Manthia Diawara apresenta palestra e novo filme no Batalha

No dia 14 de março, terça-feira, às 19:15, o Batalha Centro de Cinema recebe Manthia Diawara para a apresentação de uma palestra acompanhada da exibição do seu mais recente filme A Letter From Yene. Investigador, escritor e realizador natural do Mali, Diawara tem desenvolvido um prolífero e aclamado trabalho no campo dos estudos culturais negros, com enfoque no cinema negro e da diáspora africana.
Em A Letter From Yene — encomendado pela Serpentine Galleries (Londres) no âmbito projeto Back to Earth, dedicado à questão da crise ambiental —, o autor filma encontros e conversas com os habitantes da aldeia de Yene, no Senegal, seriamente afetados pela urbanização descontrolada e pela erosão da costa.
Esta palestra — moderada pelo curador Jürgen Bock — está integrada na primeira edição do ciclo A Minha História de Cinema, em que o Batalha convida personalidades que desenvolvem investigação e produção escrita em várias áreas do pensamento e que ligam essas essas práticas à realização de filmes. As próximas sessões terão como convidados Byung-Chul Han (Coreia do Sul) e Trinh T. Minh-ha (Vietname).
A entrada é gratuita, mediante levantamento de bilhete no dia da sessão a partir das 11:00.

04.03.2023 | por mariadias | a letter from yene, Africa, MANTHIA DIAWARA, senegal

Estreia internacional | “A Letter from Yene” de Manthia Diawara

Manthia Diawara

A Letter from Yene

Institut français du Royaume-Uni, Londres

21.07, 19h00

A estreia internacional de “A Letter from Yene” (2022), vídeo-ensaio da autoria de Manthia Diawara, acontece no Institut français du Royaume-Uni (Londres). Com produção de Maumaus/Lumiar Cité, o vídeo-ensaio resulta de uma comissão de Serpentine, MUBI e PCAI Polygreen Culture & Art Initiative, no âmbito do programa interdisciplinar Back to Earth da Serpentine, e conta com cofinanciamento de Direção-Geral das Artes/Ministério da Cultura e apoio de Heinrich-Böll-Stiftung, Dakar.

À apresentação do vídeo-ensaio segue-se uma conversa entre o artista e Hans Ulrich Obrist, diretor artístico da Serpentine.

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“A Letter from Yene” acontece a partir de conversas com a comunidade que habita a cidade de Yene, na costa do Senegal, onde o artista vive parte do ano. A área era ocupada por pescadores e agricultores mas, nas últimas décadas, tem sido sujeita à erosão costeira e à urbanização descontrolada. O peixe tornou-se escasso e, como as pirogas, barcos tradicionais de pesca, não se podem deslocar até ao alto mar, os seus proprietários procuraram novas ocupações. A pesca moderna requer barcos motorizados e grandes redes feitas de fio não-biodegradável que se tornam letais quando se emaranham com os corais púrpura e os detritos humanos, acabando por dar à costa como criaturas tecidas pelo mar. As mulheres que costumavam tratar do peixe fumado e preservá-lo como parte de um modo de vida sustentável, agora vendem seixos aos proprietários das casas recém-construídas. A areia, o granito, as conchas e os seixos que os proprietários compram para construir, decorar e proteger as suas casas contra os ventos e o sal do mar contribuem, ironicamente, para a degradação das camadas inferiores do oceano e intensificam a erosão costeira.

O vídeo-ensaio desenvolve-se como se fosse uma carta escrita pelo artista ao espectador. O artista não é apenas o contador de histórias, mas também o proprietário de uma das casas ao longo da praia. A sequência de encontros entre os pescadores, as mulheres que apanham seixos e o artista explora a forma como as suas vidas entrecruzadas contribuem, coletiva e inconscientemente, para o enfraquecimento do ambiente que partilham.

***

Manthia Diawara (Mali) vive e trabalha entre Abu Dhabi, Nova Iorque e Dakar. É Professor de Literatura Comparada na NYU Abu Dhabi. Entre os seus trabalhos em suporte filme ou vídeo, destacam-se: “Uma Ópera do Mundo” (2017); “Negritude, um Diálogo entre Soyinka e Senghor” (2015) “Édouard Glissant: Um Mundo Em Relação” (2009), “Maison Tropicale” (2008), “Rouch in Reverse” (1995) e, em conjunto com Ngugi wa Thiong’o, “Sembene Ousmane: The Making of the African Cinema” (1994). Entre as suas publicações, destacamse: “Cinema Africano - Novas Formas Estéticas e Políticas” (com Lydie Diakhaté, 2011), “Não Arredamos Pé” (2008/”We Won’t Budge: An African Exile in the World”, 2003), “BlackAmerican Cinema: Aesthetics and Spectatorship” (1993), “African Cinema: Politics and Culture” (1992) e “In Search of Africa” (1998). Os seus ensaios sobre a cultura das diásporas africanas foram publicados no The New York Times Magazine, LA Times, Libération, Mediapart, Artforum, entre outros.

