Olindomar Estúdio, cartoonistas angolanos traduziram a forte mensagem de MCK e Paulo Flores em Desenhos Animados no tradicional modelo D2, num extraordinário conceito que reduz o nosso quotidiano em imagens pintadas a lápis. O video pertence a saga “ Proibido Ver Isto” e foi realizado por Nelo Tumbula. Masta K 2013
A Cidade de Maputo, em Moçambique, acolhe de 1 a 3 de Novembro, a décima edição do Festival Internacional UMOJA que será marcada por várias manifestações artísticas nas áreas da música, artes visuais, dança e circo, provenientes de África e Europa.
Este evento multicultural será marcado por várias manifestações, com destaque para uma exposição de artes designada “Umoja-CFC: 10 anos criando juntos”. O festival traz, nesta edição, várias manifestações artísticas e grandes figuras das artes nacionais e internacionais nas áreas da música, dança, artes visuais e circo, representativas de países africanos e europeus como Moçambique, África do Sul, Quénia, Tanzânia, Etiópia, Zimbabué, Noruega, entre outros.
Segundo os organizadores do evento, no portal TVM , a iniciativa conseguiu ao longo de uma década divulgar o que há de melhor na cultura do país, para além de criar espaço de intercâmbio entre os artistas envolvidos. O Festival UMOJA acontece anualmente na Praça da Independência em Maputo, e tem como principais objectivos estimular a criatividade e troca de experiências entre artistas plásticos, bailarinos, músicos e escritores, e promover a paz e o desenvolvimento nas nações através da arte.
1ª Sessão do Ciclo ‘Conversas em Volta da Guitarra Portuguesa’
Tema: Autorias e Composições no Fado com: Daniel Gouveia e Paulo de Carvalho Moderação: Soraia Simões 25 de Agosto, 18h Parceria: A Muralha - Tasca Típica e Mural Sonoro NOTA: Paulo de Carvalho far-se-á acompanhar do Músico Filipe Lucas para fazer demonstrações de guitarra portuguesa de 14 cordas permitindo-lhe ao mesmo tempo dar exemplos cantados acompanhados só por guitarra.
Poster de Márcio Matos.Chegados a este Julho abençoado pelo calor das noites de verão, acontece a última Noite Príncipe antes da pausa em Agosto e regresso em força em Setembro. Os próximos lançamentos na Príncipe, Niagara com o seu ‘Ouro Oeste’ 12” e Nigga Fox com o seu ‘O Meu Estilo’ 12” estão prestes a rebentar internacionalmente e para a festa deste mês temos um elenco inédito e com uma estreia. Kolt e Joker a abrir, da crew Blacksea Não Maya do Bairro da Jamaica, na Margem Sul, vêm mostrar os mais recentes – e empolgantes – desenvolvimentos das suas produções, seguidos de outra dupla, desta feita da Casa da Mãe Produções / Piquenos Djs Do Guetto, Liofox e Dadifox, este último a subir ao palco do Musicbox pela primeira vez na nossa mensalidade - expectativas em alta. No final, saudamos o regresso do patrão DJ Marfox, para levar a Noite para aquele último patamar de festa até ao raiar do dia nas ruas.
Para os ainda não iniciados, a Príncipe é uma editora de Lisboa, inteiramente dedicada a editar música de dança contemporânea 100% real a ser produzida nesta cidade, nos seus subúrbios, bairros sociais e guetos. Novos sons, formas e estruturas com o seu próprio código de poética e identidade cultural. Queremos certificar-nos que o trabalho incrível que está a ser produzido aqui, seja em house, techno, kuduro, batida, kizomba, funaná, tarrachinha ou noutro novo desenvolvimento estético ainda inominável, deixe de permanecer desconhecido fora dos nossos clubes, telemóveis e quartos. Há um ano e cinco meses que a editora promove mensalmente uma Noite homónima para celebrar esta música e atitude que toma lugar no cúmplice inexcedível Musicbox.
A DZZZZ ArtWork apresenta: “Se eu fosse angolano” - Novo álbum de Nástio Mosquito.
Em Julho numa plataforma perto de si!!!
