Lisboa criola apresenta: Festa criola

A cidade em celebração

Depois de ter feito a programação de música e DJ sets do Jardim de Verão da Fundação Calouste Gulbenkian conquistando uma extraordinária adesão de público, o projeto LISBOA CRIOLA lança, em Novembro, um grande festival de encerramento de 2022: a FESTA CRIOLA.

A FESTA CRIOLA acontece de 2 a 5 de Novembro com inúmeros eventos no Castelo de São Jorge, em Marvila, no Rato e no Hub Criativo do Beato. O festival conta com apoio da Câmara Municipal de Lisboa, é de entrada livre e a participação nos eventos é gratuita (exceto os de comida e em restaurantes).

Créditos - Lisboa CriolaCréditos - Lisboa Criola

Estão programadas iniciativas de Música, Gastronomia, Literatura, Artes Visuais e Dança. Inspiradas no conceito “Criolo”, estas 5 áreas foram pensadas com o apoio de curadoras/es com diversos backgrounds culturais que ajudaram a programar as experiências mais entusiasmantes: Blaya na programação de Dança, DJ Ary Rafeiro na Música, Inês Matos Andrade na Gastronomia, Nash Does Work nas Artes Visuais e Gisela Casimiro na Literatura.

O evento arranca no Castelo de São Jorge com leitura de poemas por Alice Neto de Sousa e Leo Middea Trio no Largo da Achada, passa por aulas de dancehall em Marvila, oficinas de literatura infantil, conversas com Gisela Casimiro e Nuna, flash tattoos, o forró vibrante de DJ Swingueiro e muito mais. Na gastronomia, a crioulagem lisboeta viaja pelos sabores de Cabo Verde, pelos sorvetes da múcua de Angola, pela comida do Médio Oriente e de outros lugares. A FESTA CRIOLA termina no Hub Criativo do Beato com uma grande noite ao som de DJ Berlok e da DJ Umafricana.

Dino dSantiago, diretor artístico da LISBOA CRIOLA partilha:

“A missão da LISBOA CRIOLA é aproximar, celebrar e amplificar a mistura cultural que compõe a cidade de Lisboa. Com esta grande FESTA CRIOLA, em Novembro, queremos que se transpire crioulidade a partir de diversos lugares da capital e através do cruzamento de disciplinas. E, acima de tudo, que as pessoas celebrem e sintam que são a cidade.”

O programa da FESTA CRIOLA fica disponível nas redes sociais e no website do projeto.

Website: https://lisboacriola.pt/

Instagram: https://www.instagram.com/lisboa.criola/

Créditos - Lisboa CriolaCréditos - Lisboa Criola

Sobre:

A FESTA CRIOLA é um evento da LISBOA CRIOLA. A LISBOA CRIOLA é um projeto cultural, criativo, transversal e participativo, lançado em 2021, cujos objetivos passam pela criação de uma cidade mais inclusiva, igualitária e representativa. Conta com o apoio e co-organização da Câmara Municipal de Lisboa.

20.10.2022 | por Alícia Gaspar | beato, castelo são jorge, CML, EGEAC, festa criola, lisboa, lisboa criola, Marvila, Portugal

Dia 7 de maio, Todos a Marvila!

A Lisbonweek arranca este sábado com passeios culturais, exposições, arte urbana, performances, obras site-specific, Tuc tuc’s por Marvila, Meet the Artists, DJ’Sunset, e muitas surpresas!

Viver e (re)descobrir os encantos da Marvila antiga e contemporânea é a proposta deste ano da Lisbonweek. A 7ª edição começa com o Open Day - “Todos a Marvila!” - um dia aberto ao público com muitas atividades gratuitas para conhecer a história e o património de Marvila, e promover o contacto com as artes e o talento que caracterizam este bairro.

