I encontro afro atlântico na perspectiva dos museus

24-27 DE MAIO DE 2011 (Inscrições encerradas)

O objetivo principal deste evento, organizado pelo Museu Afro Brasil, é aprofundar o diálogo a respeito das formas como instituições museológicas representam o continente africano por meio de suas elaborações conceituais-curatoriais. O encontro tem como proposta refletir sobre as diversas possibilidades de interpretar a arte africana tradicional e contemporânea e sua inserção em museus nacionais e internacionais. A discussão sobre a arte africana e o conceito de arte, além do debate sobre as coleções de importantes museus, serão alguns dos principais temas abordados durante o encontro. Para isso, o encontro conta com a presença de palestrantes que são curadores e pesquisadores de projeção internacional, pertencentes a instituições de destaque, tais como National Museum of African Art – Smithsonian Institution (Washington, D.C.), Museum For African Art (New York), The Museum of Art and Origins (New York), The Cleveland Museum of Art (Ohio) e Institut Fondamental d’Afrique Noire (IFAN-Senegal), entre outros. O evento, que terá duração de quatro dias, conta com o apoio do Consulado Geral dos EUA em São Paulo e com a parceria do Smithsonian Institution (Washington D.C), uma das mais consolidadas instituições museológicas do mundo. O Museu Afro Brasil, ancorado em sua proposta de valorização da herança africana, faz votos de que este evento constitua mais um importante momento no processo de reflexão acerca dos múltiplos caminhos pelos quais a África se fez e se faz presente no percurso das instituições culturais do Brasil e do mundo, abrindo perspectivas para o aprofundamento de um diálogo que conecta todas as margens do Atlântico. MUSEU AFRO BRASIL - Parque Ibirapuera - Portão 10 - São Paulo, SP - 04094 050 - Fone: (11) 3320-8900

24.05.2011 | par martalanca | Museu Afro Brasil

"Cinderelas, lobos e um príncipe encantado", de Joel Zito Araújo + debate

Sexta-feira, 27 de Maio às 21h na Casa do Brasil

Rua Luz Soriano, 42 BAIRRO ALTO Lisboa

organização BUALA 

Cerca de 900 mil pessoas são traficadas pelas fronteiras internacionais a cada ano exclusivamente para fins de exploração sexual. Entretanto, apesar de todos os perigos, jovens mulheres brasileiras, ao entrar no mundo do turismo sexual, acreditam que vão mudar de vida e sonham com o seu príncipe encantado. Uma minoria até consegue encontrar um grande amor e casar. O filme vai do nordeste brasileiro a Berlim buscando entender os imaginários sexuais, raciais e de poder das jovens cinderelas do sul e dos lobos do norte. Temas polêmicos, como turismo sexual, racismo e abuso sexual de crianças e adolescentes são o centro do documentário. Em Cinderelas, lobos e um príncipe encantado, viajando pelo Brasil e também pela Europa, na Itália e Alemanha, o diretor discute o sonho de várias mulheres brasileiras de encontrar um marido europeu. Muitas migram e se tornam dançarinas em apresentações de ritmos ligados ao Brasil. Sem estudo ou formação profissional, outras se transformam, ainda, em prostitutas e raramente realizam o sonho. Embora, no filme, também haja finais felizes. 


Joel Zito Araújo, doutor em Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP, realizou A Negação do Brasil, documentário ganhador do Festival é Tudo Verdade (2000). Nele, o diretor documenta a discriminação racial na televisão brasileira. Em 2004, com As Filhas do Vento, e um elenco todo formado por negros, arrebatou oito prêmios em Gramado, inclusive o de melhor filme, melhor diretor e prêmio da crítica. Joel Zito Araújo diz que seu novo filme não tem intenção de explicar todos os fenômenos que retrata. Também nega qualquer intenção de julgamento de suas personagens. “Algumas se tornam trabalhadoras do sexo, outras não. Meu filme busca revelar a complexidade do mundo do turismo sexual”.

