No “balanço pessoal” que faz da última edição do festival Mindelact, que terminou no passado dia 17 de Novembro, João Branco, director artístico do evento desde a sua criação, dá os parabéns à cidade do Mindelo pela forma como acolheu, “de braços abertos”, a 17.ª edição do Festival Internacional de Teatro daquela cidade.
“Há muitos anos que não tinhamos tanta gente a encher todos os espaços da programação”, afirma João Branco, aproveitando para voltar a alertar para a falta de espaços cénicos em São Vicente: “salas cheias, algumas delas a rebentar pelas costuras, vieram mais uma vez lembrar do que se poderia fazer havendo uma sala de espectáculos com mais condições e, principalmente, mais lugares disponíveis para um público crescente e apaixonado”. A este respeito, lembra também a situação do Éden Park, sala fechada há vários anos e que continua com o futuro incerto: “Mais um ano em que o festival mindelact se fez obrigando muita gente a ficar de fora das salas de apresentação por falta de espaço com o cadáver do cine-teatro Éden Park a assistir, impávido e sereno, do alto da principal praça da cidade, ao acontecimento e ao constrangimento”.
O festival foi, ainda assim, um “grande sucesso de público”, em todas as propostas de programação: no palco principal, no festival off, no espaço dedicado às crianças, no ciclo internacional de contadores de histórias. No depoimento que publicou no blog Café Margoso, Branco destaca ainda a intensidade da programação - “cerca de 30 espectáculos de teatro, uma média superior a três apresentações por dia” - , que envolveu “20 companhias oriundas de 12 países”. A procura registada para as oficinas (“superior a noventa por cento”) é outro factor valorizado pelo director do Festival, que afirma: “Acredito, cada vez mais, e tenho tido várias confirmações e testemunhos de quem conhece a realidade africana, que o festival mindelact é hoje o maior evento das artes cénicas africanas”.
Acaba de ser publicado o livro de Pedro F Marcelinointitulado: The new migration paradigm of transitional African spaces: Inclusion, exclusion, liminality and economic competition in transit countries: a case study on the Cape Verde Islands,pela editora alema LAP LAMBERT Academic Publishing
Sinopse: “Stringent post-9/11 American and European immigration regulations changed the migratory map of West Africa. They did not, however, alter the aspirations of thousands who still wish to depart - and do. This thesis analyses Cape Verde’s pivotal position as a transhipment centre for continental African migrants in transit to Europe, suggesting the islands have become a liminal space and, often, an imposed final destination for individual migratory projects. The study discusses the early stages of public engagement with immigration, and how the debate is affecting the construction of identity, ideas about national development, and immigration policy itself. It suggests the islands be understood within a global migratory context that encompasses the changing geopolitics of Europe, positing - from a geopolitical perspective - that immigration policies in the EU have pushed Europe’s de facto borders westwards and southwards to the West African coast between Morocco and Cape Verde. Using a postcolonial theoretical framework, this study proposes an innovative model of inclusion and exclusion to understand the integrative features of transitional spaces.”
Os pais vieram de uma antiga colónia portuguesa. Eles nasceram em Lisboa mas sentem-se mais cabo-verdianos. Saíram do bairro de infância para ir viver para o bairro social. Falam português mas também, desde muito cedo, aprenderam crioulo. Falam sobre a dualidade e a conflitualidade de pertencer a dois mundos que vivem de costas voltadas, mas que apesar de tudo, lhes pertencem como um só “Nôs Terra” é um documentário centrado no processo de construção de um contra discurso protagonizado por jovens negros portugueses.
Inaugura hoje às 18h, no Museu Nacional de História Natural, em Lisboa, a exposição InSight-s: Uma Instalação Multimédia em três Continentes da artista chilena MAGALY PONCE, produzida por Natércia Caneira com o apoio da Embaixada do Chile em Portugal.
Magaly Ponce explora a interacção entre a sua vida interior e a sua história pessoal num diálogo com a história das paisagens com que escolhe trabalhar e com o movimento de pessoas nesses cenários. O seu trabalho consiste geralmente de vídeos e instalações multimédia, por sua vez apoiado e reforçado na sua mensagem por meio da utilização de diversas formas de expressão incluindo a projecção, som, escultura, impressão digital, fotografia ou desenho.
A V!VA Imagens apresenta a 2ª EdiçãodoFestival Internacional de Cinema de Cabo Verde que terá lugar na Ilha do Sal no período de 13 a 16 de Outubro. Estão já abertas inscrições grátis, devendo os filmes ser apresentados pelo correio mediante o preenchimento do formulário online. O data limite para as inscrições é segunda-feira, 15 de Agosto.
