A designer de Moda Sofia Vilarinho propõe no âmbito da sua investigação de Doutoramento em Design, o primeiro fórum de diálogo sobre a capulana de Moçambique. Identidade , cultura e moda vão ser os eixos para o desenvolvimento de um diálogo que convida à participação de todos e em especial de investigadores, designers de Moda , estilistas , alunos de design de moda, gráfico, belas artes e de antropologia, fotógrafos, comunidade africana,afro-descendente , portugueses que viveram em Moçambique. Em suma experts, leigos e curiosos, na materia de panos que se habitam no outro lado do mundo. Lá, onde o Indico estampa histórias de encontros e (des)encontros. Este evento que tem lugar dia 22 de Junho, no Museu Nacional do Traje, pelas 15 horas.
Ontem, 12 de Junho, o Bairro 6 de Maio ficou chocado com a notícia da Morte de Musso, jovem negro de 15 anos de idade. Uma pancada na cabeça é a causa da morte. Segundo os familiares há um mês atrás ele foi levado para a Esquadra da Reboleira e foi torturado pelos agentes policiais. Regressou a casa a queixar-se de uma forte dor de cabeça e contou a família que a polícia o tinha torturado. Dali, foi conduzido para os Serviços de Emergência do Hospital de Santa Maria. Ficou internado, durante uns dias, depois foi mandado para casa. Contudo, as dores não cessaram. O jovem continuou a queixar das dores e foi, de novo, encaminhado para o Hospital. Desta vez, para o Hospital da Amadora Sintra. Ficou internado durante mais uns dias e ontem veio a falecer devido a uma lesão que acabou por rebentar-lhe uma veia cerebral.
Há cerca de 8 anos, no mesmo Bairro, o jovem Teti , também de 15 anos de idade, morreu da mesma forma. Já vai em 15 o número de jovens, negros e pobres , que morrem nas mãos da polícia Portuguesa e nunca há uma condenação. Recentemente, o agente que, em 2009, matou Élson Sanches “Kuku”, jovem negro de 14 anos, foi absolvido da acusação de homicídio por negligência. Segundo a polícia científica, a arma foi disparada a 15 cm de distância da cabeça do jovem Élson.
A violência policial é a forma da violência mais visível que o governo português tem lançado sobre a comunidade negra em consonância com o Racismo Institucional e o terrorismo laboral. As mortes são os casos mais extremos da violência policial que, diariamente, são perpetrados nos nossos bairros. Já que a polícia faz o que quer nos nossos Bairros – em vez de garantir a segurança gera insegurança – e nunca é responsabilizada por aquilo que faz cabe à nossa própria comunidade auto-organizar-se e criar as condições para se defender da bestialidade policial e de outros afrontamentos.
Yesterday, June 12th , the community of the Bairro 6 de Maio, in Amadora[1] (Lisbon) was horrified with the new of Musso’s death, a 15 years old black male. A blow in his head is the cause of death. According to his relatives one month ago he was taken to the police station and tortured by the police officers. He came back home complaining of strong headaches and told his family that he was tortured by the police. They took him to the Emergency Services of Saint Mary´s Hospital[2]. He stayed in the hospital for several days and was then sent home. However, the pain didn’t stop. He kept complaining and was sent again to the hospital, this time was the Amadora-Sintra Hospital[3]. He stayed in the hospital until he died yesterday due to injuries that lead to a burst vein in the brain.
Eight years ago, in the same community, young Teti, also with 15 years old, died the same way. It is up to 15 (that we know), the number of young black and poor killed by the Portuguese police in the last ten years, without a single conviction.
Last December, the police officer that killed 14 years old Elson Sanches “Kuku” in 2009, was acquitted of the accusation of homicide by negligence. According to the scientific police the gun was shot at the distance of 15 cm (about 6 inches) of Elson’s head living, in our and in any decent persons judgment, no doubt that it was an execution.
This acquaintance was just another white card for the police to carry on killing black youth, unpunished and with the endorsement of Mainstream Media and the Portuguese society.
Police violence is the most visible form of the Estate violence developed by the Portuguese Government against the black community in consonance with the Institutional Racism and Labor Terrorism. The deaths are just the most extreme cases of the violence perpetrated on a daily basis in our community.
Given that the police does whatever they want in our communities – in stead of guarantee our security they generate insecurity – and is never liable for their acts, it is our community’s duty to self organize and ensure the conditions to defend it self from the police brutality and other affronts.
