At The Shrine. Reflections, Reciprocalities and Reverberations: Fine Art and Music
The fifth edition of the SAVVY Journal for critical texts on contemporary African art will explore the influence of music on contemporary art practices and map interfaces between visual media, fine art, and music in the African and African diaspora context. The title of this collection, “At the Shrine” is a reference to Fela Kuti‘s Shrine Nightclub and concert venue; a cultural space and an epitome of a social sculpture. This music venue captures our vision of the links between visual expression, music, and critical inquiry.
The mutual relationship between music and fine art, which goes back to time immemorial, manifests itself on different levels. Both artistic languages inform each other in diverse enriching ways. Some of these points of intersection that have crystallized and proven to be ground-breaking in a variety of disciplines in recent decades include, but are not limited to: Performance/ Performativity - e.g. the enigmatic blend of music and performance art, as in the case of Les Têtes Brulées, or the socio-political vigour channelled through the audio and visual of Fela Kuti’s music, which has since been an important source of inspiration for many visual artists; Photography - e.g. the presence of James Brown’s music in Malick Sidibe’s photography, the synergy between Johannesburg’s jazz scene and a whole generation of Drum photographers, or the field of music portraiture championed by the likes of Samuel Nja Kwa; Video - ranging from video art, as in the case of Goddy Leye’s “We Are The World”, to music video clips featuring a variety of musical styles from Azonto, through Coupé Decalé or Kwaito to Rai that have completely transformed the production and consumption of popular culture in Africa; Illustration, Patterning, and Painting - which have been essential in the making of outstanding record covers and album posters; the interconnectedness between music and fashion design; the influence of the likes of Sun Ra on Afrofuturism; Experimental Composition and Sound Art as in the case of Emeka Ogboh;Theatre/ Theatricality - the links in popular theatre traditions between multimedia theatre groups that rely on popular music bands and sign-board painters, such as in Ghanaian and Nigerian Concert Party traditions; Electronica - artists, musicians are creatively reusing music software, online resources, and mobile phone technologies to refigure older styles of music, dance, communication and visual imaging. Some of these forms are explicitly understood as art while others are ephemeral forms of expression. Street Art – graffiti, spoken word, poetry, street dance are forms that link musical, political and counter-cultural expression.
This edition of SAVVY Journal is not intended as an anthology of music and fine art. Instead, we ask contributors to investigate where disciplines meet, how genres are demarcated, and what emerges from their various encounters, as well as explore the nexus between performativity, fine art, music and technology. Indeed we are concerned with the ways in which ideas of genre and modality are themselves made and unmade in artistic practice. We are interested in articles on the role of sound appropriation in the conceptualisation of art works and of visual aspects in the creation, performance and consumption of sound and music.
Furthermore, this edition will explore and identify those artists who, using various textures and formats, work on this crossroad of sound and vision. Also, from a more general point of view, we are interested in reflections on how the encounter of image and sound in popular music has influenced culture and society. The impact of soundtracks on social and political movements on and beyond the continent would be another fascinating topic.
For this edition, the SAVVY Journal editorial will be enriched by the following guest-editors:
Dr. Hauke Dorsch (African Music Archives, Mainz), Ntone Edjabe (Chimurenga / Pan African Space Station, Cape Town) and Prof. Jesse Weaver Shipley (Haverford College, Philadelphia).
We invite essays from writers of all backgrounds - artists, curators, art historians, and theoreticians, scholars - not exceeding 3500 words in length, discussing the above mentioned or related issues.
Additionally, we are interested in more general articles such as artist-features, exhibition reviews and previews of circa 1500 words.
Prof.ª Doutora Mirian Tavares (Universidade do Algarve) 13 e 27 de abril de 2013 14.30h-18.30h sala 1 do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra
Este curso livre tem como objetivo, dotar os alunos do programa de doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa e outras pessoas que tenham interesse pelo tema, de conhecimentos na área do cinema como um medium essencial para a criação e difusão de identidades regionais e nacionais. Através da análise de filmes de realizadores moçambicanos, angolanos e cabo-verdianos, procuraremos discutir de que modo o cinema e, posteriormente, os media, foram sendo apropriados pelos artistas e pelo próprio aparelho estatal daqueles países africanos como um veículo fundamental no processo de consciencialização da população sobre diversas questões, dentre elas, a questão fulcral da identidade e da relação com o espaço circundante. Neste contexto, colocam-se as questões: De que maneira a experiência do espaço ocidental, transplantado para África aquando das colonizações, altera a maneira de ver o mundo das populações? E de que maneira aquelas sociedades africanas absorveram, transformaram ou rejeitaram o modelo de narrativa ocidental da modernidade?