O ponto de encontro será no Prata Riverside Village onde se concentram diversas atividades artísticas. Aqui vai poder visitar a retrospetiva “10 anos da Lisbonweek” com os melhores momentos de todas as edições, duas instalações site-specific dos artistas residentes da Lisbonweek (Maura Grimaldi e Catarina Lopes Vicente), e o circuito de arte pública criado pela Galeria Underdogs em parceria com a VIC Properties, em que os tapumes que circundam os edifícios em construção do Prata Riverside Village se transformam em grandes telas pelas mãos dos artistas Maria Imaginário, Jorge Charrua e Guga Liuzzi.

No pátio exterior do Prata Riverside Village e junto ao rio, assista às duas performances dos artistas residentes José Cereceda e Inês Neves. Ainda no Prata, vai poder encontrar dois novos “Estúpidos” – o projeto de instalação do artista Robert Panda - duas esculturas que a Lisbonweek e o Prata Riverside Village doaram à freguesia de Marvila. Os “Estúpidos” são figuras antropomórficas estilizadas, com uma conotação marcadamente amigável – o “estúpido” sentado convida a pessoa a sentar-se junto dele e a observar o rio, o “estúpido” de pé contempla a bela Lisboa. Aproveite ainda para descer até ao parque de estacionamento desta nova vila urbana e visitar a exposição “Brilha Rio” que mostra alguns dos melhores letreiros comerciais de Lisboa, e ali ao lado estará também a acontecer o Mercado P’LA Arte, um projeto de exposição e venda de obras de artistas.

Parta depois à descoberta de Marvila num dos vários TucTuc’s disponíveis que farão viajar pelas ruas e locais emblemáticos do bairro. O Palácio da Mitra vai estar aberto ao público, de forma gratuita, entre as 15h e as 16h45. A entrada será feita por grupos de 25 pessoas, a cada meia hora, e para garantir o seu lugar, basta inscrever-se através do email: contact@lisbonweek.com.

Vai poder conhecer as restantes obras site-specific dos artistas residentes Virgílio Pinto e Leonor Sousa, na Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, e as propostas das galerias de arte parceiras, como a Underdogs e a Francisco Fino, onde pode contactar com os artistas e curadores das exposições. Haverá ainda a rota drink & tapas Lisbonweek pelo bairro, com menus a 5€, que passará por locais como o Nãm - Fábrica de Cogumelos, a Fábrica de Cerveja Lince, o Bar das Colunas, e muitas outras surpresas! A festa termina na Rua Capitão Leitão ao som da DJ Adria Ming, para celebrar Marvila até ao pôr do sol.

Toda a programação disponível em www.lisbonweek.com

04.05.2022 | por Alícia Gaspar | arte, cultura, Lisbonweek, Marvila, openday, palácio da mitra

Vencedores da 1ª Open Call - Lisbonweek’22

Catarina Lopes Vicente (Portugal), Inês Neves (Portugal), José Cereceda (Chile), Leonor Sousa (Portugal), Maura Grimaldi (Brasil), Virgílio Pinto (Angola), são os artistas vencedores da 1ª Open Call Lisbonweek para o Programa de Residências Artísticas em Marvila, o bairro selecionado para a edição deste ano.

A organização da LW’22 manifesta a sua enorme satisfação pela resposta ao desafio lançado e que se traduziu no elevado número de candidaturas, com projetos inovadores e de grande qualidade técnica e artística. No total foram apurados seis artistas, tendo a organização decidido atribuir mais duas residências às quatro inicialmente previstas.

As mais de quarenta propostas recebidas foram avaliadas por um Júri composto por Xana Nunes, diretora da Actu e fundadora da Lisbonweek, Filipa Oliveira, curadora e programadora, Brooke Waterhouse, fundadora do Project One, e Georges Zorgbibe, colecionador. Ficaram apurados como finalistas 11 artistas, e depois de uma fase de entrevistas foram escolhidos os seis vencedores.

