Lisboa: Macau a preto e branco – Exposição de fotografias sobre Macau no Instituto Camões

Macau à socapa é o título da exposição de fotografia da autoria de Marcos Fernandes que está patente ao público desde 31 de maio até 29 de junho, na sede do Instituto Camões, em Lisboa (Avenida da Liberdade, 270 – junto ao Marquês de Pombal).

São 14 fotografias a preto e branco, ampliadas de forma tradicional a partir de película, que pretendem mostrar, através de breves relances, momentos fugazes do quotidiano de uma cidade sempre em movimento. Segundo o fotógrafo trata-se de “imagens captadas durante caminhadas tendo como única companhia uma velha máquina fotográfica”.

A riqueza de Macau não tem cessado de crescer, assente sobretudo nas receitas dos casinos que trazem diariamente ao território milhares de turistas e de apostadores. No entanto, a par desse movimento sem fim, mantém-se um estilo de vida tradicional que parece retido no tempo. Macau à socapa é uma espreitadela a esse quotidiano de vivências e convivências nas ruas.

Marcos Fernandes é jornalista de rádio e fotógrafo freelance. Foi galardoado com o Prémio Fotográfico Carlos Gil, atribuído pelo CENJOR, Ar.Co, Sindicato de Jornalistas, Clube de Jornalistas, e pelo Município de Figueira de Castelo Rodrigo, com o Alto Patrocínio da Presidência da República. Ficou em segundo lugar em Um Certo Olhar, concedido pelo jornal Público e pelo Banco Espírito Santo. Marcos Fernandes nasceu em 1979 em Sintra. Tem uma licenciatura em Comunicação Social, pelo ISCSP (Universidade Técnica de Lisboa), uma pós-graduação em Estudos de Fotografia, pelo IADE, e está a finalizar um mestrado em Antropologia Visual, pela FCSH (Universidade Nova de Lisboa). Estudou História da Arte na Sociedade Nacional de Belas Artes.

Fonte: Instituto Camões

05.06.2012 | por joanapereira | exposição, fotografia, lisboa, macau

Dinis Costa | Nomi di Uru

Não percam grande concerto de lançamento do CD do músico guineense Dinis Costa este Sábado, 2 de Junho, no Aerlis em Oeiras, Rua São Salvador da Baía.

Contacto:
Telefone | 960 307 602
web



02.06.2012 | por herminiobovino | lisboa, música guineense, noite de lisboa

Big Youth apresenta "Life is not an easy road, Vol. 1" em Lisboa

ONEPEOPLE Entertainment e SoundsGood, em parceria com ARTE & MANHA apresentam: Reggae Explosão & Jamaica Fest: Big Youth’s Life is Not an Easy Road Tour.

A ONEPEOPLE Entertainment (OPE), conceituada empresa especializada em media, artes e entretenimento, sediada em Nova York, com forte presença na Jamaica e em Portugal, vai estrear o Portugal Reggae Explosão & Jamaica Fest (REJF), inaugurando com Big Youth - Life is Not an Easy Road Tour, sexta-feira, dia 9 de Junho de 2012. O local escolhido foi o Room 5, localizado na Rua Dom Luís I, 1200 Lisboa.

Este concerto - organizado conjuntamente pela OPE, SoundsGood e Arte & Manha, com o apoio do Ministério do Desporto, Juventude e Cultura Jamaicano e da Câmara Municipal de Lisboa - reunirá pela segunda vez em Lisboa o ícone do Reggae Big Youth e o aclamado Warrior King e Tafari.

Este evento conta com Kussundulola como backup band bem com o o lendário The Mighty Killamanjaro Soundsystem, directamente da Jamaica. Contará ainda com os baluartes do reggae Lisboeta - Big Badda Boom e Concrete Jungle Soundsystem, bem como Fyah Oats, Dj da OPE.

Até dia 09 de Junho serão levados a cabo uma série de eventos promocionais realizados no Arte & Manha, no Miradouro Quiosque São Pedro de Alcântara e noutros locais na cidade de Lisboa a serem anunciados posteriormente.

Os bilhetes estão à venda desde sexta-feira, 18 Maio; 18€ compra antecipada e 20€ no próprio dia.

