Resonance Spiral na Berlinale

Centrifugal movement was an expression once used to describe the tactical, situated beginnings of an anti-colonial armed struggle. In a flow of gestures and recurrences, a building is collectively imagined and constructed by the traditional community of the militant Guinea-Bissauan filmmaker Sana na N’Hada. Future is rejected to make space for what waits ahead. Intertwining local dreams and cine-kin’s visions, Resonance Spiral traverses moments at the newly erected community space in Malafo. Old plans for a videotheque are revisited for the mediateca. The women of the Satna Fai association listen to forgotten voices and rest from millennia of abuse. An informal sewing workshop, an experimental garden, a bibliotera and a pre-school are set up in the space. Adolescents voice a circle and sound self-built instruments. At the well, a discussion is staged about mud medicine. Ciné-kins undermine their own agencies and distrust neo-liberal slogans. With solidary hearts and a desire to flip verticalities into horizon lines, the collective slides through mud. Onshore. Abotcha. Na tchon. Humus, humans, humbled, humiliated by humanity.

74. Berlinale - Forum
mon, 19.02.2024 - 12:30 Safi Faye Saal (World Premiere) - Q&A 

tue, 20.02.2024 - after 21:30 GET-TOGETHER - KUMPELNEST 3000 - Lützowstraße 23, 10785 Berlin

21.02.2024 - 13:00 Kino Arsenal 1 - Q&Athu, 22.02.2024 - 21:00 Kino Betonhalle@silent green - Q&Afri, 23.02.2024 - 13:00 Kino Arsenal 2 (Press Screening) - Q&Asat, 24.02.2024 - 18:45 Kino Arsenal 1  - Q&A
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MoMA Doc Fortnight

tue, 27.02.2024 - 19:00 - MoMA, Floor T2/T1, Theater 2 - Q&A (International Premiere) -The Roy and Niuta Titus Theater 2fri, 01.03.2024 - 16:30  - MoMA, Floor T2/T1, Theater 2 -The Roy and Niuta Titus Theater 2
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Cinema du Reél
thu, 28.03.2024 - 19:00, Forum des images - Salle 300 (French Premiere)sat, 30.03.2024 - 14:30, Centre Pompidou - Cinéma 1 - Q&A

RESONANCE SPIRAL assembled by Filipa César & Marinho de Pina

92’, 2K, colour, stereo, 2024

Portugal/ Guinea-Bissau/ Germany

languages Spoken: Guinea-Bissau Creole, Cape Verdean Creole, French and Portuguese DCP

with Bedan na Onça, Bidan Quelenque, Cristina Mendes, Mû Mbana, N’sai Ndiba, N’sai na Tchuto, João Polido Gomes, Pereira na Onça, Pedro na Onça, Pedro Maia, Sancho Silva, Sana na N’Hada, Satna Fai, Sónia Vaz Borges, Vanessa Fernandes & community of Malafo logline The Mediateca Onshore in Malafo, a village in Guinea-Bissau, is an archive and a hub for agropoetic practices. As Amílcar Cabral talks feminism on tape, ciné-kins speak from the mangroves about the contradictions of their practice.

17.02.2024 | por martalanca | Abotcha, filipa césar, filme, Malafo, Marinho Pina

“Um nome para o que sou”

21 fev 2024 QUARTA- 18:00, 10 mar 2024 DOMINGO- 18:00, 10 abr 2024 QUARTA- 18:00

Local: Auditório 3 Fundação Calouste Gulbenkian

Entrada gratuita: Mediante levantamento de bilhete duas horas antes do início do evento

Exibição do filme sobre o livro “As mulheres do meu país” de Maria Lamas, que reflete sobre a matéria e forma do livro e as leituras e significados que pode trazer na atualidade.

Entre 1947 e 1949, a escritora Maria Lamas percorreu o país para dar a conhecer a realidade em que viviam as mulheres portuguesas. O resultado deste périplo foi o livro “As mulheres do meu país”. Passados mais de 70 anos, a realizadora Marta Pessoa e a escritora Susana Moreira Marques procuram compreender que livro é este e o que nos pode dizer hoje.

Um nome para o que sou é um filme sobre um livro e sobre o movimento que ele opera em nós quando o lemos.

Na sessão de dia 21 de fevereiro o filme será seguido de uma conversa sobre Maria Lamas e o livro “As mulheres do meu país” com Jorge Calado – curador, Marta Pessoa – realizadora e Susana Moreira Marques – argumentista.

Um nome para o que sou é um filme sobre o livro “As mulheres do meu país”. Mas o que se filma quando se filma um livro?

Setenta anos passados sobre a sua publicação, Marta Pessoa pede a Susana Moreira Marques, jornalista e escritora no Portugal dos anos 20 do século XXI, que se junte a ela na reflexão sobre a própria matéria e forma do livro e as leituras e significados que pode trazer na atualidade.

Em 1947-1949, Maria Lamas foi alguém que se implicou na história das mulheres com que se cruzou, que reportou a sua realidade, que opinou, que interpelou, que confrontou, que quis ir mais fundo. Alguém que, por vezes, se entristeceu e quase sempre se revoltou.

Em 2021, diante da câmara, Susana Moreira Marques procura colocar-se no lugar de Maria Lamas e olhar para o lugar que as mulheres ocupavam antes e ocupam hoje. Uma escritora olha para outra escritora. Uma mulher e outra mulher. Mais de setenta anos as separam. O livro é o mesmo, na sua desmesura.

O que este documentário propõe então, enquanto gesto fílmico, é um diálogo, um jogo de olhares. Há o olhar de Maria Lamas sobre as mulheres, o olhar da escritora sobre Maria Lamas e o livro, e o olhar da realizadora (do filme) que se envolve e simultaneamente observa todo este processo. Há as imagens e as palavras, de antes e de hoje.

https://gulbenkian.pt/agenda/um-nome-para-o-que-sou/

16.02.2024 | por mariana | exibição de filme, Fundação Calouste Gulbenkian, Maria Lamas

CCB - Ciclo de conferências «Outros Espaços» Tema 2024: «As margens da liberdade»

https://www.ccb.pt/evento/ciclo-de-conferencias-outros-espacos/2024-03-0...

 

DATAS / HORÁRIOS

24 fevereiro, 9 março, 13 abril, 11 maio, 22 junho de 202415:00

Auditório do MAC/CCBA participação será gratuita, mediante aquisição do bilhete de entrada no museu.