DZZZZ Enterprises | Empresa de Consultoria na Área do Entretenimento, Artes Visuais e Performativas. Rua Joaquim Rodrigues da Graça, Nº58, Bairro Azul. Tel. +244 939 19 00 25 E-mail: dzzzzent@gmail.com Website: www.dzzzz.info Luanda - Angola
Sábado, dia 25 de Maio ( Dia de África), a Rádio FM Stereo (canal musical do grupo RNA), apresenta uma programação especial, dedicada totalmente ao continente berço, das 10h00 às 22h00, nos seus 96.5 em fm.
Programa 10h00 – 16h00 - África 50 Anos de Música | Selecção músical de Afrikanita| Alain Saragossa | Aline Frazão | Dodó Miranda | Fernando Alvim | Ismael Mateus | Miguel Neto |Otiniel Silva | Paulo Flores | Sebastião Lino.
17h00 – 22h00 | Música Ao Vivo Coca FSM | Banda Contraste | Irina Vasconcelos | Jack Nkanga | Kizua Gorgel | N’Guami Maka | Toty Sa’Med. DJ Set + Live Act Ricardo Alves DJ & Dalú Roger Percussão.
Ingressos | Pagos.
Produção| RPR & Mano a Mano Produções Rádio FM Stéreo | Rua Luther King 123 / 124 Adjacente ao Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR), Luanda.
O Café Tati recebe Remna Schwarz para um concerto a solo, com a sua música, mistura rica de ingredientes sonoros “recolhidos” nos países por onde a sua vida foi passando (Zaire, Mali, Senegal, Guiné Bissau, Portugal, EUA, França), bem como nas músicas que o influenciaram (jazz, blues soul, hip hop, reggae, …). Cantor, guitarrista e compositor, Remna Schwarz iniciou o seu caminho musical no mundo do hip hop, primeiro no Senegal e depois em França, onde também cantou como corista numa banda de reggae. Durante as digressões com essa banda escreve as suas primeiras canções. Em 1999 começa uma carreira a solo e vai conquistando espaço na cena musical francesa. Abriu concertos de músicos como Youssou Ndour, Lokua Kanza, Niominka BI ou Daraa-J, foi músico residente em vários clubes de jazz parisienses, e, com a sua banda, ganhou alguns prémios de âmbito nacional. Lança o seu primeiro disco, “Saltana” (2007), edição independente.Vive actualmente em Cabo Verde onde trabalha também como produtor musical e onde abriu em 2011 a terceira edição do Kriol Jazz Fest. Já neste ano representou a Guiné Bissau numa turné pela Guiné, Senegal e Gâmbia, no âmbito do circuito de concertos dos Institutos Franceses.
A expressão de uma alma que traduz o mais puro sentimento da tradição musical cabo-verdiana, na força de uma voz que emerge!
ZÉ LUIS, o cantor de forte carisma, voz quente e cativante, só agora, na faixa dos 60 anos, surge com um primeiro disco, intitulado SERENATA, depois de algumas décadas a cantar na informalidade das noites musicais em Cabo Verde.
Nasceu na cidade da Praia em 1953. Deve à mãe, que sempre cantara durante os afazeres domésticos, o gosto pela música e pela cozinha – foi quem lhe transmitiu e ensinou ambas as paixões. Guarda na memória, como relíquia, para além das mornas, letras de fados que sua mãe aprendera na juventude.
A morna, onde Zé Luis se encontra e reconhece como cabo-verdiano e como artista, lamento romântico que tem tanto de melancolia, quanto de sensualidade, está umbilicalmente associada à própria identidade cabo-verdiana, à sua alma, ao sentimento de todo um povo!
Aos oito anos, Zé Luis emigra com a família para a Ilha do Príncipe, no arquipélago de S. Tomé e Príncipe, à época, colónia portuguesa, onde viviam muitos conterrâneos. Na altura, um grande fluxo migratório levava trabalhadores de Cabo Verde para o cultivo agrícola naquelas ilhas. Para além do trabalho, havia o natural convívio, em que a música, para matar a sodade, era um ingrediente indispensável!
Ao regressar já quase adulto à sua terra, rapidamente se inseriu nas actividades musicais, cantando em serenatas, participando em concursos, actuando em sessões culturais a convite de entidades várias. Sempre que era necessário encantar com os sons de Cabo Verde e uma voz sedutora, lá estava ele, que, contudo, sempre viveu da profissão de marceneiro.