Para 2011, a CVIFF anuncia a Estréia Mundial e em Cabo Verde, do filme “Atlantic Portals”, da autoria da cineasta Caboverdiana-Americana Claire Andrade-Watkins, o segundo da trilogia de documentários sobre a comunidade cabo-verdianae a sua fama universal como povo emigrante e guiado pela esperança.Actualmente em pós-produção, “Atlantic Portals” é a continuação ansiosamente esperada do documentário “Some Kind of Funny Porto Rican?”, uma história caboverdiano-americana sobre gerações de imigrantes das Ilhas de Cabo Verde na localidade de Fox Point, Rhode Island, EUA. Dê o seu contributo para a Estréia Mundial e em Cabo Verde do filme “Atlantic Portals” com uma simples visita à página a seguir indicada. Pressione a palavra “like” no canto superior esquerdo. Serão bem-vindas quaisquer doações
O programa para o Festival de 2011 visa congregar a Arte, o Cinema e a Indústria Cinematográfica e promete criatividade e entretenimento através da exibição dos filmes inscritos, de filmes especiais, workshops subordinados à arte do cinema, actividades culturais, comédia, teatro improvisado e outras iniciativas mais. A entrada é gratuita para todas as exibições de filmes,workshops e actividades culturais.
Começa amanhã a terceira edição do Kriol Jazz Festival. A cidade, em festa desde o fim de semana passado, fervilha: feira de artesanato na rua pedonal do plateau, feira da música no pcil; o olhar fotográfico de Omar Camilo e o trabalho de Domingos Luísa estão expostos em duas casas da Praça Alexandre Albuquerque; na rua 5 de Julho monta-se uma palco; na pracinha o chão areja entre palcos vis-a-vis e KJF.
Amanhã @ KJF:
Remna Schwartz que com ele traz a guiné, o senegal, a frança e cabo verde (ver mais aqui)
Danae traz “Novos Crioulos” que mixam cuba, cabo verde, brasil e europa na cidade de Tavira (ver mais aqui)
Vera Cruz apresenta o projecto SAKUTA, resultado de 10 anos viagens de (re)conhecimento, com músicos de cabo verde, brasil, angola e guiné-bissau (vermaisaqui)
Lexxus Legal traz-nos hip hop do Congo para fechar em grande (ver mais aqui)
É o primeiro de dois dias de KJF na rua 5 de Julho, a entrada é livre e a noite promete!
Este é um festival 100% Kriol, Jazz na sua essencia!
Realizado pelo português José Miguel Ribeiro, a obra, com 17 minutos, é produzida pela “Sardinha em Lata”.
São Paulo - O curta-metragem integra a selecção oficial da mostra competitiva do festival “É tudo verdade”, que decorre simultaneamente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro (Brasil). A animação ambientada em Cabo Verde terá sua primeira exibição nesta terça-feira, 5, em São Paulo.
Logo após a estreia na capital paulista, o filme ganha uma reapresentação na quinta-feira, 7, para já na sexta-feira e no domingo, 8 e 10, ser exibido no Rio de Janeiro.
“O curta é uma crónica de viagem muito livre pelos caminhos de Cabo Verde. Abandonando o telemóvel, o relógio e os planos, reduz-se a bagagem ao mínimo essencial, para descobrir as montanhas, o mar, as tartarugas, as cabras, a música, os habitantes e, quem sabe, também uma parte essencial de si mesmo”, descreve a sinopse do filme.
Realizado pelo português José Miguel Ribeiro, a obra, com 17 minutos, é produzida pela “Sardinha em Lata”.
“Nascer, Copular e Morrer” é o título da exposição do artista plástico Alex da Silva, de 25 de Março a 9 de Abril, na Galeria Arco 8, em Ponta Delgada.
Alex da Silva, nasceu em Angola, é filho de pais cabo-verdianos, cresceu em Cabo Verde e reside há muitos anos entre Roterdão e Mindelo. Actualmente, é um dos mais prestigiados artistas plásticos de Cabo Verde, e sua vida e obra dividem-se entre Cabo Verde e Holanda, país onde fez a sua licenciatura, na Academia de Artes e Arquitectura de Roterdão.
Alex da Silva tem participado ao longo dos seus 12 anos de carreira em varias exposições individuais e colectivas em países como Holanda, Portugal, França e Senegal.