A compra antecipada de bilhetes poderá ser realizada no Arte & Manha (Avenida Duque de Loulé, nº 22, 1050 Lisboa), Quiosque Miradouro São Pedro de Alcântara e Bana Surf Shop (Estrada de Sassoerios lote 3 Dto, 2755 Carcavelos)

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02.06.2012 | por herminiobovino | Kussondulola, lisboa, noite de lisboa, reggae

Inscrições para Curso de Crioulo no Centro InterculturaCidade em Lisboa

CURSO DE CRIOULO CABO-VERDIANO – Introdução à Língua e Cultura
Datas: O curso será iniciado após reunir o número mínimo de inscrições.
Terças e Quintas-feiras das 19h às 20h30m
Carga Horária: 21 horas; Nível: Iniciação
Formador: Prof. Dr. António Firmino
Local: Centro InterculturaCidade, Rua dos Poiais de S. Bento 73, 1200-346 Lisboa
centro.interculturacidade@gmail.com
Mais informações aqui.

O Curso de Crioulo de Cabo-verdiano é um curso livre de iniciação à língua e cultura cabo-verdiana e apresenta interesse particular a públicos que necessitem de conhecimentos sobre esta língua para melhor desempenhar as suas profissões, como por exemplo: profissionais da área da educação que têm contactos com crianças e jovens falantes deste crioulo; profissionais que desenvolvem trabalho sociocultural em contextos cujo crioulo cabo-verdiano seja predominante; profissionais que pretendam desempenhar as suas profissões em Cabo Verde; e outros públicos que tenham interesse na língua e cultura de Cabo Verde;

29.05.2012 | por joanapereira | Centro InterculturaCidade, crioulo, lisboa

Colóquios sobre Literaturas de Língua Portuguesa em Lisboa e no Porto

Já esta segunda-feira, 14 de Maio, no Porto, o espaço Maus Hábitos (em frente ao Coliseu) acolhe a segunda edição do “Tinha Paixão? - Literaturas Brasileira e Africana”. À semelhança da primeira edição, mantém como objectivo principal  partilhar com o público alguns dos grandes nomes das literaturas brasileira e africana dos séculos XX e XXI. Arrancou no passado dia 26 de Abril e prevê cinco sessões de colóquios, a decorrer todas as segundas-feiras, em espaços diferentes, até dia 28 de Maio. Esta edição está marcada para as 18h30 e tem como convidados Ana T. Rocha, que falará sobre a poeta são-tomense Conceição Lima, Pires Laranjeira, que falará sobre o poeta angolano João-Maria Vilanova e Vanessa Rodrigues, que falará sobre a escritora brasileira Andrea del Fuego.

Na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa acontece a 16 de Maio, pelas 16 horas, o colóquio intitulado “Literatura e Culturas Africanas – Perspectivas de Ensino”, com as intervenções de Ana Mafalda Leite, Ana Paula Tavares, Fátima Mendonça, Inocência Mata, Luís Dias Martins e Pires Laranjeira.

13.05.2012 | por joanapereira | colóquio, língua portuguesa, lisboa, literatura, porto

Conexão Lusófona - Festival

“No fundo, o que se pretende é estimular o conhecimento mútuo entre os homens e as mulheres da nossa Comunidade do amanhã, afinal são eles a geração do futuro da Lusofonia.”

Conexão Lusófona | O Festival

De 5 a 12 de Maio a cidade de Lisboa fará um périplo pela cultura dos países de língua portuguesa com várias iniciativas promovidas pela Conexão Lusófona - a primeira organização de jovens da Lusofonia.

Sara Tavares, Yuri da Cunha, Susana Félix, Manecas Costa, Júlio Pereira, Tito Paris, Couple Coffee, Luiz Caracol, Aline Frazão, Pierre Aderne, Costa Neto, Tubias Vaiana e Kay Limak são os nomes confirmados para o festival de encerramento que se realiza no dia 12 de Maio.

Enquadradas na programação oficial da semana cultural da CPLP, as iniciativas da Conexão Lusófona pretendem criar um efeito multiplicador que levem a uma maior dimensão o número de jovens que despertam para o tema Lusofonia.

Seja no âmbito cultural, por meio de novas experiências musicais, literárias e artísticas, seja no âmbito de uma presença mais ativa econsciente na dinâmica da cidadania lusófona.

As ações terão início no dia 5 de Maio, dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, no espaço Leya na Feira do Livro de Lisboa, prosseguindo durante a semana pelas ruas e miradouros da cidade e marcando ainda presença em algumas universidades. O encerramento será assinalado a partir das 21 horas de Sábado, dia 12 de Maio, com o festival no Mercado da Ribeira.

Música, dança, debates, exposições, poesia e oficinas, com muita interatividade, performances variadas e diálogo geracional, são as notas de referência numa semana que se quer intensa.

