Teatro Griot no Chapitô

O Teatro Griot apresenta o seu primeiro espectáculo dirigido ao público infanto-juvenil, “O Corcunda e a Cigana”.

A história do bebé disforme abandonado pela mãe na escadaria da magnífica Catedral de Notre - Dame em Paris, destacou-se aos olhos da encenadora, pelo seu carácter contemporâneo, conferido na peça, pelas injustiças sociais traçadas pela profundidade das personagens, e pela chamada de atenção ao julgamento precoce com base na aparência.
Ao Teatro Griot, impôs-se celebrar a real e evidente multiculturalidade das sociedades actuais através do teatro com pequenos apontamentos de música, dança, circo. 
“O Corcunda e a Cigana” é um drama vivido numa das épocas mais cinzentas da História da Humanidade, no entanto é uma peça viva, com cor, que exulta o amor. O amor mais verdadeiro de todos. Aquele que só se vê com o coração.

Tenda do Chapitô de 15 de Janeiro a 13 de Fevereiro de 2011

16.01.2011 | by martalanca | Chapitô, Daniel Martinho, teatro

Portal angolano disponibiliza biografias de personalidades da cultura, política e desporto

O portal angolano Pitigrili (alcunha do seu autor, o jornalista e piloto de ralis Manuel Ricardo) disponibiliza mais de 300 biografias de personalidades de relevo na cultura e história do país.

Assumido pelo autor como um “blog de jornalista”, sobre “notícias, a novidade, o acontecimento, a vida”, o portal Pitigrili reúne e divulga notícias de vários órgãos de comunicação social sobre a actualidade política, cultural, social e desportiva de Angola e de todo o mundo.

Na secção “Whos’s who?”, disponibiliza aos leitores mais de três centenas de biografias de personalidades relevantes da vida angolana, dos períodos pré e pós-independência. Fotos, percursos políticos e artísticos, palmarés desportivos, listas bibliográficas, entrevistas, entre muitas outras, são algumas das informações que aqui podem ser encontradas. Figuras históricas como Nzinga Mbandi, poetas como Viriato da Cruz ou Mário Pinto de Andrade, o encenador José Mena Abrantes e a jovem cantora Irina França são apenas alguns dos exemplos de uma lista onde não faltam José Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi. Para além das “fichas” pessoais, esta verdadeira enciclopédia inclui ainda algumas entradas institucionais, nomeadamente de empresas como a Endiama, a Escom ou o Banco Espírito Santo Angola.

16.01.2011 | by martalanca

convite Drop d :: Páginas Soltas de Gilberto Gaspar

15.01.2011 | by martalanca

Homenagem a Amílcar Lopes Cabral e Heróis da luta pela libertação da Guiné-Bissau e Cabo-verde

A Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa e o Núcleo de Estudantes Africanos da Faculdade de Direito, no dia 20 de Janeiro de 2011 vai realizar uma Cerimónia em Homenagem a Amílcar Lopes Cabral e Heróis da luta pela libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
Programa do Evento
Faculdade de Direito de Lisboa Sala de Audiências, Hora: das 16:30h às 19:30
Tema: “Homenagem dos Heróis Nacionais da Guiné-Bissau e Cabo-Verde e a Influência do Pensamento de Amílcar Cabral nos dois Países”
16:30 Abertura solene da Conferência
Conferencistas
Eng. Domingos Simões Pereira
Secretário Executivo da C.P.L.P
Dr. José Luís Hopffer de Almada
Jurista e Analista político
Prof. Doutor Julião Sousa
Professor de História e investigador na Universidade de Coimbra
Dr. Rony Roreira
Sociólogo
Prof. Doutor António Duarte da Silva
Professor Universitário e autor dos livros: Independência da RGB, Invenção e Construção da RGB
Moderador
António Lopes Soares “Tony Tcheka”
Jornalista e Poeta
18:00h Espaço de Debate
18:30h Encerramento
pelo Excelentíssimo Senhor Embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Dr. Fali Embaló

15.01.2011 | by martalanca | Amílcar Cabral, cabo verde, Guiné Bissau

"Chinatown, Africa",

In “Chinatown, Africa”, Vanguard correspondent Mariana van Zeller travels to Angola to investigate China’s rapidly growing presence in Africa. While many welcome China’s investment, others see reason for concern. Chinatown, Africa is revealing look at a growing superpower’s adventures abroad.

veja aqui

15.01.2011 | by martalanca | Africa, China

Outras Áfricas – Heterogeneidades, (des)continuidades, expressões locais

Curso de Formação 11 a 12 de Março de 2011, CES-Coimbra  

Este curso pretende dar visibilidade às heterogeneidades de um continente que o imperialismo do Norte, e a ciência ao seu serviço, ora essencializa como um só – A África -, ora, no período pós-colonial, cartografa ainda de acordo com as respectivas ex-potências colonizadoras, sob a retórica das línguas e culturas “partilhadas” – lusofonia, francofonia, anglofonia.

