Os Raaga Trio são um "objecto estranho" neste Tocar de Ouvido.

Dia 8 de Outubro, Sexta-feira, 22h - Teatro Garcia de Resende, Coimbra

Os Raaga Trio são um “objecto estranho” neste Tocar de Ouvido. Numa curiosa mistura de Jazz com música do Mali, conseguem combinar o som do N’goni (um cordofone da África Ocidental, com tampo de pele e corpo de madeira escavada) com percussões africanas, guitarras eléctricas e harmónica.

O grupo é constituído por Andra Kouyaté (N’goni; Mali), Baba Konaté (percussões; Burkina Faso), Andrea Fulgosi (Guitarra eléctrica, Banjo; Itália) e Guillaume Lagger (Harmónica; Suíça). Todos eles excelentes músicos em cada um dos seus instrumentos e formações.
O
 Mali tem exportado músicos por todos os cantos do Mundo, desde que foi descoberto nos circuitos discográficos europeus e anglo-saxónicos. Os Raaga Trio suscitam perguntas: é música Mandinga? Sim. Mas também é Jazz? Pois é. Os Raaga Trio conseguem provar - como quer fazer este festival - que os instrumentos e sons “tradicionais” (de qualquer origem) são tão contemporâneos como quaisquer outros. Estão vivos e são para serem usados sem limites. Os Raaga Trio fazem isso mesmo - e fazem-no bem.

N’goni: da cultura Mandinga ao Jazz

Com Andra Kouyaté e os Raaga Trio

Dia 8, Sexta-feira, 14h00 às 15h00
Auditório do Colégio Mateus de Aranda (Universidade de Évora)

Na África Ocidental e em especial no Mali, Guiné e Senegal, os “Griot” (contadores de histórias) ocupam um papel central na sociedade. A sua música e narrativas são um ofício, passado de geração em geração. Os instrumentos que tocam são aparentados com muitos outros cordofones de todo o mundo. No caso do N’goni, trata-se de um instrumento com corpo de madeira escavada ou uma cabaça, cujo tampo vibratório é feito de pele de animal. As cordas, esticadas num braço sem trastes, permitem uma grande variedade de intervalos sonoros e uma enorme liberdade criativa. Por essa razão, um grande número de prestigiados Griots tocam esse instrumento. Acompanhado pelos Raaga Trio, Andra Koyaté vai explicar-nos o universo deste instrumento tradicional e como ele se adapta tão bem ao universo do Jazz.

30.09.2010 | par martalanca

Otobong Nkanga

Nasceu em Kano, Nigeria em 1974. É artista visual e performer. O seu trabalho está exposto na 29a Bienal de São Paulo, Brasil.

29.09.2010 | par martamestre | Nigeria, Otobong Nkanga

Documentário Musique de Guinée: Musiques de la foret et de la haute Guinée no terraço da ZDB 30 Setembro

Ciclo de Cinema no Terraço da ZDB termina com o documentário Musiques de Guinée: Musiques de la foret et de la haute Guinée de Yves Billon e Robert Minangoy, uma recolha exímia do património musical deste país, com enfoque nas famílias Griot, Kouyanté e Kanté, responsáveis por conservar as tradições musicais dos seus antepassados Mandigas. Este filme será sucedido pelo concerto de Dolphins into the Future, projecto a solo do belga Lieven Martens.

 Musiques de la foret et de la haute Guinée, 1987, Documentário, Francês,  52min, cor Musiques de la foret et de la haute Guinée, 1987, Documentário, Francês, 52min, cor

A república da Guiné tem um património musical de uma extrema riqueza. As famílias Griots, os Kouyanté e os Kanté conservaram os instrumentos e tradições musicais dos seus antepassados Mandigas e, até hoje, cantam as epopeias do império do século XII. Nas vilas e na floresta, as músicas e as danças tradicionais veiculam os ritmos, a vida quotidiana e a passagem das estações. Este documentário, com um discreto comentário, situa as cerimónias no seu contexto histórico e social, apresenta os seus instrumentos e, mais importante, dá um espaço predominante à execução, aos músicos e aos bailarinos.