A iniciativa é da responsabilidade da AIPA, em parceria com a Galeria Arco 8, e conta o apoio da Direcção Regional da Cultura, Direcção Regional das Comunidades e Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Com esta exposição, a AIPA pretende contribuir para o reforço espaços para o conhecimento da dimensão cultural dos diferentes povos na Região e contribuir para a própria promoção do diálogo intercultural, assente, desta vez, no trabalho de um artista com um interessante e estimulante (de)encontro identitários.
Mário Lúcio Sousa nasceu crioulo, na Ilha de Santiago, em 1964. Ficou órfão de pai aos 12 anos, e de mãe 3 anos depois, juntamente com os seus sete irmãos. Foi adoptado como pupilo pelas Forças Armadas e passou a viver no antigo Campo de Concentração do Tarrafal, de onde saiu para estudar na Praia e mais tarde em Cuba, onde se licenciou em Direito. Regressou a Cabo Verde em 1990, exerceu advocacia e foi deputado, antes de se dedicar por inteiro às artes. Reivindicou a cultura continental africana para a música, primeiro com o grupo Simentera e depois a solo, escreveu poesia, teatro e prosa. O seu mais recente romance - Novíssimo Testamento - valeu-lhe o Prémio Carlos de Oliveira. Diz que é no coração que se armazena a sapiência do mundo. Acaba de ser nomeado Ministro da Cultura de Cabo Verde.
A letra do Vulcãozinho é o mote para uma estória com a Ilha do Fogo ao fundo, símbolo do seu renascer como artista. Vestido de branco, caminha pelo forte da Cidade Velha com a mesma musicalidade com que depois caminhará pelo antigo campo de concentração do Tarrafal onde viveu nos anos pós-independência. Sem perder a suavidade nos passos e nas palavras, vai desvelando um pouco do seu universo onde sabedoria e poesia são uma só. Assim visitará a família na sua terra natal onde o batuco não pára e os barcos continuamente se lançam ao mar. E num concerto da Praia, com tantos amigos, celebrará a crioulidade, a mesma que junta o tocador de korá com a guitarra portuguesa, e muitos abraços. Na sua casa com vista para a Cidade da Praia - a devida distância para poder pensá-la - conta-nos dos afectos, da língua portuguesa, esse objecto não palpável de união de pessoas, da História que partilhamos, da riqueza humana, desafios de Cabo Verde e do seu compromisso pessoal com a vida.
Screening de 10 curtas em tom de morabeza digital. Mais uma caminhada vídeo nómada junto da comunidade de Cabo Verde na Holanda. Este exercício pluri-media versa a estória de gentes Crioulas na sua diaspórica 11ª ilha.
Mamadou Bhour Guewel Sene nasceu em Dakar em 1972 e vive na cidade do Mindelo desde 2000. Da herança ancestral griot com influências mundanas vividas na cosmopolita cidade do Mindelo nasceu o projecto Sulabanku, em 2002, juntamente com o performer/coreografo Tony Tavares, o escritor Joaquim Arena e o percussionista Osseynou. Juntos iniciaram o projecto ora conhecido por Mamadou Y Sulabanku.
Mazurka, Afropop e as ancestrais influências griot senegalesa fazem deste projecto único. Mamadou (en)cantadas em Wolof e Kriolu, mescla ritmos di terra com o soul e groove senegalês, e conta histórias: de amor, de saudade, de tristreza, de revolta e de esperança. Amy N’Gom, avó griot de Mamadou, dizia: “uma canção que não conta uma história, que não transmite conhecimento, não é uma cançao: é apenas uma brincadeira de crianças.”
O Palácio da Cultura Ildo Lobo e a ODAM.org irão projectar um ciclo de cinema sobre culturas urbanas alternativas na praça alexandre albuquerque nos próximos dias 15, 16 e 17.
Os filmes começam sempre às 19h30 e contam com o apoio do Pelouro da Juventude e Desporto da Câmara Municipal da Praia.
Programação:
3ªfeira, 15/03 GRAFFITI Banksy: EXIT through the gift shop
Enquanto as notícias da tragédia sobre o Japão abalam o mundo, os governos de Cabo Verde e do Japão procederam hoje à revisão conjunta da sua cooperação. Esta é a primeira vez, desde o estabelecimento das relações, em 1978, que os dois países realizam um exercício deste teor.
