O transe amazónico em diferentes tempos e lugares na cinematografia de Jorge Bodanzky

O transe amazónico em diferentes tempos e lugares na cinematografia de Jorge Bodanzky No início da década de 1970, quando Jorge Bodanzky começou a filmar o real nos territórios amazónicos, o Regime Militar brasileiro (1964-1985) promovia um imaginário irreal sobre Amazónia, com o fim de desmatar a floresta, explorar as suas terras, integrá-las num projeto colonizador megalómano. Para chamar os colonos de todo o Brasil, as campanhas da ditadura vendiam a Amazónia como uma “terra sem homens para homens sem terra” ou como “um deserto verde”. Oficialmente, a “Revolução chegava à selva” mas, de facto, o que se implementava era uma sanha destruidora que não se deteve até aos dias de hoje. Enquanto militares e empresários ampliavam fronteiras colonialistas, Bodanzky abria fronteiras através do cinema, com o registo da degradação social e ambiental em curso.

Afroscreen

12.07.2022 | por Anabela Roque

Contratados, colonos e emigrantes cabo-verdianos

Contratados, colonos e emigrantes cabo-verdianos Chegaram a Angola há cem anos. Assistiram à decadência de um poder colonial que os instrumentalizou e ao nascimento da nação angolana. A memória dos imigrantes cabo-verdianos no nosso país conta uma história de opressão e resistência que o sociólogo crioulo Nardi Sousa resgatou e vai lançar em livro.

A ler

20.07.2015 | por Pedro Cardoso