Equipe Técnica: 
Direção e Produção Executiva: JOEL ZITO ARAÚJO. Fotografia: ALBERTO BELLEZIA. Captação de som: ANTONIO MURICY. Produção e Assistência de direção: LUIS CARLOS DE ALENCAR. Montagem: MÁRCIA WATZL. Roteiro: Joel Zito Araújo & José Carvalho. Arte: Fábio Arruda e Rodrigo Blaque – Cubículo. Consultores: EMMA CERVONE, HELENA OLIVEIRA SILVA, FABIANA GORENSTEIN. Finalização de Imagem: TELEIMAGE. Finalização de Som: Luis Adelmo - Casablanca Soud.
Duração: 107’52’’ /Cor / HD


Paula Togni É natural de Minas Gerais e vive em Lisboa desde 2004. Doutoranda em Antropologia pelo ISCTE,- Instituto Ciências do Trabalho e Empresa, colaborou em associações de imigrantes, nomeadamente a Casa do Brasil de Lisboa (2005-2008) na mediação com imigrantes brasileiros.  Seu trabalho direciona-se para a compreensão dos fenômenos de mobilidade, principalmente os relacionados com as migrações internacionais,  priorizando  as relações entre categorias de diferenciação como gênero e nacionalidade, em contextos transnacionais. 

24.05.2011 | par martalanca | Brasil, turismo sexual

Lançamento do livro "Candomblé em Português" de João Ferreira Dias

22.05.2011 | par ritadamasio | Benim, CANDOMBLÉ, Guiné-Bissau, Nigeria, religioes africanas, Yorubá

Mostra Festival Ver e Fazer Filmes em Portugal

Os dois filmes de ficção e cinco documentários realizados em Cataguases durante o 2º Festival Ver e Fazer Filmes foram destaque na programação do Cinelac, evento promovido em LagosPortugal. Integrou também a mostra, a produção cinematográfica da ONG PARAIWA.

“Os filmes apresentados permitem discutir a importância do audiovisual no contexto da formação e revisitar o formato de residência artística como catalizador da criação e interacção entre criativos”, diz Jorge Rocha, um dos jovens realizadores portugueses que participou do Festival Ver e Fazer Filmes. Jorge integrou uma das equipes que participaram da competição, e dirigiu o documentário Escrito nas Telhas, baseado em um conto do escritor Luiz Ruffato. Jorge conta que uma nova mostra do Festival Ver e Fazer Filmes deverá acontecer em Lisboa em breve.

Fundado em 1995, o LAC – Laboratório de Actividades Criativas é uma Associação Cultural sem fins lucrativos, apoiada pelo Ministério da Cultura de Portugal. A entidade promove residências criativas em diversas áreas das artes.

21.05.2011 | par martalanca | Ver e Fazer Filmes

sobre exposição Fronteiras

21.05.2011 | par martalanca | Fotografia Africana, fronteiras

morreu o pai Cabé, grande animador cultural angolano...

Pai Cabé: O artista do Largo da Peça comanda Marítimo da Ilha

Cabé ou Tito, como é carinhosamente tratado pelos parentes e amigos, tem uma longa e rica trajectória de vida. Toda ela, marcada por animações nocturnas. Assistiu e testemunhou o nascimento de várias casas nocturnas em Portugal.
Para além da música e dos espectáculos está ligado ao restaurante Marítimo da Ilha. Pai Cabé tem 68 anos. É um dos maiores ícones na animação musical nocturna de Luanda. É um homem da música e feito para a música, desde criança. 
Transmitiu toda a sua vivência musical e artística a Paulo Flores, o seu primeiro filho. Cabé nasceu nas imediações do Largo da Peça, em Benguela, onde viveu parte da infância. A mãe, Maria Fernanda Flores, trabalhava como enfermeira no dispensário do Lobito. O vai e vem todos os dias, atrapalhava o lar. Por essa razão, anos mais tarde, tomou a iniciativa de se transferir para o Lobito. 
Filho do piloto aviador José Fragoso, passou a adolescência e fez inúmeros amigos no Lobito. Destes, ainda recorda as correrias e traquinices vividas com Jaime Coco, Marta da Silva, Ferreira Pinto, José Severino e Carapinha.
Futebolista e militar
“Tínhamos uma convivência rica. Não tínhamos TV, telefones, nem mesmo computadores”, disse Cabé. Na juventude começou a destacar-se como um grande futebolista. Decidiu fazer carreira no desporto rei. Participava em quase todos os trumunus da rua. Em 1961, inserido num grupo de jovens, viaja do Lobito para Luanda. O destino final era Lisboa, Portugal, onde pretendia tirar o curso de mecânico de radar na Força Aérea.

