"Quem tem medo das emoções?", novo livro de Ana Pais

No próximo dia 25 de Setembro, o livro será o foco de uma caminhada que integra o programa Caminhadas com Arte, organizado por Lavrar o Mar, em Monchique.

O livro é disponibilizado gratuitamente em todos os eventos promocionais.

As próximas acções de divulgação em que Ana Pais estará presente são:

Teatro Viriato, em Viseu

1 de Outubro 17h

Long Table: conversa aberta com o público a propósito do tema pandemia e afectos.

Teatro Garcia de Resende, em Évora

8 de Outubro 18h

Conversa aberta com o público sobre teatro e afectos.

Festival Temps D’Image, em Lisboa (quiosque da Praça José Fontana) 

15 de Outubro 18h30

Conversa com Eunice Gonçalves Duarte (performer), Graça P. Corrêa (encenadora e investigadora CFCUL) e Jorge Martins Rosa (investigador ICNOVA) sobre emoções e a sua circulação no espaço público (nomeadamente, nos media digitais) e sobre como a arte pode contribuir para uma consciência colectiva dessa circulação.

Materiais Diversos, no Centro Cultural do Cartaxo

22 Outubro 16h

Conversa com Beatriz Cantinho, Túlio Rosa e convidado a confirmar integrada n’O Tempo das Cerejas / Quem tem medo das emoções?

Teatro Municipal do Porto, no Foyer do Teatro Campo Alegre

29 de Outubro, 15h30

Lançamento no Porto Acção integrada no festival Double Trouble #05.

Convidados: Né Barros (coreógrafa) e Gustavo Carona (médico)

*Ana Pais é investigadora em artes performativas, dramaturgista e curadora. Nos últimos anos, tem vindo a trabalhar, no contexto das artes performativas, as atmosferas afectivas geradas no espaço público que condicionam a nossa experiência íntima. Nesse âmbito, destacam-se o seu livro Ritmos Afectivos nas Artes Performativas (Colibri, 2018) e os encontros Em Fluxo: sentimentos públicos e práticas de reconhecimento (2019) que comissariou.*

Mais informações.

21.09.2022 | por Alícia Gaspar | afectos, Ana Pais, corpo, emoções, literatura, pandemia, quem tem medo das emoções?

Colecção de contos "Cabeças Cortadas"

Cabeças Cortadas não é uma ficção visionária; é uma obra assente em realidades ferozes que nem pandemias nem guerras substituem.  Explorando um mundo de disfunções que se têm tornado estruturantes, revela-o nos meandros mais impensados das relações sociais.

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Livros Flauta de Luz | distribuição Antígona

Escrito mais de dez anos antes da eclosão da pandemia de covid-19 e da catástrofe sanitária e moral daí resultante, este conjunto de contos de Pedro Bravo manifesta perturbantes premonições do que passou a estar em curso no mundo: uma continuada repetição de desastres consubstanciais ao desenvolvimento.

Mas, abarcando também épocas anteriores à nossa, Cabeças Cortadas não é uma ficção visionária; é uma obra assente em realidades ferozes que nem pandemias nem guerras substituem, embora as empiorem. Explorando um mundo de disfunções que
se têm tornado estruturantes, revela-o nos meandros mais impensados das relações sociais, quer se trate, por exemplo, de experiências médico-farmacêuticas com o corpo humano ou da necessária dependência mortal de drogas psicotrópicas.

Livro ilustrado, Cabeças Cortadas constrói-se sobre uma geometria visual de palavras e ideias não pacíficas de que decorre um paradoxal realismo semântico. Acoplamentos voluntários no ritmo dos contos desvendam, num delírio negro, duplos sentidos e amiúde miríades de significados. Mas a poderosa e ágil estrutura da composição literária não deixa que desta miríade decorra confusão. O sentido devém acção. Sexual, sem nunca ser descritivo, vibrante de fúria e imaginação, Cabeças Cortadas – cuja personagem central é o corpo humano – deixa-nos o registo de que as nossas sociedades assentam numa violência grandemente oculta.

Pedro Bravo publicou anteriormente os livros Verbo Vermelho, na Fenda, e Manual de Resistência Civil, na Letra Livre.

Desenhos da capa e do interior: Miguel Carneiro. Grafismo e paginação: Pedro Mota.

31.08.2022 | por Alícia Gaspar | antígona, cabeças cortadas, guerra, livros flauta de luz, novo livro, pandemia, pedro bravo

Exposição “Nirivalele hi kuxwela” para visitar em Maputo

A exposição está patente no Centro Cultural Franco-Moçambicano, entre 5 de Julho a 20 de Agosto de 2022.

Pode visitar a Exposição “Nirivalele hi kuxwela” de Hugo Mendes até o dia 20 de Agosto no Centro Cultural Franco-Moçambicano de Maputo.

“Nirivalele hi kuxwela” é uma alegoria para o tempo que a pandemia nos tirou – foram dois longos anos de incertezas e ansiedade – e também brinca com o facto de artistas terem sobre si a conotação (não totalmente infundada) de serem imprevisíveis e com problemas com deadlines.