Antonio Madiata, a player of the lungoyi-ngoyi, or traditional 2-string Kongo fiddle, plays his own composition in Mbanza-Kongo, Angola on July 11, 2012. Videography by Ned Sublette. Ned Sublette’s work in Angola was undertaken with the support of a 2012 Knight Luce Fellowship for Reporting on Global Religion, a program of the University of Southern California’s Knight Chair in Media and Religion.
Atividades Permanentes MERCADO : Áudio / Vídeo / Imagem FOTOGRAFIA: Exposição digital por João Pádua - “Vala Comum” Exposição por Hugo Ganhão - “Not saved by the bell” //////////////////////////////////////////////////////////////////////// Atividades para Crianças 16h-17h30: Children4Change 17h30: Lomografia para pais e filhos 18h-19h30: Espetáculo “Palhaço Capacete” //////////////////////////////////////////////////////////////////////// PISO 0 17h: LIVE PAINTING por Raquel Faria 17h: PINTURA // STREET ART - SLAPT Sktr & EKY - Mural Marcadores // Dedicated Store 20h – 22h - JANTAR ACÚSTICO- GURI- GROOVYTUDE por Danny e Renas Mont 22h - 04H: PINTURA COLECTIVA INTERACTIVA - Weronika Marcelina Kwiatkowska & Katelinj Smissaert & Joanna Sokolnicka 22h – 02h: SLAPT Sktr & EKY - Mural Marcadores // Dedicated Store 23h - “Connect the Feed” - performer - Sérgio Cardoso ; Curador - Leonardo Grassi 01h30: ESPETÁCULO DE MALABARISMO E FOGO por Palhaço Capacete //////////////////////////////////////////////////////////////////////// BAR 17h30: SCRATCH PLAYGROUND (Disca Riscos, Thundercuts ,Score) 22h: CICLO DE CINEMA SUPER 8MM acompanhado com musica ao vivo 22h45: PERFORMANCE - ” A Tabacaria” por Sérgio Cardoso DJ´S00h - SCHOTCH 02h - DISCA RISCOS 03h – ZURC //////////////////////////////////////////////////////////////////////// SOTÃO 22h30: ESPETÁCULO AUDIOVISUAL Terra dos Tambores & “Inside the projector” por Tito Silva, Márcio Pinto, Pedro Vasconcelos, Luís Pedro e IZ //////////////////////////////////////////////////////////////////////// CLUB 23h30: PERFORMANCE- A vida como ela é - Flávio Hamilton e Pedro Carvalho com textos de Nelson Rodrigues e Hudson Andrade HIP HOP SHOW CASE 00h: - IMAGINA- DON RUBIROSA & KRON SILVA DJ02H - SKATA 04H - JAAKKO
This closed workshop is designed as an informal brainstorming meeting in dialogue with the work of Professor Ann Laura Stoler, under the following common, general, issues: What are the mutual interferences, tensions, productivities, silences, ignorances, gaps, influences between the empirical and conceptual specificities of studying the Portuguese empire, and the wider international literature on the colonial and post-colonial? How, in short, does the study of the Portuguese colonial experience interfere with old and emerging theories of colonialism and post-colonialism?
OR
Este Workshop fechado está desenhado para promover o diálogo em torno ao trabalho de Ann Laura Stoler, em relação com as interferências, tensões, fissuras e influências existentes entre o trabalho empírico e as especificidades conceptuais do estudo do Império Português, e a bibliografia internacional sobre o colonial e o pós-colonial.
Entrada Livre sujeita a inscrição. Infos: Ricardo Roque <ricardo.roque@ics.ul.pt>
The uses of the archive: some thoughts on colonial images and postcolonial melancholia.
Manuela Ribeiro Sanches (CEC-FLUL)
14h45 - 15h30
Empire cinema: disruptive colonial representations through Estado Novo films.
Carmo Piçarra (ICS-UL/ISCTE)
15h30 - 15h45 – Coffee Break
15h45 - 16h30
Beauty pageants and imperial power: intimacy and sexuality in the late Portuguese Empire.
Marcos Cardão (CEHC-IUL)
16h30 - 17h15
Art History, Postcolonial Theory and ‘Lusophone’ Contemporary Art.
Ana Balona de Oliveira (CEC-FLUL/IHA-FCSH-UNL)
20h00 – Dinner at Companhia das Culturas
AFTER DINNER EVENT:
Contemporary films by Filipa César and Daniel Barroca, O importante é ligar a cabeça à mão /’The important is to link the head to the hand´, vídeo e desenho
2008-2011
Filipa César, Cacheu, vídeo 10’
Selected and presented by Eglantina Monteiro and Nuno Faria
DAY 2: MONDAY, JUNE 17
MORNING
11h00 - 11h45
Were Portuguese citizens all those who were born in Portuguese territory? Fluid narratives on imperial citizenship.