O ciclo de conferências «Outros Espaços» é uma parceria entre o Centro Cultural de Belém, a Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação (ECATI) e o Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT) da Universidade Lusófona — Centro Universitário de Lisboa.

 

Apresentando-se como um espaço de diálogo plural, esta parceria procura ligar a produção académica e científica à comunidade e proporcionar a transmissão de conhecimento. A ação que cada instituição leva a cabo contempla a ativação de sinergias temáticas entre áreas como as artes visuais, o cinema, as artes cénicas e as artes sonoras, a comunicação e a cultura, a arquitetura e os novos dispositivos digitais.

«As margens da liberdade», 2024

 O tema para a programação do ano de 2024 centra-se no pensamento das margens da liberdade em todas as suas vertentes — das artes visuais, passando pelo cinema, à arquitetura, ao conceito do político e à cultura em geral. Num ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril, sem nos querermos sobrepor a programações atinentes às celebrações, propomos pensar como, em momentos de cerceamento da liberdade, em espaços de movimento direcionado, o ser humano foi, tanto individualmente como em comunidades constituídas para o efeito, reagindo aos limites que lhe eram impostos. Dessa forma, criaram-se momentos e espaços em que a experiência individual e coletiva, de forma mais explícita ou mais sub-reptícia, soube alargar as imposições que cada instante histórico e os seus lugares iam condicionando.

 

24 de fevereiro | 15:00

Margens da Igreja durante o Estado Novo: D. António Ferreira Gomes e D. Sebastião Soares de Resende

Conferência por Moisés Lemos Martins

 

Quando das eleições para Presidente da República, em 1958, D. António Ferreira Gomes, bispo do Porto, escreveu uma carta a Salazar que lhe valeu dez anos de exílio, entre 1958 e 1968. O bispo reprovava a situação interna do país: o país «do pé descalço, do maltrapilho, do farrapão» era, além disso, um país sem liberdade.

Por outro lado, D. Sebastião Soares de Resende, que foi o primeiro bispo da Beira, entre 1943 e 1967, em Moçambique, logo em 1944 denunciou «a escravatura» que imperava na Beira. E depois, no Concílio Vaticano II (1962–1965), foi o único bispo português a denunciar as ditaduras e o colonialismo. Os dois bispos representavam, todavia, uma Igreja das margens durante o Estado Novo.

 

Em 1949, Salazar escreveu o seguinte: «Portugal nasceu à sombra da Igreja, e a religião católica foi desde o começo elemento formativo da alma da Nação e traço dominante do carácter do povo português. Nas suas andanças pelo Mundo — a descobrir, a mercadejar, a propagar a fé — impôs-se sem hesitações a conclusão: português, logo católico.»

 

Agradecido a Salazar, o episcopado português sempre demonstrou obediência e reverência ao Estado Novo, uma situação a que apenas o 25 de Abril de 1974 veio pôr cobro.

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9 de março | 15:00

Como defender os direitos humanos na era digital?

Conferência por Maria Eduarda Gonçalves

 

A Internet converteu-se no espaço público do século XXI. Inicialmente apresentada como promessa de maior liberdade de expressão e comunicação, a Internet, na era das plataformas digitais, tem visto crescer uma apreensão generalizada não só quanto aos seus impactos potencialmente adversos na saúde pública, na polarização social e na difusão de fake news e discursos de ódio, mas também quanto ao poder excessivo das big tech que a dominam.

Na União Europeia, a resposta a estes desafios encontrou expressão num corpus legislativo inovador no contexto global em domínios como a proteção de dados pessoais e a regulação dos serviços digitais e da inteligência artificial. Naquilo que se revela uma característica assinalável desta legislação, foram delegadas importantes responsabilidades regulatórias aos próprios operadores tecnológicos em detrimento da autoridade pública — uma opção, todavia, controversa.

 

A este respeito, será legítimo falar de uma mudança do paradigma público convencional do direito e da regulação em virtude de um paradigma de natureza privada? E fará sentido imaginar um novo momento constituinte que permita adaptar às realidades da era digital tanto o regime das liberdades e direitos fundamentais como o controlo dos poderes?

 

https://ciencia.iscte-iul.pt/authors/maria-eduarda-goncalves/cv

https://www.researchgate.net/profile/Maria-Eduarda-Goncalves-2

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13 de abril | 15:00

Novilínguas e Liberdade de Expressão: Novas Margens

Conferência por Teresa Maia e Carmo

 

O logro em que se vem transformando a própria designação da liberdade de expressão — direito constitucionalmente garantido, mas hoje atravessado por diferentes apropriações societais moldadas por algoritmos opacos — convoca um revisitar das novas tessituras entre discurso e poder(es) na contemporaneidade mediática.

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11 de maio | 15:00

Pedagogia da memória, lembrar para desaprender:

Notas a partir do projeto Sala Colonial (Lamego, 2021–2024)

Conferência por Catarina Simão

Em 1980, a direção do antigo Liceu de Lamego entregou ao museu da cidade cerca de 300 artefactos africanos que faziam parte do espólio da Sala Colonial existente naquela escola desde 1938. A Sala Colonial foi um modelo escolar de exaltação nacional que, durante o Estado Novo, serviu a propaganda do «Império Português em África». No pós-25 de abril, a desativação dessa sala constituiu um primeiro gesto para se desembaraçar das marcas desse episódio singular de pedagogia fascista e racista. Mas os problemas profundos ligados à descolonização permaneceram no modelo pedagógico de conhecimento «sobre África», estendendo-se transversalmente às práticas museográficas e de arquivo, absorvidas pela inércia geral do modo pensante cristalizado nos instrumentos de classificação e de acesso. Em 2022, a convite do Museu de Lamego e da Escola Secundária de Latino Coelho — o antigo Liceu de Lamego —, este episódio foi problematizado por via de um projeto iniciado pela artista portuguesa Catarina Simão. 50 anos passados sobre o 25 de Abril de 1974, muito tem falhado no exercício de reconhecer e exorcizar o nosso legado colonial. É no aspeto confessional do seu arquivo, no confronto da sua exposição, que deveria, por fim, residir a força para colocar a nossa história ao serviço das exigências antirracistas de hoje.

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22 de junho | 15:00

Margens de certa maneira: revolução no cinema

Conferência por Maria do Carmo Piçarra

Esta conferência aborda imagens cinematográficas revolucionárias invisibilizadas por um certo modo de «governar a memória». Através da análise de imagens, resgatadas da sua «não-inscrição», proponho considerar persistências e ruturas na projeção — nacional e dos países e territórios da CPLP — através do cinema.

