“O Segredo dos Seus Olhos”, de Juan José Campanella em Luanda

Cinéfilos & Literatus e a Embaixada da República Argentina em Angola em parceria com o Camões - Centro Cultural Português e Associação KinoYetu, promovem no dia 20 de Julho, quinta-feira, a partir das 17h00, no Auditório Pepetela, a exibição do filme “O Segredo dos Seus Olhos” (El Secreto de sus Ojos) do realizador argentino Juan José Campanella.O filme, que é uma adaptação do livro homónimo de Eduardo Alfredo Sacheri, conquistou inúmeros prêmios de relevância internacional, como o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (2010) e o Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-Americano (2010).

O evento assinala o encerramento da segunda temporada do projecto Cinéfilos & Literatus, e conta na mesa de conversa com as presenças do Dr. Kaio Carmona, Professor Leitor brasileiro da Universidade Agostinho Neto, e do Embaixador da República Argentina em Angola, Alejandro Verdier.A moderação está sob égide de André Gomes, curador e coordenador do projecto. O evento conta ainda com apoio da empresa Refriango.“O Segredo dos Seus Olhos” narra a história de “Benjamin Esposito (Ricardo Darín) que se aposentou recentemente do cargo de oficial de justiça de um tribunal penal. Com bastante tempo livre, ele agora se dedica a escrever um livro. Benjamin usa sua experiência para contar uma história trágica, a qual foi testemunha em 1974. Na época o Departamento de Justiça onde trabalhava foi designado para investigar a violação e consequente assassinato de uma bela jovem. É desta forma que Benjamin conhece Ricardo Morales (Pablo Rago), marido da falecida, a quem promete ajudar a encontrar o culpado. Para tanto ele conta com a ajuda de Pablo Sandoval (Guillermo Francella), seu grande amigo, e com Irene Menéndez Hastings (Soledad Villamil), sua chefe imediata, por quem nutre uma paixão secreta”.Cinéfilos & Literatus é um projecto artístico-cultural e social que consiste na projeção de filmes adaptados de obras literárias nacionais e internacionais, seguido de um debate em torno do filme e do livro.A entrada para o evento é gratuita mediante a disponibilidade de lugares.Para mais informações ligue: +224 931590322

16.07.2023 | par martalanca | cinefilos & Literatus, cinema argentino, Luanda

'A Sphere Of Water Orbiting A Star', exhibition by The Otolith Group

Curated by Margarida Mendes Opening Saturday, 15th July 2023

Artist Talk with The Otolith Group nad Margarida Mendes at 5.30pm

Opening from 6.30pm - 9pm

Exhibition open until 23rd September 2023 Wednesday – Saturday | 3pm – 7pm

Address: Hangar – Rua Damasceno Monteiro 12, 1170-112 Lisboa, Portugal

A Sphere Of Water Orbiting A Star features significant new work by Turner Prize nominated The Otolith Group co-commissioned by Galway Arts Centre and Hangar Artistic Research Centre, Lisbon.

A Sphere Of Water Orbiting A Star is conceived as a sensory portal through the sonic imagination of marine mutation and interhydratic travel between liquid planets.

Conceived by Kodwo Eshun and Anjalika Sagar of The Otolith Group in collaboration with sound designer and composer Tyler Friedman, A Sphere Of Water Orbiting A Star features previously unheard conversations between Kodwo Eshun and Remnant of a Hydrogen Element recorded for The Otolith Group’s Hydra Decapita (2010), with digital video filmed at the mouth of the River Corrib in Galway as it enters the Atlantic Ocean.

Hydra Decapita (2010), a non- figurative meditation informed by the mythos of marine mutation developed between 1992 and 2002 by Drexciya the Detroit-based electronic duo founded by James Stimson and Gerald Donald, will be screened at 7pm on Thursdays

With support from @‌dg.artes

Structure financed by the Portuguese Republic - Culture / Directorate-General of Arts

Hangar Artistic Research Centre Lisbon is grateful to the Galway Arts Centre, Arts Council, Galway City Council and the British Council Ireland for their generosity in support of this exhibition.

 

‘A Sphere Of Water Orbiting A Star’

Exposição de The Otolith Group

Curadoria Margarida Mendes

Inauguração, Sábado 15 de Julho de 2023

Conversa com The Otolith Group com Margarida Mendes às 17h30

Inauguração das 18h30 - 21h

Quarta – Sábado | 15h /19h

Morada: Hangar – Rua Damasceno Monteiro 12, 1170-112 Lisboa, Portugal

A Sphere Of Water Orbiting A Star apresenta um novo trabalho do colectivo The Otolith Group, nomeado para o Prémio Turner, co-produzido pelo HANGAR - Centro de Investigação Artística e Galway Arts Centre.

A exposição A Sphere Of Water Orbiting A Star é concebida como um portal sensorial através da imaginação sónica da mutação marinha e das viagens inter-hidráticas entre planetas líquidos.

Concebida por Kodwo Eshun e Anjalika Sagar, membros do The Otolith Group, em colaboração com o designer de som e compositor Tyler Friedman, A Sphere Of Water Orbiting A Star apresenta conversas inéditas entre Kodwo Eshun e “Remnant of a Hydrogen Element” gravadas no contexto do filme “Hydra Decapita” (2010) de The Otolith Group, em conjunto com vídeo capturado na foz do rio Corrib, em Galway, quando este desemboca no Oceano Atlântico.

Hydra Decapita (2010) é uma meditação não figurativa informada pelo mito da mutação marinha desenvolvida entre 1992 e 2002 pelo duo de música eletrónica de Detroit Drexciya, fundado por James Stinson e Gerald Donald, exibido às quintas-feiras pelas 19h.

 

13.07.2023 | par martalanca | Margarida Mendes, Water

LIBERTAR A MEMÓRIA, ciclo de Cinema, junho a setembro 2023

DESTAQUE - SESSÃO 22 DE JULHO, curadoria: LUCA ARGEL, SÁBADO - 17:30

Entrada livre com pré-reserva: ccf@cineclubefaro.pt

Seguir Evento 

Filmes: “Babás” (2010) - Brasil, DOC, 20min Consuelo Lins, seguido de

“Que horas ela volta?” (2015) - Brasil, Drama, 1h47min, Anna Muylaert

“Ainda não é difícil identificar, no Brasil de hoje, de 2023, muitos sinais inequívocos do legado da escravidão, e de como os seus efeitos ainda estão longe de terem sido superados. Sem dúvida a categoria profissional das empregadas domésticas é aquela em que se enxergam mais nitidamente a persistência desses efeitos.

Os dois filmes dão a medida de como as condições de trabalho desta categoria se mantiveram praticamente inalteradas, mesmo após a abolição. No curta documental Babás, os paralelos entre passado e presente são mapeados, e no longa de ficção “Que Horas Ela Volta?”, acompanha-se a vida de duas personagens que bem poderiam ser reais, e cujas vidas são profundamente marcadas por essa continuidade do passado-presente, e como é dura a tentativa de romper um ciclo de naturalização da exploração que se esticou por séculos a fio.