“Esta primeira Open Call da Lisbonweek teve uma adesão extraordinária. É preciso mais instituições e projetos que promovam o trabalho criativo e uma relação muito próxima com a cidade, os seus bairros e os seus habitantes.” refere Filipa Oliveira, curadora da LW’22.

Xana Nunes, fundadora da Lisbonweek, considera que “o resultado desta Open Call reflete bem a diversidade de nacionalidades a viver em Lisboa.”, e acrescenta ainda que “não foi fácil a escolha entre mais de duas dezenas de artistas estrangeiros que concorreram, o que mostra que Lisboa neste momento é, sem dúvida, umas das cidades de eleição para as gerações criativas.”

Durante o mês de abril os seis artistas irão “mergulhar” em Marvila e na história incrivelmente rica deste bairro. As residências terão lugar no espaço do Prata Riverside Village e os projetos daí resultantes serão exibidos durante a 7ª edição da LW’22, em maio, e que o público poderá descobrir num circuito artístico que irá percorrer diversos locais emblemáticos da freguesia, como a Fábrica do Braço de Prata, o Palácio da Mitra, a Igreja de Marvila, os jardins do Prata Riverside Village, entre outros.

A convocatória foi lançada no início de fevereiro e dirigiu-se a todo o tipo de práticas artísticas, desde artes visuais, passando pela dança, música, artes digitais ou mesmo NFT’s, e que respondessem ao tema central desta edição: “O Trabalho”. A Open Call - Residências LW’22 pretende contribuir para a nova criação artística contemporânea, e chamar a atenção para o património histórico e contemporâneo deste bairro lisboeta.

Sobre os artistas vencedores da Open Call LW’22

Catarina Lopes Vicente (Lisboa, 1991) – Foi vencedora da Bolsa de Artes Visuais da Fundação Gulbenkian, é colecionadora de objetos e imagens e apaixonada pelas suas formas. Pretende mergulhar no histórico de maquinaria agrícola e industrial de Marvila de forma a poder representá-lo e dar continuidade ao seu trabalho.

Inês Neves (Lisboa, 1995) – Artista performer e designer, o seu trabalho foca-se no cruzamento de disciplinas através da transdisciplinaridade e da colaboração. Através da Residência LW, a artista pretende desenvolver a investigação sobre o corpo, espaço, desenho e movimento, numa performance/desenho.

José Cereceda (Chile) – Artista circense que propõe a realização de uma performance integrando as artes circenses performativas e plásticas. A corda e o seu emaranhado serão o seu material e forma de expressão, através da qual irá refletir sobre as origens do bairro de Marvila.

Leonor Sousa (Lisboa, 1996) – Artista com atelier em Marvila, desenvolve um trabalho nos campos da pintura e da instalação, e tem como projeto mapear a experiência do trabalho em Marvila.

Maura Grimaldi (São Paulo, 1988) – Nascida em São Paulo e a residir em Lisboa, é uma artista investigadora multidisciplinar e que vai desenvolver um projeto de pesquisa e de experimentação convidando co-criadores para refletir sobre a ideia do trabalho e do nãotrabalho como espaço de reflexão crítica.

Virgílio Pinto (Angola, 1993) – Artista com formação em cinema vídeo e multimédia, já com algumas curtas-metragens no seu percurso. Focando no tema do “Trabalho”, irá deambular com a sua câmara pelo bairro de Marvila, o que resultará num projeto cinematográfico.

Se quiser acompanhar ao vivo as Residências Artísticas LW’22, poderá contactar a organização através do email: contact@lisbonweek.com

Catarina Lopes VicenteCatarina Lopes VicenteLeonor SousaLeonor Sousa

 

Inês NevesInês NevesVirgilio PintoVirgilio Pinto

 

Maura GrimaldiMaura GrimaldiJosé CerecedaJosé Cereceda

 

Sobre a 7ª Edição LW’22 – Marvila (01 a 31 maio)

No ano em que celebra o seu 10º Aniversário, a Lisbonweek irá centrar as atenções no Bairro de Marvila. Durante todos os fins de semana de maio, Marvila será palco de uma intensa programação cultural e turística, com exposições de arte, visitas guiadas, conversas, ateliês, e muito mais.

