Exposição Individual de Francisco Vidal na Galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE

Inaugura hoje, dia 4 de março a partir das 17h, na galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE, em Lisboa, a inauguração da exposição do artista de origem angolana e cabo-verdiana, Francisco Vidal.Trata-se de um projecto totalmente inédito, que refle um dos mais ignotos aspectos do universo criativo do artista: a sua marcada ligação à música.
Todos os detalhes estão disponíveis no Press Kit. Esta exposição estará patente até 22 de Abril.

04.03.2023 | par mariadias | arte, exposição, Francisco Vidal

Exposição "Arquivos Permanentes em Papel"

 

 O “ELA-Espaço Luanda Arte” tem o prazer de o(a) convidar para as exposições dos Artistas Angolanos Francisco Vidal e Nelo Teixeira de nome “Arquivos Permanentes em Papel” nos dias 16 de Fevereiro a 5 de Abril de 2023,entre terça e domingo, das 12h às 20h.  A entrada é livre.

Segundo Dominick A Maia Tanner, Director Geral do “ELA-Espaço Luanda Arte”: “obras de arte em Angola (como em todo o mundo) servem como arquivo da sociedade, espelhando a sua memória e a sua identidade”. Nesse sentido: “o ciclo de vida dos documentos é o elemento que forma o pano de fundo para as intervenções arquivísticas e divide os arquivos de acordo com as fases ativa, semi-activa e inactiva dos documentos denominando-os, respectivamente: corrente, intermediário e permanente ou de 1ª idade, 2ª idade e 3ª idade, respectivamente”.

O Francisco Vidal: “é mais conhecido por suas pinturas e desenhos, que reúnem cores e padrões ousados em papel ou tela feitos à mão, muitas vezes lado a lado para criar instalações. O trabalho do artista combina várias influências estéticas, incluindo cubismo, tecidos africanos com impressão de cera e cultura hip-hop dos anos 1980, bem como grafite contemporâneo e arte de rua”. A obra de Francisco Vidal faz parte de coleções portuguesas como as da Fundação EDP, Fundação PLMJ, Fundação Calouste Gulbenkian e MAAT, bem como da Robert Devereux Collection no Reino Unido, da Africana Art Collection na Suíça, da Scheryn Art Collection na África do Sul, e da Colecção Banco Millennium Atlântico e da MATA Art Collection, ambas em Angola. 

 

O Nelo Teixeira: “cria pinturas e instalações únicas a partir de diversos materiais, como papel, madeira, tecido e outros objetos encontrados que constituem o lixo da cultura de consumo da sociedade contemporânea. A reutilização destes materiais funciona como uma referência direta à cultura e tradição do seu próprio país – onde é comum ver a incorporação de objetos encontrados em locais incertos – mas também a novos ritmos culturais e vozes sociais dissonantes. Neste contexto, sucatas, praias e ruas são entendidas como ambientes a serem pesquisados e explorados e, simultaneamente, como fonte de matérias-primas, onde os artistas fomentam e desenvolvem um conceito de “moldura” que “dessacraliza” o objeto de arte. Partindo desta compreensão da paisagem urbana como enquadramento visual e conceptual, Nelo Teixeira explora criticamente o conceito de fronteiras - físicas e psicológicas - entre a Chicala (gueto urbano) e a cidade em construção, questionando o seu desenvolvimento”. A obra de Nelo Teixeira faz parte da Africana Art Collection na Suíça, e da Colecção Banco Millennium Atlântico e da MATA Art Collection, ambas em Angola. 

Os dois Artistas representaram o país e expuseram no Pavilhão de Angola na 56ª Bienal de Veneza em 2015.

O ´ELA´ é um espaço de arte contemporânea com mais de 8 anos de existência e após 2 anos de fecho devido à pandemia por COVID-19, re-abriu as suas portas ao grande público em 2022 no armazém Cunha & Irmão SARL / ex-Escola Portuguesa, situado na Rua Alfredo Troni 51/57, na baixa de Luanda ao lado do Ministério das Relações Exteriores. 

 

 

18.02.2023 | par mariadias | Arquivos Permanentes em Papel, ELA-Espaço Luanda Arte, Francisco Vidal, Nelo Teixeira

O apetrechar do tempo, de Gonçalo Mabunda e Francisco Vidal I Maputo

05.01.2023 | par martalanca | Francisco Vidal, Gonçalo Mabunda, Maputo

Retrospetiva Ariel De Bigault Na Cinemateca

Inserida no programa da Temporada Portugal-França 2022, “Margens Atlânticas” desdobra-se em duas programações paralelas. Para além do ciclo de filmes exibidos pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, entre 19 e 24 de setembro, é apresentada, no Espaço Espelho d’Agua, uma exposição de Ariel de Bigault e Francisco Vidal (17-29 de setembro).

