À noite, à beira de um caminho, uma onça dá um salto para a jugular de uma égua, e bebe-lhe o sangue... depois, arranca-lhe com os dentes o coração do peito, e abandona-o. A natureza é cruel, porque ela impõe limites, dita a nossa fragilidade. Mas o mais extraordinário, é que a sua magia nunca acaba, apesar de invisível aos olhos... essa fonte nunca se esgota: é o mindfullness nos sonhos visionários de David Lynch e os versos desejantes de Maria Teresa Horta. E eu sempre vou querer espreitar o que Adília Lopes traz nos sacos, ao fim do dia, subindo as escadas até aos Anjos, e continuar a enviar-lhe flores, em pensamento.
Vou lá visitar
20.02.2025 | por Rita Brás
Os holofotes brasileiros e franceses se voltaram para a Ilha do Combu, em Belém, na tarde do dia 26 de março de 2024, para a expedição dos presidentes da França e do Brasil – Emmanuel Macron e Lula – com o objetivo de condecorar o bēnjadjwáriy kayapó Raoni Metuktire com a ordem do cavaleiro da Legião de Honra da França, a maior honraria concedida pelo país aos seus cidadãos e a estrangeiros que se destacam no cenário mundial.
Vou lá visitar
27.03.2024 | por Gabriella Florenzano
Sou muito pequena, e sinto que vivo numa ilha sem país, tentando contato apenas com o mar. Platão dizia que existem três tipos de pessoas: as mortas, as vivas, e as que vão para o mar... Encho o copo de vinho, e penso que me identifico com a terceira estirpe, enquanto os meus amigos estão convencidos que o povo brasileiro é o próximo a ir para as ruas partir tudo.
A ler
07.12.2019 | por Rita Brás
Esse continuum escravocrata não tolera as brechas criadas e conquistadas – provocando uma tragédia com o Brasil, jogando-o numa espiral recessiva e numa sobreposição de crises (política, econômica, social, existencial). A fome – seu fim como símbolo maior das conquistas do período Lula – volta a rondar muita gente.A austeridade, criminosa em qualquer canto do planeta, ganha outras camadas de perversidade por essas bandas.
Mukanda
13.09.2018 | por Jean Tible
No Brasil, em outros contextos, parte da esquerda tentava opor classe e diferença e isso está muito preso no debate político nacional. O que, a meu ver, nos ajuda a pensar é o seguinte: a classe sempre foi preta, a classe sempre foi mulher, a classe sempre foi indígena. O conceito de multidão pode nos ajudar a entender justamente isto: como essas questões se colocam, ou seja, muitas vezes ficamos nos opondo a questões que estão muito mais conectadas. Inclusive, os adversários dos “de baixo” percebem isso.
A ler
28.06.2018 | por Jean Tible
Desde 2013 e seu junho disruptivo, o sistema político brasileiro está num processo de gradual perda total de legitimidade. O atual momento (de um presidente ilegítimo e com aprovação popular praticamente inexistente[3]) representa por ora o ápice desseque se vayan todos contínuo de quatro anos, bem diferente do caso clássico e incisivo argentino que, em 2001, derrubou vários presidentes em poucos dias a partir de fortes mobilizações de rua.
Vou lá visitar
28.07.2017 | por Jean Tible