Lançamento do livro "O Novíssimo Testamento" de Mário Lúcio de Sousa

Centro Cultural Português - Mindelo

09.03.2011 | par martalanca | Mário Lúcio de Sousa

CINEMA AFRICANO: NOVAS FORMAS ESTÉTICAS E POLÍTICAS

FNAC CHIADO 12 MARÇO (sábado) | 19h30

com MANTHIA DIAWARA e LYDIE DIAKHATÉ

 

“Os cinemas africanos contemporâneos assumem hoje o papel que a literatura africana tinha nos anos 1960.

Hoje estão a emergir de África novos posicionamentos críticos e novas linguagens cinematográficas, muitas vezes em competição ou mesmo em conflito umas com as outras, cuja visibilidade tem sido posta em causa pela visão monolítica e politicamente correcta da definição de cinema africano veiculada pelas casas de cultura e pelos festivais do Ocidente.

O que é fascinante neste novo cinema de África é a capacidade dos seus cineastas em dar voz aos africanos, de forma a poderem comunicar para além das suas fronteiras nacionais e com públicos de outras esferas.”

Manthia Diawara e Lydie Diakhaté

09.03.2011 | par martalanca | cinema africano, MANTHIA DIAWARA

eu SOU ÁFRICA - 6º episódio MÁRIO KAJIBANGA - ANGOLA

Sábado dia 12, 19h - RTP2

 

MÁRIO Kajibanga nasceu em 1963 em Luena, Moxico, mas há 32 anos escolheu Benguela para viver e aí criar raízes e família. Define-se como um activista cultural e o trabalho que desenvolve na ONG Bismas das Acácias aprofunda a pesquisa das artes tradicionais angolanas, com acento na dança e na música. É de origem Tchokwé e a aprendizagem tradicional de iniciação para a vida, tem para ele a mesma importância da licenciatura em Ciências de Educação e História pela Universidade Agostinho Neto. Foi soldado administrativo aos 12 anos, entrou na JMPLA em 1978 e começou a fazer política cultural em 1986. Em 1995 trocou o trabalho no Estado pelo da ONG angolana ADRA, e desde aí foi um dos fundadores da Escola de Formação de Professores do Ndombe Grande e do KAT, projecto que engloba um colégio e uma editora, a única com existência fora de Luanda. Em 2010 assumiu o cargo de Director Provincial da Cultura de Benguela.

Resgatar as tradições culturais é, para Mário Kajibanga, a missão de uma vida. Sempre ligado ao desenvolvimento cultural, primeiro através da ONG ADRA e depois do projecto Bismas das Acácias, que fundou, Kajibanga acredita que só através da cultura o povo angolano pode reencontrar a sua identidade. É nessa afirmação de identidade que centra o trabalho na Direcção Provincial de Cultura de Benguela e nos Bismas das Acácias, cujo repertório mostra danças propiciatórias, danças ligadas à lavoura ou ao mundo mágico-religioso. A isto estão ligadas as revelações de uma visita ao Dombe Grande, terra dos ovimbundo, dos vandombe e dos vakuisi, conhecida pelo “feitiço” e pelos mitos de jacarés justiceiros. Terra também de novas gerações, as que Kajibanga viu crescer na escola que ajudou a fundar e aonde quer regressar quando terminar o mandato político. O seu olhar contemplativo atravessa a praia morena, um ritmo de vida calmo nesta província de acácias, a sul de Angola.

 

09.03.2011 | par martalanca | Eu Sou África

Workshop Escrita de Letras de Canções a partir de Pinturas

09.03.2011 | par martalanca | escrita, pintura

exposição Corpos Estranhos, de Lúcia Cardoso e Nadine Jacinto

09.03.2011 | par martalanca | arte contemporânea

desfazer a partilha pré-estabelecida

9. MSV: A literatura, sobretudo a poesia, ocupa uma dimensão privilegiada na vida, na cultura, portuguesas. Os elos entre o lírico e a formação de seu país foram estudados por alguns pensadores como, por exemplo, Eduardo Lourenço. Como você percebe a vida presente da língua, da lírica portuguesas, especialmente quando relacionadas com as poéticas produzidas no Brasil e na África? O que mobiliza você, em particular, tendo-se em pauta a produção atual de poesia em português?

SRL: Há uma relação, que tem sido muito estudada, entre a construção das nacionalidades e a afirmação das línguas e literaturas nacionais. Portugal não é um caso único ou especial. O que é importante sublinhar é como, havendo uma literatura nacional que foi também instrumento de colonização, ela não o foi unicamente e, escapando aos propósitos oficiais de imposição de uma cultura como forma de subjugação, a literatura dos países colonizadores foi desviada (como elemento de um processo antropofágico) pelos povos colonizados para a criação de novas formas que desfaziam a partilha pré-estabelecida. Lembro como exemplo desse desfazer, e da relação singularização-universalização que o caracteriza, a obra extraordinária do escritor cabo-verdiano João Vário. Pela força da poesia e do pensamento, a escrita em português, seja em Portugal, no Brasil ou na África deixou de ser entendida como questão de nacionalidade, e só o é ao nível da permanência de alguns vestígios de vontade canonizadora, manifesta, por exemplo, nos prêmios literários. Os poetas são hoje mais desconhecidos e menos “prestigiados”. A poesia deixou de ter qualquer outro interesse que o de ser feita e lida por aqueles que estão de saída dos padrões culturais que tendem a reduzir tudo, até o próprio esbanjamento, à rentabilização. 