Cristina Nogueira da Silva (FD-UNL)
11h45 - 12h30
Luso-tropical horrors: vulnerability, savagery, and the Portuguese in Timor.
Ricardo Roque (ICS-UL/University of Sydney)
12h30 -14h00 - Lunch
14h00 - 14h45
Bringing them in while keeping them out: colonial medicine, indigenous subjects and local agents.
Cristiana Bastos (ICS-UL)
Final comments & discussion: Ann Laura Stoler (New School for Social Research)
21 Jun 2013 – 23 Jun 2013, Cabana, Entrada livre, Fundação Calouste Gulbenkian
Depois de, em 2012, termos organizado um debate público em torno das questões culturais, políticas e artísticas específicas do Norte de África e do Médio Oriente, este ano o mesmo tipo de debate mais alargado vai centrar-se na região do sul de África, ou seja, a região alargada da África Austral. O ano de 1994, que marca o fim do apartheid em África, a cedência do poder de Frederik Willem de Klerk e a eleição de Nelson Mandela como presidente, não foi só o fim de um regime inumano para a África do Sul. Teve repercussões por toda a África e, muito em particular, na região da África Austral. Dezanove anos depois qual é o panorama destes países do sul da África? Que melhorias houve? Que dinâmicas existem? Que frustrações se acumulam? Que perspetivas há para o próximo futuro? É em torno destas questões que um conjunto vastíssimo de protagonistas desta área e especialistas que acompanham as dinâmica destes países que se propõe que todos participem nesta Festa da Literatura e do pensamento do sul da ÁFrica.
Calvin Dondo, 'Frieburg', série 'New German Family', 2010.
1.ª sessão: O estado das artes 21 de Junho 2013, 19h00
Lígia Afonso [moderadora] (Portugal) / Patricia Hayes (África do Sul) / Joan Legalamitlwa (África do Sul) / Tiago Correia-Paulo (Moçambique)
(tradução simultânea EN-PT e vice-versa)
2.ª sessão: Literatura 22 de Junho 2013, 18h00
Teolinda Gersão [moderadora] (Portugal) / Ondjaki (Angola) / Ivan Vladislavic (África do Sul) / Binyavanga Wainaina (Quénia)
(tradução simultânea EN-PT e vice-versa)
3.ª sessão: Pensamento e política
23 de Junho 2013, 16h00
Cristina Peres [moderadora] (Portugal) / Elisabete Azevedo-Harman (Portugal) / Elísio Macamo (Moçambique) / Harry Garuba (Nigéria) / João Paulo Borges Coelho (Moçambique)
(tradução simultânea EN-PT e vice-versa)
4.ª sessão: Poesia [com leitura de poemas em português e inglês] 23 de Junho 2013, 18h00
Golgona Anghel [moderadora] (Portugal) / Joan Metelerkamp (África do Sul) / Peter Kagayi (Uganda) / Tj Dema (Botswana) / Vonani Bila (África do Sul)
Uma das funções primordiais das Instituições do Ensino Superior é promover e aprofundar o debate sobre as transformações das sociedades contemporâneas. A sociedade Angolana passa, também, por essa dinâmica académico-científica. Nesse âmbito, torna-se imprescindível considerar a interpenetração entre as realidades configuradas pela lógica da construção do Estado-Nação e as dinâmicas político-sociais instauradas pelas contantes mobilidades de pessoas, culturas e circulação de informações produzidas pela sociedade cada vez mais globalizada.
Para tal, urge a necessidade de discutir e fomentar a troca de conhecimentos que contribuam para a edificação, orientação ou mesmo reiteração de categorias conceptuais que façam frente a complexidade dos desdobramentos sociais acima referidos produzidos por essas mobilidades. As relações socioculturais, políticas e económicas construídas na e pela dinâmica do trinómio local, regional e global intensificam as interdependências entre essas dimensões. Além disso, evidenciam as limitações de velhos referenciais cognitivos que foram pensados e desenvolvidos a partir dos limites apresentados pela formação e reprodução das sociedades contemporâneas.
A tarefa a qual as Ciências da Educação, assim como as Ciências Sociais e Humanas se vêm, hoje, obrigadas é a de desenvolver referenciais cognitivos que possam lidar teórica e metodologicamente com a compreensão dos sentidos do movimento ritmado entre instabilidades e estabilidades produzidas pelas novas dinâmicas sociais.