A música, essa paixão sempre presente, ia ficando para os tempos livres. Agora, eleva-a a lugar central na sua vida, ao emergir para um público bem maior que o da sua cidade, pela força de uma voz que não podia ficar como privilégio de tão poucos…
“Quando ouvi Zé Luís pela primeira vez, nunca tinha ouvido falar nele. Mas a verdade é que para nos apaixonarmos por uma voz, não precisamos de saber a quem ela pertence, porque o coração é o mais certeiro dos órgãos humanos: sabe distinguir instintivamente o bem do mal, o bom do mau e o feio do bonito. E não há, aos meus olhos, maior inteligência do que esta.
Porque assim penso, para falar de Zé Luís, e do seu maravilhoso disco de estreia, não é preciso, nem convém, usar palavras caras e conceitos muito elaborados. Aqui, tudo é como tudo devia ser: simples e belo, profundo e cativante. Os músicos não sabem tocar senão as cordas mais sensíveis e quanto ao cantor basta dizer há muito que não ouvia um timbre tão bonito e uma forma de cantar tão espontânea e justa. Ouve-se e não se acredita: esta voz, impregnada de melancolia e sensualidade, que canta essencialmente a saudade, o amor e a amizade, é a de um senhor à beira dos 60 anos que até agora só cantava para amigos e familiares.
Recentemente, este desconhecido, marceneiro de profissão, deslumbrou, quase sem querer, uma plateia internacional de profissionais da música, com uma tocatina informal à margem de um festival de música. O assombro na plateia foi de tal ordem que logo surgiu o convite para gravar um disco e a possibilidade, entretanto concretizada, de uma digressão pela Europa. Ou seja, Zé Luís está a viver um sonho que bem o pode levar a ocupar, muito em breve, um trono há muito vazio: o de «rei» da serenata cabo-verdiana.” Jorge Lima Alves
Agenda de concertos em pela Europa: 02 Maio – “Viva a Música” (Antena 1) Teatro da Luz - Lisboa / Portugal (16h00) 02 Maio – Fnac Chiado - Lisboa/Portugal (19h00) 08 Maio – Jazz Sous Les Pommiers - Coutances/França 14 Maio – Studio l’Ermitage - Paris/França 18 Maio – Festival des Joutes Musicales - Correns/França 19 Maio – Festival Musiques Métisses - Angoulême/França 23 Maio – Fnac Colombo - Lisboa/Portugal (19h00) 24 Maio – B.Leza - Lisboa/Portugal (22h00) 31 Maio – Festival Tempos du Monde - St Paul les Dax/França 27 Setembro – Festival International de Besançon - Besançon/França 14 Outubro – Théâtre de la Ville - Paris/França
Lisboa em Si tem como objectivo explorar as possibilidades musicais de uma cidade à beira rio. O desenho e toponímia de Lisboa servem como anfiteatro natural para uma paleta de sons e texturas que a caracterizam de forma única e sedutora.
De Lisboa para Lisboa… dos sons que esta produz na sua quotidianidade para uma viagem musical irrepetível.
O resultado será uma composição musical de sete minutos, recorrendo aos apitos de embarcações, viaturas de bombeiros, comboios, sinos de igrejas e campainhas de eléctricos. Cerca de cem músicos irão interpretar uma peça original em directo, coordenados entre eles via rádio e espalhados pela zona ribeirinha da cidade.
LOCAL O evento irá decorrer em toda a zona ribeirinha da cidade de Lisboa, delineado a este pela igreja de St. Estêvão, a oeste pela igreja de St. Catarina e a norte pelo Miradouro de S. Pedro de Alcântara.
Na concepção da obra foram identificados 7 pontos de escuta, que serviram de referências espaciais para um melhor entendimento da dinâmica dos sons neste palco improvisado – Miradouro de ST. Catarina, Praça Camões, Miradouro de S. Pedro de Alcântara, Miradouro da Graça, Castelo de S. Jorge, Miradouro de St. Luzia e Praça do Comércio. A música foi, no entanto, composta para ser usufruída em qualquer lugar, dentro da área já referida, com as variações inerentes às fontes sonoras vizinhas.
