A Moeda Viva

com Ângela Ferreira, António Contador & Carla Cruz, Cildo Meireles, Fábio Colaço, Filipa César, Filipe Pinto, Isa Toledo, Isabel Cordovil, Leonor Antunes, Lourdes Castro, Luís Paulo Costa, Mauro Cerqueira, Nuno Henrique, Pedro A.H. Paixão, Rita GT  Curadoria: Maria do Mar Fazenda  

Inauguração: quarta-feira, 15 de maio – 18h 16.05 – 8.09.2024 GALERIA QUADRUM 

Lourdes Castro, Sombras e chocolates (moedas), 1974Lourdes Castro, Sombras e chocolates (moedas), 1974

A Moeda Viva é uma exposição coletiva concebida por Maria do Mar Fazenda para ser apresentada na Galeria Quadrum. O seu título é tomado de empréstimo ao ensaio de Pierre Klossowski “La Monnaie vivante” publicado em 1970. Este projeto curatorial convoca também “O Dinheiro”, o último filme realizado por Robert Bresson que, por sua vez, parte do conto “O Cupão Falso” de Lev Tolstói. Em cada uma destas obras é explorada a predominância que o dinheiro pode desempenhar nas nossas vidas. Como nos relacionamos enquanto sociedades com essa entidade é o objeto de análise da economia mas, conceitos como dívida, inflação, crédito, banca, empréstimo, finança, etc. traduzem formas abstratas de dinheiro e de valor. A narrativa da exposição propõe um conjunto de obras que reinventam várias dimensões desta convenção, que é o dinheiro. A moeda é na sua essência símbolo de troca, assim como câmbio e transformação são gestos recorrentes dos artistas através dos quais procuram dar a ver, sem nunca revelar por completo, aquilo que nos escapa.

A exposição pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h, com entrada livre.

 

 

09.05.2024 | por martalanca | ângela ferreira, António Contador & Carla Cruz, Cildo Meireles, dinheiro, Fábio Colaço, filipa césar, Filipe Pinto, Isa Toledo, Isabel Cordovil, Leonor Antunes, Lourdes Castro, Luís Paulo Costa, Maria do Mar Fazenda, Mauro Cerqueira, Nuno Henrique, Pedro A.H. Paixão, Rita GT

Black Skin, White Masks. The Black Body in Presence: Buhlebezwe Siwani, Masimba Hwati, Rita GT, Valete

Galeria Avenida da Índia,  Curadoria: Nuno Silas e Titos Pelembe, 4.03 16h – Inauguração 17h – performance Hwati Massimba em colaboração com Yaw Tembe

 “Black Skin, White Masks: The Black Body in Presence” é uma exposição performativa, que tem como referência a proposta de Frantz Fanon desenvolvida no livro “Pele Negra, Máscaras Brancas”. A exposição integra trabalhos multidisciplinares de música, som, vídeo, instalação, fotografia e performance de artistas estabelecidos em Portugal e no contexto internacional. Buhlebezwe Siwani, Hwati Masimba, Rita GT e Valete exploram temáticas centradas nas questões de identidade, género, violência, espiritualidade, racismo quotidiano e temas sociais, onde o corpo é o lugar produtor de sentido(s). 

Esta exposição apresenta ideias e experiências subjetivas, comprometidas com o pensamento contemporâneo e o discurso decolonial, sendo composta por diferentes projetos artísticos e apresentando obras já realizadas, algumas das quais foram recriadas para o espaço expositivo. 

Um dos maiores desafios dos curadores nesta mostra foi, segundo os próprios, “repensar a curadoria da arte da performance como exercício decolonial, experimental e de liberdade. No momento presente – o século XXI - , o debate sobre o racismo em diferentes domínios na sociedade portuguesa, assim como no contexto internacional, incluindo as ex-colónias, mostra-se urgente.”

A inauguração conta uma performance Hwati Massimba.

Black Skin, White Masks. The Black Body in Presence pode ser vista na Galeria da Boavista, todos os dias das 10h às 13h e das 14h às 18h, até 14.05.2023.

Cortesia de Nuno Silas e Titos Pelembe.Cortesia de Nuno Silas e Titos Pelembe.

Buhlebezwe Siwani trabalha com performance, fotografia, escultura e instalação. A obra de Siwani questiona o enquadramento patriarcal do corpo feminino negro e da experiência feminina negra no contexto sul-africano. Enquanto Sangoma iniciada, curandeira espiritual operando no espaço dos mortos e dos vivos, Siwani tem vindo a centrar a sua prática artística na ritualidade e na relação entre o cristianismo e a espiritualidade africana. Central ao seu trabalho é o seu próprio corpo, o qual opera em múltiplos registos como sujeito, objeto, forma, suporte, material, linguagem e lugar. Apesar de não numa aceção literal, o seu trabalho pode ser descrito como documentação de um conjunto diversificado de performances que se materializam através do vídeo, da fotografia, escultura, instalação e obras em papel.

