagara, todos subirão ao palco para a extravaganza mais certa a viver numa Noite. Agora, como quando brindamos ao primeiro aniversário, reiteramos o convite ainda mais convictos do seu valor: a todos os nossos amigos que resistem e sobrevivem na capital do outrora dito Império, a todos os curiosos e os de visita, seja qual for a vossa idade, cor de pele, orientação sexual, dinheiro na carteira, roupa no corpo: as Noites Príncipe são para todos os que vêm para dançar música daqui e agora noite adentro esquecendo o mundo lá fora. Saúde!
A 24 de Maio a Noite Príncipe é feita com o regresso do fantástico Maboku, daCasa Da Mãe produções, segunda vez de Nigga Fox depois da estreia estrondosa em Abril, e pelo desfecho sempre esperado que só Marfox sabe entregar.
Para os ainda não iniciados, a Príncipe é uma editora de Lisboa, inteiramente dedicada a editar música de dança contemporânea 100% real a ser produzida nesta cidade, nos seus subúrbios, bairros sociais e guetos. Novos sons, formas e estruturas com o seu próprio código de poética e identidade cultural. Queremos certificar-nos que o trabalho incrível que está a ser produzido aqui, seja em house, techno, kuduro, batida, kizomba, funaná, tarrachinha ou noutro novo desenvolvimento estético ainda inominável, deixe de permanecer desconhecido fora dos nossos clubes, telemóveis e quartos. Há um ano e três meses que a editora promove mensalmente uma Noite homónima para celebrar esta música e atitude que toma lugar no cúmplice inexcedível Musicbox.
Batida continua a dar cartas internacionalmente. Depois das actuações em Paris, Londres e Berlim, Pedro Coquenão foi convidado a apresentar uma das máscaras que construiu para o seu espectáculo, na exposição AFROFUTURE, integrada na Milan Design Week, que decorre esta semana em Itália. A exposição será feita em conjunto com Paulo Moreira e complementada com um Dj Set no mesmo espaço.
Dois dias depois viaja até Nairobi para representar Portugal no projecto TEN CITIES, organizado pelo Goethe-Institut: Uma experiência multicultural única que juntará músicos e produtores de música electrónica de 5 cidades Europeias e 5 Africanas. Neste caso, juntam-se Lisboa e Nairobi. Batida irá interagir com bandas locais, com o objectivo de produzir temas em conjunto que serão reunidos posteriormente numa compilação e preparar uma actuação única dia 27 na capital do Quénia.
Deste projecto constam os produtores europeus e africanos: Diamond Version (Alva Noto e Byetone), Gebrüder Teichmann, Jahcoozi, Pinch, Rob Smith, Dirty Paraffin, Vakula, Dubmasta, Wura Damba, Oboyega Oyedele, Djeff, DJ Satellite, Just A Band, Camp Mulla, Marco Messina, Lucio Aquilina e os também portugueses Octa Push em representação de Lisboa.
Relembramos que Batida encontra-se a preparar a edição de um novo disco.
Dia 19 de Maio acontece a quarta Noite Príncipe, novamente a um Sábado à noite na sala nobre do Cais do Sodré (Music Box), e com cardápio novo para experienciar na pista, após o concerto de Spoek Mathambo.
Começa pela 2h da manhã com aquecimentoPríncipe DJs, seguindo-se o embate fraterno dos putos com mão & coração em novo som, DJ Firmeza vs DJ Maboku, e comando final do padrinho DJ Marfox, até as portas fecharem já com a luz da manhã lá fora, pelas 7h. A entrada dá direito a duas bebidas pelo preço de 8€.
DJ Marfox com o seu ‘Eu Sei Quem Sou EP’ e Photonz com ‘WEO / Chunk Hiss’ marcam as duas primeiras edições da editora nacional. Desde Fevereiro que o Musicbox acolhe a club night da Príncipe, sendo a de Maio entregue ao já habitual e sempre imprevisível calor escaldante e ritmo vertiginoso de DJ Marfox, antecedido pela estreia na Lisboa central dos membros d’Os Piquenos Djs Do Guetto e mais sangue novo indomável para as pistas, DJ Firmeza e DJ Maboku.