Galeria Zé dos Bois R.Barroca, 59.1200-047 lx portugal t + 351 213430205 - www.zedosbois.org   zdb@zedosbois.org  

29.09.2010 | par franciscabagulho

balanço literário da década no mundo lusófono

29.09.2010 | par martalanca

é já na 2ª feira - BUALA na bienal de S.Paulo

29.09.2010 | par martalanca | Bienal de S.Paulo, buala

Música do Dia: Lokua Kanza - Vou Ver Feat Vander Lee

Novo álbum do senhor do Congo, chama-se Nkolo e foi lançado recentemente. Nessa música Lokua arrisca pela primeira vez numa letra inteira em português (língua que ele domina) com participação do brasileiro Vander Lee, é quase uma canção de ninar tal é a simplicidade… das notas do piano e a delicadeza que os dois colocaram na voz…”se eu me jogar não tema/ serei como pena a flutuar ao sol/ se eu me perder/poema/ buscando formas de não ser quem sou…” recomendadíssimo.

28.09.2010 | par keitamayanda

Vem aí o Fórum das Letras 2010 - Ouro Preto

O evento, que desde 2005 marca presença no calendário de Ouro Preto, já tem data marcada para o próximo encontro – daqui a menos de dois meses.

 

Na manhã de terça-feira, 21 de agosto, em Belo Horizonte, Guiomar de Grammont, idealizadora do Fórum das Letras, anunciou junto ao coordenador Armando Wood e a curadora do Fórum das Letrinhas Mônica Versiani a data da sexta edição do evento. De 10 a 15 de novembro, mesas redondas gratuitas, exposições, sarais, programação infantil e alternativa irão movimentar a cidade.

 

O Fórum das Letras deste ano agrega o interesse na formação de leitores à política de interação da língua portuguesa no mundo. Como parte das novidades, destacam-se o tema “África” em valorização do intercâmbio entre os países lusófonos; presença de escritores especialistas em literatura africana; e homenagem aos 300 anos de Vila Rica. 

Outra novidade desta edição fica por conta da parceria entre a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), entidade realizadora do evento, com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC-MG. Juntas, as instituições estão organizando o IV Encontro de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa em Ouro Preto entre os dia 8 a 11 de novembro que, como uma prévia ao que será discutido no Fórum das Letras, traz o tema “África: dinâmicas culturais e literárias”. No evento será formalmente instalada a Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos - AFROLIC.

 

A abertura do Fórum das Letras, no dia 10, será em homenagem a um dos maiores escritores vivo do Brasil, o mineiro Affonso Ávila. Diariamente serão três mesas redondas, uma à tarde e duas à noite. Como nos anos anteriores, a criançada poderá aprender e se divertir no Fórum das Letrinhas. As madrugadas dos cinco dias do evento também contam com animada programação: Saraus de poesias terão início à meia-noite e seguirão até às 6h. Fazem parte da agenda ainda o programa “Diálogo entre Sinos e Tambores” e programação musical paralela com apresentação de grupos como As Nananás, das lavadeiras de Lavras Novas, e Contos Negreiros, de Marcelino Freire.

 

A programação ainda não foi fechada. Já está confirmada a presença do escritor africano Mia Couto, de Moçambique; dos angolanos Pepetela, Ondjaki, Carmo Neto, João de Melo, Adriano Botelho e João Maimona; dos portugueses Inocência da Mata e Margarida Paredes; e dos brasileiros Affonso Ávila, Alberto Mussa, Nei Lopes, Flávio Carneiro, Marina Colasanti, Laurentino Gomes, Décio Pignatari, Daniel Galera, Rafael Coutinho, João Paulo Cuenca, Luiz Antônio Simas, Ronaldo Correia de Brito, Clóvis Bulcão, Ricardo Aleixo, Affonso Romano de Sant’anna, Caio Boschi e Toninho Horta.

 

Em 2009 o Fórum das Letras movimentou cerca de R$ 6 milhões em Ouro Preto e atraiu público de aproximadamente 20 mil pessoas, segundo aponta pesquisa realizada pelo Instituto Estrada Real. O Fórum das Letras 2010 contará com mais dois dias de lançamento, um no Rio de Janeiro, outro em São Paulo.

27.09.2010 | par martalanca | Fórum das Letras, Literaturas Africanas de Língua Portuguesa

Milagrário Pessoal, de Agualusa

27.09.2010 | par martalanca | Agualusa

O Estrangeiro, Miguel Gaspar in Pública 26.09.2010

27.09.2010 | par franciscabagulho

Música do Dia: Slum Village - Fall In Love

 

Em 2000 quando Fantastic Vol. 2 foi lançado Slum Village ainda tinha a formação original Baatin, T3 e J. Dilla e fez o que para mim é o seu melhor disco ainda com claras influência da era The Ummah. É provavelmente também o álbum mais relax do trio de Detroit com enormes pedradas musicais, com participações de Common, Busta Rhymes, Pete Rock, D´Angelo e Q-Tip, só boa gente.