(…)

excerto de POESIA E TEORIA NA ERA DA INDIFERENÇA, entrevista a Silvina Rodrigues Lopes por Mauricio Salles Vasconcelos, em Sibila 

09.03.2011 | par martalanca | literatura, poesia

Batida - Cuka (Isso é o que eles querem!)

feat Ikonoklasta aka Brigadeiro Mata Fracuzx

APROVEITA: música download  aqui

09.03.2011 | par martalanca | batida

SPOEK MATHAMBO - CONTROL

Novo vídeo de um dos projectos musicais mais interessantes da actualidade na África do Sul, Spoek Mathambo. O vídeo é realizado por Pieter Hugo, fotógrafo sul africano, cujo trabalho esteve presente na exposição Um Atlas de Acontecimentos em 2007 (fórum cultural O Estado do Mundo) e autor da fotografia do primeiro número do jornal Próximo Futuro.

próximo futuro

08.03.2011 | par martalanca | Pieter Hugo, Spoek Mathambo

o pensólogo

08.03.2011 | par martalanca | angola, juventude, poesia

O papel das mulheres na reconstrução de um novo Egipto

Feministas estão a planear uma manifestação com um milhão de mulheres para hoje com o único objectivo de defender a democracia

 

por Sharon Otterman, exclusivo i The New York Times

 

Quando o primeiro-ministro do Egipto deixou o poder, na quinta-feira, Shereen Diaa, de 32 anos, estava a fazer o almoço para os dois filhos, na sua casa, num subúrbio do Cairo. Diaa, uma mulher que usa véu e pauta a sua vida pela dos filhos, prometeu a si mesma deixar de participar em manifestações e concentrar-se em criar os filhos, de 6 e 8 anos. Porém, quando viu no Facebook que o novo primeiro-ministro falaria aos manifestantes no dia seguinte, num gesto sem precedentes, não conseguiu resistir. “Daqui a duas horas volto”, anunciou aos filhos, que deixou com a mãe enquanto dava um salto à Praça Tahrir. No meio da multidão, pôs-se em cima de um vaso para conseguir vislumbrar o novo primeiro-ministro, Essam Sharaf, que tomou o partido dos manifestantes antes de Hosni Mubarak ter sido deposto. “Estou a vê-lo! Sinto-me mesmo feliz!”, exclamou, aos gritos, uma entre muitos manifestantes ruidosos. “Levanta bem a cabeça! És egípcio!”, cantavam em coro.

A revolução popular do Egipto tanto foi obra de homens como de mulheres; reuniu donas de casa e vendedores de hortaliça, empresários e estudantes. No ponto mais alto, um quarto do milhão de manifestantes que estiveram todos os dias na praça foram mulheres. Com ou sem véu, gritaram, lutaram e dormiram na rua lado a lado com os homens, contrariando as expectativas tradicionais quanto ao comportamento das mulheres. O novo desafio, dizem as activistas, é assegurar que continuam envolvidas no processo, de maneira que o seu contributo para a revolução não caia no esquecimento.

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08.03.2011 | par martalanca | feministas

Portugal aos Portugueses, Chullage e P!

Letra: chullage
Musica: P!
Label: Lisafonia
Realização: Catarina Severino
Grafismo e animação: vhils
Produção: Quarta Perfeita

08.03.2011 | par martalanca | Chullage, imigração

Edições Toró

Salvé! Edições Toró pede licença e convida pra chegar nos puxadinhos mais recentes do nosso sítio: www.edicoestoro.net
Confiando no poder da audição, do saber que chega pelos poros do ouvido ao agogô do pulso, o sítio da Toró traz entrevistas e recitais sedentos de atenção. Programas de rádio com a nossa história e nossa peleja, com nossos escritores das últimas décadas e nossas feridas e folias.
Pra ler traz mais pesquisas de vida e de escola, caminhando na beira e abrindo o umbigo das universidades públicas (nossas?). Além dos livros e vídeos gingando no sítio, pra baixar à vontade.
Vamos cabreiros com essa mídia graúda que massacra e resseca nossa cabeça faz tempo, mas vamo estudando e catimbando, que é pra nossa mídia de quebrada não reproduzir moldura e tinta, não copiar o muito alarde e o pouco fundamento, a pouquitinha filosofia. Não abraçar a sanha dessa mídia giganta com seus princípios de velocidade a 100 por hora, ibope e holofote. Não copiar a produção voraz que vem sem reflexão, sem fundura na idéia, superficial, viciada no tempo guloso de comer sem mastigar. Às vezes mudando o tema, mas chafurdando no bueiro do pensamento raso.
Agradecendo tua atenção, taí o convite pra controlar a correria da navegação na net e conhecer um pouco mais de cada ilha por onde a jangada passa, com sua flora e fauna de arte. Afinando a audição, crescendo na leitura, vitaminando o gesto.