As iniciativas da Conexão Lusófona contam com o apoio do Grupo Leya e da marca de refrigerantes Blue (Grupo Angolano Refriango), cuja estratégia de marketing se associa à missão da Conexão – promover a Lusofonia. Este projeto é ainda apoiado pela Câmara Municipal de Lisboa, CPLP, com particular empenho da Missão de Angola junto à CPLP, e Programa “Juventude em Ação” da União Europeia.

Muito em breve, a Conexão Lusófona, nascida do encontro de jovens na internet, pretende levar este projeto aos restantes países da Comunidade.

Contamos consigo para apoiar na divulgação desta iniciativa e somar forças a este movimento. Faça a reserva da sua credencial de imprensa enviando um email para festival@conexaolusofona.org e acompanhe todas estas iniciativas.

O que é a lusofonia? 
(ver vídeo)
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(cartaz)

28.04.2012 | por herminiobovino | festival, lisboa, música africana

Os Estados Unidos em África no século XXI

Conferência: Os Estados Unidos em África no século XXI
7 de Maio de 2012, ISCTE-IUL, Auditório B104

A Conferência “Os Estados Unidos em África no Século XXI” tem como objectivo essencial analisar a política dos Estados Unidos para o continente africano no século XXI. A conferência deverá interpretar as causas da(s) política(s) norte-americanas, bem como as suas consequências a nível global, regional e local. Pretende-se igualmente analisar a perspectiva africana, isto é, o modo como a política dos Estados Unidos foi recebida e até influenciada pelos diversos países africanos. A interacção África-Estados Unidos será sempre analisada tendo em conta as diversas conjunturas internacionais, desde os atentados de 11 de Setembro de 2001 à “primavera árabe” de 2011, passando pela guerra global ao terrorismo, pela mudança de administração em Washington e pelos próprios desenvolvimentos africanos. Entre outras questões concretas estarão em foco: os Estados Unidos e África durante a Guerra Fria; a criação do Africom; continuidades e mudanças entre Bush e Obama; África e a guerra global ao terrorismo; a importância dos recursos estratégicos africanos; a questão do Sudão; a pirataria no “corno de África”; os Estados Unidos e a Primavera Árabe”; a intervenção da NATO na Líbia.

COORDENAÇÃO
Luís Nuno Rodrigues (CEHC/ISCTE-IUL e IPRI-UNL)
Alexandra Magnólia Dias (CEA/ISCTE-IUL)

ORGANIZAÇÃO
Instituto Português de Relações Internacionais, Universidade Nova de Lisboa
Centro de Estudos de História Contemporânea, ISCTE-IUL
Centro de Estudos Africanos, ISCTE-IUL

FORMATO
A Conferência terá a duração de um dia, com sessões de manhã e de tarde.

PÚBLICO-ALVO
Esta conferência é dirigida a um público com interesse pelas áreas de História, Ciência Política e Relações Internacionais e Estudos Africanos, incluindo professores, investigadores, militares, diplomatas, jornalistas, empresários e decisores públicos e privados, estudantes, em particular doutorandos e mestrandos nas áreas de História, Ciência Política e Relações Internacionais e de Estudos Africanos, bem como ao público em geral.

COORDENAÇÃO
Luís Nuno Rodrigues (CEHC/ISCTE-IUL e IPRI-UNL)
Alexandra Magnólia Dias (CEA/ISCTE-IUL)

ORGANIZAÇÃO
Instituto Português de Relações Internacionais, Universidade Nova de Lisboa
Centro de Estudos de História Contemporânea, ISCTE-IUL
Centro de Estudos Africanos, ISCTE-IUL

PROGRAMA
7 de Maio de 2012 - Auditório B104

10.00 | Sessão de Abertura
Representantes das entidades organizadoras.
Coordenadores da Conferência.

10.15 | Conferência de Abertura: David J. Francis (University of Bradford, UK)11.15 | Coffee Break

11.30 | Sessão 1 – «Os Estados Unidos e África: perspectivas históricas, desafios contemporâneos»
Moderador: Carlos Gaspar (IPRI-UNL)
Intervenções:
Luís Nuno Rodrigues (ISCTE- IUL)• Ryan Irwin (International Security Studies, Yale University, USA)
Monde Muyangwa (Africa Center for Strategic Studies, USA)

Debate
13.00 | Almoço
14.30 | Sessão 2 – «AFRICOM»Moderador: Helena Carreiras (ISCTE-IUL & National Defense Institute)

Intervenções:
James Jay Carafano (The Heritage Foundation, USA)
Roland Marchal (Centre d’Études et de Recherches Internationales, Sciences Po, France)
António Pinheiro (National Defense Institute, Portugal)

