praia maria: cine ccf às terças no palácio da cultura ildo lobo

Terça-Feira, 3 de Agosto


 

 

BAMAKO
Realização:Abderrahmane Sissako
118m
2006

Melé é cantora num bar, o seu marido Chaka está desempregado… No pátio da casa que partilham com outras famílias, prepara-se um tribunal. Representantes da sociedade civil africana empreendem um processo judiciário contra o Banco Mundial e o FMI, julgados responsáveis pelo drama que sacode África. E no pátio a vida continua…

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Terça-feira, 10 de Agosto

 


 

 

Hiroshima Mon Amour (1959)
França / Japão
Direcção / Alain Resnais

É quase manhã. Mãos femininas acariciam uma espádua masculina. Sobre a cama, carinhosamente enlaçados, estão um homem e uma mulher envolvidos pelo resto da escuridão da noite que haviam passado juntos. Ela é uma actriz francesa que havia ido a Hiroshima rodar um filme. Ele um arquitecto japonês. O homem encostado sobre o ventre da amante está adormecido. Sua mão se move vagamente como em um sonho. Esta mão lembra a mulher os incertos movimentos de agonia de um soldado alemão que durante a Segunda Guerra, em Nevers, havia sido seu primeiro amante. Ambos falam que são felizes com suas respectivas famílias. O amor surge entre eles, porém sabem que não o podem incluir no mundo ordenado de suas vidas. Um dia, uma noite. Estão ligados por este breve tempo que não podem nem prolongar, nem evadir-se dele. Porém neste espaço de tempo ressurgem as recordações: nela, a de sua juventude durante a ocupação alemã a Nevers; nele, o desastre de Hiroshima. As dolorosas recordações se fundem e a angústia se apodera deles. Entretanto, para poderem viver devem esquecer o que se passou em suas vidas. Esquecer o passado é livrar-se das recordações do pior dos males modernos: o temor atômico.

Prêmio da crítica internacional no Festival de Cannes em 1959, “Hiroshima Mon Amour” fez parte do movimento intelectual “Nouvelle Vague”.

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Terça-feira, 17 de Agosto 

 Ariane Minouchkine.
Duração 135’
2002

Para este espetáculo, Mnouchkine escolheu uma maneira que misturasse de jeito inquietante teatro e marionete a partir do Nô e do Bunraku japonês onde atores mascarados e coloridos animam ‘bonecas vivas”, acionadas por atores-manipuladores, neutros, vestidos de preto.

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Terça-feira, 24 de Agosto

Ali Zaoua, Prince de la Rue
Realizado por Nabil Ayouch
90 minutos
2000

Ali (Abdelhak Zhayra), Kwita (Mounim Kbab), Omar (Mustapha Hansali) e Boubken (Hicham Moussoune), todos com 12 anos, são meninos de rua em Casablanca. As ruas são sua casa e as pessoas que nelas moram sua família. Sem ter para onde ir nem onde se esconder, a sobrevivência é um problema cotidiano e a amizade o elo insubstituível que os une. Até que um dia Ali é morto - teve sua vida abreviada por um ato de vingança de uma gangue rival. Seus amigos bem que poderiam abandoná-lo ali, morto, mas decidem dar-lhe o enterro que merecia - o de um rei.

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Contactos
Grupo CCF PCIL
Centro Cultural Francês - Laurinda Andrade secretariatccfpraia@yahoo.fr

Palácio da Cultura Ildo Lobo - Samira Pereira - palacio culturaildolobo@gmail.com

27.07.2010 | par samirapereira