 

Allan da Rosa entrevista o escritor moçambicano, Ungulani Ba Ka Khosa, no programa ‘Entrelinhas’ da TV Cultura, veja aqui

 

Allan da Rosa entrevista o escritor do Djibouti, Abdourahman Waberi, no programa Entrelinhas, veja aqui

 

 

08.03.2011 | par martalanca | Edições Toró

Colóquio Internacional Jacques Rancière

15 e 16 de Março na FCSH - Universidade Nova de Lisboa

ver aqui o programa completo

07.03.2011 | par martalanca | Jacques Rancière

Bloody Thursday na Costa do Marfim

Na 5ª-feira, sete mulheres que participavam numa manifestação (de mulheres), pacífica, cantando “ADO”  para pedir a tomada de posse de Alassane Dramane Ouattara), o vencedordas eleições presidenciais de Novembro, foram barbaramente assassinadas pelo exército da Costa do Marfim, leal ao candidato derrotado, o presidente Laurent Gbagbo.

Alain Le Roy, que chefia as operações de manutenção de paz das Nações Unidas, confirmou a barbárie, negada oficialmente mas reconhecida por fontes do exército marfinense. Entretanto, o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Refugiados anunciou ontem que suspendeu as suas operações na região oeste da Costa do Marfim, devido a razões de segurança. “Infelizmente, deixámos de operar na região devido aos combates e à insegurança”, revelou a porta-voz do ACNUR, Melissa Fleming. Na véspera, o Conselho de Segurança da ONU lançou um aviso que deveria ser óbvio desde dia 3 de Dezembro: a Costa de Marfim está à beira de uma guerra civil. E confirmou que a UN continua UN-able em mais um conflito.

Palmira F. Silva no JUGULAR

06.03.2011 | par martalanca | Costa do Marfim

Olavo Amado em Amsterdão

Rainha e Dama do Chiloli, 2011, acrílico, 150 x 140 cm (foto SBK Amsterdam / Rob Moorees)Rainha e Dama do Chiloli, 2011, acrílico, 150 x 140 cm (foto SBK Amsterdam / Rob Moorees)

Olavo Amado in Amsterdam, februari 2011 (foto Giovanni Piesco)Olavo Amado in Amsterdam, februari 2011 (foto Giovanni Piesco)

“Het leven als labyrint” - recente schilderijen

23 março - 20 abril 2011  GALERIA 23 - Amesterdão

06.03.2011 | par martalanca | Olavo Amado

Angola - Bonga + Bernard Lavilliers

dica de Adriano Mixinge

06.03.2011 | par martalanca | Bonga

Novo som do Valete

05.03.2011 | par martalanca | Valete

Etats généraux des musiques du monde

O que os artistas no mundo dizem sobre música?

What artists in the world say about music ?

Etats généraux des musiques du monde : “Paroles d’artistes”

Les Etats généraux des musiques du monde se tiennent les 11 et 12 septembre 2009 à Sciences-Po Paris. A cette occasion, Mondomix a rassemblé des paroles d’artistes du monde entier qui chacun à leur manière, par leurs énergies créatrices, contribuent à construire l’édifice de la mémoire, de la paix et du rassemblement.

 

LES ARTISTES :  A Filetta (Corse (france))  Abd Al Malik (France)  Danyel Waro (Réunion)  David Krakauer (Etats-unis)  Ken Boothe (Jamaïque)  Lee Scratch Perry (Jamaïque) Lhasa (Canada, Mexique)  Manu Dibango(Cameroun, France  Rajery (Madagascar) 

 

Find here. 

 

 

05.03.2011 | par ritadamasio | artistas, músicas do mundo, world music

Frida Frida, pela Karnart - LISBOA

05.03.2011 | par martalanca | FRIDA KALO, teatro

Foreword to Guns for Banta

26th February 2011 - 17th April 2011

 review: Friday 25 February 2011, 6.30-9pm

Foreword to Guns for Banta is the first UK solo show by Paris-based artist Mathieu Kleyebe Abonnenc. The exhibition follows Abonnenc’s two-month residency at Gasworks.

Foreword to Guns for Banta introduces the public to the work of Sarah Maldoror, a pioneering yet little known French filmmaker of Guadeloupean origin, whose films are closely linked to the liberation struggles in lusophone Africa. Using her films as a catalyst for his research, Abonnenc aims to question how to approach images of past revolutionary moments and to reactivate the spirit and unifying character of the liberation movements.

Consisting of a diaporama and a selection of archival documents, the exhibition at Gasworks focuses on the lost film Guns for Banta (1970), the first feature-length film by Sarah Maldoror. Shot in Guinea-Bissau, Guns for Banta follows the life and untimely death of Awa, a countrywoman involved in the African Party for the Independence of Guinea and Cape Verde (PAIGC). Parallel to this semi-fictional narrative, the film offers rarely seen images of the involvement of women and children in the struggle.

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05.03.2011 | par martalanca | Sarah Maldoror