16.00 | Coffee Break
16.15 | Sessão 3 – «Regional Approaches» Moderador: Manuela Franco (Diplomatic Institute)

Intervenções:
Alexandra Magnólia Dias (ISCTE-IUL)
Proença Garcia (Institute for Higher Military Studies)
Alex Vines (Chatham House, UK)

Debate
17.45 | Encerramento

26.04.2012 | por herminiobovino | conferência, ISCTE, lisboa

Saberes Étnico-Culturais e Saberes Científicos na Formação Intercultural - Congresso

Painel 11
11. Saberes Étnico-Culturais e Saberes Científicos na Formação Intercultural:

Maria Pombo Martins Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa (CFCUL) - Portugal ommartins@fc.ul.pt;
Darlinda Maria Pacheco Moreira Universidade Aberta – Portugal darmore@uab.pt;
José Manuel Cravo Pombeiro Filipe Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa (CFCUL) – Portugal josemanuelfilipe@sapo.pt.

A cooperação educacional entre dois países tem pressuposto uma assimetria pelo menos na medida em que os formandos têm sido exclusivamente de um dos países e os formadores exclusiva ou predominantemente do outro país. Quando os formadores cooperantes se interessam pelas culturas do país com que cooperam, podem fazê–lo movidos por interesses pessoais ou profissionais ligados às suas áreas de formação académica ou de investigação, ou induzidos por conceções educacionais que procuram fazer valer os significados das aprendizagens que propõem em função das culturas em que os seus formandos foram socializados, ou em articulação com representações conhecimentos, atitudes ou práticas dessas culturas. É a partir das culturas e sociedades dos formandos que nos propomos considerar a globalidade do processo educacional em que os cooperantes se envolvem, com destaque para os estatutos epistemológicos dos saberes e das culturas com que os formandos são confrontados e o caráter problemático da sua articulação, mas sem esquecer a relação com as dimensões sociais, económicas e políticas de tais estatutos. Uma tal abordagem pode passar pela discussão da existência de uma agenda internacional para estruturar a educação segundo princípios e finalidades generalizados a todos os países e culturas. O termo interculturalidade foi adotado por muitos que têm procurado um quadro global que supere as assimetrias e a antinomia modernidade da ciência ocidental vs ancestralidade e tradicionalidade culturais dos povos objeto de “cooperação”. Sem nos centrarmos nas questões teóricas em torno do termo “interculturalidade”, pretendemos dispor de um espaço para os que desenvolveram a sua prática sob a égide deste termo e daquele desígnio. Procuramos nomeadamente abrir este Encontro aos que no Brasil avançam com esse conceito no âmbito da formação de professores indígenas para a escola inígena diferenciada. É importante estar atentos a algumas questões que se colocam na formação intercultural no Brasil e a questões que se nos podem colocar a partir daí. Para os próprios brasileiros, pode ser interessante explorar as vantagens de um quadro de referência mais amplo – o mais amplo possível – para pensar a interculturalidade e a formação intercultural superando os ciclos viciosos resultantes de antinomias e assimetrias, sem deixar de as assumir onde elas existam. Para estes efeitos, é no mesmo quadro comparativo que nos propomos tratar estas relações entre saberes, desde o Brasil e América Latina à África e Ásia, e à Europa –– onde nos contextos escolares se colocam problemas semelhantes entre os saberes eruditos ou valores tipicamente escolares e os saberes, atitudes e valores adquiridos em culturas populares ou de grupos sociogeográficos por vezes designados como “subculturas”.

18.04.2012 | por herminiobovino | congresso, cultura, ISCTE, lisboa

Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe, numa perspectiva interdisciplinar diacrónica e sincrónica

De 27 a 29 de Março de 2012 no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.

O Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiva interdisciplinar, diacrónica e sincrónica resulta de uma parceria entre investigadores do Centro de Estudos Africanos do ISCTE ‐ Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE‐IUL) e do Investigação Científica Tropical (IICT) no quadro de programas de investigação em curso, e visa apresentar e partilhar estudos e resultados de projectos sobre São Tomé e Príncipe, nas várias áreas do saber científico.