A Lisbonweek arranca no dia 1 de Maio, Dia do Trabalhador, data simbólica que marca a 7ª edição dedicada ao “Trabalho”. O que significa o trabalho nos dias de hoje? Como tem evoluído, e como será no futuro? É precisamente este o desafio lançado aos artistas vencedores da Open Call, sob a curadoria de Filipa Oliveira. E o bairro de Marvila dará o mote: a Marvila moderna, das artes, dos coworks, ligada ao rio e às suas linhas contemporâneas com os projetos de arquitetura que já a habitam, nunca esquecendo a sua origem industrial, das fábricas, dos operários, do porto, do ferro, dos tonéis de vinho, e dos mercados ambulantes. Em maio, a Marvila antiga e contemporânea dar-se-á a conhecer com a Lisbonweek.

A LW’22 é desenvolvida em parceria com o Prata Riverside Village em Marvila - o único projeto em Portugal do Prémio Pritzker Renzo Piano, e conta ainda com o apoio habitual da Câmara Municipal de Lisboa, e da Junta de Freguesia de Marvila nesta edição.

Mantendo a premissa de dar a conhecer espaços nunca antes vistos e histórias nunca antes contadas, a Programação da 7.ª edição da Lisbonweek irá incluir as habituais visitas culturais quer a locais icónicos de Marvila, como a Fábrica do Braço de Prata, a Praia de Marvila, ou o Páteo Marialva, quer a espaços que não estão acessíveis ao público, como o magnífico Palácio da Mitra. O percurso das visitas culturais será mais uma vez concebido pelo historiador Pedro Sequeira, em Português e Inglês.

Para além da descoberta do património de Marvila, haverá ainda o percurso das artes criado pela curadora Filipa Oliveira e que terá várias dimensões. De um lado, a apresentação das obras resultantes do programa de residências, espalhadas por diversos locais emblemáticos de Marvila, e por outro, as ações Meet the Artist a decorrer em várias galerias, como a Francisco Fino, a .insofar, ou a Bruno Múrias, em que o público poderá contactar com o artista/curador que está a expor, ou outra atividade em exclusivo para a Lisbonweek. Desta forma, a LW’22 propõe um projeto de pesquisa artística, resposta e impulsionamento do próprio bairro que não só apresenta propostas inéditas, como procura envolver e colaborar com os diversos agentes e promotores artísticos de Marvila.

Todos os fins de semana da LW’22 serão ativados com conversas e ateliês sobre arte, arquitetura e cidades, e está prevista uma grande festa de encerramento na Fábrica do Braço de Prata a 28 de maio.

A programação completa da LW’22 ficará disponível no início de abril, assim como os bilhetes para as visitas culturais, conversas e ateliês, com a possibilidade de comprar bilhete individual ou combinado para cada uma das atividades, em Português e Inglês

23.03.2022 | por Alícia Gaspar | Lisbonweek, Marvila, open call, residências artísticas

Lisbonweek’22 elege marvila e lança Open call para residências artísticas

No ano em que celebra o seu 10º Aniversário, a Lisbonweek irá centrar as atenções no Bairro de Marvila. Durante todos os fins de semana de maio, Marvila será palco de uma intensa programação cultural e turística, com exposições, visitas guiadas, conferências, e muito mais.

Neste contexto, a Lisbonweek e o Prata Riverside Village - parceiro oficial da LW’22, lançam hoje uma convocatória direcionada a jovens artistas (até 35 anos) para quatro Residências simultâneas em Marvila que têm como objetivo chamar a atenção para o património histórico e contemporâneo, físico e humano deste bairro.

