Sou eu mais livre, então |Diário de um preso político angolano

O Diário de Luaty Beirão, ícone da liberdade em Angola
Seguido de «Luaty Beirão, Inimigo do Medo», Entrevista de Carlos Vaz Marques

Em Junho de 2015, Luaty Beirão e outros 16 activistas foram detidos em Luanda por estarem a ler uma adaptação do livro «Da Ditadura à Democracia», de Gene Sharp, e por questionarem publicamente a liderança de José Eduardo dos Santos. A história correu mundo, e provocou revolta contra a atitude despótica do regime angolano.
Na prisão de Calomboloca, Luaty Beirão iniciou uma greve de fome que durou 36 dias e o deixou em perigo de vida. Antes, manteve um diário, escrevendo para preservar a sanidade mental. Estes escritos, que chegam a público pela primeira vez, são um testemunho único da resistência em pleno século XXI.

Sou eu mais livre, então
na solidão do meu degredo,
do que tu que vives preso
à escravidão do medo.



10.11.2016 | par marianapinho | Diário de Luaty Beirão, ícone da liberdade em Angola