Institut français du Royaume-Uni

17 Queensberry Pl

South Kensington

London

SW7 2DT

06.07.2022 | por Alícia Gaspar | a letter from yene, ecologia, estreia internacional, humanidade, Institut français du Royaume-Uni, lumiar cité, MANTHIA DIAWARA, Maumaus, senegal

Actas | Exposer l'esclavage : méthodologies et pratiques. Sous la direction de Françoise Vergès

Pays de l’auteur : Belgique, Bénin, Brésil, Cameroun, Canada, Colombie, États-Unis, France, Guadeloupe, Guyane Française, Réunion (La), Royaume-Uni, Sénégal, Togo

Edition : Harmattan (L’)

Pays d’édition : France

ISBN : 978-2-336-00035-0

Genre : revue

Prix : 22.00 EUR

Nombre de pages : 224

Parution : mars 2013

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Dossier

 
Exposer l’esclavage par Françoise Vergès

Exposer la résistance culturelle de l’esclave par Doudou Diene

Exposer les voix d’esclaves : une mémoire confisquée par Ibrahima Thioub

Consolider et développer l’exposition de l’esclavage par Carlos A. Célius

L’esclave, figure de l’anti-musée ? par Achille Mbembe

Penser, représenter, exposer l’esclavage colonial Réflexions à partir des expériences réunionnaises par Carpanin Marimoutou

Esquisse d’une généalogie de la mémoire servile par Roger Toumson

Les questions posées par le discours muséographique confronté à l’expérience esclavagiste par Christine Chivallon

International Slavery Museum: Museums and Sensitive Histories par Richard Benjamin

Histoire et mémoire de la traite et de l’esclavage à Nantes par Krystel Gualde

Bordeaux, le commerce atlantique et l’esclavage Les nouvelles salles permanentes du musée d’Aquitaine par François Hubert

Des Hommes sans Histoire ? Exposition au Musée des arts derniers par Olivier Sultan

Le reflux de la Diaspora Les communautés agoudas et tabons de l’Afrique occidentale par Milton Guran

Noirs et esclaves en Colombie par Mauricio Tovar

Le Festival des divinités noires au Togo par Têtê Wilson-Bahun

Carnaval de Baranquilla et Palenque, Colombie par Diana Acosta Miranda

Une mémoire afro-américaine de l’esclavage en devenir par John Franklin

Faire la critique de l’exposition dans le musée par Jacky Dahomay

Pratiques muséales au regard de l’esclavage et de la traite au Bénin par Anna Seiderer 

Le musée Victor Schoelcher de Pointe-à-Pitre par Matthieu Dussauge

L’esclavage au Musée des cultures guyanaises par Marie-Paule Jean-Louis

Le projet Zomayi : Une création théâtrale au service d’un travail de mémoire par Bernard Müller

Terra incognita : la traversée vers la terre inconnue par Claudia Navas-Courbon

“Je ne suis qu’un artiste” par Romuald Hazoumé 

Raconter une histoire des migrations par Barthélémy Toguo

“Mon œuvre refuse l’enfermement dans une pensée victimaire” par Shuk One

Restaurer une mémoire douloureuse par Jack Beng-Thi

L’Océan noir Une histoire de l’esclavage par William Adjété Wilson

Faire du musée un lieu de présentation des arts de résistance par Jacques Schwarz-Bart

Exposer l’esclavage : synthèse générale par Bogumil Jewsiewicki

“Exposer l’esclavage” par Stéphane Martin

“Les chemins de la connaissance doivent mener à la tolérance” par Maryse Condé

Exposer l’esclavage : En guise de conclusion par Françoise Vergès

 

24.06.2013 | por raul f. curvelo | Africultures, Belgique, Bénin, Brésil, Cameroun, Canada, Colombie, États-Unis, france, Françoise Vergès (dir.), Guadeloupe, Guyane Française, Réunion (La), Royaume-Uni, senegal, Togo

The Revolution Won’t Be Televised

Un an dans la vie de Thiat et Kilifeu, de la révolution pacifique, menée contre le président corrompu Wade en tant que militants et fondateurs du mouvement « Y’EN A MARRE », à la reconquête de la scène musicale par la reformation de leur groupe de hip hop “Keur GUI ». 

para conhecer este projecto ver aqui 

Pour connaître le travail de la réalisatrice Rama Thiaw, vous pouvez voir la version 52’ de son premier film “Boul Fallé” 

Para conhecer melhor o trabalho da realizadora Rama Thiaw, podem ver o seu primeiro filme “Boul Fallé”

o know better the work of the filmaker, Rama Thiaw, you could see her previous movie called “Boul Fallé”

 

23.05.2013 | por martalanca | senegal

"Hantologie des colonies"

Jeudi 10 novembre à 19h / entrée libre
Médiathèque de Noisy-le-Sec
Dixième soirée Hantologie des colonies
REJOUER L’HISTOIRE
Séance ouverte par Pauline Curnier-Jardin, artiste en résidence à la Galerie de Noisy-le-sec, qui présentera deux courtes vidéos La Vision de Dédé et Ami. Elle fera le récit de sa rencontre avec la question coloniale et l’impact de celle-ci sur certains de ses travaux.

