«Black Rio! Black Power!, o som da identidade negra

«Black Rio! Black Power!, o som da identidade negra Junto a isso, eram lançadas mensagens afirmativas que fortaleciam a estética black — que assustava a sociedade (ainda em 2002, as vendedoras negras das boutiques da zona sul do Rio eram obrigadas a alisar os cabelos ou, no mínimo, trançá-los). Reivindicava-se o direito de aspirar à ascensão social. “O primeiro engenheiro negro que conheci foi o Filó; o nosso destino era ter um lugar subordinado” afirma um dos entrevistados.

Palcos

15.04.2025 | por Laura Burocco

“O nosso trabalho é uma balança”, conversa com Benjamin de Burca e Rayne Booth

“O nosso trabalho é uma balança”, conversa com Benjamin de Burca e Rayne Booth Quando outras pessoas fazem um retrato é um outro negócio mais complexo. Entra-se num contrato entre quem faz o retrato e o retratado. Este contrato é um jogo, uma discussão, um diálogo. Portanto, o retrato que a Bárbara e eu fazemos não é igual e nem tenta imitar o auto-retrato que eles próprios fazem. Talvez, o nosso até seja um pouco mais distante, mas não é tão distante que mude de forma. É uma escolha delicada entre a aproximação entre ambos, ou seja, não é tão perto que mostre tudo, mas não é tão distante para ser outra coisa. Fica a meio caminho.

Cara a cara

13.02.2020 | por Hugo Dinis