“Depois de Marte”

“Depois de Marte” a maior virtude deste livro: a capacidade de nos dizer, sem nos dizer, o quanto da guerra está em não sabermos como viver. Deixo-vos com uma hipótese dada, talvez, pela própria autora e que poderia dispensar todo o tempo que vos tomei. Que resume, na confissão de uma alma errante, que a força da escrita, da palavra, da imagem, reside na abolição das fronteiras ou, melhor, no arco em esforço da imaginação: Hoje sou daqui / ontem fui de longe... / Quero-me assim / segundo a segundo / ponte / sempre ponte.

A ler

12.08.2024 | por Frederico Martinho