Quartas de cine 2013 - Lumumba de Raoul Peck

Este ano, A Alliance Française de Luanda, numa parceria com o CEFOJOR, volta com o tapete vermelho e oferece uma nova programação ainda mais diversificada com o melhor do cinema francês, francófono e angolano.

No conforto agradável da sala de projecções, venha apreciar filmes de qualidade e participar nos debates organizados com personalidades convidadas para abertura de cada ciclo.

Ciclo 1: 06/03/13 ao 17/04/13
Ciclo de “CINEMA FRANCÓFONO”

No âmbito das Quartas de cinema, o nosso 1º ciclo temático do ano será dedicado ao “Cinema francófono”.

Através de quatro filmes (3 ficções e um curta-metragem) a Alliance française de Luanda pretende apresentar realizadores originando de países fazendo parte da Francofonia.

O ciclo começou no dia 6 de março até o dia 17 de abril, com um dia especial, dia 20 de Março, Dia internacional da francofonia.

Programa dos Ciclos I & II:
http://issuu.com/afluanda/docs/ci_ii_web_med06/03/13

06/03/13
“Mulheres do Cairo”, Yousry Nasrallah, 2009;
20/03/13
“O balão vermelho”, Albert Lamorisse, 1956;
03/04/13
“A Nossa Estrangeira”, Sarah Bouyain, 2010;
17/04/2013
“Lumumba”, Raoul Peck, 2010.

Ciclo I “Cinema Francófono”
17 de Abril de 2013 | 19.00 | No CEFOJOR

“Lumumba”, Raoul Peck.
Drama histórico, 2000, Haiti, 115 min.
Com: Ériq Ebouaney, Alex Descas, Maka Kotto, Cheik Doukouré, Mariam Kaba, Théophile Moussa Sowié, Dieudoné Kabongo, Pascal Nzonzi, Bouli Lanners.
Argumento: Raoul Peck, Pascal Bonitzer.
Fotografia: Bernard Lutic SOM: Dirk Bombey.
Música: Jean-Claude Petit.
Montagem: Jacques Comets.
Produção: JBA Production.
Origem: França, Bélgica, Alemanha, República do Congo.
Estreia em França: 2000.

Sinopse
Janeiro de 1961. A noite da savana africana é perturbada por uma situação macabra: dois homens brancos, bêbedos de angústia e álcool, preparam-se para fazer desaparecer três corpos envoltos em sacos manchados de sangue.

Patrice Lumumba, Primeiro-Ministro do Congo, acaba de ser assassinado… Entre documento histórico e ficção emocionante eis um belo retrato matizado do herói da independência congolesa e mais um exemplo da vitalidade do cinema fora dos circuitos norte-americano e europeu.

O Realizador Raoul Peck é um realizador, argumentista e produtor haitiano que estudou cinema em Berlim. Tendo começado a vida profissional como jornalista, dedicou-se ao cinema e tem filmado em diversos formatos: conta com seis curtas-metragens, cinco longas, cinco documentários e duas mini séries para televisão filmados um pouco por todo o lado, desde a Europa aos Estados Unidos.

Haïtian Corner, de 1988, foi a sua primeira longa-metragem logo seleccionada para o Festival de Locarno, seguida de um primeiro documentário, Lumumba - La mort d’un prophète, em 1991. Este foi apresentado no Festival Cinéma du Réel, enquanto que L’Homme sur le quai, de 1993, foi mostrado em Cannes e era um regresso aos anos de terror da ditadura de Duvallier. Entre 1996 e 1997, Raoul Peck foi ministro da Cultura do Haiti. Em Corps plongés, de 1998, seguiu três exilados haitianos em Nova Iorque, e em Lumumba pegou no percurso do líder congolês. Em 2009 apresentou uma série televisiva, L’école du pouvoir, sobre a formação das actuais elites governativas francesas e o seu percurso académico. O filme surge como mais uma reflexão sobre o poder, como pode ser exercido e como pode ser filmado.

Sobre o filme
O excelente filme de Raoul Peck apresenta dois méritos: o primeiro, analisar de forma perfeita uma solução complexa (…). O segundo, pôr em causa as responsabilidades de cada campo, incluindo as do próprio campo congolês.
Alain Riou in Le Nouvel Observateur

Filmar o poder (a sua tomada, a sua fuga) e no mesmo gesto um tempo (histórico, íntimo); ver o que, na conjunção dos dois, faz as ideias (políticas, existenciais) vencerem ou morrerem – este é o fundo secreto de Lumumba.
Olivier Joyard in Cahiers du Cinéma

Onde Hollywood teria feito de Lumumba um personagem caricatural, Peck impele os personagens a exteriorizarem a sua violência interior, a revelarem-se nas suas contradições. É assim que este cinema de combate atinge o seu objectivo: convencer.
Olivier Barlet in Africultures.com

Presença em festivais Festival de Cannes (2000): Quinzena dos Realizadores; Festival Internacional de Cinema de Toronto (2000): Apresentação especial; Festival Internacional de Cinema de Edimburgo (2000): Directors Focus; Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro (2000): Panorama.

A Alliance Française de Luanda gostaria de agradecer aos seus patrocinadores e parceiros por terem dado a sua energia, entusiasmo e apoio à sua política de cooperação cultural e a nossa programação de eventos culturais.

Parceiros

Patrocinadores
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Contacto:
Jennie Loiseau
Directora cultural | (+244) 928 39 28 77
Endereço | Alliance Française de Luanda: Travessa do Bocage, 12, Largo da Sagrada Família.

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A Alliance française de Luanda apresenta "MONDIAL CABARET"

 26 de Maio - 20h |Cine Teatro Nacional - Luanda |Espectáculo grátis-Lugares Limitados

A Alliance française de Luanda e a Embaixada de França em Angola apresentam, com o apoio do Instituto Francês em Paris e Associação Cultural e Recreativa Chá de Caxinde, “Mondial Cabaret” em duo com Olivier Denizet e Christophe Glockner da companha francesa Machinarev.

«Mondial Cabaret» trata-se de um duo de cabaré evolutivo e itinerante, apresentado nos cinco continentes nos locais habituais de entretenimento ao vivo (salas de concertos, festivais de teatro, centros culturais), mas também e sempre que possível em locais mais variados: prisões, orfanatos hospitais, escolas que utiliza os usos e as tradições do cabaré popular (música, dança, canto, magia, palhaços, comédia) confrontando-os com a realidade mundial contemporânea.

Alliance Française de Luanda

Travessa do Bocage, 12

Largo da Sagrada Familia

www.alliancefrluanda.com

 

 

 

 

26.05.2012 | por martacacador | Alliance française de Luanda, Luanda, teatro