Inês Costa Monteiro. Vista de MarvilaInês Costa Monteiro. Vista de MarvilaO “Trabalho” será o tema de reflexão da próxima edição da Lisbonweek, sob a curadoria de Filipa Oliveira. Nos últimos anos, a ideia e as práticas de trabalho foram radicalmente questionadas e alteradas, e para as quais o confinamento foi, sem dúvida, um acelerador. Tomando como ponto de partida a história específica e incrivelmente rica de Marvila - e em particular a importância que teve a industrialização do séc. XIX no desenvolvimento deste bairro, a LW’22 desafia jovens artistas a refletirem sobre o que significa o trabalho hoje, e como será no futuro.

O Programa de Residências LW’22 é comparticipado financeiramente e pretende convocar uma diversidade de práticas artísticas contemporâneas que respondam ao tema central desta edição. Serão selecionados quatro artistas que durante um mês irão ocupar locais icónicos de Marvila. O resultado será uma exposição/performance que convida a um percurso artístico durante a edição da LW’22, e que ocupará edifícios históricos, espaços de trabalho, comércio local, e espaço público. 

As inscrições para a Open Call estão abertas até 07 março 2022, e para candidatar-se basta ir ao site da Lisbonweek - www.lisbonweek.com - e consultar o regulamento. Os resultados serão anunciados a 17 de março. 

Sobre a edição LW’22 – Marvila

O arranque da LW’22 será no dia 1 de Maio, Dia do Trabalhador, data simbólica para esta edição já que “O Trabalho” é o tema de reflexão lançado aos artistas da Open Call e artistas convidados. O conceito do trabalho é central na sociedade contemporânea. O que significa verdadeiramente o trabalho nos dias de hoje? Como tem evoluído, e como será no futuro?

O Bairro de Marvila dará o mote a todas estas temáticas: a Marvila moderna, das artes, dos coworks, ligada ao rio e às suas linhas contemporâneas com os projetos de arquitetura que já a habitam, nunca esquecendo a sua origem industrial, das fábricas, dos operários, do porto, do ferro, dos tonéis de vinho, e dos mercados ambulantes. Em maio, a Marvila antiga e contemporânea dar-se-á a conhecer com a Lisbonweek.

“Já há alguns anos que tínhamos a intenção de destacar o Bairro de Marvila, uma zona em rápida transformação, com uma identidade muito ligada às artes e à criatividade, e que adquire agora a maturidade e o protagonismo para receber um outro olhar”, refere Xana Nunes, diretora da ACTU e fundadora da Lisbonweek.

A LW’22 é desenvolvida em parceria com o Prata Riverside Village em Marvila - o único projeto em Portugal do Prémio Pritzker Renzo Piano, e conta ainda com o apoio habitual da Câmara Municipal de Lisboa, e da Junta de Freguesia de Marvila nesta edição. 

“É com muito agrado que recebemos a 7ª edição da Lisbonweek em Marvila, uma freguesia com uma riqueza e diversidade cultural únicas na cidade. Com a Lisbonweek vai ser possível descobrir tesouros escondidos, por diversas zonas da denominada Marvila antiga, mas também encontrar novas tendências expressas das mais variadas formas como se pode encontrar nas diversas galerias de arte da freguesia. Nesta edição da Lisbonweek, Marvila mostrará, também, toda a sua riqueza social traduzida num enorme e fraterno encontro de culturas.”, refere José António Videira, Presidente da Junta de Freguesia de Marvila.

Segundo Luís Gamboa, Diretor de Operações da VIC Properties, “Nos últimos anos, a freguesia de Marvila tem vindo a despertar para os Lisboetas e para todos os que visitam a cidade. Para a VIC Properties, que assumiu a missão de requalificar uma parte da cidade que há muito se encontrava esquecida, promovendo projetos únicos como o Prata Riverside Village, faz todo o sentido apoiar iniciativas que realcem e deem a conhecer este território, quer pela sua história quer pelo futuro que consideramos bastante promissor. Estamos seguros de que projetos como o Prata Riverside Village e eventos como a Lisbonweek vão ajudar a transformar Marvila numa das melhores freguesias do País para viver e visitar.” 