A PRÍNCIPE é uma editora de Lisboa, inteiramente dedicada a editar música de dança contemporânea 100% real a ser produzida nesta cidade, nos seus subúrbios, bairros sociais e guetos. Novos sons, formas e estruturas com o seu próprio código de poética e identidade cultural. Queremos certificar-nos que o trabalho incrível que está a ser produzido aqui, seja em house, techno, kuduro, batida, kizomba, funaná, tarrachinha ou noutro novo desenvolvimento estético ainda inominável, deixe de permanecer desconhecido fora dos nossos clubes, telemóveis e quartos.
O disco que na passada semana foi oficialmente assumido como a recomendação BBC de Gilles Petterson para 2012, tem lançamento internacional marcado para o próximo dia 26 de Marçoe tem a sua primeira apresentação ao vivo a 20 de Abril em Londres. A actuação acontece num armazém mantido em segredo até à última hora e faz parte de um primeiro evento de celebração dos 10 anos da Soundway Records que será depois estendido a outras cidades do mundo com a presença de BATIDA. A noite é apadrinhada porQuantic e tem a seleção musical nas mãos do mentor da Soundway Records,Miles Cleret.
Este é um dos temas novos para quem quem já conhece Batida em Portugal: BATIDA - ‘Ka Heueh’ Feat. Ngongo:
Em vésperas de ver o seu primeiro disco reeditado internacionalmente, Batida apresenta-se no Kaloobang, Festival na Ilha Reunião, já neste Sábado 8 de Outubro.
Na edição deste ano estão alguns dos artistas mais populares em África, como Alpha Blondy ou Magic System, mas também projectos como Nortec Collective ou Céu, a revelação brasileira, e uma gigante festa Crioula. Batida encerra o palco principal no sábado e Dj Mapula prolonga a noite na tenda dis Dj´s.
Localizado em Saint-Denis, o Kaloobang Festival nasceu pelo desejo de incentivar a mistura de artistas e de promover o intercâmbio cultural com o resto do mundo. Essa é a natureza da Ilha Reunião, cuja história é feita de mestiçagens: sítio de passagem de Árabes, visitada por marinheiros Swahilis, até à descoberta pelo Português D.Pedro Mascarenhas em 1507, foi mais tarde colonizada pelos Franceses e assumida como seu território até hoje. Situa-se a este de Madagáscar, a sua população de cerca de 700.000 pessoas, espalhada à volta de um imponente vulcão, é composta por gerações de imigrantes Africanos, Indianos, Chineses e Europeus, que utilizam o Francês e o Crioulo da Reunião como línguas. Esta é mais uma viagem na internacionalização de Batida que, já passou pelo referencial Festival Transmusicalles em França e o Sfinks na Bélgica e por países como o Brasil, Suiça e Holanda.
Ghetto Bassquake - The Label Since its inception in 2005, Ghetto Bassquake’s taste-making sensibilities have become a trusted online destination for cutting edge international dance music. Focussed on the dynamic and progressive sounds of Africa, Latin America, the Caribbean and the Middle East, the blog’s expansion into a digital singles label in 2010 has reflected the quality of the blog’s output, handpicking only truly special artists for their releases. The writers and DJs of Ghetto Bassquake all share a passion for the energetic Angolan street sound of Kuduro. There are few genres of the African continent that can match the sheer explosive energy of this wild tribal carnival style that takes influences from Zouk, Soca, House, Techno and Hip Hop as well as 1960s Angolan Semba music. From its origins in Luanda in the 1980’s, Kuduro has now spread to Angolan immigrant disaporas in Portugal and Brazil to the western dance floors of Europe and the US. The sound has been championed by acts such as Buraka Som Sistema, M.I.A and recently heard in the worldwide hit single , ‘Danza Kuduro’ by Reggaeton superstar Don Omar in 2010.
‘Yumbala’ - The Release
Ghetto Bassquake is proud to release a single by one of Kuduro’s most talented acts, Batida.
Batida is DJ Mpula’s vision, a multitalented producer-performer-video maker-radio DJ and under this guise, with contributions from likeminded artists, is making some of the most inspired African urban street music around. This collaboration is the result of the Angolan/Portuguese connection in Lisbon where Batida is based. Fusing the jacking high speed rhythms of kuduro with sweet melodic guitar samples of ’60s Angolan semba music, ‘Yumbala’ is one of those jump up tracks that fills dance floors in seconds with urgent vocal delivery and conscious lyrics from Angolan MCs, Sacerdote and Dama Ivone from Luanda’s Circuito Feixado. Taking the sound to the next level, Batida bring pure riotous kuduro power for 2011.