Acesso limitado a 60 pessoas com inscrições em luciana.msilva@hotmail.com e nuno.darq@gmail.com
Mirian Tavares [http://aim.org.pt/equipa/mirian.html] é Professora Associada da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve. Coordenadora do CIAC, Centro de Investigação em Artes e Comunicação. É diretora do Curso de Mestrado e vice-diretora do Doutoramento em Comunicação, Cultura e Artes. Com formação académica nas Ciências da Comunicação, Semiótica e Estudos Culturais (doutorou-se em Comunicação e Cultura Contemporâneas, na Universidade Federal da Bahia), tem desenvolvido o seu trabalho de investigação e de produção teórica em domínios relacionados com o cinema, a literatura e outras artes, bem como nas áreas de estética fílmica e artística.
A exposição mostrará o percurso das “ocupações” em Maputo e no Mindelo, trazendo não só os documentos e as imagens do que se passou por lá, mas também obras originais, “réplicas” e algumas obras produzidas especificamente para esta mostra.
A partir das 19 dia 11, são todos benvindos à galeria do Piso 01 do Edifício Sede da Fundação Gulbenkian.
Exposição Colectiva de Fotografia no Centro Cultural de Cascais. Inauguração 11 de abril (12 de abril a 26 de maio de 2013)
obras de: Binelde Hyrcan | Délio Jasse | Kiluanji Kia Henda | Sergio Afonso | Yonamine (Angola); Filipe Branquinho | Mário Macilau | Mauro Pinto (Moçambique); René Tavares (S. Tomé e Principe); João Serra | Mónica de Miranda (Portugal)
PROGRAMA (até 14 de Abril): Zanele Muholi & Peter Goldsmid (África do Sul). Difficult Love, 2010, vídeo, cor, som, 47’33’’. Cortesia da artista e Stevenson Gallery, Cape Town e Joanesburgo
“Esta programação apresenta um conjunto internacional de obras em vídeo realizadas por mulheres, sobre temáticas que vão desde o feminismo, ao lesbianismo e transgénero. A seleção de trabalhos abrange países e realidades consideradas “periféricas”, em relação ao discurso e prática do feminismo clássico euroamericano, usualmente mais conotado como progressista na defesa da igualdade das mulheres e do género. Sociedades em que as tensões históricas, culturais, sociais, políticas e naturais sobre o género têm sido, nas últimas décadas, disputadas e reivindicadas sob outros moldes, desafiantes da própria história do movimento feminista.
Por outro lado, esta programação revela alguns dos debates mais importantes sobre as questões dos feminismos ou pós-feminismo, assim como todo o âmbito das diversidades queer, desde o lesbianismo, bissexualidade, transsexualidade ou transgénero, que têm sido fundamentais para o esclarecimento e a constituição de uma nova cultura e mentalidade sobre estas realidades.
Um desses debates tem sido o protagonizado por Judith Butler, cuja teorização histórica sobre estas questões veio, recentemente, advogar uma aproximação dos movimentos feministas e transgénero na partilha de uma série de valores, contrariando um latente conflito entres as muitas facções da identidade sexual, a favor duma sociedade que reconfigure as distinções entre vida interior e exterior, evitando as abordagens patológicas da identificação de género cruzada. Para Butler, os termos de designação do género são uma categoria histórica e estão continuamente em processo de remodelação, o que deixa em aberto outras possibilidades para o seu entendimento, já que o “sexo” e a “anatomia” também não escapam às regulações e normativas culturais. O “masculino” e o “feminino” estão permanentemente sujeitos à mudança, cada um desses termos tem histórias sociais que mudam radicalmente segundo as fronteiras geopolíticas e as obrigações culturais.
Outro debate, tem oposto a hegemonia do discurso feminista euroamericano em países e culturas negras, índias, chinesas ou árabes, denunciado as dicotomias inerentes ao discurso feminista “branco” como forma de perpetuar as relações estruturais de poder do sistema capitalista e de identificar uma abordagem ocidental de superioridade sobre o “outro”.