27.09.2010 | par keitamayanda

anteproposta do futuro regulamento da lei de meceno em Moçambique

ANTEPROPOSTA DO FUTURO REGULAMENTO DA LEI DE MECENATO EM MOÇAMBIQUE

A CulturArte submeteu ao Ministerio da Cultura a anteproposta do futuro regulamento da lei n°4/94, de 13 de Setembro, tambem designada por lei do mecenato.

Mais informaçoes visite: www.culturartemz.org

   
   
PRE-PROPOSAL FOR THE FUTURE REGULATION OF THE LAW ON CULTURAL SPONSORSHIP IN MOZAMBIQUE

Culturarte submitted to the Ministery of Culture the pre-proposal for the future regulation of the law no 4/94, of 13 September, also called the law on cultural sponsorship.

More info: www.culturartemz.org

   
   
www.culturartemz.org | info@culturartemz.org
tel.: (+258) 21 326 983 | fax: (+258) 21 326 984
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27.09.2010 | par martalanca

quem é a mulher angolana?

Pode haver algo mais belo do que um corpo nu? Um corpo despojado de adereços, livre com a sua verdade, a sua disponibilidade para a vida, as marcas desta no corpo e a sua fusão com outros elementos (e outras vidas)…
Acaba de sair, pela DZzzz Ent, um livro onde a nudez é contemplada pelo olhar de um fotógrafo angolano, Massalo, que dá nome ao livro. Preto e branco, as cores que Massalo mais escolhe nos seus trabalhos “à volta de ideias. Por vezes soltas e abstractas, por vezes claras. Este livro é uma mistura” - a abstração da mulher e a soltura da nudez. A conexão entre a praia (mar e areia) e a mulher, presente no imaginário do fotógrafo que cresceu com as fantásticas histórias da Kianda (a sereia guardiã de Luanda), e outras sereias da mitologia africana e grega.

É que não faltam ligações entre a água e o feminino. A figura Mami Wata, com a sua beleza excessiva e sobrenatural, cabelos longos e uma tez muito leve, poderia perfeitamente ser evocada. É uma das divindades da água, adorada na África Ocidental, Central e Austral e na diáspora africana, nas Caraíbas e em parte da América do Norte e do Sul. Poderíamos falar  também da super adorada brasileira “Rainha do Mar” Iemanjá (ou Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria), cuja festa de homenagem - todos os anos em Salvador (a 2 de Fevereiro) ou na passagem de ano no Rio de Janeiro - junta milhares de pessoas vestidas de branco, numa procissão até ao templo na foz do rio Vermelho ou até ao mar, onde se lançam oferendas, espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e pentes, para embelezar Iemanjá que assim trata dos seus lindos cabelos (os brilhos do luar nas águas), como tão bem descrevia Jorge Amado.

A Massalo “interessa esta fusão entre a feminilidade e o mar”, que é um elemento feminino. “A fonte de alimento, o mistério, os cheiros, o conforto de suas águas como do útero materno se tratasse… muitos mais paralelos poderia fazer.” Este livro é, portanto, uma celebração da mulher e sua ligação aos elementos de água (vida). Curiosa esta celebração da mulher ser iniciativa de dois homens. Nástio Mosquito resolveu editar o livro porque “vai mexer com as pessoas”. No contexto de “uma sociedade com sede de mudança e, com a extrema necessidade de se libertar de dogmas que contribuem para o isolamento de sonhos, filosofias e alternativas de vida”, diz Nástio, é importante valorizar “esta nova mulher que se assume com escolhas, dona do seu corpo e da sua vontade de existir coerente com o seu ambiente, com a sua condição de ser belo, livre e dominante; é assim também o Mar” explica Massalo.
O diálogo da mulher com a sociedade começa com os pais, maridos, namorados e filhos - e outras mulheres, ora bem. As organizações que pretendem representar e defender as mulheres, conhecerão realmente o que a mulher angolana busca e procura ser hoje?
 O desafio que Nástio Mosquito propõe é este: “falar do espaço da mulher em sociedade e como isso se reflecte no relacionamento com o seu corpo, a sua estética e a sua filosofia de vida enquanto mãe, filha e irmã”. A partir de um acto tão simples, pois todas nele vivemos: o nosso corpo, “averiguar a postura social em relação ao seu corpo e vida, estabelecer novas possibilidades de diálogo e de existência no domínio público angolano.” Lembrar e celebrar as mulheres neste país, antes de mais, muitas vezes remetidas para  planos secundários quando são elas a base e sustento da dinâmica de Angola.
 As fotos, de boa qualidade técnica e estética, mostram mulheres angolanas despidas - mas será que nuas?, “num desejo de eliminar tabus”, dizem os autores. As modelos do livro não são profissionais (e não estão identificadas nem por nome nem mostram o rosto – ainda o preconceito?), habitam a cidade de Luanda, e o corpo que emprestam à imagem de si próprias tem a ver com uma luta pela emancipação, “no sentido mais simples e prudente da expressão”. Numa declaração da liberdade.