Mantendo a premissa de dar a conhecer espaços nunca antes vistos e histórias nunca antes contadas, a Programação da 7.ª edição da Lisbonweek irá incluir as habituais visitas culturais quer a locais icónicos de Marvila, como a Fábrica do Braço de Prata, a Praia de Marvila, ou o Páteo Marialva, quer a espaços que não estão acessíveis ao público, como o magnífico Palácio da Mitra ou o edifício Abel Pereira da Fonseca. O percurso das visitas culturais será mais uma vez concebido pelo historiador Pedro Sequeira, em Português e Inglês.

Para além da descoberta do património de Marvila, haverá ainda o percurso das artes criado pela curadora Filipa Oliveira, e que terá duas dimensões: de um lado, a abertura da Open Call para realização de Residências no bairro, e cujo resultado será apresentado durante a LW’22, e o convite a artistas para intervenções site-specific que serão exibidas em locais centrais de Marvila. 

Mais do que uma exposição, a LW’22 propõe um projeto de pesquisa artística, resposta e ativação do próprio bairro que não só apresenta propostas inéditas, como procura envolver e colaborar com os diversos agentes e promotores artísticos de Marvila, como é o caso da ação Meet the Artist a decorrer em várias galerias, como a Francisco Fino e a Bruno Múrias, em que o público poderá contactar com o artista/curador que está a expor ou outra atividade em exclusivo para a Lisbonweek.

Um dos fins de semana da LW’22 será dedicado a duas conferências de relevo: uma sobre o trabalho, e outra sobre arquitetura e as cidades, e está prevista uma grande festa de encerramento num dos espaços de Marvila (a definir).

A programação completa do LW’22 ficará disponível no início de abril, assim como os bilhetes para algumas das visitas culturais, com a possibilidade de comprar bilhete individual ou combinado para cada uma das atividades, em Português e Inglês.

Os 10 Anos da Lisbonweek

Criada em 2012 pela associação sem fins lucrativos ACTU - Associação Cultural e Turística Urbana, a Lisbonweek conta já com seis edições de sucesso: Príncipe Real/Chiado (2012), Do Marquês ao Tejo (2013), Alvalade (2015), Lumiar (2017), Ajuda (2019), e Alcântara (2020/21). Ao longo dos últimos dez anos, a Lisbonweek tem deixado obra feita na cidade - instalações de arte urbana oferecida aos bairros que foram foco da sua pesquisa e intervenção, e que perduram até aos dias de hoje, tem colaborado com personalidades tão diversas como o historiador José Sarmento de Matos, o arquiteto Carrilho da Graça, o chef José Avillez, artistas de projeção internacional como Julião Sarmento, José Pedro Croft, Robert Panda ou Felipe Pantone, Curadores como Delfim Sardo, Ana Tostões ou Filipa Oliveira, e instituições como a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Biblioteca Nacional, Palácio da Ajuda, entre tantos outros. 

Das diversas obras e acontecimentos levados a cabo pela Lisbonweek, são de realçar o lounge desenhado pelo Arquiteto Carrilho da Graça, que ocupou o Rossio na edição de 2013; a exposição na Biblioteca Nacional dedicada a Porfírio Pardal Monteiro na edição de 2015; a maior obra de arte urbana que ainda hoje existe em Lisboa - um mural de 45 metros criado pelo artista argentino-espanhol Felipe Pantone, os famosos “Estúpidos” de Robert Panda, que ainda podem ser vistos em Telheiras, e o gigante corredor do Corvo do artista RAF (Rui Alexandre Ferreira), na Alta de Lisboa – tudo projectos criados para a edição de 2017, no Lumiar. 