Avó (Muidumbe)
(10 min, v.o. sous-titrée en français, 2009)

Nshajo (O Jogo)
(8 min, v.o. sous-titrée en français, 2010)
de Raquel Schefer
Dans Avó, Raquel, une étudiante en documentaire à Buenos Aires, réinterprète le passé colonial de ses grands-parents au Mozambique. Elle s’approprie, monte et manipule l’archive familiale super8 enregistrée par son grand-père, ex-administrateur colonial. L’artiste scrute l’imagerie pour en extraire les signes les plus marquants de la domination déguisée derrière la normalité apparente du quotidien familial. Elle essaie de reconstruire la vie familiale qu’elle n’a pas vécu et qu’elle sait être une partie de sa propre histoire. L’artiste convoque ainsi le temps mythique de l’épopée impériale portugaise et opère un mouvement de colonisation de l’imagerie et, au-delà, de l’espace de représentation circonscrit par son grand-père.

et

Joal la portugaise
(6 min, v.o. sous-titrée en français, 2004)
d’Ângela Ferreira
Joal la portugaise est filmé à Joal-Fadiouth, au Sénégal. La vidéo raconte, à la première personne, une des versions de l’histoire de la femme qui donna son nom à la ville, colonisée successivement par les Portugais, les Hollandais, les Français et les Anglais. L’œuvre fait référence aux « signares », femmes d’origine portugaise ayant joué un rôle important dans la politique et l’économie locales, source d’inspiration du poète Léopold Senghor, premier président du Sénégal indépendant, né précisément à Joal en 1906.
Projection en présence de Raquel Schefer suivie d’une discussion avec Pauline Curnier Jardin (artiste en résidence à la Galerie)
Pour en savoir plus sur ce film et avoir accès aux infos pratiques,
rendez-vous sur www.hantologie.com
Retrouvez aussi le Journal fantôme des colonies
sur le blog de Khiasma

08.11.2011 | por joanapires | Art, histoire, mozambique, senegal, vidéos

Conferência “Ligações Saaro-Senegambianas: o exemplo da qabîla (tribo) Idawalhajj (Sudoeste da Mauritânia)”

O Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, através das suas linhas de investigação Mundo Novos e Modelos Identitários, em colaboração com o Mestrado em História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (especialidades de História de África e de Estudos Árabes e Islâmicos, e do Doutoramento em História de África da FLUL) apresenta a  Conferência  “Ligações Saaro-Senegambianas: o exemplo da qabîla (tribo) Idawalhajj (Sudoeste da Mauritânia)”, proferida por Francisco Freire, da Universidade Nova de Lisba, que decorrerá no dia 6 de Abril de 2011, das 18h00 às 20h00 na Cave C da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

30.03.2011 | por ritadamasio | conferência, faculdade de letras lisboa, história, mauritania, senegal

Mamadou & Sulabanku

Mamadou Bhour Guewel Sene nasceu em Dakar em 1972 e vive na cidade do Mindelo desde 2000. Da herança ancestral griot com influências mundanas vividas na cosmopolita cidade do Mindelo nasceu o projecto Sulabanku, em 2002, juntamente com o performer/coreografo Tony Tavares, o escritor Joaquim Arena e o percussionista Osseynou. Juntos iniciaram o projecto ora conhecido por Mamadou Y Sulabanku.

Mazurka, Afropop e as ancestrais influências griot senegalesa fazem deste projecto único. Mamadou (en)cantadas em Wolof e Kriolu, mescla ritmos di terra com o soul e groove senegalês, e conta histórias: de amor, de saudade, de tristreza, de revolta e de esperança.
Amy N’Gom, avó griot de Mamadou, dizia: “uma canção que não conta uma história, que não transmite conhecimento, não é uma cançao: é apenas uma brincadeira de crianças.”



15.03.2011 | por ritadamasio | cabo verde, fusão, lançamento disco, música, senegal

NABY (Senegal) em estreia em Portugal

Vencedor do Prémio Revelação da RFI em 2009, o cantor e compositor senegalês NABY fará a sua estreia em Portugal no Institut français du Portugal (Lisboa), no âmbito da Festa da Francofonia dia 18 de Março às 21: 30. Bilhetes vendidos no próprio dia.

Na sua bagagem traz o disco de estreia, “Dem Naa”, que apresenta uma mistura de reggae, hip hop, soul e funk… onde o artista descreve a realidade do povo senegalês.

15.03.2011 | por ritadamasio | afroreggae, musica senegalesa, senegal