Este é um âmbito de renovação dos discursos feministas que vem permitir novas formas de militância e teorização. Estudos e trabalhos concretos sobre o feminismo negro ou no Islão têm sido precursores de uma nova abordagem heterogénea e descentralizadora do discurso clássico feminista, aproximando-se em muitos dos seus aspectos da realidade dos países do sul da Europa, ao fazer confluir o debate e a prática para zonas de acção que englobam vertentes como o íntimo e o biográfico a cultura popular ou os costumes, em detrimento dum discurso filosófico e teorizante.
Este programa não pretende estabelecer nenhum discurso panfletário sobre as questões de género, mas considera que o enquadramento da heterossexualidade na sociedade contemporânea tem um papel normalizador e regulador duma autoridade patriarcal, permitindo grandes margens de desigualdade no seu exercício. Disso mesmo é exemplo a múltipla abordagem artística que em díspares meios sociais tem sido efectuada nas últimas décadas, utilizando diferentes linguagens para confrontar, denunciar, divulgar ou apenas divagar sobre a complexidade do género e da sua vivência.
O tema constitui ainda um tabu de contornos pouco esclarecidos em diferentes sociedades e por diferentes razões, mas um recente dossier sobre o tema, publicado pela revista Le Magazine Littéraire colocava uma pertinente questão “ devemos ter medo do género ou pelo contrário aproveitar a destabilização que o mesmo coloca às nossas normas de pensamento para transformar/melhorar a nossa sociedade.” O género é também uma doutrina em formação, cujos contornos de debate e investigação têm tido nos últimos anos uma exponenciação relevante, bem como têm interferido de forma fracturante na organização moral, ética e social das sociedades contemporâneas, o que por si só justifica a atenção que o tema nos merece.
A teoria do género tem sido debatida e questionada em vários meios mais científicos e intelectualizados, mas a realidade é que também se instalou no debate público entre interrogação e condenação sobre os novos modelos de vivência da sexualidade, e o seu consequente enquadramento legal e político.”
Emília Tavares (Curadora)
ARTISTAS: Ana Bezelga, Ana Pérez-Quiroga e Patrícia Guerreiro, Ana Pissarra, Carla Cruz, Catarina Saraiva, Célia Domingues, Cristina Regadas, Elisabetta di Sopra, Hong Yane Wang, Itziar Okariz, Joana Bastos, Lilibeth Cuenca Rasmussen, Maimuna Adam, Mare Tralla, Maria Kheirkhah, Maria Lusitano, Mónica de Miranda, Nilbar Güres, Nisrine Boukhari, Oreet Ashery, Patrícia Guerreiro, paula roush & Maria Lusitano, Pushpamala N, Rachel Korman, Razan Akramaw, Rita GT, Roberta Lima, Sükran Moral, Susana Mendes Silva, Tejal Shah, Zanele Muholi.
afrofuture: forget what you think you know about africa, the world’s second-largest continent is journeying to new frontiers. come face to face with this inspiring vision as you adventure with la rinascente into an afrofuturist design culture.
Afrofuture now! wednesday 10 april | 18:00 - 19:00 [La Rinascente, na Piazza dell Duomo]
Meet 10 of africa’s thinking elite in non-stop quick-fire presentations that introduce the tech, architectural, artistic, and experimental stories behind the rise of africa. brought to you by inspirational innovators from all over africa, speakers include technologist and social entrepreneur mariéme jamme, architect kunle adeyemi, design indaba founder ravi naidoo, artist cyrus nganga and design director of maker faire africa, jennifer wolfe. hosted by writer and journalist hannah pool.
Lisbon and luanda collaborate on a portuguese-angolan mash-up musical performance for afrofuture. wrapping the whole stage structure in angolan motifs will set the scene pedro coquenão and paulo moreira unleash the party.
Lisboa em Si tem como objectivo explorar as possibilidades musicais de uma cidade à beira rio. O desenho e toponímia de Lisboa servem como anfiteatro natural para uma paleta de sons e texturas que a caracterizam de forma única e sedutora.
De Lisboa para Lisboa… dos sons que esta produz na sua quotidianidade para uma viagem musical irrepetível.