Mesmo dentro da mesma família, mesmo entre mãe e filha.”

Luca Argel sobre Libertar a Memória, Lisboa, 2023

O Cineclube de Faro traz este ano à Fortaleza de Sagres o ciclo de cinema Libertar a Memória, com coordenação artística de Luísa Baptista que decorre uma vez por mês, sempre aos sábados, pelas 17:30h durante os meses de Junho a Setembro, com entrada livre através de pré-reserva: ccf@cineclubefaro.pt

Através de escolhas de um grupo de curadores convidados vamos abordar o tema Patrimónios (des)confortáveis do DiVaM 2023, com os contributos de Gisela CasimiroLuca ArgelSuzano Costa e Kitty Furtado que em cada mês serão responsáveis pelo conteúdo a exibir. Temas como (des)colonização, escravatura, segregação social, lugares e identidades, formas de organização, dicotomias sociais e culturais, aqui numa pluralidade de perspectivas e visões alternadas de questões fragmentárias da sociedade, que à luz dos acontecimentos actuais, sugerem que talvez a História não esteja assim tão bem contada.

Haverá também uma curadoria literária da responsabilidade de Marta Lança e do projecto Buala - livros escolhidos para enquadrar, desafiar e abrir novos caminhos e que poderão ser adquiridos em cada sessão

11.07.2023 | par martalanca | Babás, libertar a memória, luca argel

ALGUÉM ME ESCUTA?, Oficina de Reparações, Teatro Mala Voadora

Nos dias 7 e 8 de julho, às 21h30, mostramos o objeto resultado da residência artística, que teve lugar entre os dias 25 de Junho e 6 de Julho, no teatro mala voadora, no Porto, e que sucedeu ao IV Encontro de Cultura Visual: Reparações, que lhe serviu de alimento teórico.  Trata-se de uma criação coletiva, com curadoria de Ana Cristina Pereira/Kitty Furtado (crítica cultural, investigadora, ativista portuguesa afrodescendente) e Inês Beleza Barreiros (historiadora da arte, guionista e ativista portuguesa), que conta com os contributos de Aline Frazão (música, compositora e escritora angolana), Apolo de Carvalho (estudante cabo-verdiano), Gessica Correia Borges (comunicadora, poeta e pesquisadora brasileira), Marta Lança (investigadora e editora portuguesa), Pirá/Ellen Lima Wassu (poeta e pesquisadora Wassu), Sara Henriques (criadora, atriz e marionetista portuguesa afrodescendente), Tomé Silva (produtor musical e artista sonoro português) e Vanessa Fernandes (artista e cineasta guineense). O desenho de Luz é de Rui Pedro Rodrigues (artista plástico e designer de luz) e a operação de luz é de Luís Ternus (técnico de luz).

O objetivo é o de alargar e aprofundar o debate sobre reparações históricas em Portugal, dialogando com outras geografias e nas suas múltiplas vertentes, nomeadamente pedidos de desculpa pelas atrocidades do colonialismo e pela prática da escravatura em larga escala, a implementação de políticas afirmativas (por exemplo, através de quotas étnico-raciais no acesso à universidade e aos lugares de decisão nas instituições), a revisão das narrativas históricas e, consequentemente, dos curricula, o perdão de dívidas odiosas e o pagamento de indemnizações, a devolução de objetos saqueados, a descolonização do espaço público e a recuperação de biomas e paisagens, apoiando as comunidades dilaceradas pelo extractivismo e as monoculturas.

Teatro mala voadora, Rua do Almada 277, Porto, Entrada livre com donativo consciente.

04.07.2023 | par martalanca | Oficina de Reparações

Limites Um performance sobre o racismo cotidiano e corpos negros na diáspora

O Centro Cultural Malaposta recebe a partir do dia 13 de julho a performance “Limites”, dirigida e interpretada por Aoaní Salvaterra. A actriz também assume dramaturgia do espetáculo onde trabalha com textos de sua própria autoria em conjunto com textos de Conceição Lima e Djaimilia Pereira de Almeida. 

Uma produção da So Wing, a peça aborda várias questões relacionadas com a vivência dos corpos negros em territórios entendidos como não negros, através de uma abordagem subjetiva e poética que busca mostrar a convivência com as violências e apagamentos do passado colonial e a indiferença de um presente que se pretende que venha a ser um futuro decolonial.

Com cenário e figurinos assinados por Neusa Trovoada, desenho de luz por Jorge Ribeiro, música por Sara Marita e fotografia por Guilherme Gouveia, “Limites” é uma obra que apresenta uma forte carga emocional, explorando temas como memória, dor, riso e identidade, que se encontram presentes num passado marcado por ruínas, cortes e neblinas.

Através de uma estética arrojada e contemporânea, a performance questiona o presente e o futuro, sem deixar de refletir sobre o passado, trazendo uma mensagem de inquietação e luta para um público que se pretende cada vez mais consciente e sensível a estas questões.

“Limites” estará em cartaz de 13 a 16 de julho no Centro Cultural Malaposta. Mais informações e bilhetes disponíveis em www.malaposta.pt/limites .

Ficha Artística:

Direção e Interpretação: Aoaní Salvaterra

Dramaturgia: Aoaní d’Alva, Conceição Lima, Djaimilia Pereira de Almeida

Cenário e Figurinos: Neusa Trovoada

Desenho de Luz: Jorge Ribeiro

Música: Sara Marita

Fotografia: Guilherme Gouveia

Produção: So Wing

Produção Executiva: Nig d’Alva

Agradecimentos: Amílcar d’Alva, Carlos Trovoada, Cláudio Phlowgraphy, Diogo Tomaz, Joyce Souza, Kalu Mendes, Liliana Dias, Nuno Moutinho, Vania Doutel Vaz, Zia Soares.

01.07.2023 | par martalanca | Aoní Salvaterra

Exposição de arte sudanesa Disturbance in the Nile

Artistas

Abubakr Moaz (Bakri)

Eltayib Dawelbait

Miska Mohammed

Mohammed A. Otaybi

Rashid Diab

Reem Aljeally

Tariq Nasre

Waleed Mohammed

Yasmeen Abdullah 

Curadoria

António Pinto Ribeiro

Rahiem Shadad

Organização

A Brotéria recebe Disturbance in The Nile, um projeto expositivo itinerante, com presença em Lisboa, Paris e Madrid, que propõe um percurso através da arte contemporânea do Sudão. Na galeria são expostas pinturas de um grupo de nove artistas sudaneses de diferentes origens, gerações e estilos plásticos, revelando assim a vitalidade das práticas contemporâneas deste país. 

Exposição

Inauguração: Qua 28 jun, das 18h às 20h30

Horário: 28jun a 28jul, segunda a sábado, das 10h às 18h

Visitas guiadas: 4 jul às 19h  |  6 jul às 18h

Entrada livre 

Conferencia

Sudan’s modern art scene amidst war and revolution

Rahiem Shadad, curator and owner of Khartoum Downtown Gallery

Qui 6 jul, 7 to 8.30 pm

From the introduction of modern painting in Sudan, to the 2019 revolution and the current devastating war, uncertainty and marginalization have accompanied the arts’ scene in the country which has nonetheless thrived and evolved. In this conference, Rahiem Shadad will talk about what has changed in the artistic production of Sudan’s modern and contemporary art scene after the 2019 revolution, and with the current conflict.