✰ BADCOMPANY PROUDLY PRESENTS: ✰ Sábado | 08 de Junho | 2013 ▃▅▆ DJ ✰ BARATA ▆▅▃ ►▸The Most International DJ ◂ ◀ “A discoteca Luanda pretende ser uma alternativa para os amantes da boa musica em todas as suas vertentes, com a natural inclinação para os ritmos africanos. Um espaço que ambiciona ser reconhecido pelo bom ambiente e um serviço de excelência. Um espaço para todos, mas que não abdica de impor qualidade na apresentação de quem nos visita, pois pretendemos ser também rigorosos na forma de receber.” ” A Chamada da Meia - Noite”
Documentário em produção sobre o AFROBEAT e suas ressonâncias diaspóricas.
Já sob edição, ANIKULAPO precisa agora de uma ajuda final, para fechar as filmagens de forma genuína e coerente.
A convite de Seun Kuti, vamos para Lagos, Nigéria, onde captaremos o principal material para a conclusão do projeto. Além de estar em contato direto com parentes, amigos, músicos e toda a esfera afrodiaspórica que nos levou a esse chão.
Para quem quiser contribuir para a realização do filme, estamos preparando uma série de recompensas anunciadas no catarse.me/anikulapo, bem como as recompensas surpresas que divulgarei durante o próximo mês e meio.
Vocês podem acompanhar o desenrolar da campanha e do projeto por aqui e na página no Facebook:facebook.com/anikulapo.brasil
NO GO DIE!
Ficha Técnica (teaser):
Editor: Daniel Lôbo Editor de Áudio: Dionísio Ferreira Direção: Daniel Lôbo e Pedro Rajão
O músico moçambicano Jaco Maria, que alcançou grande sucesso no sul de Moçambique após a independência, em 1975, lançou na quinta-feira o seu primeiro álbum da carreira, “Story Teller”, para contar “as fortunas e sofrimento de África”.
Em declarações à Lusa, a partir da África do Sul, Jaco Maria diz que sempre contou histórias ao longo dos seus cerca de 40 anos de carreira, mas em “Story Teller” fá-lo com “maturidade”, ao nível da “confiança que África conquistou, muitos anos depois da independência”, mas “com a incerteza de usar as suas fortunas contra as desgraças”.
O músico, com 55 anos, considera estar mais confiante e maduro, “mas, ao mesmo tempo, com incertezas, por causa do sofrimento, apesar das fortunas que se estão a descobrir no continente”, afirma Jaco Maria, referindo-se, em concreto, aos recursos naturais que começaram a explorados recentemente em Moçambique.
Cantado para África, “mas, também, para o mundo”, o CD explora em 16 obras, 14 das quais inéditas, o afro-jazz, afro-pop e ritmos latinos, mantendo a fidelidade do músico à polivalência rítmica.
Produto do seu percurso pessoal, de Moçambique, onde nasceu, à Suazilândia, o seu primeiro destino de emigração, e à África do Sul, onde está radicado há 29 anos, “Story Teller” é cantado em inglês, português, bitonga, zulu e xhosa.
“É difícil a um pai dizer que prefere este ou aquele filho, mas a música ´A Chegada` é a mais marcante, porque conta a emoção do meu primeiro regresso a Moçambique, após muitos anos de ausência na África do Sul”, afirma Jaco Maria, ciente de estar a quebrar o tabu de os músicos nunca revelarem as suas preferências entre os seus trabalhos.
Mas há também o “Nayo Naye”, ou “É respeitador”, na língua natal, bitonga, da província de Inhambane, sul de Moçambique, porque “nem tudo está perdido entre os miúdos, há muitos com conduta, respeitadores”.
Para estar à altura da universalidade que tenta timbrar nos seus trabalhos, o músico chamou para a gravação do “Story Teller” um percussionista de Israel, quatro instrumentistas moçambicanos e alguns músicos sul-africanos.
Produzido pela moçambicana Mafalala Records, o álbum será apresentado em Maputo em novembro, depois de ter sido lançado esta semana, na Cidade do Cabo, na África do Sul.
“Estou muito satisfeito, é uma grande emoção, porque, incrivelmente, com cerca de 40 anos de carreira, será o meu primeiro álbum, depois de o álbum “Verão” não ter sido divulgado, devido a algumas coisas que se passaram”, disse Jaco Maria.