O resultado será uma composição musical de sete minutos, recorrendo aos apitos de embarcações, viaturas de bombeiros, comboios, sinos de igrejas e campainhas de eléctricos. Cerca de cem músicos irão interpretar uma peça original em directo, coordenados entre eles via rádio e espalhados pela zona ribeirinha da cidade.
LOCAL O evento irá decorrer em toda a zona ribeirinha da cidade de Lisboa, delineado a este pela igreja de St. Estêvão, a oeste pela igreja de St. Catarina e a norte pelo Miradouro de S. Pedro de Alcântara.
Na concepção da obra foram identificados 7 pontos de escuta, que serviram de referências espaciais para um melhor entendimento da dinâmica dos sons neste palco improvisado – Miradouro de ST. Catarina, Praça Camões, Miradouro de S. Pedro de Alcântara, Miradouro da Graça, Castelo de S. Jorge, Miradouro de St. Luzia e Praça do Comércio. A música foi, no entanto, composta para ser usufruída em qualquer lugar, dentro da área já referida, com as variações inerentes às fontes sonoras vizinhas.
Batida continua a dar cartas internacionalmente. Depois das actuações em Paris, Londres e Berlim, Pedro Coquenão foi convidado a apresentar uma das máscaras que construiu para o seu espectáculo, na exposição AFROFUTURE, integrada na Milan Design Week, que decorre esta semana em Itália. A exposição será feita em conjunto com Paulo Moreira e complementada com um Dj Set no mesmo espaço.
Dois dias depois viaja até Nairobi para representar Portugal no projecto TEN CITIES, organizado pelo Goethe-Institut: Uma experiência multicultural única que juntará músicos e produtores de música electrónica de 5 cidades Europeias e 5 Africanas. Neste caso, juntam-se Lisboa e Nairobi. Batida irá interagir com bandas locais, com o objectivo de produzir temas em conjunto que serão reunidos posteriormente numa compilação e preparar uma actuação única dia 27 na capital do Quénia.
Deste projecto constam os produtores europeus e africanos: Diamond Version (Alva Noto e Byetone), Gebrüder Teichmann, Jahcoozi, Pinch, Rob Smith, Dirty Paraffin, Vakula, Dubmasta, Wura Damba, Oboyega Oyedele, Djeff, DJ Satellite, Just A Band, Camp Mulla, Marco Messina, Lucio Aquilina e os também portugueses Octa Push em representação de Lisboa.
Relembramos que Batida encontra-se a preparar a edição de um novo disco.
“Museu Encantador” é um projeto de natureza coletiva e colaborativa que reflete sobre memória cultural, histórias de arte e afeto a partir do vínculo Portugal-Brasil. Este projeto foi iniciado por Rita Natálio em 2012 e que se estende até 2014.
“De como Micheline Torres e Rita Natálio se juntaram num dia de março para entender o que é encantamento” é a primeira residência de pesquisa do projeto, partindo do encontro de Rita e Micheline para refletir sobre encantamento, fascínio, espanto, deslumbramento, afeto, estranhamento. Cultura e memória guiam este diálogo inacabado e simbólico das duas artistas que atravessam uma enciclopédia do infinito em uma casa provisória, conversando com obras de autores brasileiros como Arthur Omar, Bispo do Rosário, Qorpo Santo, Eduardo Viveiros de Castro e autores portugueses como Herberto Helder, João César Monteiro, Miguel Gomes, José Gil.” – Micheline Torres e Rita Natálio. Residência em colaboração: Micheline Torres e Rita Natálio. Notas e textos presentes: Micheline Torres e Rita Natálio + Citações deArthur Omar, Eduardo Lourenço, Eduardo Viveiros de Castro, Euclides da Cunha, José Gil, Luiz António Simas, Muniz Sodré, Oswaldo Andrade, Qorpo Santo. Sonoplastia: Rita Natálio a partir de fontes diversas da história do cinema e média portuguesas e brasileiras. Fotos: Micheline Torres e Rita Natálio a partir de fontes históricas diversas. Video: Rita Natálio. Agradecimentos: Joana Levi, Paula Delecave. 26 27 e 28 abril | Teatro Sérgio Porto Residência em colaboração: Micheline Torres e Rita Natálio
Das montanhas da Namaacha, em Moçambique, vem um dos mais relevantes e incisivos MCs da África Austral. Azagaia é revolucionário, polémico e um crítico voraz do governo moçambicano. Ele é censurado, boicotado, foi até preso sob falsa acusação de posse de drogas. Mas o facto é que ele é a voz da nova geração e é respeitado em todo o país. A edição brasileira da Rolling Stone chamou-o de “herói do povo” e, de certo modo, ele é a única voz da oposição.