Para esclarecimentos e pedidos de entrevista

Benedita Pinto Gonçalves: bpg@broteria.org

Ver vídeo que The National de Abu Dhabi fez sobre o Rahiem Shadad e a Khartoum Downtown Gallery:

https://www.facebook.com/TheNationalNews/videos/1201220937242427

 

26.06.2023 | par martalanca | arte contemporânea, sudão

10ª edição do Arquiteturas Film Festival.

Na próxima semana decorre “Onde a vida acontece”, a 10ª edição do Arquiteturas Film Festival. Entre 27 de junho e 1 de julho, o festival exibe filmes de todo o mundo, duas estreias mundiais, bem como debates, passeios e instalações, no Batalha Centro de Cinema, Casa Comum, INSTITUTO, Albergues do Porto, Mercado do Bolhão e Circo de Ideias. Para a edição deste ano, temos o Canadian Centre for Architecture (CCA) como Instituição Convidada. 
O programa completo está no site: www.arquiteturasfilmfestival.com

Alguns destaques:

Terça-feira, 27.06.2023
17h15 (Batalha Centro Cinema):What It Takes to Make a Home (2019) e When We Live Alone (2020), os dois primeiros filmes de uma trilogia do CCA. Conta com uma introdução da Giovanna Borasi, diretora do CCA.
19h15 (Batalha Centro de Cinema):Where We Grow Older (2023), o último filme da trilogia do CCA. Após o filme, há uma conversa entre a Giovanna, o realizador Daniel Schwartz e  eu, Paulo Moreira.
Quarta-feira, 28.06.2023
19h15 (Batalha Centro de Cinema):Esta sessão centra-se na cidade do Porto, exibindo os filmes Albergues Noturnos do Porto (2018) e De volta à Cidade: Mercado do Bolhão (2023), realizados por Sara Nunes. Há também um debate com a realizadora, o arquiteto Nuno Valentim, e os protagonistas Laudolino Jesus (Albergues) e Paula Silva (Bolhão).
21h15 (Batalha Centro de Cinema):Exibição de peças raras da coleção do CCA, incluindo Film for House IV (Peter Eisenman, 1973) e Conical Intersect (Gordon Matta-Clark, 1975). No final, há uma conversa entre Giovanna Borasi e Justin Jaeckle.
Quarta-feira e Quinta-feira, 28 – 29.06.2023
12h30 (INSTITUTO):No INSTITUTO, o CCA apresenta uma instalação com uma selecção de filmes da instituição. A instalação será ativada através de “Brindes ao Almoço”, conversas com convidados e membros do CCA.
Quinta-feira e Sexta-feira, 29 - 30.06.2023Na Casa Comum, apresentamos 19 filmes, de 16 países diferentes.
Sábado, 1.07.2023
17h15 e 19h15 (Batalha Centro de Cinema):Exibição dos filmes premiados nas categorias de ‘Melhor Documentário’, ‘Melhor filme Experimental’, ‘Melhor Ficção’, ‘Consciência Social’ e ‘Prémio do Público’.
 21h15 (Batalha Centro de Cinema):Na sessão de encerramento do festival, exibimos A Morte de Uma Cidade (2022), de João Rosas, sobre as aspirações dos trabalhadores de um edifício de apartamentos, na Baixa de Lisboa.

24.06.2023 | par martalanca | Arquiteturas Film Festival

Arquiteturas Film Festival

Juntem-se a nós na próxima semana para celebrar “Onde a vida acontece”, a 10ª edição do Arquiteturas Film Festival, que acontece entre 27 de junho e 1 de julho. O programa do festival, inclui a exibição de 19 filmes selecionados de todo o mundo, duas estreias mundiais, muitos debates e conversas, bem como passeios e instalações, acolhidos por vários parceiros espalhados pela cidade: Batalha Centro de Cinema, Casa Comum, INSTITUTO, Albergues do Porto, Mercado do Bolhão e Circo de Ideias. Para a edição deste ano, organizada pela equipa do INSTITUTO sob a direção de Paulo Moreira, teremos o Canadian Centre for Architecture (CCA) como Instituição Convidada, que irá trazer para o Porto alguns dos seus filmes recentes, bem como ‘achados’ raros da sua coleção. Podem consultar o programa completo no nosso site, e ficam aqui alguns destaques que gostaríamos de partilhar.

  • Terça-feira, 27.06.2023
    17h15 (Batalha Centro Cinema):

Na pré-abertura do Festival, apresentamos What It Takes to Make a Home (2019) e When We Live Alone (2020), os dois primeiros filmes de uma trilogia concebida por Giovanna Borasi, Diretora do CCA, e realizada por Daniel Schwartz. A sessão conta com uma introdução da Giovanna.

         19h15 (Batalha Centro de Cinema):

Na sessão de abertura do festival, celebramos a estreia mundial de Where We Grow Older (2023), o último filme da trilogia produzida pelo CCA, que explora como projetar para a população idosa e aqueles que cuidam dela. Após o filme, segue-se uma conversa com Giovanna, Daniel Schwartz e Paulo Moreira, diretor do AFF.

  • Quarta-feira, 28.06.2023
    19h15 (Batalha Centro de Cinema):

Esta sessão centra-se na cidade do Porto, exibindo os filmes Albergues Noturnos do Porto (2018) e De volta à Cidade: Mercado do Bolhão (2023), realizados por Sara Nunes. Antes dos filmes, haverá visitas guiadas aos edifícios, por inscrição. Após assistirmos aos filmes, haverá um debate com a realizadora, o arquiteto Nuno Valentim, responsável pela reabilitação de ambos os edifícios, e os protagonistas Laudolino Jesus (Albergues) e Paula Silva (Bolhão).
         21h15 (Batalha Centro de Cinema):
Exibição de peças raras da coleção do CCA, incluindo Film for House IV (Peter Eisenman, 1973); High Court Portico (Takashi Homma, 2013); Conical Intersect (Gordon Matta-Clark, 1975), e Forth-Bridge-Cinema Metric Space (Dieter Appelt, 2003-04). No final de sessão, há uma conversa entre Giovanna Borasi e Justin Jaeckle.

  • Quarta-feira e Quinta-feira, 28 – 29.06.2023
    12h30 (INSTITUTO):

No INSTITUTO, o CCA apresenta uma instalação com uma selecção de filmes documentais enquanto ferramentas do trabalho curatorial da instituição. A instalação, realizada em colaboração com Dyvik Kahlen, será ativada através de “Brindes ao Almoço”, uma série de conversas com convidados e membros do CCA. Podem inscrever-se nas sessões e juntar-se ao almoço, no dia 28.06 e no dia 29.06. A instalação fica patente no INSTITUTO até 27 de julho.