O objectivo da reunião, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, é trocar informações sobre as modalidades de cooperação japonesa, recolher as manifestações de interesse do governo de Cabo Verde e fazer o ponto sobre as prioridades de ambas as partes, tendo em conta a multiplicidade de actores que intervêm no sistema de Cooperação.
Mami Estrela, nominho de Maria Miguel, nasceu em Santo Antão mas fez de São Vicente casa e da acção social uma luta a favor do seu Cabo-Verde. Usando a educação e a cultura como armas contra o subdesenvolvimento – fiel às lições de Amilcar Cabral -, Mami divide-se entre as aulas na UNI-CV e os muitos projectos do seu Atelier Mar: a valorização turística da habitação tradicional da Ribeira da Torre, o associativismo cultural em S. Pedro, a recuperação dos saberes e sabores tradicionais em Lajedos. Mami estudou em Portugal, fez uma pós-graduação em Educação Especial, no Rio de Janeiro e, quando regressa a Cabo Verde, participa na criação do sistema de educação pré-escolar, nos serviços de promoção social, no Instituto Cabo-Verdiano de Solidariedade e no Ministério da Cultura. Mas os prazeres da vida nunca ficam para trás: inaugura o dia com um mergulho na praia da Laginha, dedica-se às suas plantas e cozinhados (de momento sem os dois filhos, a estudarem em Portugal, e o companheiro, Leão Lopes, fundador do Atelier Mar) e não falha nenhuma caminhada com o grupo de amigos pelos praias de S. Vicente e pelos montes verdes de Sto. Antão.
Uma caminhada da praia do Norte ao Calhau revela-nos a luz intensa da ilha de S.Vicente. Na praia de S. Pedro pratica-se filosofia com crianças. Na UNI-CV, há uma aula com jovens desejosos de debater assuntos que lhes dizem respeito. O fim de tarde na baía e a praia da Laginha vistos do cimo do Atelier Mar, depois das compras no mercado do Mindelo. Mami Estrela ensina crianças a aproveitarem papel para fazer mais papel e organiza cabazes com os produtos da terra resultantes dos vários projectos socio-comunitários que o Atelier Mar despoletou. Valorizar as culturas locais, os saberes endógenos e o modo de vida das comunidades, assim como a produção ligada a várias técnicas artesanais, faz parte dos seus objectivos. Mami Estrela trabalha entre duas ilhas complementares, as montanhas de S. Antão e o mundo social de S.Vicente, entre o campo e o mar. É que no seu trabalho tudo está interligado, os produtos que os agricultores produzem e os artesãos integram, recuperar casas tradicionais e pensar num modelo de turismo sustentável, entrelaçar cultura com desenvolvimento e pensar a importância do crioulo, língua dos afectos mas não só.
A SEMANA «PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DA CIMBOA» NA «ESCOLA SIMBOA» - PALÁCIO ILDO LOBO
de 22 a 27 de Fevereiro entre as 15h e as 21h30 … Actividades Paraellas
23: APRESENTAÇÃO DO PROJECTO «PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DA CIMBOA» E ENTREGA DE DESDOBRAVEIS SOBRE A CIMBOA. O QUE A CIMBOA? COMO SE FABRICA? QUAL A MAIS – VALIA DO «PROJECTO CIMBOA»
17h
24: ENCONTRO DE ALUNOS DA ESCOLA COM OS MESTRES «NHO EUGÉNIO», ROQUE SANCHES (BANDA) E ARLINDO SANCHES. SESSAO DE TOQUE DE CIMBOA COM MUSICOS QUE JÁ USAM CIMBOA
16H00.
25: PALESTRA SOBRE O PATRIMONIO IMATERIAL NACIONAL, POR UM QUADRO DO IIPC, COM ENFOQUE NA CIMBOA Ø ENTREGA OFICIAL DE CIMBOAS À ESCOLA Ø ACTO DE ENCERRAMENTO
16H00.
Nas sessões de formação já realizadas foram confeccionadas por jovens de todos os Municípios do interior da ilha de Santiago mais de uma centena de cimboas que, após a conclusão do projecto, serão enviadas a todas as escolas de música do país e expostas nos diferentes museus temáticos.
De salientar que o «Projecto Memória da CIMBOA» é financiado pela UNESCO, através dos Fundos do Governo Japonês.