“MIR . Música de Intervenção Rápida” é o novo single, escrito logo após a última manifestação dos ex-combatentes de guerra que foi brutalmente interrompida pela polícia moçambicana. A Ministra da Justiça respondeu dizendo que em algumas situações os Direitos Humanos podem ser soprepostos por “interesses mais altos”.
É hora de Folila! Os malianos Amadou & Mariam presenteiam Lisboa com a liberdade que junta retro e moderno, índie, rock, blues à mais vibrante raíz da música africana. Dois companheiros de longa data, parceiros na música e na vida, convidam a um encontro colectivo numa noite que atravessará Nova Iorque, Paris e Bamako. Celebremo-la, como bem pede o nome do último álbum do casal: em bambara é folila, em português música, a mais fiel morada para esse encontro.
Nos últimos anos, tocaram com Stevie Wonder, fizeram digressões com Colplay, U2, David Gilmour e Johnny Marr, actuaram em honra de Barack Obama e na abertura de dois mundiais da FIFA. Manu Chao e Damon Albarn já produziram os seus discos. Passaram dos palcos da música do mundo para os mais inovadores nomes do rock, envolveram-se em projectos interculturais como ‘L’Afrik C’est Chic’. Levaram, no ano passado, uma plateia portuguesa a mergulharnum Eclipse memorialístico das suas biografias, emocionante contacto com a sua música, convite a uma maior proximidade com os músicos, desde cedo invisuais.
Acompanhados com a sua banda, apresentam neste concerto o álbum Folila, da Nonesuch Records que, na linha habitual de projectos colaborativos, contou com a participação de músicos como Santigold, Theophilus London, Jake Shears das Scissor Sisters, Ebony Bones, TV on the Radio e Nick Zinner dos Yeah Yeah Yeahs. Amadou e Mariam alegram-se na partilha de canções e ideias com outros músicos, contágio gratificante mas sem grandes sensacionalismos e na condição de nunca perderem de vista aquilo que querem e sabem fazer: rock e blues, a partir de elementos da música africana. Se Folila em bambara quer literalmente dizer ‘música’, é o exemplo acabado de como tradição e modernidade podem convergir num universo musical comum, proveniente de vários tempos e lugares, uma simultaneidade possível onde eles se situam.
Folila é primeiro álbum em estúdio de Amadou e Mariam desde Welcome to Mali (2008).Tratava-se inicialmente de dois álbuns: o primeiro gravado em Nova Iorque com músicos indie e rock, e um outro ao encontro de uma certa origem musical, dir-se-ia mais tradicional, remetendo para a música maliana, gravado na cidade natal Bamako, com convidados africanos e percussão acústica. Porém, quando ouviram o resultado das duas sessões decidiram combiná-las num só disco que mesclasse este colorido de vozes e estilos numa celebração à música.
É hora de FOLILA
COLISEU DE LISBOA 25 DE ABRIL, ÀS 21H30 bilhetes 16 eur cooperativa Ao Sul do Mundo
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa 9 a 13 de Abril de 2013
Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa (CHC) Núcleo de Investigação em Ciências Políticas e Relações Internacionais da Universidade de Évora (NICPRI.UÉ) Sociedade Portuguesa de Estudos do século XVIII (SPESXVIII)
Temas:
Tráficos e políticas económicas Vivências sociais e estatutos jurídicos Abolicionismos e permanências Igreja e sociedades coloniais Mestiçagens História e ficção Leituras iconográficas e referências artísticas Problemáticas culturais História da Escravatura
Oradores Confirmados:
Adriana Dantas (Univ. Estadual de Feira de Santana) Título da Comunicação: “Libertos e pessoas de cor na Bahia século XVIII, algumas trajectórias”.
Alberto de Carvalho (Faculdade de Letras, Univ. Lisboa) Título da Comunicação: “A narrativa (romântica) do negro em O Escravo de José Evaristo de Almeida”.