  • Quinta-feira e Sexta-feira, 29 - 30.06.2023

Na Casa Comum, apresentamos 19 filmes, de 16 países diferentes. Muitos dos filmes selecionados mergulham nas desigualdades sociais e espaciais que conformam a vida contemporânea, particularmente em contextos urbanos. Serão atribuídos prémios aos melhores filmes documental, experimental e de ficção. Haverá também os prémios de ‘Consciência Social’ e o ‘Prémio do Público’.

  • Sábado, 1.07.2023
    17h15 e 19h15 (Batalha Centro de Cinema):

Exibição dos filmes premiados, entre os 19 filmes exibidos na Casa Comum. Haverá prémios nas categorias de ‘Melhor Documentário’, ‘Melhor filme Experimental’, ‘Melhor Ficção’, ‘Consciência Social’ e ‘Prémio do Público’.

          21h15 (Batalha Centro de Cinema):

Na sessão de encerramento do festival, exibimos A Morte de Uma Cidade (2022), de João Rosas, sobre as vidas e aspirações dos trabalhadores envolvidos na reconstrução de um edifício de apartamentos de luxo, na Baixa de Lisboa.
Esperamos ver-vos na próxima semana e estamos ansiosos pelas conversas à volta dos filmes como ferramentas para disseminar e promover as práticas da arquitetura. Podem encontrar o programa completo do festival e informações sobre os bilhetes no siteDesejamos a todos um excelente festival!
Paulo Moreira e equipa do Arquiteturas Film Festival


 

21.06.2023 | par martalanca | Arquiteturas Film Festival, porto

DUSK contemporary art festival

Noites de 18 & 21 junho, 20h
Edição Inaugural 

Temos o prazer de convidar para a primeira edição do DUSK Festival de Arte Contemporânea, que decorrerá durante duas noites no ambiente singular geológico de Portugal, com artistas visuais de (Portugal e Espanha), Alba (Escócia), Ísland (Islândia) e Naija (Nigéria).

Apresentando-se como um bando de merry solstice pranksters pelo interior das regiões do Alentejo e Algarve, em Portugal,  da noite de 18 de Junho até ao solstício de Verão, a 21 de Junho de 2023, o Festival apresentará um programa com curadoria única, de Nuno Sacramento e Inês Valle, um onde a arte contemporânea será articulada com conhecimentos arqueológicos, geológicos, astronómicos e da comunidade local.

Durante o DUSK Festival de Arte Contemporânea participarão artistas de diferentes gerações e de contextos geopolíticos diversos, porém todos provenientes de culturas com estreitas ligações às pedras e à geologia. Motivados por estes, apresentarão performances, projeções de filmes, debates, caminhadas nocturnas, e projectos ao longo de duas noites, em pleno interior do Alentejo e do Algarve.

DUSK Festival de Arte Contemporânea apresenta obras de mais de 30 artistas Portugueses, Islandeses, Escoceses e Nigerianos tanto na sua programação como publicação que será distribuída gratuitamente nas noites do festival. Entre os artistas destacam-se Ademola Onibonokuta (NG), Eddie Summerton (SCO), Jessica Ram (SCO), Gunnhildur Hauksdóttir (IS), Àsìkò (NG), AnaMary Bilbao (PT), Cristina Ataíde (PT), Fernando J. Ribeiro (PT), Luís Palma (PT), Tiago Duarte (PT), Pauliana Valente Pimentel (PT), Rui Martins & Isaque Andrade (PT) and  Egill Sæbjörnsson (IS) and Pedro G. Romero (SP) que representaram a Islândia e a Catalunha na Bienal de Veneza, entre muitos outros.

Entrada é livre


 
NOITE 1 . domingo, 18 junho a partir das 20h00
Herdade do Freixo do Meio, 7050-705 Foros de Vale Figueira (perto de Montemor-o-Novo)
GPS: 38.703667 / -8.325385

NOITE 2 . quarta-feira, 21 junho a partir das 20h00
Fonte da Lagoa da Nave, Caminho Agrícola da Várzea da Nave do Barão
GPS: 37.2195053885733, -8.049680775321187

 
18 & 21 June
Inaugural edition

Dusk Contemporary Art Festival in Iberian Peninsula’s ancestral stone sites, is the only international art night event you need to know about.

The inaugural event will be taking place amidst the unique geological surroundings of Portugal with visual artists from (Portugal and Spain), Alba (Scotland), Ísland (Iceland) and Naija (Nigeria). Exhibiting as a band of merry solstice pranksters through the hinterland of the Alentejo and Algarve regions, in Portugal.
From the night of the 18th of June to culminate in the Summer solstice on the 21st of June, 2023, this festival will be a uniquely curated programme by Nuno Sacramento and Inês Valle, where contemporary art will be articulated with archaeological, geological, astronomical and local community knowledge. 

Dusk Contemporary Art Festival brings artists of different generations and geopolitical contexts who will participate, but all coming from cultures with close links to stones and geology.  Motivated by these, they will present performances, film screenings, debates, night walks and projects over two nights, in the middle of the Alentejo and Algarve countryside. 

Dusk Contemporary Art Festival presents works by over 30 Portuguese, Icelandic, Scottish and Nigerian artists both in its programme and in a publication that will be distributed for free on the festival nights. Among the artists are Ademola Onibonokuta (NG), Eddie Summerton (SCO), Jessica Ram (SCO), Gunnhildur Hauksdóttir (IS), Àsìkò (NG), AnaMary Bilbao (PT), Cristina Ataíde (PT), Fernando J. Ribeiro (PT), Luís Palma (PT), Tiago Duarte (PT), Pauliana Valente Pimentel (PT), Rui Martins & Isaque Andrade (PT) and  Egill Sæbjörnsson (IS) and Pedro G. Romero (SP) who represented Iceland and Catalan pavilion at the Venice Biennale, among many others.

To make the event accessible to all, and to winkle the elitist art representative’s eyes, admission is free

 
NIGHT 1 . Sunday, 18 June from 8 pm
Herdade do Freixo do Meio, 7050-705 Foros de Vale Figueira (perto de Montemor-o-Novo)
GPS: 38.703667 / -8.325385

NIGHT 2 . Wednesday, 21 June from 8 pm
Fonte da Lagoa da Nave, Caminho Agrícola da Várzea da Nave do Barão
GPS: 37.2195053885733, -8.049680775321187
 

16.06.2023 | par martalanca | dusk

hommage à Asmaa Khamlichi, au Zézé Gamboa et à Rania Farid Chawky en Dakhla

Sous le slogan «Dakhla est la porte de l’Afrique», l’Association pour l’animation culturelle et artistique des provinces du Sud organise la onzième édition du Festival international du film à Dakhla, du 2 au 8 juin 2023.

Cette édition verra la participation de seize pays africains : le Cameroun, l’Île Maurice, l’Angola, le Burkina Faso, le Ghana, l’Ouganda, la République centrafricaine, le Rwanda, les Comores, le Bénin, le Congo, le Sénégal, la Somalie, la Tunisie, l’Égypte, la Mauritanie et le Maroc, pays organisateur.  Elle se caractérise par l’ouverture du festival sur son environnement, à travers l’organisation de ses activités en de multiples espaces dans le but d’élargir la base de son public, et de permettre à diverses tranches sociales et aux personnes de tous âges de suivre et d’assister aux différentes projections et activités.