Programa:
Dia 1

Dia 2

Dia 3

Painéis | Abstracto

19.03.2012 | por herminiobovino | colóquio, lisboa, São Tomé

Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea

1 a 8 de fevereiro de 2012, Palácio Belmonte e Livraria Fabula Urbis (Lisboa)

Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea resulta da comunhão de interesses e objectivos de dois projetos em curso – o “Atlas das Paisagens Literárias de Portugal Continental” e o “Bairro Destino” –, que valorizam as paisagens de Lisboa enquanto arquivo de natureza e cultura. Ambos procuram a história e a tradição dos locais nos discursos do passado e do presente, para com eles reinventar uma urbanidade que se pretende mais qualificada e criativa.

Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea toma o fértil imaginário da cidade como objecto de reflexão. Nas representações literárias identifica-se um manancial de exploração para a investigação nas áreas da literatura, da história, da geografia, da economia, da psicologia ambiental, entre outras, e, do mesmo modo, para a produção artística que tem a representação literária como ponto de partida.

consultar programa completo 

6º dia segunda - feira, 6 de fevereiro

10:00 - 13:00 - Tertúlia, “À conversa com …”: Hervé Le Tellier, Howard Altmann, Nathalie

Heidsieck de Saint Phalle e Olivier Rolin, orientada por Frederic Coustols.

13:00 - 14:00 - Almoço

14:00 - 17:00 - Tertúlia, “À conversa com …”: Joaquim Arena, Jean-Yves Loude e Viviane Lievre, orientada por Cátia Miriam Costa.

18:30 – Lançamento do livro Baku, últimos dias (Lisboa, Sextante, 2012), de Olivier Rolin, apresentada por Nuno Júdice.

7º dia terça-feira, 7 de fevereiro

10:00 - 13:00- Apresentações Luís Ribeiro (ISA - UTL, Departamento de Arquitectura Paisagista), “As quintas e a evolução da paisagem urbana de Lisboa”.

António Ricardo da Costa (IST – UTL), “Visões escritas da cidade”.

Gonçalo Leandro (WOA), ”A arte no caminho da harmonia e da evolução”.

13:00 - 14:00 - Almoço

14:00 - 17:00 - Oficina (orientada por Ana Isabel Queiroz).

18:00 – 20:30 – Mesa-redonda com escritores franceses, no Institut Français (Rua Luís

Bívar 91, Lisboa): Hervé Le Tellier, Nathalie Heidsieck de Saint Phalle, Jean-Yves Loude,

Viviane Lievre e Olivier Rolin, orientada por Frederic Coustols.

8º dia quarta-feira, 8 de fevereiro

10:00 - 13:00- Oficina

Apresentação dos trabalhos realizados pelos participantes, com comentários de Isabel

Alves, Ana Isabel Queiroz, Daniel Alves, Cátia Miriam Costa, Frederic Coustols.

13:00 - 14:00 - Almoço

14:00 – 17:00 - Oficina

Continuação da apresentação dos trabalhos e entrega de certificados aos participantes.

17:00 – 19:00 – Sessão de Encerramento

Concerto de piano, com Maria de Morais: obras de Philip Glass.

05.02.2012 | por martalanca | lisboa, literatura

Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea

Uma oficina internacional que reune académicos, escritores e artistas. Em conjunto com os participantes, este reflectirão sobre o passado, presente e futuro da paisagem de Lisboa, equacionando dimensões geográficas, históricas, antropológicas, arquitectónicas, económicas, ecológicas e artísticas.

Palácio Belmonte | Páteo Dom Fradique, 14, 1100 - 624 Lisboa, Portugal, Tel: +351 21 881 66 00 | E-mail: office@palaciobelmonte.com

 

mais informações aqui

15.01.2012 | por martalanca | lisboa, literatura

2ª edição do projecto EVA: Exclusão de Valor Acrescentado

Na sua segunda edição, EVA – Exclusão de Valor Acrescentado, projecto de Residências de Criação Artística, inicia-se em Outubro por 7 bairros na Área Metropolitana de Lisboa.

Esta iniciativa promovida pelo Clube Português de Artes e Ideias em parceria com o Programa Escolhas, e apoiada pela DGartes, expande este ano sua intervenção ao incluir o apoio da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e da Santa Casa da Misericórdia.

Os Bairros da Boavista, Quinta do Mocho, Povos, Martim Moniz e Bairro da Bela Vista, em Setúbal, bem como o Centro de Dia da Sé e o estabelecimento prisional do Linhó, são os locais de acolhimento de 7 residências de desenvolvimento de projectos artísticos orientados para e com a comunidade.

Os artistas André Avelãs, Rui Catalão e Tiago Gandra, Joana da Matta, Paulo Raposo, Constança Saraiva, Tânia Araújo e Tiago Patrício, trabalharão durante dois meses nos respectivos espaços culturais associados dos projectos Escolhas, DGSR e Santa Casa da Misericórdia, culminando cada residência com uma apresentação pública.