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21.05.2011 | par martalanca | Cabé, Paulo Flores

ACHILLE MBEMBE no Próximo Futuro

ACHILLE MBEMBE no Centre for Creative Arts (University of KwaZulu-Natal)ACHILLE MBEMBE no Centre for Creative Arts (University of KwaZulu-Natal)Em Junho, esperamos que se junte a nós logo no dia 16 (quinta-feira), às 17h00, na inauguração das intervenções propostas para o JARDIM da Gulbenkian pelos artistas Bárbara Assis Pacheco (Portugal), Délio Jasse (Angola), Isaías Correa(Chile), Kboco (Brasil), Nandipha Mntambo (África do Sul), Rachel Korman(Brasil), e o colectivo Raqs Media (Índia).

No dia seguinte, 17 de Junho (sexta-feira), às 09h30, terá início a segunda parte das LIÇÕES do Próximo Futuro (2011), reunindo investigadores, poetas e professores de diversas geografias (Brasil, Camarões, EUA e Portugal), em torno de reflexões sobre “Democracia e a Ética do Mutualismo” (a partir da “experiência Sul-africana”), “Qual o futuro próximo da Poesia?”, “As grandes incertezas da historiografia africanista” e “Produção, utilização e partilha do conhecimento na economia global”.

Alguns links (complementares às respectivas bios no Jornal) para conhecer os conferencistas de dia 17 de Junho:

Achille Mbembe (Camarões)

What is a postcolonial thinking?

Donors have a simple notion of development

The invention of Johannesburg

Eucanãa Ferraz (Brasil)

Não saberia dizer a hora…

Entrevista

Errática

Margarida Chagas Lopes (Portugal)

Entrevista Antena 1

Desemprego e Interioridade

Principais actividades e trabalhos em Economia da Educação e da Formação

Ralph Austen (EUA)

The Department of History

Trans-Saharan Africa in World History

Postcolonial African Literature

Próximo Futuro

 

20.05.2011 | par martalanca | ACHILLE MBEMBE, próximo futuro

"Asinamali" by Tumi and The Volume

from the Album “Pick a Dream”

20.05.2011 | par franciscabagulho | África do Sul, hip hop

Mito Elias & Trio Majina

Private Z(oo)M - Tempo de Bichos

Celebrando a Poesia de Arménio Vieira

Centro Cultural Malaposta, Lisboa 

26 de Maio às 21:30

20.05.2011 | par martalanca | Arménio Vieira, Mito

Filhos de Assassinos de Katori Hall no PANOS, Culturgest

Filhos de Assassinos, escrita originalmente para o Connections pela dramaturga norte-americana Katori Hall, fala do futuro próximo de uma tragédia recente. Anos depois do genocídio tutsi, os assassinos libertados pelo presidente do Ruanda começam a regressar às suas aldeias. Três amigos – nascidos durante o rescaldo sangrento do genocídio – preparam-se para conhecer os homens que lhes deram vida. Mas à medida que o dia do regresso se aproxima os rapazes são assombrados pelos crimes dos pais. Em quem nos podemos tornar quando a violência é a nossa herança?
Neste fim-de-semana de Maio apresentam-se em festival dois espectáculos de cada peça e publica-se um volume com os textos. Tudo começou há seis meses, num fim-de-semana em que os encenadores dos grupos, os autores e um encenador convidado por cada texto trabalharam sobre as peças em workshops paralelos, pondo perguntas, lançando pistas. Este ano os encenadores-orientadores foram Gonçalo Waddington (para Dentro de mim fora daqui), Paula Sá Nogueira (para Desligar e voltar a ligar) e James Dacre (para Filhos de Assassinos). Seguiu-se o período de ensaios (cada grupo no seu espaço) e as estreias decorreram até ao fim de Abril. Um comité de selecção escolheu os seis espectáculos que agora vamos ver. 

SEX 20, SÁB 21, DOM 22
DE MAIO  Ver Panos

20.05.2011 | par martalanca | Ruanda, teatro

Africa Centre

Submit your application for the Africa Centre Artist Residency Program (deadline: 1 June 2011)

The Africa Centre, together with AiR programmes in Australia, Brazil, Ethiopia, Finland,Netherlands, Turkey and the USA have partnered to launch a new Artist in Residency Program for African artists.

20.05.2011 | par martalanca | african artist

DOGON à Paris - até 24 Julho, no Musée du Quai Branly

L’exposition DOGON présente l’histoire de l’art et de la culture dogon, depuis le 10ème siècle jusqu’à nos jours, à travers plus de 330 oeuvres exceptionnelles issues de collections du monde entier et rassemblées pour la première fois en France.