Transformar em produto da casa

Nástio Mosquito optou por publicar as fotografias sem palavras de contextualização, no sentido de interagir culturalmente, “mexer com a forma hipócrita como a sociedade luandense e angolana reflecte sobre a mulher, quando olhada sem roupa seja em que contexto for”. Estas raparigas “queriam tirar fotos, viver a experiência, como se vêem; queriam sentir-se como querem ser, livres e sem vergonha de serem belas.” Não tem a ver com fama, não tem a ver com ganhar dinheiro, a beleza está ali na afirmação daqueles nus que se contorcem e se fazem desejar.
Nástio e Massalo já tinham colaborado numa publicação, Silhuetas, um pequeno livro de fotografias e textos da autoria de Massalo, com o qual deram “os primeiros passos nisto de fazer livros.” Foi tudo produzido em Luanda, onde há ainda limitações no papel, na mão-de-obra e os custos são elevados. Apesar disso, deixaram o investimento no país, querem “ser parte desta Angola que evolui melhorando-se… sem a obrigação de importar informação e tecnologia, mas adquirindo do mundo, com o mundo e no viver, conhecimento.” Há determinação aqui.

MASSALO da DZzzz Ent., 3000 kwanzas

27.09.2010 | par martalanca | Massalo, Nástio Mosquito

Desmedida

Já está disponível nas melhores livrarias do Brasil a edição brasileira de DESMEDIDA, de Ruy Duarte de Carvalho, pela Editora Língua Geral.


24.09.2010 | par martalanca | Ruy Duarte de Carvalho

Making of II Trienal de Luanda

Começou no domingo, dia 12/9, a Trienal de Luanda. Serão quase 200 eventos realizados em quatro endereços diferentes durante 14 semanas. De arte contemporânea a apresentações de kuduro. De teatro a conferências sobre arquitetura. A equipe envolvida na produção do evento trabalha para ajustar os últimos detalhes. A nossa parceira do tás a ver?, Juliana Borges, mostra um pouco dessa correria…

 

 

24.09.2010 | par martalanca | Tás a Ver, Trienal de Luanda

Terra Sonâmbula / Cologne (Germany) / Filmforum NRW

Freitag, 24.09. 20.00h

 Portugal/Mosambik 2007, 95 Min, OF m. engl. UT, 35mm, Regie: Teresa Prata 
In Anwesenheit der Regisseurin Teresa Prata

Teresa Prata erzählt in ihrem ersten Langspielfilm die Geschichte des kleinen Muidinga, der inmitten des mosambikanischen Bürgerkriegs versucht, seine Eltern zu finden. Muidinga wird von Tuahir, einem alten Mann, auf seiner Reise durch das verwüstete Land begleitet. Trotz des alltäglichen Überlebenskampfes ist Muidinga voller Hoffnung. Tuahir wird zu seinem Beschützer und rettet ihn vor Landminen, Fallen und vor den durch das Land streifenden bewaffneten Banden.  
Eines Tages stoßen die beiden auf einen ausgebrannten Bus, in dem sie vorerst Schutz suchen. Bei einem der toten Passagiere, die sie begraben, findet Muidinga ein Tagebuch. Daraus liest er Tuahir täglich vor. Es erzählt die tragische Geschichte eines -jungen Mannes namens Kindzu, der sich auf der Flucht vor dem Krieg in Farida verliebte. Farida wartet verzweifelt auf die Rückkehr des verlorenen, gemeinsamen Sohnes. Je weiter Muidinga in dem Tagebuch liest, um so mehr ist er davon überzeugt, seine eigene Geschichte darin wiederzufinden… 
Teresa Prata, eine junge portugiesische Regisseurin, die in Mosambik aufgewachsen ist, schildert in diesem Film eindrücklich das unendliche Leid und die Ziellosigkeit des Bürgerkriegs, der das ganze Land traumatisiert zurück ließ. Sie schafft es trotz des ernsten Themas, die Hoffnung auf ein besseres Leben aufrecht zu erhalten.  
Teresa Prata arbeitete sieben Jahre an der Fertigstellung dieses bildgewaltigen Films, der auf dem gleichnamigen Roman des mosambikanischen Schriftstellers António Emílio Leite Couto – sowie seiner Erzählung «A menina de futuro torcido» basiert. Terra sonâmbula ist der erste mosambikanische Film, der nach dem Befreiungskrieg gedreht wurde und die erste Koproduktion zwischen Mosambik und der ehemaligen Kolonialmacht Portugal seit der Unabhängigkeit vor 3 Jahrzehnten. Alle Darsteller dieses Films sind Amateure, denen die Regisseurin beim Casting die Frage stellte: «Hören Sie beim Einschlafen immer noch die Geräusche von Gewehrschüssen?»

