Terão os direitos humanos um continente ou nacionalidade?

Terão os direitos humanos um continente ou nacionalidade? Seria o continente africano, e particularmente Moçambique, relegado a uma “periferia” da preocupação dos direitos humanos? Será que, inconscientemente, ainda carregamos o peso de um olhar colonial, em que África e as pessoas africanas são vistas como eternamente em crise, como se os problemas no continente fossem normais e, portanto, indignos de atenção urgente? O filósofo Frantz Fanon abordou a desumanização estrutural que condiciona as perceções dos povos africanos, e aqui vejo um eco dessa verdade: o sofrimento em Moçambique, no Congo, Sudão, Somália, entre outros países africanos, não parece evocar a mesma empatia global que crises em outros locais do mundo.

Mukanda

13.11.2024 | por Paula Machava

O olhar de milhões

O olhar de milhões Fomos crescendo cada vez com mais dilemas, com a falsa ideia de que podemos escolher e ser livres, mas estamos presos ao dinheiro, à precariedade, a uma sociedade que nos molda para sermos os melhores em tudo o que fazemos. Será que somos mais felizes do que os que vieram antes de nós? E os que vierem a seguir? Serão eles mais felizes do que nós fomos? Poderemos pelo menos dizer que fomos felizes a tentar?

Palcos

22.10.2017 | por vários