Mais recentemente, a LW’19 trouxe o projeto Inside Out do artista JR que levou a cabo uma instalação de arte urbana em empenas de edifícios do Bairro 2 de Maio, numa ação que pretendeu despertar mentalidades e chamar a atenção para a possibilidade de fazer do mundo um lugar melhor através da arte; e ainda a realização do Museu Efémero de Arte Urbana (EMUA) na LX Factory, na última edição 20/21, em tempos de pandemia.

Para mais informações consulte o site: www.lisbonweek.com 

Instagram / Facebook / Twitter

A iniciativa tem contado com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, das Juntas de Freguesia, de todos os parceiros e entidades públicas e privadas, e da generosidade de tantas pessoas que, desde o primeiro dia, nos acompanham.

Sobre a VIC Properties 

Sediada em Lisboa e liderada por uma equipa de gestão de elevada experiência, a VIC Properties é uma plataforma imobiliária totalmente integrada que cobre toda a cadeia de valor do processo de construção. Focada no mercado imobiliário residencial português, e especialista no desenvolvimento de empreendimentos residenciais totalmente integrados, a VIC Properties destaca-se pela capacidade de criar estilos, dinâmicas e vivências únicas e exclusivas em todos os seus projetos, inspirados pelo privilégio único de viver num dos mais belos e sedutores países em todo o mundo: Portugal. 

Sobre o Prata Riverside Village

Um Projeto de Autor, único e irrepetível no panorama da cidade de Lisboa.

Projeto da responsabilidade da VIC Properties, o Prata Riverside Village é uma vila urbana no coração de Lisboa, em Marvila, com um verdadeiro ambiente de bairro, tranquilo, mas cheio de vida, equipado com lojas, restaurantes, galerias, ciclovia e parques infantis capazes de servir não só a comunidade de residentes, mas também de atrair, só por si, visitantes de outros bairros lisboetas. Tudo isto, coroado pelo Parque Ribeirinho Oriente e por uma ligação ímpar ao Tejo.

Desenhado pelo Prémio Pritzker Renzo Piano, um dos mais aclamados arquitetos da atualidade, o Prata Riverside Village inspira a “uma nova forma de viver”, aliando modernidade e funcionalidade às tecnologias de materiais sustentáveis e duradouros. Inspirado pelo rio, pela história e pela beleza de Lisboa, o Prata Riverside Village, o único projeto de Renzo Piano em Portugal, marca já, de forma incontornável, o skyline da cidade.

Para mais informações consulte:

https://www.vic-properties.com/  https://www.pratariversidevillage.com...

https://www.lisbonweek.com/pt/opencall

10.02.2022 | por arimildesoares | 1 de Maio, lisboa, Marvila, open call, Prata Riverside Village

Eu nem sabia que Marvila existia

O livro Eu nem sabia que Marvila existia reúne dois anos de diferentes encontros em Marvila.

Com a participação de moradores e de investigadores de diversas áreas de trabalho (como o urbanismo, a arquitectura, a filosofia ou a história), o livro propõe um trajecto pela maior mas também das mais desconhecidas freguesias de Lisboa, Marvila.

O texto remonta às conversas entre estes diversos intervenientes, que tiveram lugar ao longo de dois anos em diversos bairros da freguesia, como se de uma única conversa, sem princípio nem fim, se tratasse. Uma conversa que projecta na paisagem do presente os múltiplos e complexos passados, e os futuros possíveis, de Marvila.

Com organização e montagem de texto de Maria do Mar em colaboração com Fátima Tomé e Inês Sapeta Dias (Arquivo Municipal de Lisboa), uma co-edição da CML com a DOCUMENTA e STET.  

Quinta-feira, dia 2, pelas 18h30 no Espaço BLX (Bibliotecas de Lisboa) da Feira do Livro de Lisboa.

31.08.2021 | por martalanca | livro, Marvila