En el año 2012 Mariem Hassan imprime un giro a su propuesta musical. Los acontecimientos de los últimos meses, conocidos como la “Primavera Árabe”, y la incombustible lucha del pueblo saharaui por la independencia, marcan la temática de sus nuevas canciones. Paralelamente, su música, manteniendo firmes sus bases en el haul, se acerca al blues, al jazz y a sonidos contemporáneos como nunca lo había hecho un artista del Sáhara Occidental. El Aaiún Egdat (Arde El Aaiún), que así se llama su nuevo CD, plasma esa visión actual y renovada.
[…] En él, la diva saharaui está acompañada por Vadiya Mint El Hanevi a los tebales y coros, por Luís Giménez a la guitarra eléctrica, mbira y armónica, por Hugo Westerdahl al bajo, y por Gabriel Flores al saxo y flautas. A estos tres músicos les une su amor y conocimiento de la música saharaui. El alicantino -de Villena- Luís Giménez, conoció las gamas saharauis hace ya años en los campamentos de refugiados, hasta el punto que realizó un documental sobre el haul: “Los mares del desierto”. El mexicano Gabriel Flores es el director externo de Enamus, la escuela de música saharaui, inaugurada el pasado noviembre en el campamento de refugiados “27 de febrero”. El canario Hugo Westerdahl ha visto pasar por su estudio Axis a un sin número de músicos y cantantes saharauis que allí han grabado para Nubenegra. Su interés por el haul queda patente en el CD “Western Sahara”, dedicado al recordado guitarrista Baba Salama. Con esta misma formación de quinteto, Mariem Hassan tiene previsto iniciar la gira de presentación de “Arde El Aaiún” en los meses de Abril-Mayo. El Aaiún Egdat es, ante todo, una obra muy abierta, tanto en su temática como en su expresión. El haul sigue siendo el motor fundamental. Las piezas más candentes, como la que presta título al disco, o las dos referidas al campamento de Gdeim Izik, a la Primavera Árabe o La victoria, están firmadas por prestigiosos poetas del exilio saharaui, como Beibuh, Bachir Ali o Lamín Allal. La lacerante voz de Mariem Hassan señala la gravedad del momento con toda la emoción que su garganta y su corazón son capaces de transmitir. Otros temas nos presentan a una Mariem mucho más dulce. Nunca la habíamos oído cantar como lo hace en “Ana saharauia” (Soy saharaui), auténtica declaración de principios. O como en “Descansen en paz”, con la jaima teñida de jazz bajo la luz cálida de la luna del desierto. Y muy dinámica, enarbolando “La melfa” que dos años atrás quisieron mancillarle en Madrid. Punto y aparte merece “El legado” en la que la tradición y la modernidad libran una incruenta batalla que, sin duda, dará que hablar. Mariem, de nuevo, comprometida y genial. Esta vez, con un equipo a la altura de las circunstancias. Un placer, Manuel Domínguez. Fuente
DIA 16 de maio – 21H – MARCELINO PÃO E VINHO. Rua do Salvador n.º 62 Alfama - São Vivente de Fora - Lisboa - telf. 218851127 | DIA 18 de maio CASA DO ALENTEJO – 20H | DIA 18 de maio – 22H30 – BAR ADUFE Beco do Arco escuro, junto à Casa dos Bicos.
de 5 a 10 de Dezembro de 2011 das15h às 19h, na Rua Tomás Ribeiro, nº 9 (perto da estação de metro de Picoas)
O que é “desenvolvimento”?; Desenvolvimento para quem e por quem?; O desenvolvimento é estritamente definido como crescimento económico?; Mas… o que se publica… em língua portuguesa sobre o desenvolvimento… internacional, nacional, local?
A Feira do Livro do Desenvolvimento organizada pelo CIDAC – Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral em conjunto com a Livraria Pó dos Livros, tem como objectivo dar a conhecer o que se publica em português sobre o desenvolvimento.
Tem à sua espera obras de diferentes organizações, entidades públicas e editoras portuguesas que trabalham na área do desenvolvimento, nas suas várias vertentes: internacional, nacional, local, ambiental, social, económica.
CIDAC _ Centro de Recursos para o Desenvolvimento _ www.cidac.pt
O Centro de Documentação, único no seu género em Portugal, marca em definitivo a identidade do CIDAC, na medida em que constituiu a sua primeira razão de ser e a sua primeira actividade.
Em Maio de 1974 o CIDAC procurou responder à ansiedade do público em informar-se e conhecer melhor as questões relativas à colonização portuguesa em África, à guerra colonial, às lutas de libertação nacional e ao processo de descolonização que se iniciava. O primeiro núcleo documental provinha do trabalho de recolha efectuado pelo chamado “Grupo do BAC” (Boletim Anti-Colonial) que, nas difíceis condições impostas pelo regime anterior ao 25 de Abril, tinha como objectivo sistematizar e divulgar as realidades das colónias portuguesas, as aspirações dos seus povos e as propostas dos seus dirigentes. Esta informação era considerada um contributo imprescindível para que os cidadãos portugueses pudessem exercer o que hoje chamaríamos uma “cidadania activa e responsável”. Este espólio foi exaustivamente tratado em 2000/2001, passando a estar desde então acessível para consulta.
A partir da proclamação das independências dos novos Países de Língua Oficial Portuguesa, a atenção do público focalizou-se no acompanhamento dos respectivos processos de reconstrução nacional, pelo que o CIDAC optou por especializar o Centro de Documentação em duas áreas específicas e complementares: as realidades dos PALOP, em todas as suas vertentes e as relações entre Portugal e esses países.
Nós últimos anos foram criados outros núcleos documentais: um sobre as literaturas dos PALOP e a literatura portuguesa relacionada com esses países e um segundo, respeitante a matérias do âmbito da Cooperação e da Educação para o Desenvolvimento, das Migrações e Desenvolvimento e do Comércio e Desenvolvimento – áreas temáticas nas quais o CIDAC tem centrado a sua intervenção nos últimos anos.
O Centro de Documentação disponibiliza esta informação através de um serviço público. Poderá consultar a Base de Dados Bibliográfica disponível na Internet e conhecer todos os títulos de monografias, documentação cinzenta e analíticos e publicações periódicas _Ver Catálogo bibliográfico).