Le palais des congrès de Dakhla accueillera les projections des films de la compétition. Dix longs métrages vont concourir pour le grand prix, le prix du jury, et les prix du meilleur acteur et de la meilleure actrice. Le jury de cette compétition sera présidé par l’écrivaine Freida Ekotto, responsable du département des Études africaines à l’Université du Michigan. Elle sera accompagnée dans sa mission par Maka Koto, cinéaste et ancien ministre de la Culture du Québec, l’actrice marocaine Sana Alaoui, Dana Scholdelmayer, productrice et chef costumière américaine, Sylvestre Amoussou, réalisateur béninois. Par ailleurs, dix films participeront à la compétition des courts métrages.

Le festival rendra hommage à l’actrice marocaine Asmaa Khamlichi, au réalisateur et producteur angolais Zézé Gamboa et à l’actrice égyptienne Rania Farid Chawky. Un hommage sera également rendu au cinéma angolais.


Au programme également, un espace pour rencontrer les créateurs qui œuvrent au sein du septième art. On y accueillera la monteuse tunisienne Nadia Touijer qui parlera du montage des films documentaires, la productrice marocaine Kaoutar Tazrouti qui partagera son expérience à propos des moyens de financer et de commercialiser le film documentaire.

Les jeunes intéressés par le cinéma et les artistes rencontreront également Abdelouahed Mjahed, qui partagera avec eux son expérience de l’autoproduction. Moulay Ahmed Alaoui présentera, quant à lui, les dernières évolutions liées au droit d’auteur et aux droits voisins. Le festival organisera, en coordination avec les artistes et les créateurs des provinces du Sud, un hommage spécial à Dalal Mhamedi Alaoui, directrice de Bureau marocain du droit d’auteur.

Article Festival international du film à Dakhla : 16 pays africains pour la onzième édition

09.06.2023 | par martalanca | Festival international du film à Dakhla, zeze gamboa

#Slow #Stop...#Think #Move Território #2

 

Depois de uma primeira parte apresentada em Lisboa, e mantendo o compromisso com uma prática curatorial assumidamente desacelerada, Ana Anacleto apresenta-nos um novo conjunto de obras que marcam a segunda parte do seu projeto para o ciclo Território na Culturgest Porto.

Concebida em duas partes interdependentes e sucessivas (primeiramente na Fidelidade Arte e, depois, na Culturgest Porto), e agrupando um conjunto heterogéneo de obras, a exposição propõe debruçar-se tanto sobre a condição processual da própria curadoria quanto sobre a sua dimensão reflexiva com o propósito de investigar a possibilidade de lhes aplicar outras durações e temporalidades. A incorporação de uma prática assumidamente desacelerada e o estabelecimento de um compromisso para com uma investigação em torno dos mecanismos da atenção, da perceção e da cognição, marcam formal e conceptualmente esta exposição.

Com uma selecção de obras de Alisa Heil, André Sousa, Andreia Santana, Armanda Duarte, Bruno Borges, Carlos Gentil-Homem e Ernesto de Sousa, Christian Andersson, Daniel Gustav Cramer, Dayana Lucas, Diogo Evangelista, Eduardo Batarda, Francisco Queirós, Horácio Frutuoso, Hugo Canoilas, Joanna Piotrowska, Jorge Pinheiro, Jorge Queiroz, José Loureiro, Luísa Mota, Madalena Lopes e Léo Rapaël. Marco Franco, Pedro Barateiro, Pierre Huyghe, Sara & André, Tiago Baptista, Vasco Barata e Von Calhau!, a ter lugar na Culturgest Porto, sexta-feira (02 de Junho), às 22h.

02.06.2023 | par martalanca | Ana Anacleto, território

Homenagem a Ana Paula Tavares

30.05.2023 | par martalanca | Ana Paula Tavares

AFROLIS EM CAMPANHA PARA ANGARIAÇÃO DE FUNDOS

Afrolis.pt, projeto jornalístico de partilha de narrativas enraizadas no apoio ao trabalho de mulheres negras e racializadas em Portugal, está em campanha para angariação de fundos para financiar o desenvolvimento do projeto. A plataforma solicita assim apoio para a angariação de 15 mil euros para alocar a salários, produção de conteúdo e organização de uma conferência.

“A nossa missão centra-se na participação de mulheres negras e racializadas na produção de conteúdos mediáticos que as representem. A literacia mediática é essencial para nós. Reconhecemos o papel dos media na construção de estereótipos raciais, daí o nosso objetivo ser descolonizar o panorama mediático, porque as vozes das mulheres negras e racializadas importam. Sabemos que, na pirâmide social, as mulheres, e especialmente aquelas que pertencem a minorias (imigrantes, ciganas, asiáticas, etc.), são frequentemente marginalizadas na nossa sociedade. Afrolis.pt é um lugar onde estas vozes são amplificadas, celebradas e acolhidas”, é desta forma que a plataforma apresenta-se na campanha de crowdfunding, onde apela à participação de todos.

Com o objetivo claro de “envolver mais mulheres racializadas na autoria de narrativas que representam a realidade das suas comunidades, sem o preconceito da discriminação, criando uma rede global que acolhe estas histórias nos meios de comunicação social”, o valor acumulado na campanha servirá para o pagamento de salários, equipamentos, licenças, transportes, serviços ocasionais e impostos.

Para participar e partilhar a campanha, basta aceder a este link.

Carla Fernandes, fundadora e diretora da plataforma de informação Afrolis | DRCarla Fernandes, fundadora e diretora da plataforma de informação Afrolis | DR

30.05.2023 | par martalanca | afrolis, Carla Fernandes

Agenda: INSTITUTO 11

26.05 - 17.06
Chorus 1.8
Neusa Trovoada

27.06 - 01.07
Arquiteturas Film Festival ‘23
“Onde a Vida Acontece”

20. - 27.07
LEAL - Oficina de Autoconstrução
Paulo Moreira e Tiago Antero

05 - 07
Tio Ming
pop-up

 

Chorus 1.8

De composição de um grito Neusa Trovoada | 26.05 - 17.06 | INSTITUTO
A boca, restringida, ensaia vivências de uma invasão violenta. O soterramento da fala, a convulsão das palavras, a condensação da voz, a repetição.Um grito implode. Um grito explode.Partículas rasgam o espaço para serem sobrevivência e criação. O azul índigo conflui a materialização. O coro denso, implacável, mutante incita o devir. A emergência do futuro rasura o ato anterior.“É preciso destruir para recomeçar”. Texto de James Stinson
Horário de abertura:Seg-Qui, 10h-18h | Sex, 10h-21h | Sáb, 17h-21h
Inauguração: Sex, 26.05, 18h30 - 21hPerformance e encerramento: Sáb, 17.06, 21h - 23h

