Eis-me aqui,
Gonçalo Mabunda,
metalmorfoseando
e esculpindo
a arquitectura dos sonhos na “Utopia da Lei”
Sabem, por vezes apetece deixar-me andar
e, já que a LEI não protege mesmo,
porque não ser um Homem sem Direitos? …
Gonçalo Mabunda
Gonçalo tem usado armas desactivadas da guerra civil de Moçambique, que durou 16 anos. Família, amigos, morreram durante esta guerra e cada obra sua é concebida para representar alguém que foi morto com esse mesmo material. Segundo as suas palavras “Se destruirmos as armas, elas não voltarão a matar”. Entre os seus trabalhos mais famosos, destaca-se a “Cadeira Tribal Africana”. É inspirada nas tradições étnicas africanas e representa uma crítica aos vários governos deste continente que constantemente manipulam conflitos armados para reforçar o seu próprio poder.
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I’m here,
Gonçalo Mabunda
metalmorphosing
and sculpting
the architecture of dreams in the “Utopia of the Law”
You know, sometimes I feel like letting it go,
and, because the LAW does not realy protect,
why not be a Man without Rights? …
Gonçalo Mabunda
Gonçalo has been using desactivated weapons from the 16-year-long Mozambique civil war. Family, friends died during this war and his work tries to represent each person who died with this same material. In his words, “if we destroy the weapons, the same weapon’s not going to kill any more”. Among his most famous works there is the “African Tribal Chair”. It is inspired by african ethnic traditions and represents a critic to the several governments within Africa, who often manipulate armed conflicts to reinforce their own power.
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