Plus de dix siècles d’histoire des peuplements, des influences artistiques et culturelles sont ainsi parcourus à travers un rassemblement unique de chefs-d’oeuvre incontournables et de pièces du quotidien inédites qui témoignent du peuplement progressif du pays dogon et de la richesse de sa diversité stylistique.

L’exposition créée au musée du quai Branly entend restituer toute la force de l’art de la sculpture telle que l’ont conçue les Dogon, qu’il s’agisse du bois ou du métal, de pièces imposantes ou de puissants objets de petite dimension. Hélène Leloup, comissaire

19.05.2011 | par martamestre | Dogon, exposição, mali, Musée du Quai Branly

X

A 19 de Maio de 1925 nasce Malcom X, um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos.

19.05.2011 | par martamestre | Black Power, Malcom X

Bolsa da Reuters para jornalistas lusófonos

A Fundação Thomson Reuters está a lançar uma série de cursos para jornalistas em toda a África, em parceria com a Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (NORAD), como parte de uma inciativa para fortalecer as capacidades dos repórteres financeiros. Este curso em particular foi concebido para ajudar os jornalistas nos países africanos de expressão portuguesa a fortalecer as suas reportagens sobre temas financeiros e económicos através do desenvolvimento da sua compreensão e habilidades. “Aprender fazendo” é uma parte essencial do programa, que inclui exercícios práticos e reportagens ao vivo. O curso também se concentra na melhoria da cobertura nacional e internacional dos problemas financeiros através de briefings detalhados, apresentações de palestrantes convidados e, se for possível, uma visita de informação a uma instituição financeira. Através de discussões aprofundadas, os jornalistas irão explorar formas novas de abordagem de temas tais como a exploração de recursos, governança económica e fuga de capitais dos países em desenvolvimento.

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19.05.2011 | par martalanca | jornalismo

Companhia Dança Contemporânea Angola em risco de extinção _ Nota de impressa

A Temporada 2011 da Companhia de Dança Contemporânea, com a peça intitulada “O Homem que chorava sumo de Tomates”, vai já na sua terceira semana de cartaz (das quatro programadas), com sala cheia, num espectáculo, uma vez mais inovador, atitude que tem caracterizado a forma de partilha desta companhia com o público. Na sua nova obra, a CDC Angola opta pelo teatro-dança, um género associado à dança contemporânea, insistindo também na dança inclusiva com a integração de bailarinos portadores de deficiência no seu elenco.

Pioneira em diferentes frentes que vão desde a introdução da dança contemporânea em Angola, à apresentação periódica e regular de espectáculos, em regime de temporadas, passando pela utilização de espaços não convencionais e, mais recentemente a abertura para a dança inclusiva (bailarinos com e sem deficiência física), a CDC tem procurado diferentes vocabulários e novas linguagens, como forma de expressão, no âmbito da pesquisa e experimentação, surgindo assim uma proposta de revitalização da cultura de raiz tradicional e popular, pela utilização dos seus elementos na perspectiva da criação de novas estéticas para a dança angolana, diversas vezes em articulação com outras linguagens (literatura, cinema, artes plásticas, teatro)        

Porque a arte não existe apenas num âmbito de espectáculo, mas também noutras vertentes em que outros públicos a experimentam, a manipulam e criam produtos, sensações, descobrem vocações ou apenas desfrutam de momentos de prazer, o projecto da CDC integra também uma Oficina de Artes com o objectivo de fazer uma ponte entre o ensino artístico, as artes e a comunidade.

Numa altura em que a CDC Angola assinala 20 anos de existência, com mais de uma dezena de obras originais, sob a direcção da coreógrafa angolana Ana Clara Guerra Marques, cujo trabalho de investigação e produção criativa são sobejamente conhecidos pela sua regularidade, consistência intelectual e qualidade artística e profissional; num momento em que esta companhia, a primeira e única profissional do género em Angola tenta desenvolver um projecto de extensão comunitária com foco na dança enquanto forma de inclusão; num tempo em que Angola pretende ser um país moderno e aberto para o mundo com um desenvolvimento a nível de todos os sectores, visando a sua expansão, o Gabinete de Divulgação e Imagem vem por este meio comunicar que a Companhia de Dança Contemporânea de Angola, deixou de ter um espaço para desenvolver o seu trabalho diário.

