Em busca do pai Natal, acompanhada da leitura de "Afropeu" de Johny Pitts

Ao entrar num avião com destino a Estocolmo não vi nenhum “afrodescendente”. Que estranho  impulso este o de perscrutar a presença de “afrodescendentes”. Quanto mais norte o destino na Europa, mais difícil será encontrá-los. Simultaneamente perturba neste termo a referência a um fenótipo, manifestação visível - ou detectável - de um determinado genótipo, a cor da pele que gradualmente escurece até chegar a uma origem comum, o continente africano. O mapa invertido traz o “euro-descendente”, ou seja aqueles cuja tonalidade de pele clara os conecta à Velha Europa, e cujos descendentes espalhados pela Austrália, África e as Américas, invadiram, dominaram e exploraram, e utilizando todo um arsenal de violência física e mental alcançaram uma suposta primazia congénita, justificada num bem-estar socioeconómico generalizado. Desnecessário descrever como o impacto desse domínio no continente africano foi devastador. Este exercício aparentemente redundante, serve apenas para uma reflexão sobre as duplas vertentes históricas e culturais que à partida se contrapõem. A euro-descendência apresenta-se soberana enquanto que a afrodescendência carrega o peso de cataclismos históricos. 

A proclamação pela Assembleia Geral das Nações Unidas de 2015-2024 como a década dos afrodescendentes, durante a qual a comunidade internacional deveria’ reconhecer, promover e proteger os direitos dos milhões de pessoas de ascendência africana espalhados pelas Américas e Europa, deveria atuar como bálsamo de redenção1. Mas refletindo sobre as muitas proclamações e resoluções da ONU, no geral, e relembrando no particular, as resoluções referentes ao Estado da Palestina, tais atos valem somente pelo seu simbolismo. Segundo dados do “Institute for Cultural Diplomacy” os afrodescendentes na Europa formam 2.4% da população total, tendo a França a maior presença, nomeadamente  8%; a Inglaterra 3%; Portugal 2%; Espanha e Itália 1.3%; e os restantes países igual ou menos de 1%2. A necessidade do reconhecimento dos direitos dessas minorias, prende-se naturalmente à sua vulnerabilidade face ao racismo e descriminação que enfrentam na sociedade, fomentando inúmeras desvantagens socioeconómicas. Muitos afrodescendentes na Europa acordam ao raiar do sol  e desaparecem em cozinhas de restaurantes, corredores de hospitais, comboios, escritórios, jardins, parques e hotéis. Se avistados, não são vistos porque incorporados nas paisagens urbanas das grandes cidades que os apaga na massa amorfa dos serventes da Europa. 

Johny Pitts, no seu livro Afropeu: A diáspora negra na Europa, uma obra meritoriamente premiada3, fala destes negros que pela sua invisibilidade “não causam desconforto” (2022, p. 41)4. No desnudar dessa invisibilidade, Pitts torna palpável a sua presença sócio-geográfica em becos, ruas, mercados, lojas, portos marítimos e fímbrias de cidades onde se recolhem. Observa também ele uma estranha ligação entre os ciganos e os negros, pois são por vezes apontados como a “escumalha da Europa” (Pitts, 2022, p. 74). 

O jovem britânico de pai afro-americano e mãe irlandesa que viaja pelo Velho Continente de mochila às costas em busca da sua tribo de “Afropeus”, procura, assim nos explica: “um espaço onde a negritude [participe] na formação da identidade europeia no geral” como uma extensão do Sul Global e o Ocidente, sem ter de ser o outro, o negro, o imigrante (Pitts, 2022, p. 15). Será possível evocar uma utopia Afropeia no poder de duas Histórias e projeção de uma miríade de influências (Pitts, 2022, 114-116)?, tal como o autor anuncia?

