“A sua abordagem da escrita musical segue a tradição africana: ela canta com a consciência de uma comunidade. E fá-lo seguindo os conselhos de família. Uma das primeiras músicas que escreveu denunciava o apartheid na África do Sul e o seu pai insistiu que ela rescrevesse a música sem ódio nem raiva, afirmando que o papel do artista não é provocar a violência, mas sim promover a paz”. New York Times
“Em 2015, Angélique Kidjo já tinha ganho [um Grammy na categoria de Melhor Álbum de World Music] pelo álbum Eve, uma homenagem às mulheres de África. Este ano [2016], foi ao som de “I feel good” de James Brown que a artista recebeu de novo o galardão pelo álbum Sings. “A África está em marcha, está positiva. Vamos juntar-nos e recusar o ódio e a violência graças à música. A música é para mim, antes de mais, a única forma de arte que liga o mundo inteiro”, afirmou Kidjo pensando nos jovens artistas africanos que não cessam de emergir.” Le Monde
Angélique Kidjo Voz
Dominic James Guitarra elétrica
Ben Zwerin Baixo elétrico
Magatte Sow Percussões africanas
Yayo Serka Mimica Bateri
“Eve é dedicado às mulheres de África, à sua resistência e à sua beleza…Estas mulheres têm tão poucos bens materiais e, no entanto, o seu sorriso faz desaparecer qualquer tipo de pena. Enquanto formos fortes, avançaremos com dignidade.”
A cantora, compositora e Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF Angélique Kidjo é uma das artistas mais arrebatadoras no mundo da world music de hoje.
Nomeada quatro vezes para os Grammys, recebeu o prémio Melhor Disco do Ano da World Music pelos álbuns Djin Djin em 2008, Eve em 2015 e Sings em 2016, distinções que salientam a excecionalidade da sua música, que explora as relações entre culturas musicais diversas, dos ritmos tribais e pop que herdou do oeste africano a todas as contaminações com outros géneros como o funk, a salsa, o jazz, a rumba e muitos outros. “A música é para mim, antes de mais, a única forma de arte que liga o mundo inteiro”, afirma Kidjo.
A “primeira diva de África”, segundo a Time Magazine, ou ainda a “rainha incontestada da música africana”, como a descreve o Daily Telegraph, apresenta em Lisboa, a 1 de dezembro, o álbum Eve, uma homenagem à sua mãe, Yvonne, e a todas as mulheres africanas. Neste álbum, a música “Bomba” explora a questão do orgulho que as mulheres africanas têm nas suas roupas tradicionais, “Kulumbu” sugere que a opinião das mulheres deve ser tida em conta nas negociações de paz, já que são elas que mais sofrem durante a guerra; “Cauri” denuncia o casamento forçado, com uma jovem que lamenta o facto dos pais terem determinado o seu par, e em contraste, “Hello” aborda a felicidade de um casal apaixonado.
O álbum Eve foi lançado em 2014 pela editora 429 Records e subiu para o topo das tabelas de world music nos E.U.A., Reino Unido, França e Alemanha.
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