 

24.09.2010 | par nadinesiegert

Out of Europe XI – New films from Africa / Cologne (Germany)


19th of September - 4th of October 2010, Filmforum NRW in the Museum Ludwig, Cologne
 55 movies from 22 African countries, panel discussions with 17 guests from Egypt, Algeria, Cameroon, Marocco, Congo, Rwanda, Tunesia, USA, France and Germany as well as a Hiphop dance theatre performed by migrants from Strasbourg as the grand final –  this all offers the festival „Out of Europe XI – New films from Africa“  by FilmInitativ Köln e.V.
The festival will take place from 19th of September to 4th of October 2010 at the Filmforum NRW of the Museum Ludwig Cologne (and at five other locations) and presents, besides the awardees of the panafrican film festival FESPACO 2009 in Ouagadougou (Burkina Faso), new discoveries from other international festivals – like those in Carthago, Zanzibar, Durban, New York, Brüssel, Tarifa and the Berlinale. 
The spectrum of the genres demonstrates the diversity of the African cinema and ranges from comedies and love stories, thrillers and science-fiction to political explosive documentaries and video Installations. One of the short-film screenings will present the winners of a directors competition, which was announced by the Goethe-Institut in Africa and which results were presented in 2010 under the title „Latitude“.
From Egypt, there will be a film reel with 19 movies from different African countries which shows the history of African animation movies including one of the first African cartoons ever produced in 1937.   
The festival also provides a cinematic preview  for the exhibition about African mega-cities, which will be presented by the Rautenstrauch-Joest-Museum Cologne under the title „Afropolis. City, Media, Art“. 

In another special section films about African role during the Second World War are

presented, pertaining to the (touring)exhibiton „The Third World in the Second World War“ can be seen, which will be shown by the NS-Dokumentationszentrum of the City Cologne (a museum on the local NS-history) from September 15th to January 16th 2011. 
Special screenings for schools in the morning, performances of the dance and music group BAOBAB from Ghana, a live-act by Tamika & Mamadee - part of the anti racist musican initiative „Sisters“ - as well as readings of African authors will complete the festival program.  The performaces of the french Hiphop-Dance Theatre „The forgotten liberators“ (A nos morts) will be provided with German uptitles.  
For the theatrical release of the documentary „Kinshasa symphony“ the conductor of the first Congolese orchestra, Armand Diangienda, has also been invited to Cologne.
 
Detailed information concerning the program of the festival can be found in the internet:
www.filminitiativ.de, www.facebook.com/FilmInitiativ
(Unfortunately, the program is only available in German language)
Contact:  
FilmInitativ Köln e.V., Im Mediapark 7, 50670 Köln,Tel.: 0221-4696243, mail@filminitiativ.de

 

 

 

 

 

 

24.09.2010 | par nadinesiegert

pretos e gays

Os direitos das minorias têm apenas em comum serem direitos. As minorias e as razões da sua discriminação nada têm de semelhantes. As minorias não são melhores do que as maiorias. Apenas as circunstâncias fazem delas vítimas da intolerância. E a verdade é esta: assistimos a uma progressão dos direitos das minorias sexuais e a uma regressão das minorias étnicas. Uma pista: num caso estamos perante direitos individuais, no outro perante direitos económicos. E, nos tempos que correm, isso faz toda a diferença.