O desembarque do Eurostar em Paris, após travessia do Canal da Mancha que une o Reino Unido a França, traz logo a mudança de um cenário onde passageiros brancos desembarcam resolutos para um vazio preenchido num ápice por empregados de limpeza, aparentemente oriundos do Senegal que, tagarelando, riem e higienizam a carruagem. Existências invisíveis, mas aparentemente risonhas, no clichê de quem se recusa sucumbir à desesperança. Mas não é a problemática da “desesperança” que interessa a Pitts. O autor segue as pegadas da influência africana na cultura europeia, sem se deter na litania do sofrimento e da dispersão de afrodescendentes pelas diáspora de uma e outra margem do Oceano Atlântico. Pitts, tão pouco quer ser refém de “preconceitos paralisantes” (2022, p. 60). O que ele procura é a amplitude da pluralidade, a configuração de ideias ligadas a África e à Europa que transcenda ambas as noções culturais e geográficas (Pitts, 2022, pp. 79, 81). “Eu sou o produto de um sonho”, diz-nos ao explicar que busca a identificação da sua identidade com humano (Pitts, 2022, 122). Em subsequentes afirmações, o autor ostenta um certo descomprometimento (ou neutralidade) perante o ideário Negro fermentado por intelectuais negros das duas margens do Atlântico. Da negritude ao pan-africanismo, até ao socialismo revolucionário, a noção do Afropeu de Pitts é despojada de aparato ideológico, tornando-se em nomadismo cultural no campo das ideias que ligam África à Europa e vice-versa (2022, p. 123), e é assim que ele reclama para os possíveis integrantes dessa utópica tribo de Afropeus “um lugar de sabedoria e de integridade” (Pitts, 2022, p. 147).

Pitts não ignora o incómodo do olhar sobre o Negro como um “problema social”. Em Afropeu: A diáspora negra na Europa encontramos diversos alertas sobre a complexidade da marginalização das minorias negras nos subúrbios das grandes cidades, e o autor também deplora que as comunidades negras europeias não possuam o equivalente de um Martin Luther King (Pitts, 2022, 150, 233, 301). Mas ao invés de retomar de boca cheia as linhas das cartilhas ideológicas do ideário negro, Pitts faz anotações sobre a falência desse ideário transcontinental. À luz de descrições de visitas guiadas de e para afro-americanos, que ele denomina de turismo da Negritude em Paris, Pitts critica o mercado artístico e intelectual negro que mercantiliza o fetichismo da Negritude (2022, p. 149). A sua narrativa inclui igualmente a perplexidade e desencanto do racismo negro entre si, por exemplo, afro-americanos em Paris que menosprezam os negros africanos, chamando-os de “feios, ignorantes e ilegais” (Pitts, 2022, pp. 68-69); ou referindo-se a Lucille, pai branco-sueco e mãe afro-cubana, mestiça elegante e perfumada que considera os outros, negros e migrantes, como mal-adaptados à sociedade sueca. 

Adejando leve inclinação política, Pitts menciona “as sementes de solidariedade internacional transcontinentais mais antigas plantadas por Lenine no começo do século XX ” (2022, p. 302), lamentando o consumismo obsessivo e “capitalismo insípido” contemporâneo (Pitts, 2022, p. 374). Não obstante posicionar-se politicamente à esquerda, Pitts parece não desejar amordaçar a sua narrativa a um determinado valor moral e político. Sem nunca se tornar totalmente apolítico, os seus argumentos não vão ao encontro do princípio da necessidade de mobilização do negro europeu, num engajamento coletivo típico da luta política por interesses comuns. Numa conversa com um grego, professor universitário (confinado a trabalhos precários na Suécia) com quem partilha um quarto de hostel em Estocolmo, Pitts reflete sobre aqueles que procuram na Europa um lugar de paz e oportunidades económicas, de modo a darem pão às suas famílias, uma verdade milenar. Perceptivelmente, no decorrer da narrativa, a condição do sujeito negro interliga-se à do imigrante europeu, no geral.