O curso será constituído por um conjunto de seminários sobre temas diversos – da antropologia à literatura e ao teatro, passando pela política, a religião e as diásporas -, dedicados, em exclusivo, a alguns aspectos de Outras Áfricas que não a “lusófona” (aquela que a investigação científica no contexto português maioritariamente contempla).

Deste modo se procurará, de um modo transdisciplinar, não só debater múltiplas perspectivas de reflexão sobre as Áfricas, como colocar em discussão o seccionamento epistemológico (ainda dominante) dos estudos africanos segundo as áreas de influência neo-colonial e as eventuais distorções essencialistas que estes possam produzir.

 

Programa

Sexta-feira, dia 11 de Março de 2011

Manhã:

10.00: Abertura

10.30: Clemens Zobel  (CES) – A antropologia e a emergência da África: ciência(s) e lugar(es) entre colonização e descolonização

12.30: almoço

14.15: Albert Farré Ventura (Centro de Estudos Africanos / ISCTE) – O Estado e as autoridades tradicionais: suma de debilidades e agendas políticas em confronto

16.00: coffee break

16.30: Mallé Kassé (Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar) – Islão e Política no Senegal

Sábado, dia 12 de Março de 2011

9.30: Catarina Martins (CES / FLUC) – “La Noire de…” tem nome e tem voz. A narrativa de mulheres africanas anglófonas e francófonas para lá da Mãe África, dos nacionalismos anti-coloniais e de outras ocupações.

11.15: coffee break

11.30: Fabrice Schurmanns (Doutorando em Pós-Colonialismo CES) – O trágico do Estado pós-colonial

13.30: almoço

15:00: Mamadou Ba (SOS / Racismo): Imigração africana em Portugal para lá da lusofonia: Onde cabem a(s) outra(s) África(s)?

17.00: Conclusões e encerramento

 

Língua de Trabalho: Português

Número máximo de participantes: 25

Inscrições:

Público em geral: 40 Euros

Estudante: 20 Euros

 

Inscrição online

Data limite de Inscrição:  9 de Março de 2011. 

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14.01.2011 | by martalanca

"De que África estamos falando” (I) : perspectivas da pesquisa histórica e do ensino de História da África (do século XI à primeira metade do século XIX)

XXVI SIMPÓSIO NACIONAL HISTÓRIA
ANPUH 50 anos
São Paulo, 17 a 22 de julho de 2011.
Universidade de São Paulo (USP)
Cidade Universitária
* Coordenadores: *MARIA CRISTINA CORTEZ WISSENBACH (Pós Doutor(a) -
Departamento de História USP), VANICLEIA SILVA SANTOS (Doutor(a) -
UNIVERSIDADE FEDERAL MINAS GERAIS)*

Este simpósio tem por objetivo reunir pesquisadores do Brasil vinculados com a pesquisa e o ensino de história da África. Fazendo um recorte cronológico e abrangendo aqui os processos históricos africanos ocorridos entre o século XI e a primeira metade do século XIX, as temáticas compreendidas são, propositalmente, bastante amplas, incluindo problemáticas, regiões e tempos diversificados. A época abrangida equivale à história africana no período chamado de pré-colonial caracterizado pela independência e autonomia das sociedades africanas, pela diplomacia e reciprocidade nas relações com os agentes europeus e pela intensa participação das mesmas nos fluxos de comércio de longa distância (em direção ao Mediterrâneo, ao Atlântico e ao Índico). E, num sentido amplo, o intenso comércio de escravos e outros produtos, e os fluxos e refluxos de populações africanas entre as Américas e o continente africano.

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13.01.2011 | by martalanca

UTOPIA, de César Schofield Cardoso @ Mindelo

A video-instalação UTOPIA 2010, de César Schofield Cardoso regressa à cidade do Mindelo no próximo dia 15 de Janeiro de 2011 na M-EIA: Mindelo Escola Internacional de Artes através do Centro Cultural Português do Mindelo.

Sobre o projecto UTOPIA

UTOPIA 2010 é uma produção independente que contou com o apoio logístico da Fundação Amílcar Cabral, o Centro Cultural Francês, da Câmara Municipal da Praia e do Palácio da Cultura.

Em 2009, César Schofield Cardoso, a convite de Samira Pereira, concebeu uma instalação audiovisual no âmbito do aniversário da independência de Cabo Verde intitulado UTOPIA que contou com a participação do Rapper Buddha. Desde então ficou a vontade de ver o projecto UTOPIA crescer e agendada uma sequela para 2010.

UTOPIA 2010 é um projecto mais audaz onde a criação artística e a investigação se fundem num conceito de arte documental.

César Schofield Cardoso recolheu imagens dos arquivos da Fundação Amílcar Cabral, misturou linguagens como a video-dança, a ficção, o documentário e o documento e o resultado foi uma (re) leitura das origens, hstória e urbanidade cabo verdiana. 

UTOPIA 2010 é uma composição de 3 filmes que sugerem uma viagem e provocam uma re-leitura sobre a liberdade conquistada há 35 anos atrás e contou com a participação e co-criação dos músicos Lúcia Cardoso e Ndú  e, na performance,  de Nuno Barreto (companhia Raiz di Polon).

Em 2010 UTOPIA esteve exposto no Palácio da Cultura Ildo Lobo durante uma semana e teve dois special screenings na Fundação amílcar Cabral - no âmbito do encontro Internacional paulo Freire Amílcar cabral e em São Vicente na galeria Zero Point Art.

Para mais informações veja aqui

12.01.2011 | by samirapereira

Rei Amador, na CACAU, S.Tomé e Príncipe

12.01.2011 | by martalanca | S.Tomé e Príncipe

Alterating Conditions: Performing Performance Art in South Africa

 Miss Congo, 2007, 3 channel video, sound, 4 min 44 sec, edition of 8 + 2AP. Courtesy of the artist and Whatiftheworld Gallery, Cape Town Miss Congo, 2007, 3 channel video, sound, 4 min 44 sec, edition of 8 + 2AP. Courtesy of the artist and Whatiftheworld Gallery, Cape Town

Jan 11 – Feb 15, 2011. Curator: Claudia Marion Stemberger

When Brian O’Doherty first published his famous essay Notes on the Gallery Space in 1976, he provocatively questioned the gallery space and system. Already one year earlier, RoseLee Goldberg had argued that the emerging arts practices at that time, as conceptual art or performance art, amongst others, negotiate space radically differently. 30 years later, Goldberg resumes that performance art today has, finally, become interesting for museums, but is still overlooked or rather presented as part of an event-like side programme of biennials or art fairs. Goldberg rather suggests to reflect how to give performance a specific time and space.

When it comes to the Bag Factory Artists’ Studios and GoetheonMain in Johannesburg, South Africa, both white-washed spaces, one might want to keep in mind, that the white cube is close-knit with (post-war) western art. How might either the production spaces at the Bag Factory or the project space at GoethonMain function for the presentation of performance art, while both the artists’ studio and the white cube are full of both internal (art) historical mythologies and connotations? Has performance art internalized the white cube - or even the black box - already? Or rather should the relationship between the notion of performance as (ephemeral) action and performative representation in media, such as video and photography, be challenged?

Throughout live-performances, performative video installations, performative photography, lectures, guides and talks, the exhibition project questions common notions of performance and performativity, the supposed (in)visibility of this art practice in South Africa and abroad.

+ info

12.01.2011 | by franciscabagulho | performance, South African

Conversas de Quintal, dos MERCADO NEGRO

Em Setembro de 2010 foi editado o último longa duração dos Mercado Negro “Conversas de Quintal” que conta com várias participações especiais como Chaparro, Bob Da Rage Sense, entre outros. Estivemos à conversa com o líder Messias daquela que é uma das bandas de reggae mais bem sucedidas no universo afro lusófono.

ler entrevista no AFRO LX

12.01.2011 | by martalanca | Mercado Negro, Messias

"Playing with Borders"

SHORT VIDEO ART SHOW KATHMANDU 2O11 

 

Opening Jan 14th 2011

Space A, for alternative art practice 

 

presents Playing with Borders

curated by Cecilia Freschini

 

Participating Artists: Alessia De Montis, Andreco, Daniele Girardi, Debora Vrizzi, Diego Zuelli, Elisabetta Di Sopra, Filippo Berta, Francesca Romana Pinzari, Girolamo Marri, Sabrina Muzi

 

Since ancient times mankind has felt the need to build and define situations and concepts in order to create clear boundaries that facilitates its perception of the surrounding world. The human condition does not seem able to conceive the phenomenal and noumenal reality without the help of proper structures, both physical and mental, that somehow impose limits on our actions and thoughts. But only by breaking down these boundaries can lead to a better understanding and expand awareness of themselves.

Therefore, every day we need to face a large number of differences: personal, social, cultural, territorial, linguistic and physical barriers, able to create well enclosed areas. However, rather than being an impediment, this kind of strain, can be a strength as this project aim to suggest combining a detailed system of references on different levels, where the individual language told us about a specific encumbrance.

Basically, these artists describe a contrast between an inner space and outer space, their incompatibility and lack of communication. They are all playing with their borders and with the concept of limit, emphasizing differentiations through a new perspective that can, actually, reveal interesting findings.

 

 

 

 

12.01.2011 | by martalanca | borders

residência das associações Freestylaz e Khapaz

De 28 de Julho a 2 de Agosto de 2008 as associações Freestylaz e Khapaz em conjunto com vários colectivos da Cova da Moura, Monte Caparica, Outorela Portela, Barronhos, Laranjeiro, Arrentela, Musgueira e Almada promovem um encontro no CENTA – Tapada da Tojeira, Salgueiral – junto a Vila Velha de Ródão.
Alojados no campo e despojados das dinâmicas diárias, o colectivo propõe a criação de um ambiente de trabalho comum a todos os participantes, representantes de várias comunidades e interesses, que lhes faculte a capacidade de replicar os produtos e conclusões num futuro próximo: nas suas cidades, territórios, bairros.
A iniciativa foi proposta em conversas informais, por diversas sedes e espaços, sendo determinada a sua necessidade da forma mais lata possível para que todos os intervenientes exerçam funções no seu planeamento e execução.
Desse modo, em assembleia realizada no primeiro dia, decidiram-se os principais objectivos deste encontro:
- Usufruto da música, em especial do Rap, como instrumento unificador dos vários participantes. Trabalho em equipa na construção de rimas e de músicas com temas comuns. Partilha das diversas técnicas de produção de beats e de gravação;
- Estruturação de uma rede alargada entre os diversos colectivos, de apoio mútuo para a aquisição de soluções partilhadas de produção e gravação, observatório de territórios, divulgação de projectos, escoamento de produtos artísticos. A rede também deve servir como elemento legitimador do movimento e de auto-defesa ;
- Utilização de elementos em Vídeo para a promoção das produções musicais e documentar todos aspectos relacionados com o encontro;
- Recurso à World Wide Web para divulgação de todos eventos relacionados com o encontro e com a rede;
- Debate e discussão dos problemas afectos às realidades territoriais dos diversos colectivos, bem como do Estado do Mundo e a afectação dos problemas globais no nosso quotidiano;
- Incentivar a criação de contra-informação que desmistifique os preconceitos veiculados pela imprensa mainstream sobre os diversos territórios envolvidos;- Programar a itinerancia da rede, prevendo não só o seu alargamento como também o seu acesso por outros agentes, colectivos e organizações.

 

11.01.2011 | by martalanca

curso de crioulo

10.01.2011 | by martalanca | crioulo

Between the lines by Mounir Fatmi, Paris

10.01.2011 | by franciscabagulho

Tracks and Traces of Violence

Representation and Memorialisation of Violence in Art, Literature and Anthropology in  Africa.
Conference of Bayreuth International Graduate School of African Studies (BIGSAS), University of Bayreuth (Germany), 14th – 16th July 2011

We invite BIGSAS PhD students and PIs and members of our partner universities as well as other interested scholars, PhD students and artists to send their proposals in English or in French.  

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10.01.2011 | by nadinesiegert | Violence in Art

Conceição Lima Em São Tomé e Príncipe há um grave défice de liderança

 O programa mais visto da televisão de São Tomé e Príncipe foi suspenso por decisão do Governo. Conceição Lima, jornalista, poeta e responsável pelo programa, considera ter sido alvo de “saneamento” e teme que o episódio possa ser um mau sinal para o futuro da democracia no seu país. Este mês chega às livrarias portuguesas o seu novo livro de poemas, O País de Akendenguê.

leia a entrevista de Jorge Marmelo a Conceição Lima hoje no jornal Público.

09.01.2011 | by martalanca

lançamento de Poligrafias de António Tomás, em Luanda

09.01.2011 | by martalanca

De como se constrói um imigrante

Peço o título emprestado a um artigo de Ana Bigotte Vieira publicado no BUALA – Cultura Contemporânea Africana. A autora apresenta, sem sentimentalismos e excessos na escrita, a situação que se vive próximo de Ceuta, em solo marroquino, lugar onde se reúnem pessoas de várias nacionalidades, à espera do momento certo para tentarem o salto desesperado e esperançado contra o arame farpado. Contra elas, a exaustão, a fome, os abusos dos donos das redes de imigração ilegal, mas também das polícias marroquina e espanhola, e o SIVE, um sistema de detecção e bloqueio dos barcos dos imigrantes em alto mar, composto por radares, câmaras de vigilância e ligação por satélite, que permite às autoridades impedirem o acesso à costa.

