Carlos Veiga, a figura histórica e humana de Amílcar Cabral e o significado político e simbólico da independência política de Cabo Verde

Carlos Veiga, a figura histórica e humana de Amílcar Cabral e o significado político e simbólico da independência política de Cabo Verde Todas as correntes e sensibilidades político-ideológicas, salvo quiçá a nacionalista moderada representada por Manuel (Lela) Rodrigues, parecem ter esquecido e ignorado (e/ou, talvez, até ter desconhecido) completamente o plano constante do Memorando do PAIGC apresentado ao Governo português, em Dezembro de 1960, e que, afinal, se aplicou em vários casos similares ao da ambiência democrática existente em Cabo Verde do período imediatamente posterior ao 25 de Abril de 1974 até aos inícios do mês de Dezembro de 1974. Perderam sobremaneira Cabo Verde e o povo caboverdiano, sobretudo em ganhos históricos de execução política de experiências em democracia pluralista. Não por causa de Amílcar Cabral, mas apesar de Amílcar Cabral e do seu plano de transição plenamente democrática para a nossa independência política, de matriz indubitavelmente democrático-liberal, hoje tão justamente incensada e festejada!

Vou lá visitar

02.02.2025 | por José Luís Hopffer Almada

"Sei o que se passa na cabeça de um animal." - entrevista a Ruy Duarte de Carvalho

"Sei o que se passa na cabeça de um animal." - entrevista a Ruy Duarte de Carvalho Hoje já não sei o que dessa recusa é consciente ou inconsciente. Sei é que as razões angolanas continuam a arrepiar-me e as razões portuguesas me deixam perfeitamente indiferente, desde que não impliquem as razões angolanas. Isto, para mim, é uma evidência. Não decorre de nenhuma elaboração mental, ou de uma qualquer afirmação de ordem política.

Ruy Duarte de Carvalho

24.09.2024 | por Maria João Seixas