Ler é viajar e é dupla a minha viagem, leitora e passageira do avião do Porto a Estocolmo. Descanso os olhos na amplidão branca sobre a terra e saboreio a descrição da “lonjura pálida e enevoada” de Pitts (2022, p. 312) numa qualquer madrugada num subúrbio desolado, com que um dos capítulos do livro encerra. A busca de uma reafirmação identitária negra no chamado mundo ocidental não é nova. Desde o início do século XX se articulam formulações sobre a identidade negra na Europa, Estados Unidos e África. Do Pan-africanismo ao New Negro Movement, da Negritude ao Renascimento de Harlem, do projeto Back-to-Africa de Marcus Garvey, ao Rastafari e Black Power, para lá de outros. Pitts faz breves incursões a estes movimentos no seu itinerário de Paris, Amsterdão, Moscovo, Berlim e Estocolmo. O desdobramento e esmiuçar do termo Afropeu é para além dos encontros fortuitos com migrantes negros e de outras etnias, uma viagem de aprendizagem sobre os possíveis significados de uma identidade negra neste começo de século e as suas múltiplas heranças provenientes da literatura e do meio artístico. Pitts presta reverência a escritores e artistas, na sua maioria afro-americanos ou afro-caribenhos: Caryl Phillips, (seu mentor); Langston HughesJames Baldwin; Toni Morrison, Richard Wright; Claude Mckay; Pascal Mercie; Josephine Baker e Billie Holiday. Alguns deles encontraram no século XX na Europa um porto seguro e terreno fértil para a articulação das suas aspirações intelectuais e literárias. Neste reverenciar, o livro Afropeu mostra-se referência valiosa para jovens negros europeus a quem faltaram leituras e visitas a bibliotecas nos bairros onde cresceram. Embora fugaz na abordagem do ideário negro entre a Europa e as Américas, o livro aborda questões básicas sobre a complexidade da busca da identidade negra na Diáspora para quem tem pressa. 

 

Do “Afropolitano” ao “Afropeu”

O termo “Afropolitano” foi introduzido por Taiye Tuakli-Wosornu em 20075: “Há uma nova geração de jovens de ascendência africana, com mobilidade internacional a deixar a sua marca no mundo. Não são africanos, nem americanos, nem europeus, mas filhos de muitos mundos. São os “Afropolitanos”. Uma nova geração de afrodescendentes irradiava de optimismo as capitais dos países dos G-8. O campo da música, design e moda de Paris, Londres, Nova Iorque, Bruxelas e Roma, era influenciado pelos Afropolitianos. Estes afrodescendentes pertenciam à segunda e terceira geração de africanos que nos anos sessenta do século XX rumaram à Europa para completarem o ensino superior. Disciplinados, talentosos e ambiciosos, muitos estabeleceram-se na Europa devido à instabilidade política e económica nos seus países de origem. Imbuídos  do espírito e ambição dos seus antecessores, estes Afropolitanos, conscientes da conotação negativa de África nos media europeus que propagavam o afro-pessimismo na imagem da fome, guerra e corrupção; configuraram uma imagem alternativa, e de certa maneira invejável, a de africanos bem sucedidos com trajes e acessórios dispendiosos. O cosmopolitismo dos Afropolitanos traduzia-se na música “Mundo” ou na fusão da gastronomia mundial. Era cool e chique ser-se negro, ameríndio ou ásiatico, em suma, ser-se etnicamente o outro, o não-europeu. Sobre este aspecto, Pitts crítica a legitimidade da interligação da identidade negra na Europa à métrica do sucesso e ambição por um estatuto social elevado; censurando a “pressão por todos os lados [de] ser bem sucedido” (2022, p. 311). 

O termo Afropolitano surgiu na transição do século XX para o XXI, um período em que muitos países da Europa do norte seguiam mais fielmente políticas equitativas de distribuição da riqueza em sociedades governadas por maiorias sociais-democratas. O palco era de uma certa equidade socioeconómica, permitindo o florescer do Afropolitano a meio de uma efémera manifestação de multiculturalismo na Europa, experimento no geral fracassado. Contrariamente ao surgimento do termo Afropeu que nasce num cenário europeu completamente diferente demarcado pela rápida ascensão de partidos da extrema-direita ao poder governativo; o estreitamento ou mesmo a destruição do contrato social; e a normalização da xenofobia acompanhada de nacionalismo. Ao Afropeu de certeza não faltará ambição, mas sabe-se à partida excluído do galgar dos cinco níveis da Pirâmide de Maslow que provisoriamente, percebemos agora, definiu o estandarte de vida europeia mais a norte. Face ao agravamento das condições do cidadão médio europeu e um aumento significativo das desigualdades sociais, patente na carência habitacional em diversos países da Europa, muitos vivem a angústia diária da precariedade, à qual se juntou uma vaga de imigrantes recém-chegados. Circunstâncias que trazem incertezas e ansiedades face ao futuro para um largo espectro da população europeia, sendo as antigas e novas minorias étnicas, as mais afetadas.   