Batida and Akwaaba invite you to take this beat further, sticking to the original concept: the song Lá Vai María is about Mamã Africana, both Africa and the African mother. So we just ask that you stick to the theme: write a song about your own María, about mothers, about Africa, write with a strong social or political touch, and keep it personal.
Then Batida and Akwaaba will together pick some tracks, perhaps releasing them as an EP, an album, or individual free downloads… it all depends on what we see coming through. You can download the instrumental for the next month. After that, much like the original Mamã Africana EP, it will go away…
The idea was to celebrate the 25th of May, Africa Day with a musical tribute to one of the (if not the) most emblematic figure of Africa: the woman, the mother, with her baby (and others) on her back, carrying and selling goods, finding a way to bring food to the table by the end of the day.
It all started with “Rap-Semba”, which Mpula of Batida produced in Luanda in 2010, where you can hear this chorus: “Can of Water on her head… There goes Maria… There goes Maria…” Mpula then challenged some of his favorite MCs, to build a poem on this figure that could be: Africa the continent, the African mother or even their own mothers, on a social or more emotional approach. The structure and instrumental are always the same but they brought their own life to each version.
1 - Karlon (aka Kota K)He makes part of the history of the hip hop movement in Portugal, embracing the 4 elements, known as the founder of Nigga Poison, the most respected Afro Rap band in Portugal. On his version he talks about the generosity of women in his life and also in his hood, mostly immigrants from Cape Verde, taking care of the children, working and keeping their homes together.
2 - Izé TeixeiraIzé is mostly known for his groups Mc Malcriado and Neg Marrons. He has just released his new solo album called “Urb Africa”, where you find his condition divided between traditional Cape Verdian music with new Urban trends. In his version he talks about the “Mother Crioula”, that travels in search for a better life for her family. Again, a bit of a common story in Cape Verde and the rest of Africa, with his own.
3 - Ikonoklasta The most activist rapper in Angola these days. He started as a radio dj in Luanda, was involved in groups like the Conjunto Ngonguenha, is a nuclear Fazuma element and now the most regular Batida Mc. On his lyrics he talks about his own life and the past and present of Africa.
França, sempre me pareceu um destino obrigatório para apresentar o espectáculo de Batida.
A relação com África e a mestiçagem têm muitos anos assumidos culturalmente. Há público, há programadores atentos, em número e qualidade. O número é a palavra chave.
O Transmusicalles foi-me apresentado como um Festival Musical de referência onde, todos os Invernos, se pode ver e ouvir o que de mais actual se faz no mundo. E tem a missão/pretensão de, pelo meio, revelar quais serão os próximos fenómenos. Experimental, vanguardista, elegantemente aberto, onde África tem sempre um lugar, a distância segura. Francês.
Neste ano compõem o cartaz: M.I.A., Janelle Monae, Mathew Dear, Gonjasufi, The Gaslamp Killer, entre dezenas de nomes, que actuam durante 5 dias em 8 salas diferentes.
O Batida será apresentado Sábado, dia 4 a fechar a sala 4 do maior dia. A mesma onde, a meio da noite também farei um curto Dj set.
Entretanto também chegou a confirmação da actuação em Lisboa, uma semana antes, na linda sala do Tivoli, em Lisboa, a fechar a noite mais forte do Festival Super Bock N Stock com a Janele Monae.
Produção: Fazuma 2010 Realização: Pedro Coquenão Montagem/ Pós Produção : Catarina Limão Câmara: Manuel Lino Participação: Catarina Limão como a Vj, Daniela Sanhá como a Dançarina e Dj Mpula, Beat Laden, Toni Moka, Karlon e Francisco Rebelo, ao vivo. Imagens: Arquivo cedidas pela Cinemateca Danças: Associação Batoto Yetu com Bernardino, Claudina, Daniela, Maria, e Soraia.
Depois de “Bazuka”, esse novo single celebra a simplicidade e a positividade: “Dança, Alegria, Música”.