Música ritual japonesa, sons clássicos, espaço arquitectónico, improvisação, funk – elementos que se entrelaçam metodicamente, porém de forma artística e harmoniosa, pelo quarteto suíço Nik Bärtsch’s Ronin.
A banda Ronin, constituída em 2001 e liderada pelo compositor e pianista Nik Bärtsch, natural de Zurique, é dotada de um som idiossincrático forte. Com o baterista Kaspar Rast, Sha nos clarinetes baixo/contrabaixo e sax alto e Thomy Jordi no baixo. Cada membro do grupo dispõe de enorme controlo e visão não só em relação aos sons que ele próprio produz mas também às sonoridades que surgem da combinação com os restantes instrumentos. É aqui que os instrumentos se fundem como componentes de uma orquestra sinfónica, ao mesmo tempo que acompanham a visão estética da música ritual groove. Com uma presença irresistível no palco, e distinguida pelo Wall Street Journal como um dos seis melhores espectáculos ao vivo em 2011, a Ronin conta agora com o apoio da Pro Helvetia, a Fundação Suíça para a Cultura, para fazer chegar ao Cape Town Jazz Festival, Joanesburgo, Durban, Suazilândia e Moçambique a energia hipnotizante que caracteriza as suas actuações ao vivo. A banda oferecerá ainda vários workshops que se realizarão em locais seleccionados. “Isso demonstra bem a versatilidade e a franqueza da chamada música moderna que não se impõe limites mas visa talvez romper as fronteiras existentes.” Hans-Jurgen von Osterhausen, Jazzpodium (Alemanha). CIDADE DO CABO Sexta, 5 de Abril de 2013 | 19h00 Cape Town International Jazz Festival Cape Town International Convention Centre Moses Molelekwa Stage Ingresso de um dia R440 www.capetownjazzfest.com Workshop: 6 de Abril | 16h00 Sala VOC, 3º Andar, Cape Sun Por inscrição JOANESBURGO Segunda, 8 de Abril | 19h30 The Music Room, 8º andar do Edifício University Corner, Universidade Wits, Jorrisen Street, Braamfontein. R50 Bilhetes à venda no local; entrada livre para estudantes. Estacionamento subterrâneo disponível no Edifício University Corner. Entrada localizada na Jorrisen Street DURBAN Quarta, 10 de Abril de 2013 | 18h00 The Centre for Jazz and Popular Music Campus Howard College da UKZN Estudantes R10 | Pensionistas R20 | Adultos R35 MALKERNS Suazilândia Quinta, 11 de Abril | 20h00 House on Fire, Malandela’s Complex Malkerns E 70 Bilhetes à venda no local www.house-on-fire.com MAPUTO Moçambique Sábado, 13 de Abril | 20h30 Centro Cultural Franco Moçambicano – Auditório CCFM Avenida Samora Machel, 468 Maputo Público em geral 250 Mt, Membros do CCFM 150Mt www.ccfmoz.com
Noite de celebração do décimo aniversário da feliz união entre Maio Coopé e a sua banda Djumbai Jazz. Maioritariamente constituído por músicos de origem griot, corre-lhes nas veias a música clássica, delicada e contemplativa da cultura milenar e nobre do império mandinga. Cantor e percussionista, Maio Coopé (Guiné Bissau, n.1962) é um dos mais distintos representantes de uma das diásporas africanas musicalmente mais ricas, a par de Kimi Djabaté, N’ Dara Sumano ou Braima Galissá. Corre-lhe no sangue a magia gumbé e griot, inovando sempre perante uma tradição cultural pré-moderna. Os DJs do Bailarico Sofisticado garantem que a festa continua noite dentro. Sexta-feira, 8 de Março às 22h. Maio Coopé (foto, Luís Martins)
Formação Maio Coopé: voz, cabaça, mbira e percussões Braima Galissá: kora Sadjo: guitarra acústica Cabum: percussão + convidados surpresa + Info: Myspace | Artigo | Audio | Vídeo Entrada: €6 | Bilhetes disponíveis nas lojas de discos Flur e Matéria Prima e no nº49 da ZDB (4ª a sábado; 22h às 00h) | reservas@zedosbois.org
Este sábado regressam os sabores quentes da Guiné-Bissau ao Centro InterculturaCidade, com Maio Coopé!