 

Arquiteturas Film Festival ‘23

27.06 - 01.07 | Batalha Centro de Cinema, Casa Comum, INSTITUTO, Albergues do Porto, Mercado do Bolhão, Circo de Ideias

Pela segunda vez, o Arquiteturas Film Festival realizar-se na sua nova casa, o Porto. A 10ª edição do festival gira em torno do tema “Onde a Vida Acontece”, com o objetivo de discutir e divulgar a arquitetura através de filmes, instalações, debates e passeios. “Onde e vida acontece” pensa sobre o modo como as estruturas sociais são absorvidas pelo espaço construído, refletindo-se na prática arquitetura. A forma construída pode materializar o esforço e os ideais que foram colocados ao serviço da arquitetura. Pode modificar o curso da história de uma família, de uma vizinhança, ou de uma cidade. Entre as diversas influências a que estamos submetido, a arquitetura e as práticas espaciais revelam que também somos feitos dos espaços que ocupamos. Juntamente com o CCA - Canadian Centre for Architecture como Instituição Convidada deste ano, o festival oferece perspetivas que levam a repensar a prática arquitetónica, bem como convida a uma variedade de formatos.  
Informações sobre o festival podem ser consultadas AQUI!

 

LEAL - Oficina de Autoconstrução

Paulo Moreira e Tiago Antero | 20. - 27.07 | INSTITUTO, Bairro do Leal
LEAL – Oficina de Autoconstrução é um curso de formação na área da arquitetura, organizado pelo INSTITUTO. Esta é a 2ª edição de uma iniciativa que surge na sequência de uma consciencialização sobre a precariedade existente nos interstícios urbanos do Porto. O curso tem lugar no Bairro do Leal, onde o estado atual de abandono revela potencialidades e interconexões com o território mais alargado, através de metodologias de autoconstrução. O curso incluirá sessões de análise sócio-territorial com os tutores Paulo Moreira e Tiago Antero, uma visita guiada por Sérgio Fernandez, palestras convidadas por fala e Leopold Banchini, uma intervenção da artista Maria Trabulo, críticos convidados Space Transcribers e Natache Iilonga, e exercícios de auto-construção. O programa terminará com a activação do local pelos participantes e residentes locais.
Mais informações e inscrições AQUI!

 

 

27.05.2023 | par mariadias | agenda, instituto 11

Lançamento do número 11 da Revista Espaços Vividos Espaços Construídos - Estudos sobre a cidade

No dia 30 de maio de 2023, às 15h30, terá lugar na Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FAUL), o lançamento no número 11 da Revista Espaços Vividos Espaços Construídos - Estudos sobre a cidade, com o título:

MODOS DE FAZER. 

Pesquisa e ação colaborativa no Bairro da Cova da Moura. 

A apresentação da sessão será conduzida por José Luis Crespo, Professor da FAUL e Diretor da Revista, e contará com a participação e reflexão de Teresa Craveiro, Rui Gomes, Francesco Biagi e Andréa Arruda. 

27.05.2023 | par mariadias | espaços vividos, lançamento, modos de fazer, revista

Afrolis em Campanha para Angariação de Fundos

Afrolis.pt é um projeto jornalístico de partilha de narrativas enraizadas no apoio ao trabalho de mulheres negras e racializadas em Portugal. A sua missão centra-se na participação de mulheres negras e racializadas na produção de conteúdos mediáticos que as representem. A literacia mediática é essencial para nós. Reconhecemos o papel dos media na construção de estereótipos raciais, daí o nosso objetivo ser descolonizar o panorama mediático, porque as vozes das mulheres negras e racializadas importam.
Sabemos que, na pirâmide social, as mulheres, e especialmente aquelas que pertencem a minorias (imigrantes, ciganas, asiáticas, etc.), são frequentemente marginalizadas na nossa sociedade. Afrolis.pt é um lugar onde estas vozes são amplificadas, celebradas e acolhidas.
A Afrolis quer envolver mais mulheres racializadas na autoria de narrativas que representam a realidade das suas comunidades, sem o preconceito da discriminação, criando uma rede global que acolhe estas histórias nos meios de comunicação social. O conteúdo produzido é jornalístico como artigos escritos, podcasts e videocast em formato de entrevistas. Temos também uma série de audiodramas que criámos com a intenção de, através da ficção,aproximar as pessoas de temas difíceis. Apesar de a realidade, por vezes,superar a ficção esta abordagem cria uma espaço para a reflexão e imaginação de possibilidades de intervenção.O pagamento de salários, equipamentos, licenças, transportes, serviçosocasionais e impostos, são alguns dos encargos que levam a Afrolis -Associação Cultural, proprietária do órgão de Informação Afrolis.pt, a pedir o vosso apoio para continuar o seu trabalho com sucesso.
Vejam mais detalhes da campanha de crowdfunding e como podem fazer contribuições AQUI!

27.05.2023 | par mariadias | afrolis, crowdfunding, mulheres negras, raça

ARCOlisboa 23MILLENNIUM ART TALKS

Organizados pela EGEAC. Curadoria: Marta Mestre e Ángel Calvo Ulloa 

\
Sexta-Feira, 26 de maio\16h.

Arquivos para outras histórias?

Com Pedro Barbosa, Pedro Felipe Hinestrosa, Titos Pelembe, Benjamin Weil

\17h.30. Bienalismos: “novos mundos” a cada dois anos? (ou dar voltas para voltar ao mesmo)

Com Carlos Antunes, Desirée Pedro, João Laia, Isabella Rjelle, Manuel Borja-Villel

\Sábado, 27 de maio\15h. Arte em tempos de extrema individualização nas redes digitais

A tecnologia, e depois a pandemia, vieram a alterar as formas de difusão, legitimação e reconhecimento da arte contemporânea. A ideia de que a arte fala por si mesma está a ser substituída por uma arte que fala nas redes. Intimidade, coletividade, crítica, mercado, esfera pública? Em que consistem estas mudanças?

Com Germano Dushá, Marta Lança, Rafa Barber

\17h.30. O anjo exterminador (ou fechados numa festa que não aconteceu)

Com Nuria Enguita, Paula Nascimento, Luiz Camillo Osorio, Sérgio Fazenda Rodrigues

Millennium Art Talks 

organizado pela WAAU - World African Artists United

Local: Torreão Nascente, Cordoaria Nacional 

Data/Hora: 27 Maio das 18H45 às 19H30

Arte Contemporânea Africana: Internacionalização, Representatividade e Poder

Esta conversa abordará as dinâmicas de internacionalização da arte contemporânea africana, tendo em
conta o impacto da globalização, das diásporas e de outras circulações no continente africano e para
além dele, assim como a representatividade de artistas, curadores e instituições africanas e
afrodiaspóricas nos circuitos internacionais da arte contemporânea. Como descolonizar
verdadeiramente narrativas e estruturas? Como reparar desequilíbrios e fraturas históricas e
sistémicas?

