25 anos do Pólo do Mindelo: Mudar as coisas

Nestes 25 anos de existência, o que dá satisfação a Ana Cordeiro é constatar que algumas das realizações pioneiras do ‘seu’ centro trouxeram realmente mudanças à sociedade cabo-verdiana. «Não são os grandes espectáculos que enchem páginas de jornais, mas são as coisas que ajudam a mudar a vida das pessoas», diz a responsável do pólo do Mindelo do Centro Cultural Português em Cabo Verde, há 23 anos à frente desta instituição integrada na rede do Instituto Camões (IC).

Pólo hoje, porque ao ser criado era originalmente um centro cultural, tutelado pela Cooperação Portuguesa (actual Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento), no âmbito do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Ana Cordeiro, 56 anos, licenciada em Filosofia pela Universidade de Coimbra e com um mestrado em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela Universidade do Porto, não se recorda do nome de quem o fundou. E não ficou registo no arquivo do pólo do Mindelo. Mas, entretanto, quando da criação da rede de centros culturais do IC, em 1995, foi estatuído que, por cada país, apenas haveria um centro cultural e o do Mindelo foi integrado como pólo do Centro Cultural Português (CCP) da Praia, a cidade capital do arquipélago, explica. Enquanto pólo, o Mindelo não é caso único. Existem pólos de centros culturais portugueses na Beira (Moçambique), na Ilha do Príncipe (São Tomé e Príncipe) e em Casablanca (Marrocos).

 

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15.06.2010 | par martalanca | Ana Cordeiro, Centro Cultural portugues, Mindelo