Esta edição parte com a ambição acrescida de prolongar a pesquisa e a intervenção artística sobre as geografias sociais da cidade, priviligiando uma orientação metodológica destinada à acção e à participação colaborativa entre artistas e comunidade. Nesta conexão intima, mantemos o propósito de reflectir e propor oportunidades de prática e desenvolvimento artístico não estandardizado no interior de dinâmicas sociais particulares, com o objectivo de contribuir para a quebra de distancias e de territorialidades e incentivar essa mesma prática colaborativa de um modo enraizado na realidade das próprias comunidades locais.

As residências multidisciplinares cruzam as área do design sustentável, da imagem, do som e da performance. O trabalho no terreno poderá ir sendo acompanhado no blogue. + info no site

09.11.2011 | por franciscabagulho | EVA, lisboa

Conversa com o escritor Jean-Yves Loude

No dia 15 de Outubro, às 19h, na livraria Fabula Urbis, haverá conversa com o escritor Jean-Yves Loude, autor do livro Lisboa na cidade negra.

Jean-Yves Loude, etnólogo e escritor, calcorreia a capital portuguesa à procura da história da presença da imigração africana. O autor retoma contactos africanos de viagens anteriores e desenvolve as suas investigações na Lisboa actual, tornando visíveis as influências culturais dos cabo-verdianos, angolanos, guineenses, moçambicanos e são-tomenses, e dá voz a esta comunidade tanto tempo silenciosa. Bisbilhotando na história antiga ao sabor de um jogo das escondidas, apresenta-nos ao mesmo tempo um Lisboa que foi durante séculos a capital europeia mais influenciada por África. Elementos jurídicos, acontecimentos históricos, descrições de quadros ou de esculturas, indícios arquitectónicos juntam ao presente o eco do passado. Em companhia do viajante erudito, que também sabe parar para experimentar gastronomias e músicas, revisitamos Lisboa e descobrimos recantos desconhecidos. Um livro que é um guia cultural maravilhoso e que coloca em paralelo com a mítica “cidade branca” de Alain Tanner esta “cidade negra” misteriosa e encantatória que é a Lisboa africana.

Jean-Yves Loude nasceu em 1950, em Lyon. Aos 20 anos parte em demanda de horizontes remotos na Ásia. A partir daí não parou de conciliar as suas duas paixões: escrever para viajar e viajar para escrever. Todas as suas obras se alimentam duma experiência de alteridade em locais longínquos. Influenciado pela sua formação de etnólogo, ele dá-nos conta da riqueza dos imaginários, empenhando-se no diálogo das culturas. 

Jean-Yves Loude publicou mais de 40 livros : relatos de viagem, poesia, ensaios, romances, para a juventude… 

As suas últimas publicações são: “Coup de théâtre à São Tomé (Actes Sud 2007 - Prix littérature Radio France Internationale) - Tanuk le maudit (Belin 2007 - Sélection du Prix des Incorruptibles) - “Planète Brasília” (Tertium 2008) - “La sanza de Bama” (Belin album 2008) et “Clara au pays des mots perdus (Tertium 2009) .

10.10.2011 | por joanapires | história, imigração africana, lisboa

Festas de Lisboa'11 com Silêncio, Teatro e Música!

20.06.2011 | por martalanca | festa, lisboa

nova galeria BUALA

25.05.2011 | por franciscabagulho | fotografia, lisboa, Nuno Awouters

Cidade aTravessa poesia dos lugares, LISBOA

Depois de um ano atravessando Rio de Janeiro e São Paulo, o evento mensal Cidade aTravessa: poesia dos lugares cruza o oceano e aporta em Lisboa. Nessa primeira edição portuguesa (décima primeira do evento), nômades portugueses e brasileiros como Ana Luisa Amaral, Antonio Cícero, João Gilberto Noll e Fernando Aguiar, o francês Henri Deluy, o italiano Enzo Minarelli, além de outros poetas vindos do México, Holanda e Reino Unido, se reúnem na Casa Fernando Pessoa durante dois dias para celebrar as várias maneiras de dizer poesia.  Com curadoria dos escritores brasileiros Márcio-André, Victor Paes e Ronaldo Ferrito, o evento surge com a necessidade de criar um núcleo móvel da palavra, unindo os movimentos de diversas partes do mundo e fazendo convergir as inúmeras vertentes poéticas atuais, em seu amplo aspecto de entendimento. Leituras, performances de poesia sonora, filmes que experimentam a palavra, poemas visuais, além de conferências instigantes e entrevistas abertas, levam ao público o que há de mais atual na poesia contemporânea. Tudo, claro, regado a absinto, bebida que se tornou símbolo do evento. Em 2011, o Cidade aTravessa acontecerá revezadamente nas cidades de Lisboa, Rio de Janeiro e São Paulo, sempre com transmissão ao vivo pelo website do evento: http://www.confrariadovento.com/cidadeatravessa.htm