Moderado por Ana Balona de Oliveira
Participantes: Alicia Knock, Paula Nascimento, Serubiri Moses, Liz Gomis

Local: Torreão Nascente

27.05.2023 | par martalanca | Arco, marta mestre

DiVaM 2023 leva-nos por "Patrimónios (des)confortáveis"

“Patrimónios (des)confortáveis” é o tema escolhido para a edição deste ano do DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos, o programa cultural da DRCAlg que inclui projetos de cinema, música, performances, arte circense, oficinas e conversas nos monumentos. A cerimónia de apresentação da programação realiza-se este sábado, dia 27 de maio, às 16h30, no auditório da Fortaleza de Sagres.

O tema proposto permitiu trabalhar várias temáticas, desde logo as associadas às questões da (des)colonização patrimonial e as relacionadas com as identidades, segregação social, racismo e pós- memórias coloniais. Mas tantas outras questões serão abordadas, como as que se prendem com a importância da saúde mental nos dias de hoje, ou ainda as associadas ao bullying, violência, opressão e hierarquias de poder.

Neste dia, a programação DiVaM irá abrir com “chave de ouro” com a primeira sessão do Ciclo de Cinema “Libertar a Memória”, promovido pelo Cineclube de Faro. O ciclo abrirá com a exibição do filme On Africa, de Skip Norman.

On AfricaOn Africa

“On África (1970 /38’) justapõe travellings filmados em Berlim Ocidental, informação sobre a exploração colonial e imagens da África Ocidental, enquanto apresenta factos sobre a conquista e descolonização do continente. O ponto de partida é a relação entre a prosperidade da Europa e a pobreza de África; a destruição das cidades e das culturas e a utilização do cristianismo e de teorias raciais como justificação para uma exploração massiva dos colonizados” refere o Cineclube de Faro.

Skip Norman foi um cineasta, diretor de fotografia, fotógrafo, antropólogo visual e educador. Norman foi autor de um corpo notável de documentários e ensaios no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Ele produziu uma série de filmes igualmente emergentes sobre sua experiência como homem negro onde combinou rigor formal e um senso de experimentação com determinação política e um forte desejo de justiça e igualdade. Embora tenha havido apresentações selecionadas dos filmes de Norman na Alemanha nos últimos anos, seu trabalho permanece quase completamente desconhecido no exterior.

O ciclo de cinema “Libertar a Memória” irá acontecer até setembro (em datas a anunciar) e conta com a coordenação artística e curadoria de Luísa Baptista e a produção técnica de Pedro Mesquita.

Ecos Refeitos Ecos Refeitos

A programação DiVaM continua no próximo domingo, dia 28 de maio, nas Ruínas Romanas de Milreu, com o projeto “Ecos Refeitos”, a ser apresentado pelas 17 horas.

“Ecos Refeitos” apresenta três quadros que colocam em diálogo atores e músicos com jovens alunos, numa tentativa de responder a uma das maiores preocupações da atualidade: a preservação da saúde mental. “O desconforto desse bem precioso é uma preocupação presente nas inquietações dos nossos jovens. Como preservar o nosso bem mais precioso?” são algumas das questões levantadas pelo projeto, promovido pela Associação Cultural Música XXI.

O projeto tem a participação de Ana Cristina Oliveira, António Gambóias, Catarina Silva e do músico Rui Afonso. Os alunos da Escola Secundária Pinheiro e Rosa: Beatriz Barroso, Joana Fernandes, Letícia Moreno e Rita Roboredo também integram esta apresentação. Para mais informações e inscrições contacte: musicaxxi@gmail.com.

O DiVaM 2023 vai decorrer nos monumentos afetos à DRCAlg - Fortaleza de Sagres, Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe e nas Ruínas Romanas de Milreu - até ao dia 3 de dezembro.

A programação do DiVaM 2023 vai estar disponível na página da DRCAlg, a partir de dia 27 de maio.

 

24.05.2023 | par martalanca | arte circense, cinema, monumentos, música, oficinas, Performances, Sagres

Mesa Redonda - O MERCADO CULTURAL AFRICANO E AS INDÚSTRIAS CRIATIVAS

CCV - Centro Cultural de Cabo Verde

QUARTA FEIRA | 24 de maio de 2023, 18.30 horas

Entrada livre

Organizada pelo Grupo dos Embaixadores Africanos em Portugal, a mesa-redonda “O mercado cultural Africano e as indústrias criativas” está inserida nas comemorações do Dia de África, que é assinalado a 25 de maio, dia em que foi criada a OUA em 1963. Tem como propósito a promoção de um espaço de debate sobre a cultura africana e o papel das indústrias criativas no contexto da ZCLCA - Zona de Comércio Livre Continental Africana, bem como fomentar a cooperação e o intercâmbio entre as nações africanas.

O mercado das indústrias criativas é composto por diversas áreas, como as artes visuais, a música, a literatura, o audiovisual, a arquitetura, o património cultural e a publicidade e marketing. Cada uma dessas áreas tem um papel importante no desenvolvimento económico e cultural de África.

Os oradores convidados para esta mesa-redonda são pessoas com comprovado conhecimento nos temas que abordarão:

MÚSICA - José da Silva (Jo da Silva)

Empresário e produtor musical de grandes artistas africanos, entre os quais Cesária Évora e representante da Sony para o mercado africano;

AUDIOVISUAL - Ana Sofia Fonseca

Cineasta com vasta experiência e realizadora do premiado filme “Cesária Évora;

LITERATURA - Luís Vicente

Editor especialista em literatura africana e dono da editora Edições Nimba;

ARTES PLÁSTICAS - Paula Nascimento)

Aclamada curadora especialista em arte africana;

ARTES - Frank Ntaluma

Reconhecido escultor moçambicano;

PUBLICIDADE E MARKETING - Filipe Alfaiate

Professor na Nova School of Business and Economics, com uma carreira académica notável;

ARTISTA - Selma Uamusse

Famosa cantora moçambicana

ESPECIALISTA EM MERCADO AFRICANO - Uzoma Agulonye

Académico nigeriano com larga experiência e inúmeras publicações sobre o mercado africano.

Evento aberto ao público em geral.

 

 

24.05.2023 | par mariadias | arte, cabo verde, cccv, Mercado africano, música

Festival Tanto Mar em Loulé

O Festival Tanto Mar, coprodução “folha de medronho”/Câmara Municipal Loulé/Cineteatro Louletano, regressa para a sua 4ª edição, de 24 a 27 de Maio. A programação do Tanto Mar, é composta essencialmente por grupos internacionais, e sinaliza o caminho de ligação com grupos/intérpretes/individualidades de países onde se fala a língua portuguesa, procurando parceiros para a construção de uma corrente de intercâmbios, numa relação que se quer multívoca. A abertura do Tanto Mar será no dia 23 de Maio no icónico Café Calcinha, às 18h. De 24 a 27 de Maio, no Cineteatro Louletano, pelas 21h00, o Festival conta com espectáculos de Cabo Verde, Moçambique e Brasil e, pela primeira vez, teremos a presença de um grupo de nacionalidade portuguesa. O Tanto Mar é fruto de práticas artísticas desenvolvidas ao longo do ano pela “folha de medronho” - Artes Performativas de Loulé em vários países de expressão portuguesa.