Amândio Jorge Morais Barros (CITCEM, Univ Porto/Instituto Politécnico do Porto) Título da Comunicação: “Os mercadores do Porto e o tráfico atlântico de escravos”.
Ana Hatherly (CHC, Univ. Nova de Lisboa). Título da Comunicação: A indicar
Ana Maria Ramalhete (IELT, Univ. Nova de Lisboa) Título da Comunicação: “Do exilado político e do escravo: confluências em Mário de Silva Gaio”.
Ana Paula Tavares (escritora) Título da Comunicação: A indicar
António de Almeida Mendes (Univ.Nantes – CRHIA, CIRESC - EHESS) Título da Comunicação: “Escravidão e ‘raça’ em Portugal: perspectivas de trabalho”.
Antonio Fuentes Barragán (Univ. de Sevilha) Título da Comunicação: Entre la opulencia y el prestigio: grandes propietarios de esclavos en el buenos aires del siglo XVIII.
António Manuel de Andrade Moniz (CHC, Univ. Nova de Lisboa) Título da Comunicação: Dois Olhares sobre a Escravatura no Século XVI.
António Martins Gomes (CHC, Univ. Nova de Lisboa) Título da Comunicação: “ Bárbara e Jau: A escravatura em Camões
Arlindo Caldeira (CHAM, Univ. Nova de Lisboa) Título da Comunicação: “A guerra do mato. Resistência à escravatura e repressão dos fugitivos na ilha de São Tomé Séculos XVI-XVIII”.
Augusto José Moutinho Borges (Instituto Politécnico da Guarda) Título da Comunicação: “Negros na azulejaria: figurações duma minoria através da arte (Séculos XVII-XIX)”.
Carlos Almeida (Instituto de Investigação Científica Tropical) Título da Comunicação: “Dos escravos que se compram e vendem no Reino do Congo e como podem os cristãos ser vendidos depois de baptizados; Discursos missionários sobre a escravidão e o tráfico na região centro-africana”.
Carlos Engemenn (Univ. Salgado de Oliveira, Niterói, Rio de Janeiro) Título da Comunicação: “Do mercantil ao religioso: algumas reflexões sobre a escravidão do clero na América e sua catequese”.
Lisbon, treasure room of old grandeur as a former capital of globalization avant la lettre, always scoring high in the charts with most popular city trip destinations in Europe. But also a backdrop for plague and hunger, of earthquakes and tsunamis, nowadays one of the epicenters of the economic shockwaves that rock the continent. A pigg capital, a laboratory for new socio-economic realities. An ethnic melting pot in Southwest Europe -or was it North Africa, or maybe Northeast Latin America? - where racial and ethnic tensions seem less present (at least less visible) than in other western urban agglomerations. Where community perhaps still means something. A city of emigrants, immigrants and nomads, circumscribed by very volatile and porous borders: between nature and culture, between water and land, between modernity and tradition. A city of poets and surrealists, where the revolution bears the name of a flower, the cemetery is called ‘Pleasures’, where the walls speak -more eloquently than anywhere else perhaps - of agony and dreams of then and now.
Welcome to the City Lab Lisbon
É este o preâmbulo que assinala a chegada do City Lab a Lisboa. É um projecto em rede, mobilizado peloFestivals in Transition que conta com a participação de várias estruturas e artistas de cidades europeias, e que dá conta da crescente importância do ambiente urbano e das cidades como espaço de manifestações do mundo contemporâneo.
Em cada City Lab, os artistas convidados propõem trabalhos baseados nas experiências vividas em cada cidade. Depois de Utrecht, Riga, Maribor, Munique e Derry-Londonderry; chega a vez de Experimentar em Lisboa com acolhimento do Alkantara.
Monday April 8 | The Insatiable Tourist. 07.30am
Meeting point at Metro Baixa-Chiado Breakfast, Lunch & Dinner together Sunrise and breakfast on the Castelo. Traveling via the highlights of touristic Lisbon through space and time. A relay race of guides, up to a point of touristic overdose, a sort of flip book of postcards. The full Lisbon in 12 hours, from the birth of a nation till the world expo 1998. Sunset on a boat crossing the river to have diner on the south bank.