O som é um biti de Kuduro, com elementos de Semba, que cruza a Electrónica com Psicadelismo Afro. Xeueh! O vídeo: Usámos imagens de arquivo do Carnaval de Luanda nos anos 70, escolhidas com o dedo, no meio de muitas bobines empoeiradas, e misturadas com imagens actuais de rotinas caseiras, num dia de concerto Batida no Pavilhão do Conhecimento. O “Alegria” foi enrolado em 2009, para ser incluído no álbum “Dance Mwangolé”, apresentado pela imprensa como um dos discos do ano. Público, Time Out, Blitz, entre outros. Esse tema já foi aposta na Rádio Oxigénio e é também aposta da playlist de verão da Antena 3. Fora de Portugal foi apelidado de “Post Kuduro” pelo próprio Dj Rupture em Nova Iorque e adjectivado de forma exagerada por Dj´s que promovem as novas tendências da música Afro, um pouco por todo o lado.
Próximo concerto: Festival Delta dia 4 de Julho.
Dicas Fazuma é uma bolha de criatividade e comunicação que, relaxadamente, vai conspirando projectos próprios e promovendo outros. Autores do programas e projectos “Música Enrolada” e “Batida” na RDP África e Antena 3, realizadores do premiado ” É Dreda Ser Angolano”, de alguns clipes musicais e mini documentários musicais para a MTV; Fotos para artistas; Produtores, editores e humildes apoiantes de alguns discos e concertos, tudo na área da música negra de raíz, fusão ou urbana. Batidaé nome do nosso programa que, desde 2007, divulga na Antena 3 e na web, as novas tendências da música urbana de raíz ou inspiração Afro. Ritmos como Kwaito, Kuduro, Funk Carioca, Decalé ou Afro House são misturados e apresentados semanalmente pelo Dj Mpula. Batida também é o nome de muitas das compilações piratas que circulam nas ruas de Luanda. Saem novas todos os dias, directamente do Musseke (gueto) para todos os Kandongueiros, um mambo tipo táxi, que é o meio de transporte público usado pela grande maioria do povo de Luanda. Estas compilações são maioritariamente dedicadas ao Kuduro e à Kizomba e revelam, mais do que a própria rádio, o som que está a bater no momento. As Batidas são um instrumento essencial na promoção de qualquer artista.
Dance Mwangolé é o disco de estreia do projecto Batida e foi um termo usado pelo Sbem, um dos pioneiros essenciais do Kuduro, numa entrevista dada no mambo tipo documentário “É Dreda Ser Angolano”, como descrição para tudo o que seja Techno feito por um Mwangolé (Angolano). Inspirámo-nos nessa expressão para dar nome ao som do Batida. Dj Mpula é o mentor do Batida e fundador da Fazuma. “Dance Mwangolé” foi a primeira aventura musical dele, onde teve a participação de vários cúmplices. Desconta nas finanças com o nome de Pedro Coquenão, nasceu no Huambo, em Angola, cresceu na zona de Lisboa, entre Carcavelos e Amadora, regressando a África sempre que tem kumbú para o bilhete. Entre o punk e o hip hop no quarto, entre uma marimba e um baixo na sala, entre a dance music e o rock nas pistas. Profissionalmente cresceu como programador musical, criativo e locutor nas estações de Rádio Marginal e Voxx, entre a música alternativa e a comunicação torcida.
Kuduro é um estilo de música urbana Angolana. O nome foi dado pelo Tony Amado, inspirado num filme que viu do Van Damme. O nome de Kuduro foi usado numa das suas músicas, cuja dança teve tanto êxito que acabou por ser adoptado para classificar tudo o que se fizesse, que fosse dançável e electrónico. Sbem foi um dos animadores/produtores mais importantes no desenvolvimento do estilo. Inicialmente o género resumia-se às danças, mas hoje é uma forma de expressão idêntica ao Rap. Usado tanto no lado de afirmação do Mc, como instrumento de retrato e intervenção social. Batoto Yetu é uma associação que promove e cultiva as danças e percussões tradicionais Africanas, com especial atenção a Angola. Existe em Nova Iorque, Luanda e Lisboa, onde tem um social, integrando jovens nas suas actividades. Nos seus espectáculos reproduzem coreografias e ritmos originais, inspirados em danças tradicionais.