A Direcção do Instituto e do Palácio da Cultura estarão disponíveis para prestar todos os esclarecimentos que V. Excelências julgarem necessários sobre a realização desta Semana e do projecto, no geral. See more
CODESRIA Atelier sub-regional de metodologia de pesquisa em Ciências Sociais em África Sessão especial para os Países Africanos Lusófonos, 2011 Pesquisa de terreno e teorias do inquérito qualitativo Data: 17-20 de Maio, 2011 Local: Universidade de Cabo Verde, Praia, Cabo Verde APELO A CANDIDATURAS
A edição especial de seminários metodológicos para os países africanos que falam a língua portuguesa é concebida para universitários que ensinam metodologia de pesquisa em universidades, institutos e centros de formação, doutorados com experiencia de investigação, investigadores seniores de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. A língua de trabalho a ser utilizada durante o seminário será o Português. A sessão será dirigida por um Director, apoiado por uma equipa de dois a três professores, todos de reconhecida competência no tema do seminário. Os universitários e investigadores seniores que desejarem ser pessoas recurso são convidados a enviar ao CODESRIA um pedido indicando o seu interesse, o seu CV e um resumo das questões que pretendem abordar nas quatro sessões de duas horas cada. O resumo a enviar deverá ser suficientemente detalhado de forma a permitir ao Director do seminário preparar uma compilação de documentos que seja útil às pessoas recurso a aos seminaristas. A equipa pedagógica proporá aos bolseiros uma recolha de textos sobre o tema do seminário. Todos os que desejam participar no seminário devem apresentar uma candidatura que inclua os seguintes elementos: 1. Uma carta de candidatura indicando o tema ou aspecto que pretendem discutir; 2. Um documento ou projecto de pesquisa (cinco a 10 páginas no máximo). No caso de projecto de pesquisa, este deve apresentar claramente a problemática, a pertinência do terreno, o quadro teórico, e sobretudo os problemas metodológicos e epistemológicos encontrados ou que se possam antecipar; 3. Um curriculum vitae detalhado e actualizado. 4. Duas cartas de recomendação: a) Uma carta do director de tese ou de um outro supervisor mostrando a pertinência do projecto de pesquisa apresentado; b) Uma cartara do director do departamento ou de um outro professor sobre os méritos e o potencial académico do candidato. 5. Uma carta de filiação institucional.
A selecção dos dossiers far-se-á em função do carácter inovador da reflexão ou da proposta de pesquisa, do equilíbrio de género e da repartição geográfica.
A data limite para a apresentação das candidaturas é 31 de Março de 2011. Elas devem ser enviadas a:
A Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa e o Núcleo de Estudantes Africanos da Faculdade de Direito, no dia 20 de Janeiro de 2011 vai realizar uma Cerimónia em Homenagem a Amílcar Lopes Cabral e Heróis da luta pela libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde. Programa do Evento Faculdade de Direito de Lisboa Sala de Audiências, Hora: das 16:30h às 19:30 Tema: “Homenagem dos Heróis Nacionais da Guiné-Bissau e Cabo-Verde e a Influência do Pensamento de Amílcar Cabral nos dois Países” 16:30 Abertura solene da Conferência Conferencistas Eng. Domingos Simões Pereira Secretário Executivo da C.P.L.P Dr. José Luís Hopffer de Almada Jurista e Analista político Prof. Doutor Julião Sousa Professor de História e investigador na Universidade de Coimbra Dr. Rony Roreira Sociólogo Prof. Doutor António Duarte da Silva Professor Universitário e autor dos livros: Independência da RGB, Invenção e Construção da RGB Moderador António Lopes Soares “Tony Tcheka” Jornalista e Poeta 18:00h Espaço de Debate 18:30h Encerramento pelo Excelentíssimo Senhor Embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Dr. Fali Embaló
A cidade de Mindelo está em constante transformação. Nos últimos anos têm surgido novos espaços e agentes culturais e o desenvolvimento do ensino superior povoou a cidade com estudantes universitários. Para uns, a identidade cultural da cidade tem-se reforçado enquanto que, para outros, a cidade está a definhar tanto do ponto de vista económico como cultural. Mindelo ainda é capital da cultura ou a cidade perdeu o seu mais importante capital?
Temas dos encontros:
A CIDADE E A CULTURA
Data: 11 de Janeiro, 18H00
Convidados: Germano de Almeida, Leão Lopes, Teresa Fortes
Local: Casa Senador Vera Cruz
AS PERIFERIAS DA CULTURA
Data: 18 de Janeiro, 18h00
Convidados: César Schofield, Silvino Benetti, Helmer Fortes e outros representantes de associações e instituições culturais
Local: M_EIA, Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura