Cindy Sissokho, Ekua Yankah, Gisela Casimiro - Conectar - TBA

Depois da conversa Alastrar, que aconteceu no sábado dia 21 de setembro, o ciclo de programação de discurso segue com Conectar, uma conversa entre três mulheres sobre conexões transatlânticas e relações entre artistas e intelectuais da diáspora africana. Melissa Rodrigues convida Cindy Sissokho, produtora e curadora cultural envolvida este ano na cocuradoria do Pavilhão da França na Bienal de Veneza 2024, Ekua Yankah antiga diplomata da ONU e consultora artística e Gisela Casimiro, artista e escritora, para refletir sobre as mudanças nas cidades e nos tecidos culturais das mesmas nos últimos anos e que pontes futuras se podem construir coletivamente.

 

2 outubro

Discurso

quarta 18h30

Sala Manuela Porto

 

Pensar a cidade e as suas transformações. Novos paradigmas, outras línguas.
Observar uma outra cidade que se reinventa e edifica.
Lisboa, outrora capital do império, hoje apresenta-se como uma cidade culturalmente efervescente, atraindo artistas e intelectuais das diferentes Diásporas africanas.
Este movimento transporta consigo mudanças e questionamentos.
Nesta conversa entre a curadora e produtora cultural Cindy Sissokho, a escritora e artista Gisela Casimiro e a dinamizadora e consultora artística Ekua Yankah, importa refletir nas conexões transatlânticas e nas relações entre artistas e intelectuais da Diáspora africana.
Que pontes são possíveis de ser construídas coletivamente? Como podem ser estabelecidos futuros comuns?

 

GISELA CASIMIRO é escritora, artista, performer, tradutora e ativista. Publicou Erosão, Giz e Estendais. Traduziu Irmã Marginal de Audre Lorde. É autora de Casa com Árvores Dentro, peça encenada por Cláudia Semedo. Fez apoio à dramaturgia de Blackface de Marco Mendonça e apoio à criação de Belonging de Raquel André. Expôs no Armário, Balcony, ZDB, Galerias Municipais do Porto e Lisboa, MACE, Galeria Reocupa e Appleton. É membro-fundador da UNA (União Negra das Artes).

 

EKUA NYANSUA YANKAH é uma antiga diplomata da ONU que se tornou empreendedora e consultora artística. É a fundadora do Projeto 189 Bangkok e cofundadora do Diaspora Salon Lisboa, uma plataforma de trabalho em rede que visa ligar as várias comunidades da diáspora em Lisboa. Ekua participa ativamente na cena cultural de Lisboa. Faz parte do conselho consultivo de três organizações artísticas independentes, Savvy Contemporary Friends e.V., Hangar em Lisboa e ANO Ghana.

 

CINDY SISSOKHO é curadora, produtora cultural, consultora de arte e escritora com um foco específico em práticas anticoloniais, sociais e políticas no âmbito das artes e da cultura. O seu trabalho de curadoria e escrita é nutrido pela urgência de alargar e disseminar o conhecimento e a produção artística a partir de perspetivas sistemicamente racializadas e marginalizadas. Cocuradora do Pavilhão de França – com Céline Kopp, para a 60.ª edição da Bienal de Veneza em 2024.

 

25.09.2024 | par martalanca | Cindy Sissokho, Ekua Yankah, Gisela Casimiro

Dois livros e conversas com Conceição Evaristo

Canção para ninar menino grande Olhos d’água são os primeiros títulos da nova série de ficção das edições Orfeu Negro. O lançamento, marcado para o dia 12 de Outubro no festival FOLIO, em Óbidos, conta com a presença da autora brasileira Conceição Evaristo.
Há dezassete anos a publicar ensaios e outros trabalhos documentais em torno das artes contemporâneas, dos estudos de género, da teoria queer, do feminismo e da crítica decolonial, as edições Orfeu Negro inauguram em Outubro uma nova série dedicada à ficção. É no cruzamento destes vários territórios que se desenha o seu programa.

Os primeiros dois títulos a entrar no catálogo são um mergulho fundo na escrevivência de Conceição Evaristo, uma das mais influentes autoras contemporâneas do Brasil, até aqui inédita em Portugal. Olhos d’água, obra vencedora do Prémio Jabuti, reúne quinze contos que atravessam a pobreza e a violência urbana, convocando os dilemas sociais e existenciais das comunidades afro-brasileiras. Em Canção para ninar menino grande, o seu mais recente romance, Conceição Evaristo entra no território da masculinidade expondo as suas contradições e complexidades, e fazendo dele uma canção para mulheres livres. As ilustrações de capa têm a assinatura de Catarina Bessell e Susa Monteiro, respectivamente.


 

As duas obras são lançadas em simultâneo no festival literário FOLIO, em Óbidos, com a presença da autora. No dia 12 de Outubro, às 16h30, na Tenda Autores, Conceição Evaristo estará à conversa com Ana Paula Tavares, poeta e historiadora, numa sessão com apresentação e moderação de Gisela Casimiro, escritora e activista.
Conceição Evaristo é uma das convidadas em destaque desta edição do festival, no âmbito da programação FOLIO Mais, com curadoria de Candela Varas. Depois de abrir a sua participação, a 12 de Outubro, com o lançamento de Olhos d’água e Canção para ninar menino grande, Conceição Evaristo orienta a masterclass «Escrevivência: Espelhos e imagens ancestrais» no dia 13 de Outubro, às 14h30, na Casa da Música de Óbidos; e apresenta ainda trabalhos inéditos e escritos eróticos no Sarau de Poesia Erótica a 14 de Outubro, às 19h, em lugar a confirmar.

Participa ainda na conversa “Descolonizar a memória”, com a escritora Verenilde Pereira em torno da memória e de escrivências afro-brasileiras e indígenas, moderada por Carla Fernandes, que terá lugar no dia 15, às 15h, na livraria de Santiago.


 Conceição Evaristo é escritora, poeta e ensaísta, e uma das vozes mais expressivas da literatura afro-brasileira. Temas como a discriminação racial, de género e de classe são transversais em toda a sua produção escrita.

Foi distinguida com o Prémio Governo de Minas Gerais de Literatura em 2018, pelo conjunto da sua obra. Em 2019, recebeu o Prémio Jabuti como personalidade literária e, em 2023, o Prémio Intelectual do Ano, atribuído pela União Brasileira de Escritores. Tem participado activamente na valorização da mulher negra, da diversidade e da cultura afro-brasileira.

19.09.2024 | par martalanca | Ana Paula Tavares, Conceição Evaristo, Folio, Gisela Casimiro

Gisela Casimiro: in this new picture your smile has been to war

Inauguração: 11 Abril, 18h, Appleton

01.04.2024 | par martalanca | Gisela Casimiro

Lançamento do livro ESTENDAIS de Gisela Casimiro

Convidam-se todos os leitores: 

27.04.2023 | par mariadias | estendais, Gisela Casimiro, lançamento, livro

"Estendais", livro de Gisela Casimiro

Estendais, o livro de crónicas de Gisela Casimiro que a Caminho agora edita vem, como a própria autora descreve, “do cerne, do coração, do estômago, do amor, da observação de estendais e pessoas”. Um livro sobre o mundo.


A sessão de apresentação decorre na Livraria Almedina Rato, no dia 11 de maio (quinta-feira), pelas 18h30. O livro será apresentado pela actriz Cláudia Semedo e pela jornalista Lia Pereira.

«Em todas as histórias, a Gisela está em si, buscando o outro. “Fiz de perder o meu ofício”, resume algures. “Às vezes perco tempo a observar as pessoas e perco uma boa fotografia”, observa noutra página. “E a menina, escreve sobre Portugal ou sobre África?”, perguntam-lhe no metro. “Sobre o mundo”, responde. Sobre o seu mundo, acrescento eu. Um mundo com tanto sentir como saber, onde quem tem um livro, mesmo que pouco mais, tem tudo.»

Gisela Casimiro nasceu na Guiné-Bissau em 1984. É autora de Erosão e Giz (poesia), e do texto e dramaturgia de Casa com Árvores Dentro, espectáculo encenado por Cláudia Semedo e estreado no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço. Participou, entre outras antologias nacionais e internacionais, de Reconstituição Portuguesa (org. Viton Araújo e Diego Tórgo), premiada em Cannes. Os seus textos estão traduzidos para turco, mandarim, alemão, espanhol e inglês. É ainda artista, performer, curadora, tradutora e activista.

Ficha do Livro
Título: Estendais
Nº págs: 296
ISBN: 9789722132114
PVP C/ IVA: 15,90€

27.04.2023 | par mariadias | 25 de abril, crónica, estendais, Gisela Casimiro, Guiné-Bissau, livro

Gisela Casimiro à conversa com Gilda Barros

Gisela Casimiro, escritora e artista, conversa com a artista mural Gilda Barros na sua cidade natal, Mindelo.

Ligadas pelo livro “Raízes Negras”, escrito por Lúcia Vicente, ilustrado por Gilda Barros, e apresentado por Gisela Casimiro, este é o seu primeiro encontro presencial. A conversa decorreu no Centro Cultural do Mindelo e estendeu-se aos lugares onde Gilda fez a sua formação e tem intervido artisticamente nos últimos anos. As temáticas abordadas são:

- A sua colaboração com o Centro Cultural Português

- As tensões entre o design corporativo e a arte de rua

- A relação entre a nova geração de artistas e a tradição estabelecida

- A influência das mulheres da sua vida na arte

- As lutas feministas e LGBTQIA+ em Cabo Verde

Ouçam aqui o episódio.

 

22.08.2022 | par Alícia Gaspar | arte, cultura, gilda barros, Gisela Casimiro, LGBTQIA+, lutas feministas, Mindelo, raízes negras, street art

Temos de Falar, à conversa com Gisela Casimiro

TEMOS DE FALAR é como Gisela Casimiro ocupa o Lugar de Cultura, com apoio da CML. Conversas mensais com pessoas que são apaixonadas pelo que fazem e uma inspiração para a artista e para muitos.

A próxima é já esta Sexta 22 de Abril, às 18h.

Paula Cardoso - jornalista, fundadora da rede Afrolink @afrolink.pt e autora da série de livros “Força Africana”.
 

Manuel Arriaga - Professor na NYU e Cambridge, Fundador do Fórum dos Cidadãos e autor de “Reinventar a Democracia”.

Em Abril trazem-nos ferramentas para a liberdade e a garantia de memória futura, pela acção e empoderamento cívico.

Local: Livraria Barata @livrariabarata , Avenida de Roma 11A.

 

21.04.2022 | par Alícia Gaspar | Afrolink, democracia, Gisela Casimiro, livraria barata, manuel arriaga, paula Cardoso, temos de falar

Temos de Falar, à conversa com Gisela Casimiro

Quinta, 10 de Março | 18H 

Maria Giulia Pinheiro e Irmà Estopiña.

Sexta, 22 de Abril | 18H 

Paula Cardoso e Manuel Arriaga.

Em Lisboa, na Livraria Barata

Entrada livre sujeita à lotação da sala


28.02.2022 | par Alícia Gaspar | ciclo de debates, Gisela Casimiro, livraria barata, lugar de cultura, temos de falar

Temos de Falar, à conversa com Gisela Casimiro

Lia Pereira, Maria do Mar e Inês Magalhães. Mulheres da música e das comunidades que ela une. Mulheres que nos fazem sentir em casa.

Sábado dia 19 de Fevereiro às 17h, na Livraria Barata.

Venham! Entrada livre.

16.02.2022 | par Alícia Gaspar | cultura, debate, Gisela Casimiro, inês magalhães, lia pereira, livraria barata, lugar de cultura, maria do mar, temos de falar

Temos de falar 2 - "Da escrita à escuta":

Gisela Casimiro à conversa com Eliana N’Zualo (escritora vencedora da Residência Literária Lisboa - Maputo 2021) e Oriana Alves (antropóloga, editora da Boca). 26 de Agosto 18h, na Livraria Barata.Transmissão em direto nas páginas de Facebook Agenda Cultural, BUALA e Livraria Barata; YouTube da Câmara Municipal de Lisboa.
Entrada gratuita, sujeita à lotação disponível

10.08.2021 | par martalanca | buala, Eliana N'Zualo, Gisela Casimiro, Oriana Alves

Contemporânea lança “Comunidade enquanto Imunidade” para apoiar a produção artística

A Contemporânea abre no dia 24 de março o programa de Comunidade enquanto Imunidade, um projeto que envolve 20 autoras e autores na criação e edição de conteúdos inéditos que vão refletir sobre a produção artística em contexto de crise.

Comunidade enquanto Imunidade é um projeto transdisciplinar dedicado à reflexão e produção artística sobre as várias dimensões críticas do presente na sua, inevitável, relação com a pandemia COVID-19. Foi criado pela Contemporânea, a publicação portuguesa especializada em arte contemporânea, e entre março e dezembro promove um programa com atividades públicas e gratuitas, que conta com contributos de 20 artistas, curadores, académicos, jornalistas, músicos e outras autoras e autores:

Alejandro Alonso Díaz, Ana Margarida Abrantes, Andreia Santana, António Poppe, Carolina Ellis, Cátia Sá, Diana Policarpo, Djaimilia Pereira de Almeida, Gisela Casimiro, Hugo Canoilas, Jack Mugler, Miguel Mesquita, Odete, Pedro Barateiro, Peter Hanenberg, Rita Natálio, Rodrigo Ribeiro Saturnino, Sofia Lemos, Tita Maravilha e Vítor Belanciano.

 

Ana Cristina Cachola, curadora e diretora artística de Comunidade enquanto Imunidade, destaca que o projeto surge “neste momento crítico”, “de crise e de necessidade (da) crítica”, com o principal objetivo de “construir comunidade enquanto forma de imunidade social e cultural perante os diversos desafios, as incertezas e as diferentes precariedades que são instaladas pela(s) crise(s)”.

O programa integra um ciclo de workshops temáticos, a edição de um número especial da Contemporânea – associado a um programa online com publicações, conversas e performances –, e de um jornal de distribuição gratuita. Todas as atividades serão de acesso livre e gratuito e vão acontecer maioritariamente online.

No dia 24 de março, às 10h, realiza-se o primeiro dos cinco workshops do ciclo, que será dedicado à mediação e reflexão sobre o tema “Proximidade à distância: Modelos (pré)existentes”. Os workshops pretendem promover o diálogo e a cooperação entre as autoras e autores convidados, apoiar o processo de criação autoral e abrir ao público a discussão sobre os vários temas que o projeto propõe explorar. Serão transmitidos no canal do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia no YouTube e abertos à participação de todas as pessoas que desejem acompanhar o desenvolvimento desta comunidade.

O projeto Comunidade enquanto Imunidade é desenvolvido com o apoio da Direção-Geral das Artes / Ministério da Cultura e em parceria com uma rede de organizações culturais portuguesas e estrangeiras.

PROGRAMA:

MAR – ABR | Workshops

Quartas-feiras das 10h – 11h

Sessões em Português

Acesso livre através do canal do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia no YouTube. 

24 MAR WKS 1 Proximidade à distância: Modelos (pré)existentes 

31 MAR WKS 2 Participação em e para além da Presença 

07 ABR WKS 3 Comunidade e Imunidade – a partir de Paul B. Preciado 

14 ABR WKS 4 Curadoria e Cura: Virulência e contágio no pensamento contemporâneo 

21 ABR WKS 5 O Poder e a Ação da Programação Cultural: Manifestos e manifestações 

28.ABR – 11.JUL | Edição e programa online 

24.SET | Lançamento do Jornal 


FICHA TÉCNICA:

Coordenação Editorial: Celina Brás 

Direção Artística: Ana Cristina Cachola 

Curadoria de Comunicação: Sílvia Escórcio

Design Gráfico: Vera Velez 

Programação Web: Tiago Balas

 

PARCERIAS:

Alkantara

CECC - Centro de Estudos de Comunicação e Cultura | Universidade Católica Portuguesa

DuplaCena

Fluent  

Galeria Zé dos Bois

Guimarães

Hangar – Centro de Investigação Artística

MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

Solar - Galeria de Arte Cinemática

O Armário

 

APOIO:

Direção-Geral das Artes / Ministério da Cultura

 

Sobre a Contemporânea: 

A plataforma editorial Contemporânea foi fundada por Celina Brás em abril de 2015. É dedicada à divulgação da arte contemporânea e um espaço aberto ao pensamento, à reflexão crítica e ao entendimento da criação contemporânea e da inscrição das suas práticas num contexto global. Promove e divulga a arte contemporânea que é produzida em Portugal, não descurando outras perspetivas no âmbito das várias práticas artísticas contemporâneas que privilegiem o debate e a reflexão crítica. Publica formatos como crítica, ensaio, entrevista e reflexões várias sobre arte, integra projetos de artistas e acompanha a agenda nacional de exposições. 

A versão impressa da Contemporânea surge em 2018, numa vertente temática, com o objetivo de criar edições de cariz curatorial. Para tal, são endereçados convites a curadores e curadoras, com o objetivo de criar conteúdos diferenciados, privilegiando formatos e visões singulares, em função da especificidade de cada tema.

18.03.2021 | par Alícia Gaspar | académicos, Alejandro Alonso Díaz, Ana Margarida Abrantes, Andreia Santana, António Poppe, arte, artistas, autoras, Carolina Ellis, Cátia Sá, comunidade, contemporânea, curadores, Diana Policarpo, Djaimilia Pereira de Almeida, Gisela Casimiro, Hugo Canoilas, Jack Mugler, jornalistas, maat, Miguel Mesquita, músicos, Odete, Pedro Barateiro, Peter Hanenberg, projeto, Ritá Natálio, Rodrigo Ribeiro Saturnino, Sofia Lemos, Tita Maravilha, Vítor Belanciano, workshops