20:30 - Jantar Tradicional da Guiné-Bissau Sujeito a marcação prévia por telefone ou e-mail. Lotação limitada. Ementa: amendoins e caju torrado, caldo de chabéu, doce de banana com amendoim. Contribuição (jantar + concerto): 13 afros (inclui entrada, prato e sobremesa) 22:30 - MAIO COOPÉ (música) Entrada a partir das 22h: 3 afros Marcações: Tel. | 21 820 76 57 Email | info.interculturacidade@gmail.com web Endereço | Travessa do Convento de Jesus, 16 A, 1200-126, Lisboa
Em 2010, depois de longas viagens no Mali e na Mauritânia, Chris Kirkley apresentou “Music from Saharan Cellphones. Vol 1”. Uma gravação em K7 rapidamente se tornou viral. Depois disso, Christopher Kirkley lançou o volume 2 da mesma colecção e ainda um albumremix Music for Saharan cell phones.
«Ce qui m’a passionné c’est la métaphore d’un Internet à pied. Les échanges de téléphone à téléphone ont créé un peer-to-peer physique, un réseau d’échanges libres qui fait réfléchir sur la façon dont, en Occident, la course au copyright a verrouillé la culture. Nos idées sur la circulation de la culture dématérialisée sont les mêmes qu’à l’époque du phonographe, alors qu’ici, tout est très différent. Au Sahel, l’échange est roi.»
A Associação Cultural Pantalassa, estrutura que promove sinergias no desenvolvimento de projectos em torno do espaço cultural lusófono, realiza um programa multidisciplinar em regime de residência artística em São Tomé e Príncipe, entre 7 de Fevereiro e 1 de Março de 2013.
No âmbito do concurso de Apoio à Internacionalização da Direcção Geral das Artes, 8 artistas potenciarão, através do projecto “Portugal Contemporâneo com São Tomé e Príncipe”, o reconhecimento da educação, cultura e arte como ferramentas de desenvolvimento pessoal e cívico, em intercâmbio com vários públicos e espaços da comunidade são-tomense. A residência privilegiará um conjunto diversificado de acções em redor da música, artes plásticas, poesia e arte-educação, produzidas em estreita articulação com a CACAU – Casa das Artes Cultura Ambiente Utopias - de São Tomé, centro nevrálgico de todas as actividades. Estruturado em 8 partes temáticas, o Projecto pretende fomentar o intercâmbio artístico e educativo entre Portugal e São Tomé, assumindo resultados como a troca de experiências, partilha de informação e pontos de partida para novos projectos igualmente sólidos. As actividades decorrerão em diferentes espaços em simultâneo, nomeadamente, na CACAU, na Embaixada de Portugal em São Tomé, no Instituto Camões, no Cineteatro Marcelo da Veiga, nas Escolas e no Centro Cultural Brasileiro.
Teatro Municipal da Guarda. Pequeno Auditório. FEV SEX 15 21H30
Lula Pena conheceu o músico guineense Mû há quase duas décadas em Barcelona, onde ambos residiam na altura. “Reza a lenda” que Mû entregou a Lula Pena a gravação de uma canção composta em sua homenagem, fruto do impacto emocional que um concerto da lisboeta lhe tinha provocado no seu íntimo. Estando a cantora então de partida para uma nova etapa da sua vida em Bruxelas, aquele gesto comovente pareceu suspenso no tempo até que um dia, volvidos anos, acidentalmente se cruzaram num estúdio em Lisboa, onde Mû gravava a convite de Jorge Cruz. Tornou-se claro para Lula Pena que o elo de ligação entre a música e a atitude de ambos a integrá-la na sua vida era notório e especial e que uma certa poesia cósmica os tinha aproximado novamente. Este espectáculo do duo mostra em palco uma cumplicidade intensa e partilhada, no qual novos ritmos, cadências e tempos transportam as canções de “Troubadour”, celebrado álbum de 2010 de Lula Pena.
guitarra, voz Lula Pena. simbi, tonkorongh, harpa, tambor de água Mû