Dany Laferrière em Portugal
Iniciativa conjunta do Bureau du Québec à Barcelone, da Embaixada do Canadá em Portugal, do Institut français du Portugal e da Antígona, integrada na Festa da Francofonia 2023.
- 17 Março (18h) • Livraria Palavra de Viajante, Lisboa Conversa informal entre o autor e Alberto Manguel.
- 18 Março (17h) • Livraria Ler Devagar, Lisboa Conversa informal moderada por José Mário Silva e com a presença do tradutor Luís Leitão, para apresentar os livros Como Fazer Amor com um Negro sem se Cansar e O Grito dos Pássaros Loucos.
- 20 Março (16h30) • Salão Nobre da Universidade Nova de Lisboa Masterclass do autor e aberta ao público, intitulada «L’exil vaut le voyage». O evento é organizado pela Associação Portuguesa de Professores de Francês, o IFP, o IELT, o CLUNL e a NOVA-FCSH.
Como Fazer Amor com um Negro sem se Cansar
«Uma provocação astuta e incendiária sobre as relações inter-raciais que se tornou um succès de scandale.» The Guardian
«Um livro em que o racismo não é sancionado, mas sobretudo instrumentalizado e alvo da ironia das personagens.»
Deutschlandfunk Kultur
Brilhante e provocador, traduzido em várias línguas, Como Fazer Amor com um Negro sem se Cansar (1985) é o romance de estreia de Dany Laferrière – em cujas páginas assistimos também ao nascimento de um escritor –, uma sátira feroz aos estereótipos e clichés racistas e às relações raciais na América do Norte. Explodiu como uma bomba no mundo francófono, consagrando um autor que continua a destilar irreverência e humor.
O Grito dos Pássaros Loucos
Um drama autobiográfico sobre a violência de um país, o exílio e a liberdade de escrever.
1976, Haiti. O Grito dos Pássaros Loucos (2000), obra de maturidade do autor, narra o dia em que um mundo desaba e uma vida muda para sempre: as derradeiras horas de Ossos Velhos – alter ego de Dany Laferrière – em Port-au-Prince, antes de partir para o exílio no Canadá, e na sequência do assassínio do seu maior amigo pelas milícias do ditador Duvalier. A amargura da despedida e o doce aroma do café e do ilangue-ilangue fundem-se numa última ronda pelas ruas vibrantes da cidade, onde só uma pergunta ecoa: o exílio ou a morte?