16.02.2024 | por Nélida Brito | arte, cinema, internet, liberdade, memória

A insularidade nas literaturas africanas de língua portuguesa

A insularidade nas literaturas africanas de língua portuguesa | Colóquio internacional

16 e 17 de maio de 2024 | Centro de Literatura Portuguesa, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Chamada de trabalhos

A vida em ilhas, sobretudo em ilhas pequenas e remotas, difere em muitos sentidos da vida nos continentes. Por um lado, o menor fluxo de pessoas, bens e tecnologia, e o menor acesso a livros, produtos culturais, formação e empregos diversificados criam uma sensação de isolamento e limitação relativamente às perspetivas de vida dos e das insulares; além disso, condições climáticas particulares, por vezes, põem em risco a segurança alimentar e a saúde populacional. Por outro lado, ilhas também podem albergar centros culturais, fortalezas militares e lugares de concentração de poder político.

Neste colóquio convidamos a estudar e discutir a representação da insularidade nas literaturas africanas de língua portuguesa, com especial ênfase nas literaturas de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, paradigmáticas quanto à tematização do sentimento de isolamento e distância infranqueável. Serão também bem-vindas propostas de comunicação sobre outras ilhas, tais como a Ilha de Moçambique ou as ilhas de Kindonga, no rio Kwanza, ambas centros de poder ou refúgio nas respetivas épocas, ou as ilhas dos Bijagós, conhecidas pelas suas particularidades culturais. Propostas que elaborem sobre a insularidade de forma metafórica ao abordar situações de isolamento social e cultural, e estudos comparativos com outros espaços africanos que escapam ao domínio da língua portuguesa, são igualmente bem-vindas.

Assim, o colóquio tem como objetivo proporcionar um espaço de partilha de resultados de investigação que incidam num leque amplo de autores/as, períodos temporais e géneros literários, e que mostrem a presença da literatura em diferentes ilhas, e a presença da insularidade nestas literaturas. A partir de diferentes olhares e abordagens de professores/as, investigadores/as, discentes, viajantes e aventureiros/as das Letras, perguntar-nos-emos de que forma as nossas investigações, a partir dos lugares sociais que ocupamos, servirão para a construção de novos paradigmas de investigação e conhecimento destas literaturas.

As propostas devem ser enviadas por email às organizadoras.

OrganizaçãoDoris Wieser: dwieser@uc.pt  

Geni Mendes de Brito: debritogeni@gmail.com

PrazosPropostas de comunicação: 31 de março de 2024 

Comunicação sobre a aceitação: 8 de abril Inscrição: 10 a 30 de abril

Taxas de inscriçãoCom comunicação: 30 € 

Certificado de assistência sem comunicação: 15 €

CfP: https://www.uc.pt/fluc/clp/article?key=a-38bfdf33e3

13.02.2024 | por mariana | colóquio, Faculdade de Letras Universidade de Coimbra, Literaturas Africanas de Língua Portuguesa

Guimarães - dia 24 de fevereiro - exposição TERRA ESTREITA

A exposição “Terra Estreita” cruza a urgência da reflexão e da ação pela paz, com propostas de artistas contemporâneos.

O elo de ligação é o pensamento vertido nos livros e nas traduções de autores como Judith Butler, Ilan Pappe ou Ariela Aïsha Azoulay, entre muitos outros, a que o coletivo português (un)common ground (João Figueira, Marlene Monteiro Freitas, Vitor Silva e Miguel Figueira) tem vindo a traduzir para o português.

Inspirada pelo espírito e pela letra do poema de Mahmoud Darwish, “A terra é estreita para nós” (1986),  a exposição apresenta obras dos artistas  Benji BoyadjianBisan Abu EishehEmily JacirJean Luc MoulèneLarissa SansourTaysir BatnijiRyuichi Hirokawa e Yazan Khalili, provenientes dos mesmos e da coleção Teixeira de Freitas. A curadoria é do coletivo (un)common ground, com a co-produção do CIAJG . Através desta iniciativa o CIAJG assinala os 50 anos do 25 de Abril.
Em nome pessoal, venho convidar-vos para estarem presentes na Inauguração no dia 24 de fevereiro às 17h, no CIAJG em Guimarães. A vossa presença é importante e necessária!
Inauguração começará às 17h. O programa de abertura conta com um momento de leitura de poemas de Mahmoud Darwish, seguido de uma conversa com a escritora e jornalista Alexandra Lucas Coelho que apresentará no CIAJG a nova edição do livro “Oriente Próximo” (ed. Leya), revista após 7 de outubro de 2023. Para finalizar, Dima Mohamed e Hindi Mesleh juntamente com Cantina CAAA, apresentam Sufret Ardh (Mesa da Terra), uma mesa comunal onde, através da comida, celebraremos o encontro e a luta pela liberdade.

12.02.2024 | por Nélida Brito | 25 de abril, exposição, paz

O GHETTÃO - concerto entrada livre este Sábado

DJ Nigga Fox, DJ Danifox e DJ Firmeza formam o grupo O Ghettão. 

No final de 2022 estrearam-se no Lux Frágil ~ com cenografia criada pelo artista visual e co-fundador da Príncipe, Márcio Matos ~ entregando um concerto electrificante que deixou o público ansiando por mais. Verão de 2023: massagem transcendental no palco Greenhouse no festival Dekmantel.

Com uma actividade sustentada em ensaios e criteriosas actuações ao vivo até agora, entregaram-se a uma residência artística esta semana na Rua das Gaivotas 6. Trabalharam num ambiente de estúdio expandido, motivados em descobrir que proporções podiam tomar as suas composições abertas para um registo final de gravação, com o intuito de uma edição de um álbum na Príncipe num futuro próximo. 

Este Sábado 10 de Fevereiro actuam em concerto às 17h, com entrada livre, na Rua das Gaivotas 6. 

09.02.2024 | por mariana | concerto, Residência Artística

"Clandestina", baseado no livro de Margarida Tengarrinha e realizado por Maria Mire, estreia dia 7 de março nos cinemas

Uma obra que parte do livro “Memórias de uma Falsificadora - A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal” 

O filme “Clandestina” realizado por Maria Mire e produzido pela Terratreme, estreia nas salas de cinema portuguesas a 7 de março. Esta longa-metragem parte da obra “Memórias de uma Falsificadora - A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal” de Margarida Tengarrinha (1928-2023), artista, escritora, professora que antes do 25 de Abril viveu clandestinamente em Portugal e que se tornou falsificadora de documentos por motivos de militância política. Margarida Tengarrinha nasceu em Portimão em 1928 e faleceu no último mês de outubro, na mesma cidade.