Rita GT é uma artista crítica e interventiva que aborda temas como a memória, a identidade e a importância dos direitos humanos. O estilo de vida itinerante de Rita permitiu-lhe desenvolver um âmbito profundamente internacional na sua prática, valorizando sempre os pontos de vista históricos das muitas culturas com as quais entrou em contacto. O simbolismo colonial, recorrente no seu trabalho, define ainda mais sua própria identidade e linguagem artística. A artista usa imagens, palavras e performances para interrogar e experimentar, forçando os limites dos materiais que usa e os conceitos que aborda.

Valete é um rapper português de origem santomense. Desde cedo participou ativamente nos movimentos hip-hop em Portugal da década de 1990. É conhecido pela sua música de intervenção social, de esquerda, que retrata temas do tempo presente.

Masimba Hwati tem um mestrado pela University of Michigan-Ann Arbor e é candidato de doutoramento em práticas artísticas na Akademie der Bildenden Künste de Viena. Frequentou em 2019 a Skowhegan School of Painting and Sculpture. Estudou escultura no Harare Polytechnic, no Zimbabué. Encontra-se representado em coleções como as do Michigan Museum of Art (UMMA), Iziko-South African National Gallery, Montreal Museum of Fine Arts, Scott White Contemporary-San Diego, Jorge M Perez -Miami Florida, George R. Nnamdi - Detroit Michigan. National Gallery of Zimbabwe, Gervanne & Matthias Leridon. 

Nuno Silas é artista visual interdisciplinar e curador. A sua prática engloba a arte da performance, curadoria em performance art e pesquisa artística. Nuno participou em colaborações e pesquisas na Universidade de Bayreuth, na Alemanha, no Museu Natural de Berlim e no Humboldt Forum Berlin, bem como em espetáculos internacionais com bailarinos, artistas visuais e músicos. Formou-se em Artes Plásticas pela escola Escola Superior de Artes e Design Esad.CR. Em 2018, foi bolseiro na Fundação Gulbenkian para a realização de um mestrado em African Verbal and Visual Arts, Media and Curatorial Studies na Universidade de Bayreuth. Nuno Silas nasceu em Maputo e vive entre a Alemanha, Moçambique e Portugal.

Titos Pelembe, artista multifacetado, é ainda curador-investigador do coletivo de investigação artística Maputo Street Art, Repensar as Artes e mentor do grupo Polana Urban Creative Space - Galeria 3/4, sediada em Maputo. Dedica-se profissionalmente às artes plásticas desde 2004. Ao longo do seu percurso artístico, notabilizou-se principalmente no domínio da Escultura em Cerâmica de grandes formatos, entre outras disciplinas artísticas. Frequenta atualmente o doutoramento em Educação Artística e pós-graduação em Design de Tecnologias para a Saúde na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Foi vice-presidente do Núcleo de Arte (2016-2818), é Embaixador do Festival Internacional de Arte da Ilha de Moçambique e colabora com a Associação Kulungwana, Museu das Pescas, Visual Arts, entre outras organizações. Recebeu mais de uma dezena de prémios nacionais nas modalidades de Escultura, Desenho, Pintura, Banda Desenhada e Design Gráfico. Vive e trabalha entre Moçambique e Portugal.

  

01.03.2023 | por martalanca | Buhlebezwe Siwani, Galerias Municipais, Masimba Hwati, Rita GT, Valete

A.1.R – African Industrial Revolution, LUANDA

25 Outubro (18h30) UNAP, Luanda, Estudio Candonga apresenta: African Industrial Revolution

Estudio Candonga é o nome do colectivo de arte com base em Luanda criado pelos artistas Francisco Vidal e RitaGT. O trabalho que produzem é uma reflexão sobre noções de identidade, fronteira, colonialismo e descolonização, diferenças entre culturas, género; o questionamento do ponto de vista eurocêntrico e ocidental da história da arte e da humanidade.

19.10.2012 | por franciscabagulho | arte contemporânea, Estúdio Candonga, Francisco Vidal, Rita GT

OLD SCHOOL #8 ESTÚDIO CANDONGA

“MENSAGEM NÚMERO 4: A METRÓPOLE”    Rita GT & Francisco Vidal 
QUARTA, 14 de Março de 2012, às 22h no Espaço Teatro Praga (Poço do Bispo), Lisboa    *One night only* 

TRAILER (made by the artists)
A 8ª edição do OLD SCHOOL, esta quarta, dia 14 de Março, às 22h, apresenta a última performance em vídeo do Estúdio Candonga (Rita GT e Francisco Vidal) realizada este mês em Angola, entre Luanda e Cacuaco.
Estúdio Candonga é o nome do colectivo de arte criado pelos artistas portugueses Francisco Vidal e RitaGT. O trabalho que produzem é uma reflexão sobre noções de identidade, fronteira, colonialismo e descolonização, diferenças entre culturas, género; o questionamento do ponto de vista eurocêntrico e ocidental da história da arte e da humanidade. A sua linguagem usa a pintura, a serigrafia, o vídeo a instalação e a performance. O colectivo usa a história das fusões e dos contactos culturais, como matéria prima e traduz essa pesquisa numa prática artística que pode ser inserida no campo dos estudos pós-coloniais.
oldschoolpomba.blogspot.com/

14.03.2012 | por franciscabagulho | angola, Estúdio Candonga, Francisco Vidal, Rita GT