Tuesday April 9 | Backyard silence. 11am
Meeting point at Metro Baixa-Chiado Lunch together in Bairro de Santa Filomena Night off. A walk through the hills on the backside of the city, starting with lunch in Santa Filomena, descending through the ‘non-lieus’ of suburban Lisbon to Amadora. The anti-tourist (or was it a slum tourist?), in a slow, strolling rhythm and no landmark in sight. We end the day in the late afternoon with a meeting with the company BERLIN. They already made a series of portraits of cities and are now working on a project about Lisbon.
Wednesday April 10 | City of Nomads. 10 am
Meeting point at the Parliament Off from 12pm to 6pm 6pm – Meeting point at Metro Baixa-Chiado Morning session in the fabulous Mãe d’Água water reserve with Urândia Aragão, a young artist working on the notation of movement, conceptual maps and scores, aiming to develop a ‘cartography of an experience’. Afternoon off, followed by dinner in a community house in the Curraleira neighborhood, and a meeting with representatives of the gipsy community. Fado.
Noite Temática 20:00 – Jantar tradicional Sujeito a inscrição prévia por e-mail ou telefone Contribuição: 13 moz (entrada, prato principal e sobremesa. Não inclui bebidas)
22:00 – Poesia e Música com Malenga e convidados Entrada: 3 moz
Lançamento do livro (Romance) “Finhani – O Vagabundo Apaixonado” de Emílio Lima, pela Corubal e a Chiado Editora, no Centro Cultural Franco Bissau Guineense. Sexta-feira, 12 de Abril de 2013 | 17h00
(…) Imagine como pode terminar uma aventura transcontinental, por um corpoprofundamente agoniado, corroído pela ganância e brutalidade dos homens e,consumado pelas balas de canhões?
Foi assim que nasceu a ilusão do Finhani Pansau Kam-mecé, em emigrar paraEuropa, só com a roupa de corpo, após ter visto a casa e a família que construiucom muito amor e suor transformarem em escombros e fragmentos de sonhos (…) Inspirado no poema “Vagabundo Apaixonado”, este romance transpira histórias verídicas. Traz à luz do dia a problemática da delinquência juvenil nos subúrbios… da escravatura moderna, perpetrada pelos grupos de mafiosos e traficantes que operam entre a Europa, América do Sul e África.
Para quaisquer dúvidas, esclarecimentos adicionais, não hesite em contactar: Lisboa: 969432876 | miolindo@hotmail.com – Emílio Tavares Lima Bissau: 00245 5917716 | corubalgb@gmail.com - Miguel de Barros
Village, Monoswezi’s debut album, is a collection of rearranged Zimbabwean traditional songs blended with a cool Nordic edge. With members hailing from Mozambique, Zimbabwe, Norway and Sweden the boundary-crossing band’s sound is entirely unique. Articulated mbira rings out atop colourful woodwind and the gentle rhythm section.
Num projecto comissionado pelo The Goethe Institute, “10 Cities” serão palco, até 2014, de uma experiência multicultural única que juntará músicos e produtores de música electrónica e cultura club (5 cidades europeias e 5 africanas).
Depois de Angola, Lagos e Joanesburgo, Nairobi será a próxima cidade onde a música electrónica europeia, e a cultura club em geral, representada pelos portugueses Octa Push e Batida, vai interagir com bandas locais, de 14 de Abril a 1 de Maio, com o objectivo de produzirem temas em conjunto, que serão reunidos posteriormente numa compilação.
Durante estas duas semanas de intensa cooperação e produção musical, decorrerão ainda DJ sets, live-acts e concertos pela capital queniana.
Deste projecto constam os produtores europeus e africanos: Diamond Version (Alva Noto e Byetone), Gebrüder Teichmann, Jahcoozi, Pinch, Rob Smith, Dirty Paraffin, Vakula, Dubmasta, Wura Damba, Oboyega Oyedele, Djeff, DJ Satellite, Just A Band, Camp Mulla, Marco Messina, Lucio Aquilina e claro, Octa Push e Batida.
Tudo isto acontece pouco antes do álbum de estreia dos Octa Push ser editado, em Junho, pela inglesa Senseless, cujo primeiro single, “Françoise Hardy” (clicar para ouvir), conta com a participação do vocalista dos Youthless, Alex Klimovitsky.