“O interesse na realização deste filme prende-se assim tanto com a urgência de tirar da sombra a ação das mulheres que de modo revolucionário combateram neste período negro da história contemporânea portuguesa, assim como o de pensar na dimensão política presente nos pequenos gestos da vida quotidiana.”, afirma Maria Mire, que em 2020 realizou a curta-metragem “Parto Sem Dor”, uma homenagem à médica obstetra Cesina Bermudes (1908-2001), pioneira da introdução do parto sem dor em Portugal e resistente anti-fascista, que ajudou no parto muitas mulheres na clandestinidade.

Esta será a estreia comercial de “Clandestina”, que integrou a secção Competição Portuguesa na última edição do DocLisboa.

No dia 22 de fevereiro, às 11h, no ICA, em Lisboa, vai realizar-se um visionamento deste filme para a imprensa.

 

Teaser aqui: https://youtu.be/9no9asXJytw

Para mais informações e marcações de entrevistas, por favor contactar:

Rita Bonifácio | 918453750 | press.terratreme@gmail.com

 

“CLANDESTINA” 

VISIONAMENTO DE IMPRENSA  

22 de fevereiro, 11h: ICA, Lisboa

 

SINOPSE

Para pensar as atuais práticas de dissidência política, mergulhamos no passado e acompanhamos a vivência de uma jovem artista. Convidada a entrar na clandestinidade em Portugal na segunda metade do século XX, Margarida Tengarrinha, desempenhou um importante papel na resistência antifascista, tornando-se falsificadora por militância política. Através do anacronismo temporal, CLANDESTINA é como uma missiva a um tempo porvir, uma premonição da possibilidade trágica da História se estar a repetir. 

 

FICHA TÉCNICA 

Com Kim Ostrowskij, Rafael Costa, Salomé Saltão, Joana Levi e Ciço Silveira, Dayana Lucas, petra.preta

 

REALIZAÇÃO Maria Mire

ASS. REALIZAÇÃO E DIREÇÃO FOTOGRAFIA Miguel Tavares

1º ASS. IMAGEM Margarida Albino

2º ASS. IMAGEM Giulia Angrisani

DIREÇÃO SOM Ricardo Guerreiro

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Madalena Fragoso

DIREÇÃO ARTE Maria Mire

ASS. DIREÇÃO ARTE Ana Vala

MONTAGEM Luisa Homem

DESIGN SOM E MÚSICA Ricardo Guerreiro

EFEITOS VISUAIS E CORREÇÃO COR Ana Vala

PÓS-PRODUÇÃO IMAGEM Gonçalo Ferreira, Irmã Lúcia

DESIGN Dayana Lucas

PRODUTORES Luisa Homem, João Matos, Leonor Noivo, Pedro Pinho, Susana Nobre e Tiago Hespanha

 

Maria Mire

Maria Mire (Maputo, 1979) vive e trabalha em Lisboa. O trabalho artístico e de investigação que desenvolve é sobretudo centrado nas questões da percepção da imagem em movimento. Doutorada em Arte e Design pela FBAUP em 2016, com a tese “Fantasmagorias: a imagem em movimento no campo das Artes Plásticas”. É pro- fessora e co-responsável do Departamento de Cinema/ Imagem em Movimento do Ar.Co., em Lisboa. Colabora igualmente no PhD em Arte dos Media e Comunicação da ULHT, assim como no Mestrado de Artes do Som e da Imagem da ESAD.CR. Integrou diversos projetos artísticos colaborativos, dos quais se destacam o Coletivo Embankment, Plataforma Ma ou Patê Filmes. Tem desenvolvido diversos projetos colaborativos de crítica e especulação artística com Aida Castro. Realizou o filme “Parto sem dor”, uma conversa imaginada com Cesina Bermudes, que integrou a seleção oficial do INDIELISBOA 2020, e do Festival Caminhos do Cinema Português, Seleção Outros Olhares 2020, assim como a edição do PORTO FEMME – International Film Festival, onde recebeu o Prémio de Melhor Documentário da Competição Nacional.

09.02.2024 | por Nélida Brito | cinema, clandestinidade, filme, política, Portugal

Preconceito e Discriminação em Portugal

 

 Apresentação de Preconceito e Discriminação em Portugal, no dia 23 de fevereiro, sexta-feira, às 18h30, na sala Âmbito Cultural (Piso 6) do El Corte Inglés, em Lisboa.

Albert Einstein defendeu que «é mais fácil desagregar um átomo do que um preconceito». Os julgamentos antecipados que fazemos sobre os outros marcam a nossa vida em sociedade. Daí até à prática do preconceito e da discriminação, principalmente sobre grupos sociais, vai o passo do enraizamento dos estereótipos e da extensão da permissividade coletiva em relação a eles.
Para diagnosticar a dimensão deste problema em Portugal, convidamos para a conversa Rui Costa Lopes, autor do ensaio Preconceito e discriminação em Portugal, Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão, e o antropólogo Miguel Vale de Almeida.

 

 

08.02.2024 | por martalanca | Preconceito e Discriminação em Portugal

Em Memória da Memória. Interrogações e testemunhos pós-imperiais

Episódio #14
“Herdar o Império” 
Conversa com Djamel Kokene-Dorléans 08 de fevereiro de 2024

Djamel Kokene-Dorléans nasceu em 1968 na Argélia, mas foi viver para França com 10 anos de idade, lugar onde vive e trabalha até hoje. A sua obra abrange o desenho, a escultura, a fotografia, a instalação e o vídeo, que usa para explorar as tensões entre a linguagem e a representação, a noção de identidade e de nacionalidade, o papel dos museus e os seus limites, bem como o diálogo entre objetos vivos e inanimados.

A decisão de deixar a Argélia não foi sua, mas dos pais, que tinham terminado o seu casamento quando ele ainda era muito pequeno. Nessa altura, o pai partiu para França e só o voltaria a ver com cerca de nove anos, quando o pai retornou à Argélia para concluir o processo de divórcio. Nessa ocasião, decidiram que para dar melhores oportunidades de futuro a Djamel, que praticamente não tinha ainda frequentado a escola e que passava os dias como pastor, este deveria partir com o pai para França. Aos dez anos deixa, portanto, a Argélia e vai viver para a Bretanha com o pai e a sua nova mulher. A sua história familiar e as vivências da primeira infância e adolescência, diz, marcariam de forma determinante o seu caminho posterior e a sua forma de ver o mundo.