Tendo em conta o volume de projectos e actividades que são regularmente apoiados em Angola por entidades estatais e privadas, é de questionar porque não é a CDC Angola contemplada? Para reflexão, aqui ficam as palavras do Presidente da República de Angola: “Não é por acaso que muitos dos nossos criadores já se baseiam nelas [nas tradições] e irão certamente continuar a basear-se para produzirem a música erudita, a dança contemporânea, as danças africanas estilizadas, as belas artes e o teatro moderno. Isto não deverá impedir, no entanto, que continuemos a inserir-nos sem complexos na modernidade, apoiando sem reservas a expressão das novas realizações, inquietações e aspirações que a transformação das bases da nossa sociedade e o progresso social e científico nos impõem”.

Gabinete de Divulgação e Imagem da CDC, em Luanda, aos 16 de Maio de 2011.

CDC Angola. Fotografia de Rui Tavares.CDC Angola. Fotografia de Rui Tavares.


18.05.2011 | par franciscabagulho | angola, Companhia de dança contemporânea de Angola

HERANÇAS AFRICANAS

Este é o nome do evento que se realizará no Centro Comercial Colombo entre 20 e 29 de Maio do corrente ano onde ira decorrer a exposição “Os Africanos em Portugal - História e Memória (séculos XV-XXI)” de Isabel Castro Henriques e Comité Português do Projecto UNESCO ” A Rota do Escravo”.

Entre outras actividades destacam-se performances de música, danças e tradições africanas, a apresentação da primeira obra poética do angolano Denilson João, “Histórias de Embalar” (oferta de livros e sessão de autógrafos), a decorrer no espaço da exposição ou no Jardim Colombo.

A UCCLA apoia este evento promovendo o colóquio de encerramento “As Áfricas em Portugal e na Europa de Hoje e Amanhã”, no dia 29 de Maio.

18.05.2011 | par martalanca | heranças africanas

Africa-Delic, LUANDA

Africa-Delic _ Alusivo ao dia de Áfrika:

Lendas Vivas em Concerto “Conjunto 70” | Semba Distorcido | Merengue Psicadélico | Kazucuta | Hits Instrumentais & Reliquias Africanas dos anos 70 ”Analog Africa” Soundsystem DJ Set | Groove’s Tropicais Raros | Afro-Beat com os DJ’s Samy Ben Redjeb & Pedo Knopp da Alemanha

20 de Maio 2011 no Elinga Teatro, Luanda às 20H30 _ Entrada: 2000 KZ c/d 1 bebida

Organizado pelo Goethe-Institut Angola com a Mano ManoProduções, o espectáculo vai ser assegurado por artistas seleccionados, cujo grupo tem o nome  “Conjunto 70”, que pertenceram aos mais emblemáticos agrupamentos musicais que surgiram nas décadas de 60 e 70, tais como Os Bongos, Águias Reais, Jovens do Prenda, Kissanguela e Fapla Povo. 

O espectáculo, que tem como slogan “lendas vivas em concerto e relíquias africanas dos anos 70”, vai reunir os músicos: Mamukueno (voz), Boto Trindade (guitarra ritmo), Baião (guitarra), Carlitos Timóteo (baixo), Chico Montenegro (tambores), Abana Maior (congas) e Raul Tolingas (dicanza) integram o novo grupo “Conjunto 70”. E ainda o DJ alemão Samy Ben Redjeb e Pedo Knopp, ambos envolvidos na produção do CD “Angola Soundtrack”, editado o ano passado na Alemanha.

Segundo Otiniel Silva, da Mano Mano-Produções, um dos objectivos é saudar o Dia de África, além da apresentação do “Conjunto 70”, relembrando a maneira antiga de tocar sem o uso da bateria. “Os kotas vão tocar e cantar recordando a moda dos anos 70, com o semba distorcido, o merengue e a kazucuta, enquanto os alemães vão tocar afro-beat”, disse ontem Otiniel Silva, ao Jornal de Angola
O DJ Set Alemão produziu uma colectânea que reúne músicas seleccionadas dos anos 70, tocadas nos bairros populares de Luanda, e que foi bem recebida na Alemanha. 
Lançado pela “Analog África”, editora discográfica com sede em Frankfurt, na Alemanha, onde trabalha o DJ Samy Ben Redjeb, a compilação “Angola Soundtrack” visa resgatar temas esquecidos, entender a música africana muito além dos estereótipos e “desenterrar as jóias perdidas da era de ouro da música africana”, afirmou o produtor.