Ariel de Bigault é uma realizadora francesa, profunda conhecedora da história e da cultura portuguesas, que tem levado a cabo uma das mais consistentes e empenhadas indagações cinematográficas sobre a história do racismo que liga Portugal ao resto do mundo lusófono. Remonta aos retratos que fez de artistas afro-brasileiros, em 1987, ÉCLATS NOIRS DU SAMBA, entre eles, de Paulo Moura e Gilberto Gil, esse questionamento crítico das raízes da discriminação racial que ainda hoje persiste e, com essa tomada de consciência, sobreveio a vontade de dar visibilidade às comunidades em sofrimento e marginalizadas.

De qualquer modo, antes de ter partido para o Brasil, a sua primeira preocupação foi a de filmar, em registo de cinema vérité, MULHERES EM LUTA (título raro, filmado em 8 mm, que por razões de preservação não será exibido neste ciclo), no Portugal sob o efeito da Revolução de Abril; documentou ainda o mundo de duas crianças com síndrome de Down, numa produção que intitulou EDUARDO E FERNANDO, e, por fim, em ESTÃO A VER-NOS?, deu expressão aos sonhos de uma criança cega. O título deste filme é premonitório de muito do que se seguiu, ainda que seja sobretudo na voz, e não nos olhos, que Bigault encontrou as principais formas de resistência ao racismo. Aliás, a arte costuma surgir nos seus filmes como um modo de libertação e denúncia de situações, mais ou menos veladas, de injustiça, de desespero e de pobreza.

Não menos importante que o seu trabalho no cinema são as duas coletâneas de música caboverdiana e angolana que ajudou a editar nos anos 90 do século passado. Por “estar tudo” na música cantada por homens e mulheres africanos ou descendentes de africanos, Bigault preencheu uma parte importante da sua carreira “colecionando” as vozes de quem se expressa fundamentalmente através de canções: em MARGEM ATLÂNTICA, após um retrato multigeracional de imigrantes africanos vivendo em Lisboa chamado AFRO LISBOA, Bigault regressou à capital para falar com músicos de ascendência africana, ao passo que, em CANTA ANGOLA, encontrou em Luanda ecos do passado esclavagista e tons que vibram perante o sofrimento dos nossos dias. FANTASMAS DO IMPÉRIO, em certa medida, substituiu a música pelas imagens do cinema, aquelas que ainda vão resistindo ao processo de não-inscrição do passado colonial no nosso imaginário coletivo: um filme que diz “olhem para o passado” ou, citando o seu filme iniciático, “estão a vê-lo?”. 

Aquando da passagem de FANTASMAS DO IMPÉRIO, em 2020, na Cinemateca Portuguesa, Ariel de Bigault explicitou deste modo o que constitui para si o espaço do documentário: “O filme é um espaço de encontro e de diálogo de obras, de pessoas, de criadores. Todos os meus filmes são muito diferentes na forma, mas não têm comentário, porque é o meu olhar, não é um ponto de vista. O meu olhar abrange vários olhares. (…) Através desses diálogos, o espectador pode criar o seu ponto de vista.” 

Programa

 

Segunda-feira 19, 19h00

Fantasmas do Império (2020) 112 min

 

Terça-feira 20, 19h30

Eclats Noirs Du Samba (série) 1987

Cariocas, Les Musiciens De La Ville – 58 min

Paulo Moura, Une Infinie Musique – 56 min

duração total 114 min

 

Quarta-feira 21, 19h30

Eclats Noirs Du Samba (série) 1987

Gilberto Gil, La Passion Sereine – 57 min

Zézé Motta, La Femme Enchantée – 56 min

duração total: 113 min

 

Quinta-feira 22, 19h30

Eduardo e Fernando 1981- 45 min

Estão a Ver-nos? 1982 - 60 min

duração total 105 min

 

Sexta-feira 23, 19h30

Canta Angola 2000 – 59 min

Si Manera e Feia 1990– 2 x 4 min

Tito Paris 2002 – 12 min

Madredeus, La Sirène Du Tage 2005 – 15 min

duração total 95 min

 

Sabado 24, 18h

Esplanada da Cinemateca

Debate: Das Margens para o Foco

 

Sabado 24, 19h30

Afro Lisboa, 1996 – 60 min

Margem Atlântica, 2006 – 58 min

duração total 118 min

 

**Todos os filmes são em português, alguns legendados em francês**

13.09.2022 | par Alícia Gaspar | Ariel de Bigault, cinema, cinemateca portuguesa, cultura, evento, Francisco Vidal, pós-colonialismo