A realização é de Inês Nascimento Rodrigues, a edição de som de José Gomes e a imagem gráfica de Márcio de Carvalho. A dobragem da voz de Djamel Kokene-Dorléans é de Júlio Gomes. Indicativo: voz de Rui Cruzeiro e música original da autoria de XEXA.

08.02.2024 | por martalanca | Djamel Kokene-Dorléans, memória

CANDIDATURAS | Residência Literária em Maputo 2024

A Câmara Municipal de Lisboa e o Camões - Centro Cultural Português em Maputo selecionam um(a) autor(a) de língua portuguesa para a residência literária em Maputo, Moçambique. A residência tem a duração de um mês e realiza-se de 1 a 31 de outubro de 2024.
Este programa de intercâmbio artístico decorre da cooperação entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Instituto Camões I.P., através dos seus Centros Culturais Portugueses, com vista à realização de projetos culturais no âmbito de residências artísticas, em Lisboa e no estrangeiro, visando o objetivo comum de potenciar o desenvolvimento de projetos artísticos colaborativos entre criadores portugueses e estrangeiros.

Mais informação aqui

06.02.2024 | por mariana | Camões centro cultural português em maputo, CML, concurso, residência literária

Expurgar Papel: Reconstruindo Narrativas do Colonialismo por Carla Filipe

Inauguração dia 16 de fevereiro, às 19h30, na Sala de Exposições da Escola das Artes no Porto 

Entre Documentos e Diálogos: A Arte Única na Desconstrução do Colonialismo Europeu

Conhecida pela sua envolvente série de trabalhos intitulada “Mastigar papel mastigado, o desejo de compreender o velho continente para cuspir a sua história”, iniciada em 2014 durante sua residência artística na Antuérpia, Carla Filipe apresenta, no dia 16 de fevereiro, na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica, a sua abordagem distinta com a exposição “Expurgar Papel”. Neste novo capítulo, a artista explora as complexidades do colonialismo europeu, utilizando documentação do séc. XVII ao séc. XX adquirida em alfarrabistas e em mercados de segunda mão. Um trabalho que desafia as convenções artísticas, focando-se exclusivamente na colagem como meio expressivo. No mesmo dia, a anteceder a inauguração da exposição, vai realizar-se uma Conferência de Lilia Schwarcz sobre “Imagens da branquitude: a presença da ausência.”

“A arte é uma jornada complexa e completa, uma privilegiada forma de provocar reflexão e transformar consciências, um passeio fascinante pela mente e pela história. Expurgar Papel é uma contribuição valiosa para o diálogo crítico sobre a história europeia. Através do minucioso trabalho de Carla Filipe, somos convidados a questionar, refletir e, acima de tudo, a compreender as nuances do passado que continuam a moldar o nosso presente”, indica Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

 

Carla Filipe trabalha somente em torno desta documentação, sem recorrer ao desenho ou pintura, usando apenas a colagem enquanto veículo e metodologia percorrendo as linhas ténues entre o respeito e o desrespeito do documento muitas vezes considerado uma “entidade imaculada”. Em resumo, esta exposição será um corte e cose de documentos do séc. XVI até à modernidade.

Na construção destas colagens a imaginação é uma constante, a imaginação que vem na ação de combinação de ideias, manipulação de conteúdos, usando o humor, o drama, a realidade. Todos os elementos usados para as colagens são frágeis, onde tudo é informação, desde os vários tipos de papéis usados, como jornais, notas ou papel de fantasia.

Nesta singular exposição temos igualmente representada a revolução industrial, onde o papel tem outra manufatura, que distingue a sua durabilidade enquanto documento, sendo o elemento mais contemporâneo assim como, a introdução do cabelo, que também é arquivo (ADN).

A inclusão do cabelo relaciona o trabalho com o corpo, que também é um “arquivo”, fazendo ligação ao próprio título “mastigar” e “cuspir”; o acto de mastigar é também um acto de mascar, criando saliva misturada com a matéria sem engolir. É triturar toda a documentação entre os dentes, e cuspir este arquivo sem organização, sem categorias e sem preservação.

Seguindo a mesma ideia de repulsa, temos igualmente o “escarro” devido à inalação do pó desta documentação que acumula e necessitamos de expurgar (para não ficarmos contaminados: limpeza). Como se a artista quisesse adquirir todo a documentação possível e mastigar tudo para um novo início, através de uma ação de repulsa e de libertação transformando toda a matéria que é expulsa da sua boca numa espécie de cola que fica peganhenta na superfície. Tomando assim, consciência de que o arquivo é colonizador.

Esta é a primeira de quatro exposições do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa em co-curadoria entre Lilia Schwarcz e Nuno Crespo, que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). A exposição de Carla Filipe estará patente ao público entre 16 de fevereiro e 15 de março.

Mais informações: https://artes.porto.ucp.pt/pt-pt/art-center/conferencias/programa-de-concertos-conferencias-exposicoes-e-performances-2024/programa

05.02.2024 | por martalanca | Carla Filipe, escola das artes, “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”

Tarrafal book - 9 days left

Dear friends and colleagues,

The last three weeks since I last wrote you, have been incredible. Tarrafal went on a pre-sale campaign, and in only 14 days, we have reached 100% of the requested funds that will allow the book to go to print. I was both humbled and thrilled that so many people responded and decided to buy advanced signed copies among other exclusive Kickstarter rewards, such as prints and special editions of my previous books Condor and 46750. 


You still have 9 days left to buy advanced copies of Tarrafal in both the English or Portuguese editions, published by GOST and Tinta-da-China respectively. Even if we have already reached the funding goal, your contribution will still be extremely helpful to cover extra costs (including test prints and translation costs to name a few) but also it will provide extra resources to increase the print-run and make the book more accessible to a wider audience, like public libraries and universities. You can find out more about this project by clicking here to see all the details of the Kickstarter campaign. 


