BUALA

Estudou Realização Cinematográfica no Rio de Janeiro, na Academia Internacional de Cinema, entre 2016 e 2018 e estreou-se como realizadora com a curta-metragem, ‘Piano forte’ (2017). O documentário, que fez parte da selecção oficial do 26ºArizona International Film Festival Arizona (EUA) foi exibido em vários festivais e recebeu os prémios de melhor filme na 6ªMostra Corsária do 24ºFestival de Cinema de Vitória (Espírito Santo, Brasil) e de melhor guião no 8ºFilmworks Film Festival da Academia Internacional de Cinema.

Em 2018 realizou ‘Sempre verei cores no seu cinza’, a segunda curta-metragem, também documentário, rodada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ. Este filme foi distinguido com os prémios de melhor realização e melhor filme no 9ºFilmworks Film Festival em 2018, ano em que fez parte da Mostra Competitiva de Curtas do 51ºFestival de Brasília do Cinema Brasileiro, assim como do 29ºFestival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, da Competição Novos Rumos do 20ºFestival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro e da Competição “Cinema Novo” do Porto/Post/Doc, entre outros festivais. 

Viveu no Brasil entre 2013 e 2018, onde colaborou com produtoras e realizadores independentes, do Rio de Janeiro e São Paulo, nas áreas de desenvolvimento de projetos para obras cinematográficas e onde exerceu funções de direção de produção, guionista e assistente de realização em diversas curtas-metragens. 

Atualmente vive em Lisboa, dedica-se a pesquisar e estudar o cinema da América Latina, com foco na produção cinematográfica brasileira. Antes trabalhou na área do audiovisual, na programação de canais de televisão, entre 1999 e 2013. Estudou Jornalismo no CENJOR, Centro de formação profissional de jornalista, em Lisboa.

Artigos do autor

• "A Febre" de Maya Da-Rin. Uma narrativa indígena, um cinema para a coexistência
• "Antônio & Piti", a ação e recriação de um amor amazónico
• A Amazónia em 2021: antes do final do ano, histórias para adiar o fim do mundo
• A Amazónia paga um preço imensurável pelo seu ouro. Parte I
• A Amazónia paga um preço imensurável pelo seu ouro. Parte II
• A travessia dos sertões e a promessa de um filme de Miguel Gomes
• Amazónia: Os caminhos abertos pelas palavras do xamã yanomami, Davi Kopenawa.
• Amigo secreto, o novo documentário de Maria Augusta Ramos desconstrói a encenação da operação judicial Lava Jato
• Davi Kopenawa Yanomami: “Vocês ouviram falar sobre a queda do céu?”
• Dez filmes num livro sobre o cinema político brasileiro para tirar “os morcegos do baú”.
• Doc’s Kingdom 2021: de Manuela Serra ao cinema experimental, os movimentos que abrem caminhos
• Entrevista ao cineasta israelita Avi Mograbi: “A necessidade de assumir a responsabilidade em relação à ocupação está sempre presente.”
• Filme 'Noites Alienígenas': a juventude urbana amazónica no abismo da fronteira.
• Filme Uýra - A Retomada da Floresta: A arte que transfigura a resistência amazónica.
• Isolados no emaranhado da violência amazónica: "A Invenção do Outro", de Bruno Jorge
• O cinema com os guardiões da floresta, na linha da frente do combate pela Amazónia.
• O cinema de Messora e Salaviza com o povo indígena Krahô: “uma mesa farta para todos”
• O cinema que enquadra o impacto da evangelização radical dos povos indígenas da Amazónia
• O cinema que ouve os povos amazónicos atingidos pela barragem de Belo Monte
• O que fica por revelar no filme Segredos do Putumayo
• O transe amazónico em diferentes tempos e lugares na cinematografia de Jorge Bodanzky
• Representações do feminino na cinematografia do realizador brasileiro Karim Aïnouz