PADRÃO CRIOULO - POR FRANCISCO VIDAL

EXPOSIÇÃO I ESPAÇO ESPELHO D’ÁGUA 13 ABRIL - 25 MAIO

A exposição individual de Francisco Vidal - Padrão Crioulo - é um estudo contemporâneo de forma, linha, cor. De origem cabo verdiana e angolana, Francisco Vidal cresceu em Portugal, viveu em Berlim, Nova Iorque e Luanda e, é nessa encruzilhada de raízes culturais, que o seu trabalho ganha vida, forma e cor, através do desenho, a escultura e a instalação, debruçando-se sobre temas que debatem a diáspora africana e a sua herança, no presente e no futuro. É nessa reflexão contemporânea, de tempo e espaço, feita em retratos desenhados por cima de padrões que interpretam a história, que as suas telas revelam traços próprios, através dos quais nos são contadas outras estórias, cunhadas com memórias e simbologias, desvendando narrativas, rostos e padrões que mapeiam uma Lisboa Crioula. Um estudo de ética e estética, que ganha forma através da força e movimento dos seus traços, e que dá voz à sua profusão de cores. São cerca de uma dezena de obras que, em exposição, são desafiadas a dialogar com o seu enquadramento histórico e geográfico, em confronto com o Padrão dos Descobrimentos, num lugar de encontro de culturas, que representa o Espaço Espelho d’Água.

Av. Brasília, s/n - edifício Espelho d’Água, Belém1400-038 Lisboa

932327616 https://www.facebook.com/espacoespelhodagua/

14.04.2019 | par martalanca | Francisco Vidal, pintura

Respostas ao (Des)envolvimento

BAI Arte 2014, na Academia BAI, “Loy”, em Luanda, reúne 6 artistas com o título Luanda 02_14 Respostas ao (Des)envolvimento. A exposição estará aberta ao público até dia 5 de Dezembro, tem a curadoria de André Cunha, e conta com Erika Jamece, Francisco Vidal, Ihosvanny, Leda Baltazar, Nelo Teixeira e Patrícia Cardoso, numa matriz de arte contemporânea cuja linha criativa passa pela pintura e instalação.

Francisco VidalFrancisco Vidal

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14.11.2014 | par martalanca | Erika Jamece, Francisco Vidal, Ihosvanny, Leda Baltazar, Nelo Teixeira e Patrícia Cardoso

A.1.R – African Industrial Revolution, LUANDA

25 Outubro (18h30) UNAP, Luanda, Estudio Candonga apresenta: African Industrial Revolution

Estudio Candonga é o nome do colectivo de arte com base em Luanda criado pelos artistas Francisco Vidal e RitaGT. O trabalho que produzem é uma reflexão sobre noções de identidade, fronteira, colonialismo e descolonização, diferenças entre culturas, género; o questionamento do ponto de vista eurocêntrico e ocidental da história da arte e da humanidade.

19.10.2012 | par franciscabagulho | arte contemporânea, Estúdio Candonga, Francisco Vidal, Rita GT

OLD SCHOOL #8 ESTÚDIO CANDONGA

“MENSAGEM NÚMERO 4: A METRÓPOLE”    Rita GT & Francisco Vidal 
QUARTA, 14 de Março de 2012, às 22h no Espaço Teatro Praga (Poço do Bispo), Lisboa    *One night only* 

TRAILER (made by the artists)
A 8ª edição do OLD SCHOOL, esta quarta, dia 14 de Março, às 22h, apresenta a última performance em vídeo do Estúdio Candonga (Rita GT e Francisco Vidal) realizada este mês em Angola, entre Luanda e Cacuaco.
Estúdio Candonga é o nome do colectivo de arte criado pelos artistas portugueses Francisco Vidal e RitaGT. O trabalho que produzem é uma reflexão sobre noções de identidade, fronteira, colonialismo e descolonização, diferenças entre culturas, género; o questionamento do ponto de vista eurocêntrico e ocidental da história da arte e da humanidade. A sua linguagem usa a pintura, a serigrafia, o vídeo a instalação e a performance. O colectivo usa a história das fusões e dos contactos culturais, como matéria prima e traduz essa pesquisa numa prática artística que pode ser inserida no campo dos estudos pós-coloniais.
oldschoolpomba.blogspot.com/

14.03.2012 | par franciscabagulho | angola, Estúdio Candonga, Francisco Vidal, Rita GT

Estudio Candonga em Viana do Castelo

RitaGT e Francisco Vidal [www.estudiocandonga.com]

Domingo, 4, 15h, Museu Municipal Viana do Castelo.


28.11.2011 | par franciscabagulho | arte contemporânea, Francisco Vidal

Francisco Vidal e RitaGT convidam para Estudio Candonga

Francisco Vidal e RitaGT convidam para a apresentação do projecto colaborativo: Estudio Candonga. Com performance de DJ Lucky.
De 18/12/2010 a 03/01/2011
Sala do Veado, Lisboa
Inaugura dia 18, ás 18 horas

+ infos

07.12.2010 | par franciscabagulho | Francisco Vidal, RitaGT

Francisco Vidal no Chile

Com curadoria de Lúcia Marques, inaugura no próximo dia 7 de Setembro no Museo Nacional de Bellas Artes de Santiago do Chile o projecto “Pirataria e estudos sobre o Cavaleiro de Calatrava” (2010), integrada na exposição “Do Passado ao Presente. Migrações”.

em construçãoem construção

01.09.2010 | par martamestre | Francisco Vidal