Epipiderme #18 - encontros à volta da performance, LISBOA
12 Maio às 21h no espaço do URSO (Rua Palmira, nº5 R/C Dt. Lisboa. Performance:
Vitor Lago Silva (Portugal) “THE LAST WORDS OF DOMENICO” Duração: 7´
Concerto de Vitor Lago Silva e João Maia e Silva (Portugal) “ATTIC TESLA” Duração: 25´
http://thelastwordsofdomenico.wordpress.com/
http://fotocrono-fatosensivelwireless-vls.blogspot.com/
Ana Gesto (Espanha) “Cuatro Veces la edad (1978-2011)” Duração: 20´
Filipa Aranda com a participação de António M. Rodrigues (Portugal) “Transgressões” Duração: 45
http://filiparanda.wordpress.com/
Vídeo- intervenções no espaço público:
GIA – Grupo de Interferência Ambiental (Salvador/Bahia – Brasil) Duração: 20´
Aleatoriedade, humor e reflexões a respeito da vida cotidiana e suas singularidades: talvez esses sejam pontos chaves do Grupo de Interferência Ambiental - GIA, coletivo artístico que foge a qualquer tentativa de definição.
O grupo é formado por artistas visuais, designers, arte-educadores e (às vezes) músicos que têm em comum, além da amizade, uma admiração pelas linguagens artísticas contemporâneas e sua pluralidade, mais especificamente àquelas relacionadas à arte e ao espaço público. Pode-se dizer que as práticas do GIA beberam na fonte da arte conceitual, em que o estatuto da obra de arte é negado, em favor do processo e, muitas vezes, da ação efêmera, buscando uma reconfiguração da relação entre o artista e o público.
Um dos principais objetivos do grupo é a utilização de meios que possibilitem atingir uma margem cada vez maior de pessoas, tomando de assalto o espaço público. Assim, as ações do GIA procuram interrogar as condições em que os indivíduos atuam com os elementos do seu entorno, produzindo, assim, significados sociais. E esses significados, são também, processuais, pois segundo John Cage “o mundo, na realidade, não é um objeto, é um processo”. O GIA, portanto, está disposto a questionar as convenções sociais sempre que possível, através de práticas concretas infiltradas em pequenas transgressões.
A estética GIA, baseada na simplicidade e ao mesmo tempo irônica, procura mostrar, portanto, que a arte está indissoluvelmente ligada à vida.
O grupo existe desde 2002 e os participantes atuais são: Mark Dayves, Everton Marco Santos, Tiago Ribeiro, Ludmila Britto, Tininha Llanos, Luis Parras, Cristiano Piton.