Cines de La Diáspora Negra | Coreo-grafías y resonancias del archipiélago

Del 27 de enero al 24 de febrero de 2021

CCCB y Filmoteca de Cataluña

Precio de la sesión: 4€

Looking for Langston. Isaac Julien, 1989Looking for Langston. Isaac Julien, 1989

El ciclo “Cines de la diáspora negra”, comisariado por Beatriz Leal y organizado en colaboración con la Filmoteca de Cataluña, propone un recorrido cronológico por algunas de las películas clave de la diáspora negra. Desde el cine mudo hasta el cine-ensayo contemporáneo, presenta nueve sesiones programadas alternativamente en el CCCB y en la Filmoteca. La sesión inaugural, que tendrá lugar en el CCCB este miércoles 27 de enero, estrenará en nuestro país Borderline (1930, Kenneth Macpherson), un clásico del cine mudo del Reino Unido pionero en el tratamiento de las relaciones interraciales. La sesión contará con la música en directo de la Clarence Bekker Band.

Las películas seleccionadas, que abarcan casi un siglo y tres continentes, reúnen por vez primera en nuestro país a Kenneth Macpherson, Lionel Rogosin, John Akomfrah, Charles Burnett, Haile Gerima, Safi Faye, Isaac Julien, Raoul Peck, Abderrahmane Sissako, Med Hondo i Jean-Marie Teno, autores que se sitúan dentro de una tradición radical negra internacional y cimarrona, marcada, según el académico cultural norteamericano Fred Moten por «su prioridad ontológica e histórica de resistencia al poder y oposición a la subordinación».

26.01.2021 | por martalanca | Cataluña, CCCB, cinema, diáspora negra, filmes, filmoteca

"Alzira está morta", de Goli Gerreiro, em Lisboa

A antropóloga e escritora brasileira Goli Guerreiro volta a Lisboa, a convite do BUALA com o apoio da Secretaria de Cultura do Governo da Bahia, para lançar seu romance Alzira está morta – ficção histórica no mundo negro do Atlântico, que terá lugar no Hangar, dia 14 de abril a partir das 18 horas. O livro será apresentado pela professora Cristiana Bastos, da Universidade de Lisboa com a presença da escritora que discorrerá sobre os temas do romance através da mostra da sua iconografia. Ambientado no século XX, Alzira está morta é um romance histórico em forma de biografia de uma personagem inventada – a baiana Alzira Rocha (1911-1988).

Capa do Livro 'Alzira está morta'Capa do Livro 'Alzira está morta'O seu quotidiano está pautado nos universos da tecelagem, das escritas e da fotografia africanas e os seus desdobramentos na diáspora negra. A biografia de Alzira passa-se entre o Brasil (em Salvador da Bahia), Nigéria, Inglaterra e Estados Unidos. Trata-se de um romance cosmopolita ancorado nas ideias de deslocamento e trocas culturais entre mundos negros. Apresenta traçados urbanos, factos e personagens em cidades americanas, europeias e africanas. Os seus encontros com personagens reais e fictícias dão conta de importantes acontecimentos do século XX, cobrindo um período de quase 80 anos, revelando uma parte da história cultural de algumas cidades atlânticas. 

“Alzira é uma mulher sedutora e misteriosa. Espero que as pessoas se apaixonem por ela como eu me apaixonei”, diz Goli. É uma personagem tão forte que a coleção de moda que ela criou no romance, inspirada nas escritas africanas, saltou da ficção para a realidade e deu origem à Coleção Alfabeto Infinito, criada pela escritora em parceria com a Katuka Africanidades.   

O livro tem 3 atos, e cada capítulo traz uma breve contextualização histórica do lugar onde se passa. A iconografia é composta por 30 imagens primorosas: ilustrações, fotografias, desenho, pintura. Com este romance a autora fecha a trilogia das diásporas. Os dois primeiros volumes: Terceira diáspora – o Porto da Bahia e Terror e aventura – Tráfico de africanos e quotidiano na Bahia foram lançados pela Editora Corrupio em 2010 e 2012.   Veja no BUALA a pré-publicação do livro. 

14 de abril (quinta-feira), às 18 horas  no Centro de Investigação Artística Hangar, Rua Damasceno Monteiro, 12, no bairro da Graça, Lisboa 

Contactos:  Goli Guerreiro; Email: goliguerreiro@gmail.com; e Marta Lança martalanca@buala.org  Facebook: Alzira está morta 


 

11.03.2016 | por claudiar | diáspora negra, Goli Guerreiro, lançamento livro, romance