17.05.2011 | par franciscabagulho | música angolana

ESCRITORES LUSÓFONOS EM ODIVELAS

A Câmara Municipal de Odivelas organiza entre 20 e 22 de Maio o Encontro de Escritores Lusófonos, no ambito da III Bienal Lusófona do Município. Participam na iniciativa cerca de cinco dezenas de autores, críticos, editores e responsáveis institucionais dos vários países de língua portuguesa. Em debate estarão questões como a edição, a difusão internacional, os processos criativos ou os direitos de autor.

O Encontro decorre no Centro Cultural da Malaposta e inclui seis painéis temáticos, com os temas “A Edição de Autores Lusófonos: A Produção Literária e o Mercado, Oportunidades e Constrangimentos”, “A Literatura Lusófona na Diáspora da Europa Ocidental”, “Da Literatura às Artes Performativas”, “Processos Criativos na Ficção Literária”, “Protecção aos Escritores: 
Actualidade e expectativas futuras; missão e impacto do prémio literário” e “A Literatura Portuguesa em Expansão”. No painel dedicado às artes performativas intervêm Armindo Tavares e Francisco Fragoso (Cabo Verde), Domingos Lobo e Hélder Costa (Portugal) e José Eduardo Agualusa e Ondjaki (Angola).

A sessão de abertura, marcada para 20 de Maio, às 10h15, contará com a presença de Susana Amador, Presidente da Câmara de Odivelas, Domingos Simões Pereira, Secretário Executivo da CPLP, e Miguel Anacoreta Correia, Secretário Geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA).

O programa inclui ainda duas sessões de apresentação de livros, com as presenças de Gabriel Baguet Jr. (Angola), Olinda Beja (São Tomé e Príncipe), Ozías Filho (Brasil), Teolinda Gersão (Portugal) e Vadinho Rodrigues (Cabo Verde), entre outros.

17.05.2011 | par martalanca | escritores

Seminário de Estudos Africanos dia 16 de Maio

 Dia 16 de Maio de 2011, 2ª feira, às 18h, no Auditório B103, se efectuará o  Seminário de Estudos Africanos apresentado pela Doutora Brigida Rocha Brito, investigadora pós-doutoral do CEA-IUL, sobre Preservação Ambiental e Desenvolvimento Comunitário: semelhanças e diferenças em contexto insular africano.

16.05.2011 | par martalanca | ambiente, Estudos Africanos

Prémio Fundação PLMJ de Vídeo-arte da CPLP

Concurso aberto a artistas da CPLP

A Fundação PLMJ, instituída pela sociedade de advogados PLMJ – A.M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados e sedeada em Lisboa, apoia a arte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) através do desenvolvimento de uma colecção, da organização de exposições, da edição de livros e da realização de outros projectos. Neste âmbito, a Fundação PLMJ promove o Prémio Fundação PLMJ de Vídeo-arte da CPLP, com periodicidade anual, mediante o lançamento de um concurso aberto a artistas nascidos ou residentes em países membros da CPLP (excepto Portugal), nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Para concorrer ao Prémio Fundação PLMJ de Vídeo-arte da CPLP, os interessados deverão enviar uma obra em suporte DVD (duas cópias devidamente identificadas) para o Instituto Camões de cada país da CPLP até ao dia 15 de Julho de 2011, acompanhada da seguinte informação em suporte CD (um exemplar devidamente identificado): título e data da obra; ficha técnica da obra; memória descritiva da obra; CV; morada, número de telefone e endereço electrónico do concorrente. Os elementos constantes da candidatura (DVD e CD) não serão devolvidos aos concorrentes.

A Fundação PLMJ, na pessoa do seu comissário, Miguel Amado, premiará uma obra com a respectiva aquisição no montante de 2.500 euros, bem como a sua exibição na próxima exposição dedicada à arte da CPLP organizada pela Fundação PLMJ. Seleccionar-se-ão, ainda, mais quatro a nove obras para apresentação no DOCKANEMA – Festival do Cinema Documentário, que decorre anualmente em Maputo durante Setembro. A exibição das obras no DOCKANEMA é da responsabilidade da direcção deste evento, não cabendo à Fundação PLMJ tal processo.

A Fundação PLMJ notificará, por correio electrónico, os autores da obra premiada e das obras seleccionadas para apresentação no DOCKANEMA até ao dia 31 de Agosto de 2011. 

Para esclarecimentos, contactar Rita Dinis Neves através do endereço de correio electrónico rita.neves@plmj.pt ou do telefone +258827881852.

16.05.2011 | par franciscabagulho | video art