Thank you to the more than 160 people who have supported the book. You have already made the past 4 and half years that I have dedicated to Tarrafal, completely worth it! 
Bellow I am sharing with you some of the book spreads:

The Book

284 pages 
76 photographs printed in tritone
86 photographs printed in color
4 fold-outs
2 gate-folds
100 pages of documents and written correspondence
All books and other rewards will be shipped in May 2024. To learn more about this project check out this short video

05.02.2024 | por Nélida Brito | Books, tarrafal

Convite | Seminário "Caminhos para a Historiografia do Tráfico Atlântico e Escravizados"

O Reitor da Universidade de Lisboa, Luís Ferreira, convida V. Exa. a estar presente no Seminário “Caminhos para a Historiografia do Tráfico Atlântico e Escravizados “, que terá lugar no Salão Nobre da Universidade de Lisboa, no dia 6 de Fevereiro, às 14h30.

03.02.2024 | por mariana | seminário, universidade de lisboa

Áfrika Aki - concerto de reentré 2024 no B.Leza

ÁFRIKA AKI, uma proposta de Alcides Nascimento/ Monte Cara

Clube B.LEZA, Lisboa
23 FEV, 23h

Noite de encontro das sonoridades da Guiné-Bissau, Angola e Cabo Verde com a Banda Monte Cara, Micas Cabral, Mario Marta e Chalo Correia

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“Em Lisboa é frequente assistirmos a um angolano a tocar uma morna, a um cabo-verdiano a tocar um gumbé, a um guineense a tocar um semba… Quando estes músicos se juntam, conseguem harmonizar os ritmos e as formas de fazer música, muito próprias de cada um e de cada cultura, daí resultando algo único e novo que só poderia acontecer na capital portuguesa.

 

Três artistas de três países africanos e uma banda mítica.É este o mote de “Áfrika Aki” que pretende fazer do BLeza, em Lisboa, o ponto de encontro perfeito para o perfeito encontro entre a música de origem africana feita em Lisboa.

De Cabo-Verde para Angola para a Guiné, esta é uma noite que é muito mais que um intercâmbio de culturas e sons.

Nesta ocasião especial, juntam-se a Banda Monte Cara, que, sob a direção musical de Toy Vieira é formada pela fusão de veteranos músicos que actuaram no Clube Monte Cara, de Bana - espaço de referência em Lisboa, nos anos 70 e 80 - com elementos da nova geração, o que, de si, promete desde logo uma performance vibrante; Micas Cabral, uma das vozes mais bonitas da Guiné-Bissau e vocalista da carismática banda Tabanka Djazz; Mario Marta, a grande revelação da música de Cabo Verde, premiado pelo seu primeiro disco que conta com a colaboração de Lura no funaná “Guenta”; e Chalo Correia, cantautor com uma sonoridade que recebe o legado dos “clássicos de Angola” como Ngola Ritmos, David Zé, Urbano de Castro e Kiezos. O mestre de cerimónias é Alcides Nascimento, músico e nome incontornável da promoção de música africana em Lisboa.

A reunião de todos estes artistas, e das suas formas próprias de fazer música, é uma oportunidade única de vivenciar a autenticidade e a energia contagiante da música africana, e de reviver o ambiente do mítico Clube Monte Cara, celebrando a herança cultural e a inovação musical que continua a florescer em Lisboa.

Energético, harmonioso e irrepetível. Assim é “Áfrika Aki”, uma proposta de Alcides Nascimento/ Monte Cara com estreia marcada para 23 de Fevereiro, no B.Leza.

As portas abrem as 22h30 e o concerto tem início às 23h.

Os bilhetes custam 13 euros e estão à venda na Ticketline.

03.02.2024 | por mariana | concerto, evento, música, música africana

Conversa-debate “Memorializar a Escravatura no espaço público português"

03.02.2024 | 16H | RAMPA I com Evalina Gomes Dias (Djass – Associação de Afrodescendantes), Marta Lança (BUALA) e Paulo Moreira (INSTITUTO), moderada por Nuno Coelho (curador da exposição).