23.09.2010 | par martalanca | étnicas, minorias, questões raciais, racismo

Ondjaki em Lisboa - “dentro de mim faz Sul”

o lançamento do livro
seguido de acto sanguíneo

Quarta-feira, 6 de outubro às 19h

Livraria LEYA na CEBUchholz
Rua duque de palmela, 4 – Lisboa

Com a apresentação de António Loja Neves

vamos conversar, ler poemas, ouvir músicas (uma surpresa…);
 ……….Celebrar………

 


 

23.09.2010 | par martalanca | ondjaki

II Congreso Internacional de Estudios Literarios Hispanoafricanos, del 5 al 8 de octubre, en Madrid

HISPANOAFRICARTE-LITERATURAS es un proyecto independiente y alternativo que se propone fundar un lugar dinámico, abierto y de participación colectiva: otro modo de nombrar, otro modo de decir, otro modo de mirar a una África Una y Plural.

HISPANOAFRICARTE-LITERATURAS es una iniciativa de proximidad, fundada en la representación y la representatividad de los actores culturales africanos implicados, cada vez más, en procesos transcontinentales, en inevitables interconexiones entre lógicas locales y globales.

HISPANOAFRICARTE-LITERATURAS se propone ser un puente que contribuye al conocimiento de la contemporaneidad poscolonial africana, en general, e hispanoafricana, en particular, revelando los múltiples y complejos rostros de su fecunda producción cultural, artística y literaria y académica en España y en el Mundo Hispánico.

+infos

23.09.2010 | par franciscabagulho | literatura

mindelact @ praia maria

24 Setembro
A DESCOBERTA DAS AMÉRICAS - BRASIL
Leões de Circo Pequenos Empreendimentos

Local: Centro Cultural Português da Praia

21h00

 

TEXTO ORIGINAL Dario Fo

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO Alessandra Vannucci e Júlio Adrião

DIRECÇÃO Alessandra Vannucci

PERFORMANCE Júlio Adrião

ILUMINAÇÃO Luiz André Alvim

FIGURINO Priscilla Duarte

PRODUÇÃO EXECUTIVA Thais Teixeira

PRODUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Júlio Adrião Produções Artísticas Lda

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA M/16

DURAÇÃO 90 minutos, sem intervalo

IDIOMA português

 

O espetáculo

Livre de cenário, de efeitos sonoros e de iluminação, este monólogo centra-se no trabalho do actor. A personagem é um ‘malandro’ que foi descobrir o novo mundo, sem querer, numa caravela de Cristóvão Colombo. No seu regresso ao velho continente, relata de uma forma muito pessoal as suas aventuras pelas Américas.

Este texto do Nobel italiano Dario Fo é uma sátira inteligente e poderosa ao colonialismo. Aqui, jogase também com as problemáticas políticas actuais. Foi considerada pelo jornal O Globo a melhor peça brasileira de 2005 e Júlio Adrião ganhou o prémio Shell para melhor actor.

 

A Companhia

Leões de circo. Mansos e disciplinados, mas sempre leões!
O encontro entre três pessoas inquietas: Julio Adrião, Sidnei Cruz e Alessandra Vannucci. Um actor, dois produtores, dois dramaturgos, dois tradutores, três directores. 1+2+2+2+3 = 10 em 3, à procura de estratégias para fazer da acção cultural diversificada um pequeno empreendimento autosustentável.

Em 2002, na Casa Mercado 45 estrearam Ruzante, do autor renascentista italiano Angelo Beolco, com actuação da Cia do Público. No mesmo ano, no Carirí Cearense, em parceria com Dane de Jade conceberam o Overdoze: 12 horas ininterruptas e simultâneas de performances em espaços contíguos, conjugando teatro, música e gastronomia, evento-manifesto realizado hoje em diversos Festivais no Brasil.

Em 2005, Julio e Alessandra estreiam, na Casa Mercado 45, A Descoberta das Américas, de Dario Fo, que desde então vem percorrendo teatros de todo o Brasil: mais de 300 apresentações para mais de 100.000 pessoas em 4 anos de sucesso.

A Descoberta das Américas, de Dario Fo, eleito pelo jornal O Globo como um dos 10 melhores espectáculos de 2005 e, pelo qual, Julio Adrião, ganhou o prémio Shell 2005 como melhor actor.

2009 começou com a Descoberta em circuito pela Caixa Cultural de Curitiba, São Paulo e Salvador.

 

 

23.09.2010 | par samirapereira | A Descoberta das Américas, teatro