PROGRAMA
24 DE MAIO DE 2023 - 21H00 | CINETEATRO LOULETANO
Quarto Império, pelo UmColectivo
Criação de Cátia Terrinca e Herlandson Duarte, a obra tem por base o livro “Caderno de Memórias Coloniais”, de Isabela Figueiredo, que a organização descreve simultaneamente como “uma obra literária e um documento que compilou factos, acontecimentos efetivamente ocorridos e presenciados pela então pequena Isabela, regressada de Moçambique na urgência da ponte aérea”.
O espetáculo gira em torno das memórias da atriz (cuja mãe veio de Cabo Verde em 1974), e de um bailarino que nasceu e cresceu em Cabo Verde e, num período pós-colonial, se mudou para um Portugal. Em cena, está também o livro onde está escrito o que não lhes foi contado. Uma forma de reconstruir o “silêncio de memórias que se foram rarefazendo na dor e na incompreensão”, ficando-se mais perto “da criança vestida de branco numa Lourenço Marques já extinta”.UmColetivoUmColetivo
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Interpretação: Cátia Terrinca e Bruno Huca
Dramaturgia: Cátia Terrinca, a partir de Caderno de Memórias Coloniais, de Isabela Figueiredo
Desenho de Luz: João P. Nunes
Espaço Cénico: UMCOLETIVO
Figurinos: Raquel Pedro
Design: David Costa
Apoio à Encenação: António Revez
Co Produção Lêndias de Encantar
Agradecimentos: Helena Baronet, Ricardo Guerreiro Campos, Go Romaria Cultural
Apoios: Direção Geral das Artes, Direção Regional de Cultura do Alentejo
25 DE MAIO DE 2023 - 21H00 | CINETEATRO LOULETANO
Os Dias de Birgitt, pela Sikinada - Companhia de Teatro

A senhora tem vinte e um dias de vida”… foi dessa forma que ela recebeu a notícia, com um turbilhão de sentimentos…
Os Dias de Birgitt conta a história de uma mulher que, de um dia para o outro, é confrontada com essa inevitabilidade… de um dia para o outro é confrontada com uma doença terminal! Como lidar com essa nova condição? Uma abordagem contemporânea, no limite entre a sobriedade e o humor, de uma temática cada vez mais presente nas nossas sociedades.
SikinadaSikinada

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto Dramático: Mário Lúcio Sousa
Encenação: João Paulo Brito
Interpretação: Elisabete Gonçalves, Patrícia Leite, Raquel Monteiro
Cenografia: João Paulo Brito, José Pedro Bettencourt, João Brito Boss
Figurinos e Adereços: Elisabete Gonçalves, Zoia Delgado
Apoio a Movimento: Bety Fernandes, Carlos Oliveira
Banda Sonora Original: Ndu Carlos | Tema “Novo Amanhecer” de Antero Simas e Helio Cruz, interpretado por Tete Alhinho, no CD “Mornas ao Piano”.
Iluminação: Paulo Silva
Produção: José Pedro Bettencourt
Conceção Gráfica e Fotografia de Cartaz: César Schofield Cardoso
Fotografias do espetáculo: Queila Fernandes, Helder Paz Monteiro, Fernando Pina, Jorge Freitas e PepsClicks JPr
Teaser realizado por Neu Lopes, com imagens de Olavo Luz.
26 DE MAIO DE 2023 - 21H00 | CINETEATRO LOULETANO
Recados de lá_Revisitação, pelo grupo Lareira Artes
Dois homens desconhecidos  e traumatizados  encontram-se desesperados  num  abrigo como  fugitivos de  guerra. Em pleno cenário de tensão e devastação cada um vai  relatando as  suas  horríveis vivências, cada uma mais  dramática  que a outra. Os raptos, crianças soldados, estupros são  imagens bem vivas nos personagens.
Entre tensão  e revolta eles vão-se divergindo quanto às razões e possíveis soluções deste dilema em que estão condenados.
Na verdade Recados de lá_Revisitação  são  recados  e  gritos  ignorados  de milhares de inocentes vítimas de guerras sangrentas no mundo.

Lareira Artes Lareira Artes

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto e encenação: Diaz Santana
Orientação artística: João de Mello Alvim
Interpretação: Crimildo, Kopito, Matlava e Santana Dias Santana
Figurinos: Ooutro d´Santana
Luz e som: João Mello Alvim
Fotos: Charles Alberto
Agradecimentos: Kuxa Ka Dambo e Casa da Cultura de Maputo
27 DE MAIO DE 2023 - 21H00 | CINETEATRO LOULETANO
M.E.D.E.I.A, pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Retoma uma versão antiga e pouco conhecida do mito, trazendo uma mulher que não cometeu nenhum dos crimes de que Eurípides a acusa. Por mais de dois mil anos, Medeia, uma das mais poderosas mulheres da mitologia grega, é acusada de várias atrocidades, tais como o fratricídio, o infanticídio, e é esta imagem que foi imposta à consciência ocidental que a Tribo vem negar. O mito é questionado e reelaborado de maneira original, para analisar o fundamento das ordens de poder e como estas se mantêm ou se destroem. Medeia é uma mulher que está na fronteira entre dois sistemas de valor, corporizados respectivamente pela sua terra natal, e pela terra para a qual foge.  Ambas as sociedades, Corinto e Cólquida, respectivamente, apresentam na sua história um sacrifício humano fundamental, que serviu para a estabilização do poder patriarcal. Medeia é uma mulher que enxerga seu tempo e sua sociedade como são. As forças que estão no poder manifestam-se contra ela, chegando mesmo à perseguição e ao banimento, ela é um bode expiatório numa sociedade de vítimas.
Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Roteiro, Encenação, Cenário, Iluminação, Figurinos: Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Autores/as: Christa Wolf, Rosa Luxemburg, Heiner Müller, George Tabori, Anna Akhmatova, Eurípides, Helga Novak
Música: Johann Alex de Souza
Preparação Vocal: Leonor Melo
Produção: Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Atuação: Tânia Farias
Operação de Luz: Lucas Gheller
Operação de Som e Video: Paulo Flores

Festival Tanto Mar 
Diretor: João de Mello Alvim
Direção de Produção: Alexandra Diogo
Assistência de Produção: Lina Brito
Assessoria Comunicação Social: Beatriz Teodósio
Acompanhamento dos Grupos: Lina Brito
Técnico de Audiovisual: Flávio Martins
Vídeo: João Catarino
Assistência de Camara: Mariana Vasconcelos
Fotografia: João Catarino
Webdesign: Ana Rodrigues
Marketing Digital: 3WX
Ligação com as Comunidades: Miguel Velez
Revisão de Textos: Sara Vicente
Paginação: Andreia Domingos e João Pedro Rodrigues
Apoio Geral: Egas Simão, Fernando Brito, Mariana Teiga, Ana Poeta, Augusto Martins

24.05.2023 | par martalanca | Festival Tanto Mar, Loulé, lusofonia, teatro