O “Verão” não chegou a sair do estúdio da casa do músico no Cabo, África do Sul, devido à morte do seu produtor sul-africano, mas muitos temas desse disco entraram “quase clandestinamente nas rádios através de amigos muito chegados”, diz Jaco Maria, que tem feito de trabalhos como acompanhante de músicos sul-africanos.
This book brings to fruition the research done dring the CEA-ISCTE project ‘’Monitoring Conflicts in the Horn of Africa’’, reference PTDC/AFR/100460/2008. The Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT) provided funding for this project.
The chapters are based on first-hand data collected through fieldwork in the region’s countries between 4 January 2010 and 3 June 2013. The project’s team members and consultants debated their final research findings in a one-day Conference at ISCTE-IUL on 29 April 2013.
The following authors contributed to the project’s final publication: Alexandra M. Dias, Alexandre de Sousa Carvalho, Aleksi Ylönen, Ana Elisa Cascão, Elsa González Aimé, Manuel João Ramos, Patrick Ferras, Pedro Barge Cunha and Ricardo Real P. Sousa.
e.studio é o nome do projecto colectivo dos artistas Francisco Vidal, Nelo Teixeira e RitaGT aliado ao estudio do artista Antonio Ole que, pela importância e relevância do seu trabalho, incorpora o centro do projecto.Tem base em Luanda, cidade onde os artistas vivem e trabalham. O e.studio pretende ser um projecto inovador e ambicioso de desenvolvimento e internacionalização da produção de Arte Contemporânea Angolana.
A proposta do e.studio, para o seu primeiro ano de existência, com o tema Luanda found footage, é criar e estruturar um estudio de artes visuais e plásticas profissional, com oficinas de serigrafia, madeira e pintura, onde o colectivo desenvolverá e partilhará técnicas de trabalho e conceitos. Queremos dinamizar massivamente a produção de cultura e identidade Angolana através do nosso trabalho artístico. + info
Ann Laura Stoler will discuss her recent edited volume Imperial Debris: On Ruins and Ruination (Duke University Press 2013). The book challenges us to turn away from the placid noun “ruin” and the nostalgias it engenders to “the ruin” as a violent, political verb. It is a book that seeks to disrupt facile distinctions between political history and poetic form, urging us to think differently about both the language we use to capture the tenacious hold of colonial effects and their tangible, if elusive, forms. At the center of this project are two sets of relationships: one, between colonial pasts and how we discern their form and content in postcolonial presents without assuming we know in advance what they are, and, two, the relationship between new “tactile” methodologies and a more acute conceptual vocabulary that is attentive to the occluded, unexpected sites in which earlier imperial formations have left their durable traces, and in which contemporary inequities are refurbished and secured through them.
Em 2013, o FMM Sines mostra vários artistas e vertentes da música do Mali, com a presença de Amadou & Mariam, Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba, Rokia Traoré e Tamikrest. Mas há também uma marca luso-maliana no festival: IMIDIWAN, projeto lisboeta de mistura da música do Mali com a eletrónica. Dia 25 de julho. In 2013, FMM Sines features many artists and sides of Malian music, with the presence of Amadou & Mariam, Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba, Rokia Traoré and Tamikrest. But there is also a Malian-Portuguese mark in the festival: IMIDIWAN, the Lisbon-based project that blends Malian music with electronica. On July 25.