Uma conversa em torno da memorialização da Escravatura no espaço público português, tendo como ponto de partida o processo de criação do Memorial de Homenagem às Pessoas Escravizadas, em Lisboa, uma iniciativa da Djass – Associação de Afrodescendentes. Esta conversa servirá, também, para olhar para os vários lugares que perpetuam a memória do Conde de Ferreira, na cidade do Porto e no resto do país, de forma a indagar como estes poderão ser ressignificados, contribuindo para a promoção de uma visão critica sobre o envolvimento de Portugal no tráfico transatlântico de pessoas escravizadas. Será possível, alguma vez, estes lugares virem a ser ressignificados?
***Evalina Gomes Dias (Dakar, 1968) é licenciada em Gestão de Recursos Humanos (ISCSP) e Mestre em Estudos do Desenvolvimento (ISCTE). Ativista pelos Direitos Humanos, Migrantes/Refugiados e requerentes de asilo. Desde 2019 desempenha funções de tutoria na disciplina de Política Social na Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Aberta. É fundadora e presidente da Djass – Associação de Afrodescendentes, criada em 2016, organização onde também atua como gestora de projectos. Em 2017, a associação propôs e foi vencedora de um projeto para a criação de um Memorial de homenagem às pessoas escravizadas em Lisboa, uma iniciativa proposta no âmbito do Orçamento Participativo de Lisboa, e que ainda se encontra em fase de negociação com Câmara Municipal (CML).Marta Lança (Lisboa, 1976) é formada em Estudos Portugueses, Literatura Comparada e Edição de Texto e doutoranda em Estudos Artísticos na FCSH-UNL. Criou as publicações “V-ludo”, “Dá Fala” e, desde 2010, é editora do site BUALA, sobre questões decoloniais e do sul global. Em Luanda lecionou na Universidade Agostinho Neto e colaborou com a I Trienal de Luanda e em Maputo trabalhou no festival de documentário Dockanema. Como programadora organizou, entre outros: “Roça Língua, encontro de escritores lusófonos” (São Tomé e Príncipe, 2011); o ciclo “Paisagens Efémeras”, dedicado a Ruy Duarte de Carvalho (Lisboa, 2015); “Expats” (com Rita Natálio, FITEI, Porto, 2015); “Vozes do Sul” (Festival Silêncio, Lisboa, 2017); conferência no projeto NAU com o Teatro Experimental do Porto (2018); o ciclo “Para nós, por nós: produção cultural africana e afrodiaspórica em debate” (com Raquel Lima, 2018), “Sou esparsa e a liquidez maciça: gestos de liberdade” (Maat, 2020), “TERRA BATIDA” (com Rita Natálio, 2020), “Bibliotera”, com Filipa César e Marinho Pina (Meia Noite - Anozero Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, 2022). Coordena o projecto “ReMapping Memories: Lugares de Memória (Pós)coloniais”. Traduziu pensadores africanos como Achille Mbembe e Felwine Saar. Faz pesquisa e escrita para cinema e teatro, escreveu no Público e em várias publicações e, atualmente, escreve crónicas na revista Almanaque. É autora de “Infinitas-pessoas-mais-uma” (Tigre de papel, 2019), coautora de “FUTUROS CRIATIVOS Economia e Criatividade em Angola, Moçambique e Timor-Leste” (Acep, 2019) e organizou os livros “Roça Língua” (2015), “Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho” (2018) e “Este corpo que me habita” (2014). Em cinema colaborou em produção, pesquisa e argumento com Margarida Cardoso, Pedro Pinho, Leonor Noivo, Filipa Reis, João Nicolau, Luísa Homem e Tiago Hespanha. Envolve-se em vários projetos de cultura com o Brasil e países africanos de língua portuguesa.Paulo Moreira (Porto, 1980) é arquiteto e investigador, sediado no Porto. Formou-se pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 2005, tendo estudado também na Accademia di Architettura, Mendrisio (Suiça). Doutorou-se pela London Metropolitan University em 2018, onde concluiu mestrado, com distinção, em 2009. Desde 2011 exerce atividade no estúdio Paulo Moreira Architectures, onde desenvolve projetos de arquitetura e de pesquisa no campo da arquitetura e cruzamentos disciplinares. No campo da prática disciplinar, tem sido premiado pelos projetos de reabilitação, públicos e privados, de escalas e tipologias diversas. No campo académico, investiga práticas espaciais e urbanismo em contextos pós-coloniais, tendo publicado diversos artigos e livros, e lecionado em Portugal e no estrangeiro. Foi co-coordenador do Observatório da Chicala, projeto sediado na Universidade Agostinho Neto (Angola), e é membro de África Habitat, projeto de investigação da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. No campo da produção cultural, é fundador do INSTITUTO, espaço cultural no Porto, onde é diretor artístico, e desde 2021 é co-diretor do Arquiteturas Film Festival. Ao longo dos anos, tem tido diversas experiências em contextos de Bienais e Trienais. Participou no Pavilhão de Portugal em duas edições da Exposição Internacional de Arquitetura, La Biennale di Venezia (Homeland, 2024; e In Conflict, 2020). Participou na Trienal de Arquitetura de Lisboa (2007 e 2013) e na Trienal de Arquitetura de Oslo (2016 e 2019). Foi vencedor de vários prémios e bolsas, incluindo o Global Energy Award - Angola (2016) pela construção de uma escola em Luanda; Prémios Novos na categoria de Arquitetura (Fundação Calouste Gulbenkian, 2015); Prémio IHRU (2014); Prémio Távora (Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, 2012); Prize for Social Entrepreneurship (London Met, 2009); Noel Hill Travel Award 2009 (American Institute of Architects - UK chapter).Nuno Coelho (Bruxelas, 1976) é designer, artista e curador, sediado no Porto; professor do Departamento de Arquitetura (DARQ) da Universidade de Coimbra, onde leciona nos cursos de licenciatura e mestrado em Design e Multimédia; e investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares (CEIS20) da mesma universidade. Doutorado em Arte Contemporânea (Univ. Coimbra); Master em Design e Produção Gráfica (Univ. Barcelona); e Licenciado em Design de Comunicação e Arte Gráfica (Univ. Porto). Como designer, desenvolveu trabalhos para diversas entidades em Portugal e no estrangeiro, na sua maioria agentes artísticos e instituições culturais. Como investigador e curador, tem coordenado exposições e programas públicos, tendo interesse em história, cultura material, humanidades digitais e representação e semiótica visuais. Desenvolveu vários projetos autorais, na intersecção entre o design e a arte, sobre dois eixos essenciais: temas sociais e políticos; e temas de identidade e memória, através da exploração da política de produção de imagens e de arquivos de instituições e marcas comerciais históricas portuguesas. É autor de dois livros e editor de outros dois. Os seus trabalhos mais relevantes são: exposições e livros “Uma Terra Sem Gente Para Gente Sem Terra” (2007-2016); “Uma História de Confiança” (2017); e “5.º Caderno – Ensaio sobre os Arquivos do Rivoli” (2017); exposição “O Rosto da Confiança” (2016); co-curadoria da exposição “Unmapping the World” (2013); co-curadoria do programa “Post-Amnesia: Dismantling Colonial Manifestations” (2021); e co-curadoria do programa e livro “Um Elefante no Palácio de Cristal” (2021-2023). As suas atividades (curadoria de exposições, exposições individuais e coletivas, palestras, conferências e workshops) tiveram lugar na África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Cabo Verde, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Etiópia, Finlândia, França, Grécia, Irão, Itália, Japão, Lituânia, México, Moçambique, Palestina, Portugal, Reino Unido, Sérvia e Suécia. www.nunocoelho.net

02.02.2024 | por martalanca | Conde Ferreira, escravatura, Nuno Coelho, Rampa

As Casas dos Sovietes

2 de fevereiro, sexta, 18h | NOVA-FCSH, Avenida de Berna, Torre B, Auditório B1
Debate de lançamento do livro As Casas dos Sovietes, de Yuri Slezkine. O livro será discutido com o autor e com Anita Buhin, Manuela Ribeiro Sanches, Victor Pereira e José Neves.

 

30.01.2024 | por mariana | apresentação livro, evento, lançamento de livro, NOVA FCSH, Yuri Slezkine

Como será o Século XX?

31 de janeiro, quarta, 16h45 | NOVA FCSH, Avenida de Berna, Torre B, Sala B302
What will the 20th century be like? A conversation on the current state of affairs on the Global South, Palestine, the BRICs, Ukraine, Russia and its implications for the writing of the history of the 20th century and its memory
With José Neves (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST), Raquel Ribeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST), Sanjay Seth (Goldsmiths, University of London), and Yuri Slezkine (University of California, Berkeley).

 

30.01.2024 | por mariana | evento, NOVA FCSH, Sanjay Seth, Yuri Slezkine

8 de Fevereiro de 2024 - Inauguração da exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros” na UCCLA

No ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril, a UCCLA vai inaugurar a exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros” no dia 8 de fevereiro, às 18 horas. 

