ZONA FRANCA no Bartô - Inauguração

 

Só pode ser surpresa, só pode ser verdade: o improvável conjunto (Rui Duarte, Marta Lança e Adriano Jordão), com o seu vasto conhecimento do universo boémio, vai programar, atacar, brincar e gerir o Bartô, o bar do Chapitô, a partir de Outubro.

Zona Franca inicia-se nesta experiência mas há-de seguir viagem para outras paragens, e o princípio é dinamizar espaços de encontro, onde as artes convivam com as noites, sem temer a manhã.
Concentração agora no Bartô. Todas as noites (à excepção de segunda-feira, dia em que não há peixe) acolhemos e propomos coisas boas. Da rubrica “Fado é bondage” aos sons africanos e “(In)continentes” ao domingo, passando pelas tertuliantes “Conversas bravias”, até aos sábados onde se “Giródisco” e não se toca o mesmo, podem escolher o melhor momento para nos brindar com companhia animada. Pegámos em conceitos que já existem (não vamos inventar a roda, certo?) e lavrámos a terra para nova colheita. E então, as bandas fazem-se ao tanque-palco, académicos trocam a aula por uma conversa de copo na mão, o dj transpira a tocar, e o artista não dá mais tiros sem ricochete. Um programa vivo e extremamente atraente (a ver vamos).
Atent@s às gulas nocturnas, podem contar com tábuas de enchidos, queijos e outras surpresas gustativas. O improvável conjunto cá vos espera.
ZONAFRANCA|ZONALIBERTADA inauguração do Zona Franca | Bartô | 7 de Outubro | 22h
A festa da inauguração serve para nos conhecermos, mostrar ao que vimos e rebentar a pista ao som dos incansáveis Bailarico Sofisticado. A exposição de Alejandro Levacov projecta as nossas utopias na tela, uma performance vem desafiar-nos, e a alegria de celebrar não nos larga a mão.

cartaz da exposição ZONAFRANCA|ZONALIBERTADAcartaz da exposição ZONAFRANCA|ZONALIBERTADA
Zona França / Zona Libertada - EXPOSIÇÃO de Alejandro Levacov, Buenos Aires, 1973. Aos 12 anos, por causa de uma convalescença prolongada, descobre a literatura e começa a desenhar BD. A partir dos 17 viaja intermitentemente. Em 2001 emigra para Barcelona. Desde 2009 passa grandes temporadas em Lisboa. Actualmente encontra-se em Maputo. Trabalhou, entre outras coisas, como publicitário, cozinheiro, modelo nu, actor e ilustrador.
BAILARICO SOFISTICADO (DJ)  Imagine-se que, durante umas horas, poder-se-ia apagar fronteiras com uma borracha, acender fogos com dois calhaus e ser-se de qualquer tribo, da África à Europa de Leste, passando por Brooklyn e praias tropicais. É que, desde 1999, pode ser-se cidadão do mundo com um Bailarico Sofisticado assim – que o digam os milhares de pessoas que, com eles fazem, nascer o Sol no encerramento do FMM de Sines.

 

29.09.2011 | por joanapires | alejandro levacov, artes, Chapitô, exposição, zona franca