A luta de Mamadou Ba não é individual, é coletiva, e é de todas as pessoas e organizações democráticas que resistem ao crescimento dos fascismos e recusam o regresso de regimes monstruosos associados à chamada extrema direita. Deste modo, requeremos revisão da sentença condenatória e da pena imposta. Que a justiça seja restaurada já! Mamadou já fez saber que usará os instrumentos que o Estado de Direito lhe garante para levar a justiça até às últimas instâncias, incluindo o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, se necessário. A luta antirracista continua!
Mukanda
20.11.2023 | por vários
O IV Encontro de Cultura Visual: Reparações, organizado por Ana Cristina Pereira (aka Kitty Furtado) e Inês Beleza Barreiros, coordenadoras do Grupo de Cultura Visual da SOPCOM – Associação Portuguesa para as Ciências da Comunicação, terá lugar nos dias 23 e 24 de Junho, na mala voadora, no Porto. Este encontro, que terá uma conferência inaugural da politóloga, historiadora e ativista Françoise Vergès, “Imaginando um pós-museu”, juntará investigadores, artistas e ativistas para juntes pensarem o projeto de reparação do mundo estilhaçado em que vivemos como um programa de “contravisualidade”.
Vou lá visitar
19.06.2023 | por várias
Entendamo-nos: se quisermos olhar para os casos de Caupers e Mamadou sob a perspetiva da liberdade de expressão, teremos de concluir que são o exato contrário um do outro. A Mamadou querem retirar não só a fala como o direito de existir neste país, condenando-o à morte simbólica do degredo por desafiar a ideia de que as minorias devem contentar-se com ser toleradas e invisíveis; a Caupers querem ver reconhecida a liberdade de poder ser simultaneamente presidente do tribunal que interpreta a Constituição e defender, contra essa mesma Constituição, que a maioria tem e deve ter domínio sobre as minorias - e nem sequer ser por isso criticado ou interpelado.
Mukanda
24.02.2021 | por Fernanda Câncio
Nas últimas semanas, tem havido uma escalada das tensões políticas em Portugal, na sequência de manifestações públicas de organizações de extrema-direita que também ameaçaram ativistas. A 11 de agosto, Mamadou Ba e outras nove pessoas (ativistas anti-racistas, antifascistas e LGBT deputadas e líderes sindicais) receberam um email enviado por um movimento neonazi que os ameaçava, e às suas famílias, que, caso não abandonassem o país em 48 horas, haveria consequências.
Mukanda
17.02.2021 | por vários
O 18º festival internacional de cinema decorrerá de 22 outubro a 1 novembro, com algumas estreias mundiais. A sessão de abertura terá a estreia mundial do filme Nheengatu - A Língua da Amazónia, do José Barahona, um filme sobre o Nheengatu, uma língua imposta pelos colonizadores portugueses que moldou a paisagem e os povos daquela região e que, através do confronto atual entre dois mundos, levanta questões importantes sobre antigos e novos colonialismos, tradição e futuro.
Afroscreen
19.10.2020 | por Doclisboa
Estes últimos acontecimentos, que põem a nu o sistema racista em que vivemos através do comportamento das forças policiais, da violência naturalizada sobre pessoas negras, jovens, homens e mulheres, e da impunidade permanente de tais actos, chega ao nível do intolerável.
Mukanda
23.01.2019 | por vários
Os Guilherme Valente deste mundo pensam que a sua indiferença em relação aos problemas dos outros bem como a sua falta de respeito pelo outro são valores centrais à cultura “ocidental”. Não percebem que essa cultura se renova constantemente através do sentido crítico e do compromisso com a realização do seu potencial ético. A popularidade da direita nacionalista hoje traz ao de cima a vulnerabilidade da Europa à esclerose normativa.
A ler
21.11.2017 | por Elísio Macamo
No 25 de Abril, em 1974, não se discutiu a relação com as antigas colónias. A filosofia oficial permaneceu a do mito do lusotropicalismo*. Em Portugal, a palavra racismo é um tabu.
Cara a cara
02.02.2015 | por Maud de la Chapelle