 

12.05.2011 | por franciscabagulho | absinto, lisboa, performance, poesia, Rio de Janeiro, são paulo

Fórum Nacional: Jovens descendentes de imigrantes e da diáspora africana

Entre 25 e 27 de Fevereiro a cidade de Almada irá acolher o II Fórum
nacional de jovens descendentes de imigrantes e da diáspora africana,
um encontro organizado pelo Conselho Nacional da Juventude (CNJ) e o
Instituto Português de Juventude (IPJ, IP), com o apoio do Alto
Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI, IP), e
em parceria com o Centro Norte-Sul do Conselho da Europa e a African
Diaspora Youth Network in Europe (ADYNE).

Estando em curso, desde Agosto de 2010, o Ano Internacional da Juventude e tendo sido 201decretado pela ONU como o Ano Internacional dos Afrodescendentes, esta será ocasião de promover a participação activa dos jovens descendentes da diáspora para a construção de uma sociedade intercultural e coesa e de fomentar um espaço de diálogo entre organizações de juventude de imigrantes e da diáspora africana em Portugal e outras organizações que trabalhem no campo das migrações.

Além de sessões plenárias e mesas redondas, e de um conjunto de outras
actividades, irão realizar-se quatro grupos de trabalho sobre as
temáticas da emancipação juvenil; empoderamento, participação juvenil
e cidadania activa; diáspora africana, cooperação global e aliança de
civilizações; e inclusão e combate à discriminação. Cada grupo terá um
convidado especialista no tema que fará uma abordagem introdutória às
questões centrais do tema.
Convidam-se jovens com interesse nas temáticas do Fórum, líderes
associativos, jovens de organizações empresariais e sindicais, jovens
activos nos campos da imigração e da diáspora, investigadores e
intelectuais de origem imigrante ou afrodescendentes e jovens de
organizações membro do CNJ, a inscreverem-se, até dia 20 de Fevereiro,
neste encontro que irá realizar-se na Pousada de Juventude de Almada.

A ficha de inscrição e informações adicionais sobe o Fórum estão
disponíveis no sítio do CNJ:
http://www.cnj.pt/index.php

22.02.2011 | por ritadamasio | diaspora africana, forum, ipj, jovens, lisboa

POP UP Lisboa 2010

É uma mostra de arte contemporânea e cultura urbana que vai acontecer em vários espaços de Lisboa: Palácio Verride (em Santa Catarina), Pavilhão 27 do Hospital Júlio de Matos, Lx Factory e estações de comboios de Lx. Arranca a 4 de Novembro e termina a 11 de Dezembro.
A inauguração oficial do POP UP é já na 5ª feira, dia 4 no Palácio Verride em Santa Catarina, às 22h. Festa com performance e Dj entre dezenas de obras de arte espalhadas pelo palácio, entre as quais da Ana Silva & Teodolinda Semedo.
6ª feira destacamos o mural que Pedro Zamith vai fazer ao vivo na Lx Factory. No sábado destaco a abertura da colectiva no Pavilhão 27 do Hospital Julio de Matos às19h, com obras do projecto Mau Din (colectivos internacionais), Miguel Januário, Yonamine, Samuel Rama, Délio Jasse, Abraão Vicente, entre outros.

O POP UP reúne novos talentos, artistas consagrados e especialistas na dinamização de um cartaz cultural que é desenvolvido em interacção permanente com a identidade e a população da cidade onde o evento decorre. O Pop Up visa contribuir para a promoção cultural e identitária da cidade de Lisboa - dentro e fora de portas. Viver a cidade, celebrar a cultura,
Promover Lisboa na rota das capitais da cultura urbana.

03.11.2010 | por martalanca | artistas contemporâneos, lisboa

Festivais de Verão em Portugal - Delta Tejo

O Pólo Universitário da Ajuda, em Monsanto, Lisboa, com o rio Tejo como pano de fundo, recebeu no fim-de-semana passado a 4ª edição do Festival Delta Tejo. Foram três dias de boa música e muito divertimento. Com um cartaz de qualidade, onde se destacaram nomes africanos como Buraka Som Sistema, Nu Soul Family, Nneka, Nancy Vieira, Danae e Os Novos Crioulos, Paulo Flores, Cacique’97, Puto Prata e Batida, entre muitos outros.