“Com obras de arte resultantes das reflexões durante o tempo de isolamento causado pela pandemia, e que tencionam representar aspectos do quotidiano, referindo-se à história colectiva dos Moçambicanos.”

Hugo Mendes é um artista visual que nasceu e cresceu em Maputo. Sendo Moçambique um país com uma cultura muito rica e diversa, e com uma forte tradição no artesanato e escultura em madeira, Hugo inspira-se nesses processos. Através do seu trabalho, tenta representar os aspectos do quotidiano, referindo-se à história colectiva dos Moçambicanos, aos seus sonhos, e procurando explorar elementos mais íntimos, relacionados com o lado mais obscuro do seu próprio imaginário.

09.08.2022 | por Alícia Gaspar | arte, centro cultural franco-moçambicano, exposição, hugo mendes, Maputo, Nirivalele hi kuxwela, pandemia

Diário de uma quarentena em risco

Nuno Saraiva convida Ricardo Dias para uma perspetiva da pandemia no seio dos bairros históricos.

Uma conversa sobre este livro de cartunes de Nuno Saraiva, realizados a partir da quarentena voluntária de março 2020 até março 2021, sobre os acontecimentos políticos, económicos ou sociais, acima de tudo nacionais, que se revelaram nas margens da pandemia. Diário de Uma Quarentena em Risco é editada pela Pim! em parceria com o jornal Público. Após a sessão o autor estará disponível para os autógrafos embonecados!

Galeria Santa Maria Maior
Rua da Madalena, 147. Quinta-feira, 17 de fevereiro, às 18h30. Entrada livre.

Confirmação de presença: cultura@jfsantamariamaior.pt.

Info Covid19:

Obrigatório o uso de máscara e a apresentação de certificado digital ou teste.

Diário de uma quarentena em risco - Junta de Freguesia de Santa Maria Maior (jf-santamariamaior.pt)

15.02.2022 | por arimildesoares | bairros históricos, diário de uma quarentena em risco, livro, Nuno Saraiva, pandemia

Lançamento do Livro "Latinamerica 2020", de Gabriela Noujaim

LATINAMERICA 2020

Lançado nesta quarta-feira (14), o livro-experiência “Latinamerica 2020”, de Gabriela Noujaim, é composto por serigrafias em diversos suportes.

A partir desta quarta-feira (14), a Simone Cadinelli Arte Contemporânea apresenta o livro de artista “Latinamerica 2020”, idealizado e produzido durante a pandemia pela artista Gabriela Noujaim, o livro-experiência é composto por serigrafias em diversos suportes – com imagens visíveis e “ocultas”, em tinta ultravioleta e só reveladas com luz negra –, um vídeo (em pendrive) e textos realizados por mulheres que relataram suas experiências durante o período da pandemia em 2020.

Gabriela Noujaim criou a série de serigrafias com o mapa da América Latina sobre máscaras cirúrgicas – “Cov19 Latinamerica” – que foram enviadas para profissionais da saúde e para mulheres de diversas regiões e áreas de atuação. Como parte do trabalho, as mulheres, em seu ambiente de trabalho, faziam selfies com a máscara, e enviavam a foto para a artista. Seus retratos integram o vídeo, e ilustram sete relatos, sobre suas experiências durante a pandemia. A serigrafia “Mulheres Latinamerica 2020” é feita sobre espelho, permitindo uma dupla imagem ao ser vista: a criada pela artista, e o rosto do espectador.

Nesses tempos de reinvenções diárias, no sentido de reexistir, Gabriela Noujaim cria formas inusitadas de questionar o estabelecido, abrindo diálogos para uma interação. Uma performance do objeto-máscara no campo das experimentações com o outro, que passa a ser de alguma forma parte da obra da artista no ato de vestir a máscara registrado pelos destinatários, nos apresenta estratégias de coletividades humanas e enfatiza um estado de atenção para as questões sociais e humanitárias.

“Latinamerica 2020” está exposto em um espaço dedicado à artista dentro da exposição “Modo Contínuo”.

A visitação se dará por agendamento prévio. As obras, com suas informações específicas, poderão ser vistas também no site da galeria: https://www.simonecadinelli.com.

“MODO CONTÍNUO”

Simone Cadinelli Arte Contemporânea

Artistas: Claudio Tobinaga, Gabriela Noujaim, Isabela Sá Roriz, Jeane Terra, Jimson Vilela, Leandra Espírito Santo, Pedro Carneiro, PV Dias, Roberta Carvalho e Virgínia Di Lauro.

Período de exposição: 23 de junho a 27 de agosto de 2021, sob agendamento prévio.

De segunda a sexta, das 13h às 18h.

Agendamento: +55 21 3496-6821 | +55 21 99842-1323 (WhatsApp).

Entrada gratuita.

15.07.2021 | por Alícia Gaspar | gabriela noujaim, latinamerica 2020, livro-experiência, pandemia

Prémio Filo-Lisboa 2020 | Crise Pandémica: Quem sou eu neste novo mundo?

Mais informações sobre o Filo-Lisboa 2020 aqui.

29.10.2020 | por martalanca | concurso, filo-lisboa 2020, Identidade, pandemia