Pitts inclui no seu livro memórias de sã convivência multicultural no bairro onde cresceu; uma coexistência lentamente destruída pelo avanço da gentrificação nas grandes cidades e marginalização e destituição económica das classes médias e baixas, e a gestação de um novo proletariado cada vez mais composto por migrantes pobres. Algo da ansiedade pelo crescente desequilíbrio humano na Europa inspirou a peregrinação de Pitts em busca de redenção através do legado negro deixado na Europa pela travessia do Atlântico. Numa entrevista, ele afirma:

“Afropeu é contra a narrativa de sangue e território da extrema-direita e pelo reconhecimento de múltiplas lealdades culturais (…) podemos encontrar muita história negra e herança e conhecimento através dessa travessia, (…) Alexander Pushkin na Rússia, cujo bisavô era africano e cujo último romance foi baseado na vida desse bisavô. E estava inacabado, quase terminado. É incrível, o padrinho da literatura russa tinha herança negra. E descobres que em todos os lugares há um tipo de narrativa oficial, ou retórica que tenta excluir os negros.”6

O Afropeu como identidade literária, nómada e livre

Se a negritude, o pan-africanismo e o socialismo revolucionário requereram, na época, um engajamento político, Pitts rende-se à falência dos ideais políticos e afirmações identitárias, aspirando tão somente ao oxigénio da liberdade sugerida pela mochila às costas. Alusão à partida literária, enquanto símbolo da liberdade e prazer de viajar em tempos mais áureos do que os do presente. A “mochila às costas” poderia assim referir (consciente ou inconscientemente) ao On the road, de Jack Kerouac (1957), um livro que influenciou sobremaneira a literatura da segunda metade do século XX, como marco de mudança de mentalidades e conflito de gerações entre a juventude e a sociedade burguesa de outrora. On the road também anunciou a geração beat nos Estados Unidos, transformando o sistema literário (ocidental), e inspirando marchas de jovens itinerantes pela Europa e Estados Unidos que se desejavam à margem da ordem estabelecida7. De mochila às costas, nómada e livre, a narrativa de Pitts faz lembrar uma personagem de um outro livro de Kerouac, “Os vagabundos iluminados8. A personagem Japhy Rider faz um convite ao sonho:

“Pense na maravilhosa revolução mundial que vai acontecer quando o Oriente finalmente encontrar o Ocidente, e são [jovens] como nós que [darão] início a essa coisa. Pense nos milhões de sujeitos espalhados pelo mundo com mochilas nas costas, percorrendo o interior e pedindo [boleia] e mostrando [ao] mundo como ele é de verdade para todas as pessoas” (Kerouac, 2022, p. 209).

Houvera alguma influência literária de Kerouac no apelo de Pitts para que outros Afropeus, procurem a verdade da realidade da Europa de hoje, esta alusão desdobra-se de Kourac para outro escritor-aventureiro, Jack London, também esquerdista e que se identificava com os índios, negros, enfim, os marginais e vagabundos errantes. Uma identificação retomada por Kerouac:

“Num entardecer lilás caminhei com todos os músculos doloridos entre as luzes da 27 com a Welton no bairro negro de Denver, desejando ser um negro […]. Desejava ser um mexicano de Denver, ou mesmo um pobre japonês sobrecarregado de trabalho, qualquer coisa, menos aquilo que eu tão aterradoramente era, um “branco desiludido” (Kerouac, 1957, citado em Bloom, p. 45, 2004)9.