ANÚNCIO DO PROGRAMA COMPLETO DE CONCERTOS Com 43 espetáculos entre 18 e 27 de julho, será o maior programa de música da história do festival, para comemorar o seu 15.º aniversário. De Hermeto Pascoal a Rokia Traoré, de Trilok Gurtu a Femi Kuti, Sines volta a convidar o público para ver ao vivo os melhores artistas do mundo e para ouvir a música que exprime o sentir dos povos e a diversidade da voz humana. Na organização e logística, destaque para a descida do preço dos bilhetes e para o regresso do palco da praia à Avenida Vasco da Gama. :: Quinta, 18 de julho 18h30 [C] Custódio Castelo (Portugal) * 21h30 [C] Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali) 23h00 [C] Hazmat Modine (EUA) 00h30 [C] Amadou & Mariam (Mali) 02h00 [C] Cabruêra (Brasil)
:: Segunda, 22 de julho 22h00 [A] Jon Luz (Cabo Verde) 23h00 [A] Mari Kvien Brunvoll (Noruega)
:: Terça, 23 de julho 22h00 [A] Sílvia Pérez Cruz (Catalunha - Espanha) 23h00 [A] Aline Frazão (Angola / Portugal)
:: Quarta, 24 de julho 18h30 [C] Orquestra Locomotiva de Sines (Portugal) * 20h00 [P] MU (Portugal) * 21h45 [C] Tcheka (Cabo Verde) 23h15 [C] Hassan El Gadiri & Trance Mission (Marrocos / Bélgica / Portugal) 00h45 [C] Nathalie Natiembé (Ilha Reunião - França) 02h45 [P] O Carro de Fogo de Sei Miguel (Portugal) *
:: Quinta, 25 de julho 18h30 [C] Carlos Bica “Azul”, com Frank Möbus e Jim Black (Portugal / EUA) * 20h00 [P] Imidiwan (Portugal / Mali) * 21h45 [C] Extremadura Territorio Flamenco (Extremadura - Espanha) 23h15 [C] Asif Ali Khan & Party (Paquistão) 00h45 [C] Rokia Traoré (Mali) 02h45 [P] Ondatrópica (Colômbia) *
Abraham Ogobhase indaga o sentido da existência humana, expondo através da fotografia e performance uma ampla gama de emoções (a solidão, o medo, a ansiedade, o isolamento, a liberdade,…) e usando o seu próprio corpo como objeto.
EmPäätön(tradução do finlandês: acéfalo),uma paisagem invernal, gélida, despovoada de outros seres humanos é o cenário escolhido por Abraham para explorar o corpo. Aqui, numa coreografia onde o corpo e outros objetos são subsumidos no espaço, o sujeito (este corpo acéfalo) é, ao mesmo tempo, ausente (invisível) e presente, assumindo uma forma de alien na paisagem.
unECAS 2013 is an Unconference taking place on Sunday, June 30th, one day after the closing of the 5th European Conference of African Studies (June, 27-29), in the same venue (ISCTE-IUL).
unECAS 2013 is an open, creative, inclusive and collaborative chance to discuss the issues facing African studies, its trends and visions, and to work together to come up with new theoretical and practical approaches.UnECAS is a testing ground for connecting students and researchers in an informal scientific get together.
All are invited to this UnConference where the organizing principle is that of bottom-up self-management, free of academic hierarchies. Join us and share your experiences and thoughts.
We, ECAS 2013 organizers, feel that the UnConference concept is most adequate to make a final balance of the 5th ECAS, and to look together at the future(s) of African Studies.
Durante o processo de produção do filme ‘Casa de Lava’ (1994), Pedro Costa colecionou num caderno o que viu, o que leu, as suas ideias. Em vez de um argumento tradicional, este caderno reúne imagens, cartas, recortes de jornais, citações, postais, pinturas…. que guiaram o realizador durante as filmagens em Cabo Verde, e que continuou (e foi concluído) após o seu regresso a Lisboa. Este caderno tornou-se um objecto autónomo do filme, mostrando a linguagem visual de Pedro Costa.
A edição de ‘Casa de Lava - Caderno’ é uma reprodução facsimilada do caderno original de Pedro Costa e inclui em anexo uma conversa entre o realizador e Nuno Crespo, e um texto de Philippe Azoury (em português, inglês e francês).
Pedro Costa (Lisboa,1959)
Abandona os estudos em História para frequentar as aulas do poeta e realizador António Reis na Escola de Cinema de Lisboa. O seu primeiro filme ‘O Sangue’ estreou mundialmente na Mostra Cinematografica di Venezia em 1989. ‘Casa de Lava’, a sua segunda longa metragem, filmada na Ilha do Fogo em Cabo Verde, foi apresentada em Cannes - ‘Un Certain Regard’, em 1994. Os seus filmes seguintes incluem ‘Ossos’, ‘No Quarto de Vanda’ e ‘Onde jaz o teu sorriso?’, sobre o trabalho de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub. Recentemente realizou ‘Sweet Exorcist’, um segmento da produção colectiva ‘Centro Histórico’, com Manoel de Oliveira, Aki Kaurismaki e Victor Erice. O seu trabalho foi apresentado em várias galerias e museus em todo o mundo. É um dos artistas convidados do Pavilhão de Cuba na Bienal de Veneza 2013.
Casa de Lava - Caderno de Pedro Costa Capa dura / 14.6 x 20.9 cm / 144 p. Inclui uma conversa entre Pedro Costa e Nuno Crespo e um texto de Philippe Azoury (em português, inglês e francês).
Preço Pré-venda: 25 Eur Preço de capa: 30 Eur Disponível em Julho 2013