O primeiro dia do Festival contou, segundo a organização, com 17.000 pessoas. Com abertura a cargo dos brasileiros Natiruts, cujo vocalista Alexandre Carlo, à conversa com CulturaPALOPsPortugal.com antes do concerto disse: “A nossa música é mais para a noite, mas hoje fizemos um set para agradar ao público, já que vamos actuar no início”. E a propósito da relação entre Brasil e África acrescentou: “Quando estivemos em Cabo Verde a fazer dois concertos conseguimos vislumbrar um pouco de Brasil na dança, sobretudo da zona da Bahia”.

Num dia em que a maioria esperava pela actuação dos Buraka Som Sistema, o público não deixou de vibrar com os músicos que os antecederam no Palco Delta – Natiruts  e Carlinhos Brown, dois músicos brasileiros que conseguiram por a plateia toda a saltar, numa noite em que a selecção brasileira de futebol perdeu com a Holanda no campeonato do Mundo. Carlinhos Brown aconselhou portugueses e brasileiros a “continuar a viver o futebol, não desanimar nem deixar de apoiar as suas selecções nacionais e, acima de tudo, viver com coração”.

Já com a enchente da noite, os Buraka Som Sistema subiram ao palco para alegria dos milhares de fãs que não perderam pela espera. Os sons de kuduro fizeram todos “levantar o pé do chão”, com o público em constante interacção com os músicos, ora aplaudindo, ora acompanhando a letra das músicas. Com alguns temas novos, os Buraka Som Sistema lembraram que este foi o último concerto do grupo em Portugal este ano. 

O segundo dia do Delta Tejo 2010 foi dedicado à Mulher, e teve África nas vozes das caboverdianas Danae e Nancy Vieira e da nigeriana Nneka. Coube a Danae abrir o palco, trazendo os sons de Cabo Verde, cantado em crioulo e português. As palmas mostravam o contentamento do público que descobria uma nova voz da música crioula, encerrando o concerto com uma batucada que contagiou os presentes para um pé de dança.

Com o cair da noite fria, foi a vez de Nancy Vieira, que começou com um público tímido, mas o qual acabou, depois de uma onda de funaná, coladera e batuque, a cantarolar as letras e a curtir a dança. E ainda foram brindados com uma canção nova da cantora, chamada “Águ”, ainda sem data de edição. Neste segundo dia coube a Nneka, cantora nigeriana residente na Alemanha, encerrar o Palco Delta numa noite longa e animada.

 

retirado de Cultura Palop

06.07.2010 | por martalanca | festivais, lisboa, música

Mónica de Miranda apresenta "Military Road" na INIVA, Londres, 8 de Julho.

Talk: the content and the meaning of the spaces we encounter

With Paul Goodwin and Alex Vasudevan

at INIVA

Paul Goodwin, curator and geographer, and Alex Vasudevan, University of Nottingham, will discuss their current research projects and collaborations.

Paul Goodwin has collaborated with Monica de Miranda on  Military Road, a video tracing the path of a road surrounding Lisbon. The remains of this 45km long road have now been occupied by makeshift homes built by recent immigrants. Thus, the area is considered the city’s ghetto.  Historically the army used the road to protect against English and French invaders - today it still acts as a fortress against ‘invading foreigners’, keeping immigrant populations on the margins.

Developed collaboratively with local communities, Military Road is a reminder of how cities function and continue to function in their engagement with immigrant populations.   The work highlights the impact of globalization in the creation of multi- directional migrations of people, cultures and ideas.  Impacting on geographic and cultural transformations in the spatial organisation of the world and the city, from a place of localities into a space of  fluxus and multiple movements of people.

Military Road was part of the Underconstruction research project developed in Lisbon by Monica de Miranda and curator Paul Godwin in 2009.

Alex Vasudevan is a lecturer in Cultural and Historical Geography in the School  of Geography at the University of Nottingham. He will discuss his current work on a book-length project examining the history of the squatting movement in Germany from the late 1960s to the present.

In the Whose Map is it? exhibition nine contemporary international artists question the underlying structures and hierarchies that inform traditional mapmaking. They provide individual insights that inscribe new, often omitted perspectives onto the map. From 2 June until 24 July 2010.

24.06.2010 | por martamestre | cidade, lisboa, migrações, Monica de Miranda, Paul Goodwin