Dr.ChatGpt ou de Como eu aprendi a não me preocupar com a IA e passei a amá-la.

Dr.ChatGpt ou de Como eu aprendi a não me preocupar com a IA e passei a amá-la. A IA pode escrever toscamente piadas, mas isso não acontece com a maioria dos seus concorrentes humanos? E ao combinar estilos de humoristas passados ou contemporâneos, ou fazendo pastiches de ídolos, será a IA assim tão diferente dos humoristas que procuram ainda a sua “voz”? No fundo, como os escritores que, influenciados pelas suas “leituras”, escrevem à “maneira” de um Lobo Antunes, de um Saramago ou um Hemingway, ou seguindo as regras de determinados géneros e de correntes literárias, ou os cineastas que fazem filmes à Tarantino, westerns fordianos, melodramas Almodovaríanos? Fábio Porchat, por exemplo, começou a sua carreira interrompendo o programa de um ídolo nosso (Jô Soares) para representar um guião de Porchat, de um hipotético episódio da série os Normais, criada e escrita por Fernanda Young, em que Porchat faz os papeis de Vani (Fernanda Torres) e Rui (Luiz Fernando Guimarães).

Cara a cara

07.04.2025 | por Pedro Goulão

O poder instrumental da inteligência artificial em regimes fascistas orientados por dados

O poder instrumental da inteligência artificial em regimes fascistas orientados por dados A investigação expõe o uso de um sistema chamado "Habsora" ("O Evangelho"), que utiliza tecnologia de Inteligência Artificial para gerar quatro tipos de alvos: alvo tático, alvo subterrâneo, alvo de energia e casas de família. Os alvos são produzidos de acordo com a probabilidade de que combatentes do Hamas estejam nas instalações. Para cada alvo, é anexado um arquivo que "estipula o número de civis que provavelmente serão mortos num ataque". Esses arquivos fornecem números e baixas calculadas, para que, quando as unidades de inteligência realizam um ataque, o exército saiba exatamente quantos civis provavelmente serão mortos.

A ler

02.03.2024 | por Anaïs Nony