Algo de um Afropeu desiludido perpassa nos últimos capítulos do livro de Pitts, e embora os afrodescendentes permaneçam protagonistas, à medida que o acento na narrativa deixa de ser étnico/racial, é no domínio do literário que Pitts dissimula o desencanto de uma descendência africana que implode em solidão, medo e precariedade nos subúrbios de Paris, Berlim, Estocolmo ou Lisboa. A descrição do encontro de Pitts com o suposto irmão de Nelson Mandela, que pregava o evangelho da solitude no vazio de uma noite glacial de Estocolmo é uma das descrições mais paradigmáticas do literário no livro, a meu ver. Nestas e outras descrições, Pitts entrega-se ao desalento do que é ser negro na Europa, mas este é também o transcorrer de um mal-estar generalizado em toda a Europa contemporânea, onde os oriundos de outros mundos se vão tornando indesejados. Afrodescendentes ou não, os imigrantes na Europa, principalmente a última vaga, dificilmente conseguem assenhorear-se, em termos gerais, de condições de vida folgadas. Raramente entram num avião com o trajeto Porto-Estocolmo, um voo low-cost, e cujos passageiros são, ao que tudo indica, indivíduos suficientemente abastados, pois, altos, louros, exteriorizam aspecto oxigenado no regresso ao que se supõe ser país o seu país de origem, após desfrutarem dias ou semanas refrescantes em Portugal, esse país que também foi quase invisível na Europa mas agora ressurge oferecendo-se como uma espécie de resort para os europeus  e americanos endinheirados.

Portugal da Cova da Moura às portas de Lisboa sombreia o derradeiro capítulo do livro Afropeu. O nome ou a “problemática” deste bairro é seguramente desconhecido pelos passageiros que desembarcam à minha frente. Entre eles, agora reparo, caminha um casal idoso,  elegantemente vestido e distintamente “afro”. Vieram, quem sabe, visitar em Estocolmo um filho ou uma filha casado/a com um ou uma sueca e cujos netos poderão sentir-se Afropeus ou Afropolitanos, com todo o peso ou vigor da afrodescendência na Europa. Oxalá esses netos sejam bem sucedidos e tão, ou mais famosos do que a vocalista belgo-congolesa dos Zap Mama, Marie Daulne, que Pitt conheceu num concerto em Bruxelas, e lhe pareceu  uma versão futurística do ano 3000 de Billie Holliday. E aqui retorno à imagem do exilado sul-africano, o suposto irmão do Nelson Mandela, que depois de enumerar as imensas privações passadas na Suécia se despediu de Pitts com ‘Feliz Natal’.

Daqui a pouco sentar-me-ei numa sala no aeroporto sueco de Arlanda em trânsito, à espera de outro avião que me levará a Sodankylä, na Lapônia, e apesar de ser verão, quem sabe ainda faço uma visita ao Pai Natal. 

 

Referências

Alexandre, R. (2022, julho 11). Afropeu: “Identidade plural, contra a narrativa de sangue e território da política da direita”. <https://www.tsf.pt/mundo/Afropeu-identidade-plural-contra-a-narrativa-de…

Bloom, H. (2004). Jack Keuroacs On the Road. Chelsea House Publishers.

Pitts, J. (2022). Afropeu (B. V. Amaral, Trans.; 1ra ed.). Temas e Debates.

Tuakli-Wosornu, T. (2007, agosto 31). The New Africans Called Afropolitans. The Nation (Nairobi). < http://allafrica.com/stories/200708301133.html>

Willer, C. (2018, julho-dezembro). Jack Kerouac, the unknown. Ide40(66).

 

Este artigo foi produzido no âmbito do projeto Afrolab - Construção das Literaturas Africanas em Português: Instituições e Consagração dentro e fora do Espaço de Língua Portuguesa (1960-2020).

por Aida Gomes
A ler | 1 Julho 2024 | afrodescendentes, Afropeu, afropolitanos, Europa, Johny Pitts, Taiye Tuakli-Wosornu