Ao ler o artigo de Ana Bigotte Vieira, lembrei-me de um dos meus livros favoritos. Eldorado, de Laurent Gaudé (ed. ASA), veio parar nas minhas mãos por acaso. Comecei a ler com alguma indiferença - não tinha mais nada para ler naquele dia - mas rapidamente a escrita do autor francês me captivou e não consegui largar o livro até o acabar. Esta é a história do comandante Italiano Salvatore Piracci que durante vinte anos patrulha o Mediterrâneo e intercepta as embarcações dos imigrantes clandestinos, muitas vezes abandonadas em alto mar pelos traficantes. Um dia, a sua fé na missão é profundamente abalada quando é confrontado por uma sobrevivente que perdeu o seu filho durante a viagem. O comandante abandona tudo e todos e segue o caminho dos imigrantes, tornando-se um deles. Paralelamente, seguimos a história de dois irmãos que saem do Sudão esperando poder chegar à Europa, o novo Eldorado. Só um deles chegará ao destino.

Foi também ao livro de Laurent Gaudé que pensei quando olhei pela primeira vez para a obra do artista camaronês Barthélémy Toguo Road for Exile, integrada na exposição Islands Never Found, apresentada no Museu Estatal de Arte Contemporânea de Thessaloniki, Grécia. Mesmo antes de saber qual era o título da obra, a fragilidade no equilíbrio das peças amontoadas no barco, a falta de espaço, a transparência do mar feito com garrafas de vodka (bonito, mas duro e enganador ao mesmo tempo), lembrou-me as histórias contadas por Gaudé, o universo por ele descrito. Barthélémy Toguo criou até agora cinco versões da peça Road for Exile. Uma delas foi apresentada no ano passado no Carpe Diem no Bairro Alto (ler artigo no BUALA).

Recentemente li mais um romance cujo tema era a imigração. Leaving Tangier (não traduzido para português), do poeta e escritor marroquino Tahar Ben Jelloun, é um livro que conta a história de dois irmãos marroquinos que procuram uma vida melhor em Espanha. Um livro sobre uma realidade que em grande parte desconhecia (sobre o regime marroquino ou sobre as relações amorosas e a homossexualidade num país árabe), o contraste sempre presente entre o tradicional e o moderno, e também entre a Europa e a África do Norte. A abordagem a estas temáticas torna-se mais interessante pelo facto de o autor estar radicado em Paris há quarenta anos, vivendo entre (ou dentro de) as duas culturas.

Maria Vlachou

tirado do blog Musing on Culture

08.01.2011 | by martalanca | Barthélémy Toguo, deslocação, imigração

Ebo Taylor & The Bonze Konkoma on Tour - January 2011

 

Ebo Taylor (picture by Wim Heutink)Ebo Taylor (picture by Wim Heutink)

One of Ghana’s most prolific musicians, arrangers and composers of the last 50 years, ace guitarist Ebo Taylor will be back on stage with his band Bonze Konkoma. 
After their succesful debut last summer the group is back in Europe once more. They will be playing five exclusive concerts starting on Saturday the 15th of Jan in Frankfurt, Germany.

Frankfurt – Brotfabrik - Sat 15.1.2011

Nijmegen – Dornrosje - Wed 19.1.2011

Antwerp – Zuiderpershuis - Thu 20.1.2011

Amsterdam – Tropentheater - Fri 21.1.2011

Utrecht - RASA - Sat 22.1.2011

 

 

Array Bonze Konkoma, a 13-piece outfit, brings a unique and vibrant blend of Highlife, Afrobeat and Jazz, for which Taylor digs deep into Fante-Akan music like Asafo or Adzewa.
In musicians’ circles, Ebo Talyor´s name and style resonates with those of his Nigerian contemporaries Fela Kuti and Tony Allen. His performance will showcase once more the creative spirit and artistic accomplishment of this outstanding Ghanaian artist and bandleader.

 

Ebo Taylor – guitar, lead vocal

Willie – bass

Henry Taylor - guitar

Ebo Taylor Jr. - keyboards

Possible Prempeh - bass drum (Konkoma Drum Ensemble)

Kwame Takyi – tenor drum

Atta Electric – snearl drum

Ebo Koree – konkon

Mame Ekua – vocals, perc.

Aba Tawiah – vocals, perc.

Sarah Esi Baawa - vocals

Benjamin Osabotey - trombone

Osei Tutu - trumpet

 

 

 

08.01.2011 | by nadinesiegert