"Ficcionar o museu", ciclo de exposições
INAUGURAÇÃO SÁBADO 2 OUT — Entrada gratuita
15H00 | Inauguração do ciclo de exposições
16H00 | “Hrönir ou Krönir” (2021), peça sonora pelo coletivo Pizz Buin
(Irene Loureiro, Vanda Madureira, Rosa Baptista e Sara Santos)
As novas exposições do CIAJG exploram a ideia de museu como máquina de ficções. Outrora canonizado como um templo sagrado, hoje procura reescrever a sua gramática na disputa por uma nova ordem de objetos, saberes e de narrativas. No tempo “circular” do CIAJG, as propostas artísticas reivindicam o gasto improdutivo e a imaginação como inversão da moral económica dominante nas nossas sociedades. - Marta Mestre, curadora-geral do CIAJG
Escola de Lazer
Priscila Fernandes
Para os antigos gregos “scholē” (escola) significava “lazer” e praticar o lazer tinha a ver com exercitar o olhar e a discussão. Referia-se também àqueles que pensam em comunidade. Priscila Fernandes apresenta pela primeira vez em Portugal um importante corpo de trabalho com três séries recentes - “Never Touch the Ground” (2020), “Labour Series” (2020) e “Free.To do Whatever We” (2018).
Amazing Fantasy
Ana Vaz
Ana Vaz combina etnografia e especulação nos seus filmes, escritos e vídeo-instalações e aborda, de forma crítica, as relações entre o mito e a história colonial.
Ritual das serpentes: as “maternidades”
Coleção José de Guimarães
A tematização da arte africana corre o risco de criar um sistema fechado de significados. A simbologia da serpente complexifica a dualidade harmoniosa e insurgente das maternidades africanas em diálogo com trabalhos de José de Guimarães, com as naturezas-mortas de Maria Amélia Coutinho, mãe do artista, e com Vanguarda Viperina, registo de uma ação do artista brasileiro Tunga.
Meio olho, Cara longa
Pedro Henriques
Autoportantes como entidades sobrenaturais ou planares como pinturas abertas, as esculturas de Pedro Henriques lado a lado com as máscaras africanas. São lugares desconfortáveis entre a imagem e o objeto, de uma ambiguidade que se engendra na técnica e no discurso.
Complexo Colosso - parte II
Vários artistas
Para a segunda parte da exposição, o curador Ángel Calvo Ulloa convida novos artistas a interpretar os sentidos da insólita estátua colossal que se encontra numa das entradas da cidade de Guimarães. Diego Vites, Carme Nogueira, a dupla Iratxe Jaio e Klaas van Gorkum e o coletivo Pizz Buin juntam-se ao grupo de artistas que interpela o relato ficcional do Colosso e a própria ideia de origem.
Diário Atmosférico
Virgínia Mota
“Atmosférica” é a propriedade daquilo que é gasoso ou que exprime a noção de vapor. Assim é o diário que Virgínia Mota elabora, onde cada página é um convite à atividade indisciplinada do devaneio.
Devir-Desenho-Objeto
José de Guimarães
Tantas vezes considerado momento de intervalo ou de pausa na produção artística, o desenho para José de Guimarães é, pelo contrário, um exercício intenso de transformação da realidade, cobrindo um período de cinquenta anos de trabalho.
Coleção
José de Guimarães
Arte africana, chinesa e pré-colombiana
O trabalho do artista José de Guimarães e as coleções que tem vindo a construir – arte africana, arte pré-colombiana e arte arqueológica chinesa – compõem um acervo fruto da sensibilidade do artista ao património popular, sagrado e arqueológico de diversas partes do mundo. No total 1128 objetos adquiridos pelo artista na Europa, dos anos 80 em diante, e confiados em comodato ao CIAJG. Estes são apresentados regularmente em diálogos com os/as artistas convidados/as. O CIAJG tem como missão a investigação das suas coleções, acreditando que o conhecimento sobre as mesmas deve ser tecido num conjunto de relações económicas, históricas e políticas, e de conexões entre saberes sem hierarquia. Desta forma, será possível olhar amplamente para este legado e diversificar a narrativa das histórias com os outros.
CONTINUAM
“Pasado”
Rodrigo Hernández
Alfabeto Africano
José de Guimarães
Sala das Máscaras
Arte africana
SEXTA 1 OUT
18H30 | Visita-conversa ao ciclo de exposições “Ficcionar o Museu”
Na véspera da inauguração do ciclo de exposições “Ficcionar o Museu”, teremos uma visita especial com os artistas e com Marta Mestre, curadora-geral do CIAJG.
Visita reservada ao público que adquirir bilhete para o concerto La Dame Blanche (Ciclo Terra).
DOMINGO 3 OUT
11H00 | Visita Orientada às novas exposições com Mariana Oliveira
Educação e Mediação Cultural
Maiores de 6
Lotação limitada
Preço 2,00 eur, mediante inscrição prévia através do e-mail mediacaocultural@aoficina.pt ou do telefone 253 424 716
DOMINGO 10 OUT
11H00 | Visita-conversa “Um mergulho nas exposições e coleções do CIAJG” com Marta Mestre
Maiores de 6
Lotação limitada
Preço 2,00 eur, mediante inscrição prévia através do e-mail geral@aoficina.pt ou do telefone 253 424 715
DOMINGO 17 OUT
11H00 | Domingos nos Museus
“Sorte ao Desenho, Desenho à Sorte”
Oficina de Artes Plásticas com Luísa Abreu
Educação e Mediação Cultural
Maiores de 6
Lotação limitada
Preço 2,00 eur, mediante inscrição prévia através do e-mail mediacaocultural@aoficina.pt ou do telefone 253 424 716