Com curadoria de João Pinharanda, a exposição pretende dar voz à expressão artística propiciada pela conquista da Liberdade em Portugal. Com o 25 de Abril de 1974 e o fim da Guerra Colonial criaram-se condições para uma multiplicidade de encontros.

Na seleção curatorial de João Pinharanda são-nos apresentados 28 olhares artísticos contemporâneos, oriundos dos países que se expressam oficialmente em língua portuguesa. Estes artistas têm em comum o facto de terem tido ou ainda terem em Portugal um lugar de encontro e trabalho, que pode não ser central nem determinante no seu olhar, mas que não deixa de ser um laço, com a restante realidade artística. A manifesta pluralidade de perspetivas decorre não só da diversidade de origens geográficas e das vivências pessoais, que moldaram a respetiva sensibilidades e criatividade individual. 

A mostra assume-se como uma exposição de cruzamentos e de encontros, daqueles que partiram e regressaram, dos que chegaram e ficaram, ou partiram de novo, ou nunca mais regressaram… Mas todos eles olharam para Portugal e registaram um encontro em imagens; ou olharam, a partir de Portugal, para os seus próprios mundos. Fizeram-no com Liberdade criativa e crítica, oferecendo-nos peças de um puzzle que outros artistas completarão e que nós próprios somos chamados a completar.

De destacar as múltiplas as técnicas utilizadas na produção das peças expostas, que incluem pintura, serigrafia, fotografia, escultura, azulejo e tapeçaria.  

As obras presentes permitem-nos viajar à descoberta de um mundo onírico e de criatividade onde se percecionam muitas das influências que inspiraram estes artistas e as respetivas gerações, com especial destaque para a expressão da liberdade e do espírito anticolonial, as influências espirituais ou religiosas, as influências culturais e literárias e as questões relacionadas à identidade.  

 

A entrada é livre.

A exposição engloba um núcleo no Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV), que será inaugurado no dia 15 de fevereiro. 

 

Lista de artistas expostos:

Abraão Vicente Alfredo Cunha

Ana Marchand

Ângela Ferreira

António Ole

Carlos Noronha Feio

Cristina Ataíde

Emília Nadal

Eugénia Mussa

Fidel Évora

Francisco Vidal

Gonçalo Mabunda

Graça Morais

Graça Pereira Coutinho

Herberto Smith

Joana Vasconcelos

José de Guimarães

Keyezua

Manuel Botelho

Mário Macilau

Nú Barreto

Oleandro Pires Garcia

Pedro Chorão

Pedro Valdez Cardoso

René Tavares

Vasco Araújo

Vhils (Alexandre Farto)

Yonamine


Morada:

UCCLA - Avenida da Índia, n.º 110 - Lisboa

CCCV - Rua de São Bento, n.º 640 - Lisboa

Horário:

UCCLA - 8 de fevereiro a 10 de maio de 2024 

Segunda a sexta-feira, das 10 às 18 horas

CCCV - 15 de fevereiro a 15 de abril de 2024 

Terça a quinta-feira, das 12 às 19 horas; Sexta e sábado, das 13 às 20 horas

 

30.01.2024 | por mariana | 25 de abril, 50 anos do 25 de abril, exposição, liberdade, uccla

Lançamento do livro “João Lopes Filho” de Elsa Frazão Mateus

Vai decorrer, no dia 1 de fevereiro, às 17h30, o lançamento do livro “João Lopes Filho: Professor - Investigador - Escritor” da autoria de Elsa Frazão Mateus, no auditório da UCCLA. Trata-se de uma biografia que retrata a vida de João Lopes Filho, destacando a sua dedicação ao estudo, à investigação e à partilha.

Com a chancela da Rosa de Porcelana Editora, o livro será apresentado por Luís de Figueiredo.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA em https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa 

Sinopse:

A autora desta biografia retrata a vida de João Lopes Filho, destacando a sua dedicação ao estudo, à investigação e à partilha. O livro também aborda as sementes que o biografado lançou muito além da sua obra, com um alcance invejável. De facto, tanto pela sua atividade docente, como pela sua escrita ou ainda pela intervenção cívica que desde sempre o caracterizou, João Lopes Filho foi acrescentando ao seu legado um número indeterminável de indivíduos que, influenciados pelos seus ensinamentos, pelas suas palavras, procuraram abraçar, de algum modo, a sua ciência, a sua arte. 

Biografia da autora:

Elsa Frazão Mateus é natural da ilha de S. Vicente, Cabo Verde. Licenciou-se em Antropologia, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1993. Na altura conheceu João Lopes Filho, tendo iniciado a colaboração em alguns dos seus trabalhos. Em 2010 concluiu o mestrado em Antropologia Social e Cultural, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, doutorando-se em Antropologia, na mesma instituição, com a especialização em Antropologia da Saúde, em 2015. Desde então, tem-se dedicado ao associativismo e ativismo pela saúde, a nível nacional e internacional, tendo sido galardoada com a Medalha de Mérito Científico, em 2020, atribuída pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

 

30.01.2024 | por Nélida Brito | Books, cabo verde, João Lopes Filho

Chamada à participação- Publicação Conversas Desalinhadas

Cara Leitora Feminista,

O Grupo de Leituras Feministas (i2ADS/FBAUP) completa 5 anos em 2024 e estamos a planear uma publicação que reflita esse período de convívio, conversas, leituras e atividades.

Surgido em torno do desejo de realizarmos leituras partilhadas com temáticas feministas, bem como de pôr em movimento a nossa experiência diante do texto em atividades variadas, entendemos importante neste momento de celebração voltarmos ao conjunto de autoras que mobilizamos no período à luz da experiência individual das nossas integrantes.

Dessa forma, fazemos contato contigo para saber da disponibilidade na elaboração de uma peça que pode vir em formatos variados (artigo, poesia, ensaio visual, carta, etc.) na qual ficasse marcada a tua relação com o momento, texto e autora vivido no Leituras Feministas (2019-2024) a ser publicado este ano.

Uma vez decidindo por dar seguimento ao convite, pedimos que nos envies até o dia 29 de fevereiro de 2024 uma sinopse de até 150 palavras, e uma breve declaração da tua participação no Leituras Feministas leiturasfeministasporto@gmail.com

Daremos preferência a respostas de quem tenha participado das sessões,

Contamos contigo!

30.01.2024 | por Nélida Brito | feminismo, Leituras Feministas, livros