Inauguração da Toponímia Presença Africana em Lisboa

13 janeiro, 15h, Largo de São Domingos

No seguimento do projeto apoiado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) inserido no Programa BIP/ZIP, a Associação Cultural e Juvenil Batoto Yetu Portugal (BYP) tem o prazer de a/o convidar para estar presente na inauguração das placas toponímicas e da estátua que assinalam algumas personalidades e espaços da presença africana na cidade de Lisboa. O evento terá lugar dia 13 de janeiro, pelas 15h, no Largo de São Domingos (Rossio, Lisboa). Este projeto é composto por 20 placas, distribuídas pelos principais locais de memória da histórica presença africana na cidade, e conta também com uma estátua em homenagem a “Pai Paulino”, obra do escultor moçambicano Frank Ntaluma. Este projeto foi realizado em parceria próxima com o Hangar, Gabinete de Estudos Olissiponenses, Jardim Botânico Tropical, JF de Arroios, JF da Misericórdia, JF de Santa Maria Maior, JF de Santo António, JF de São Vicente, JF de Belém, JF da Estrela, Museu da Marioneta, Paroquias associadas à Igreja da Graça, Igreja de São Domingos, Basílica dos Mártires, Lisbon Walker, Sardinha do Bairro Tuk Tuk, Battuta Experiencies Tuk Tuk, Traço Invulgar Lda (Mármores e granitos), apoiantes via crowdfunding, PAR – Respostas Sociais, Casa Pia de Lisboa, I.P. e Infotreff.

Este projeto contou com a consultoria da Professora Doutora Isabel Castro Henriques, bem como com o apoio técnico da DMC/DPC/DSPC/CML. Este evento, de relevância nacional e internacional, é parte de um percurso traçado pela BYP, que data de 1996 – ano da sua fundação –, a partir da qual, a associação se empenhou no resgate de um conjunto de manifestações e práticas artísticas do continente e da diáspora africanas, continuado mais tarde pela sua investigação sobre o Fado Dançado, as Visitas Guiadas aos espaços de presença africana na Área Metropolitana de Lisboa e no Vale do Sado e, mais recentemente pela promoção, em parceria com a Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações, da Plataforma Memória Africana Digital em Portugal.

04.01.2024 | por martalanca | batoto yetu portugal, ISABEL CASTRO HENRIQUES, presença africana

Digital African Memory por Batoto Yetu Portugal

No seguimento do trabalho de partilha da cultura, artes e história africana aos jovens portugueses de origens africanas, e à restante sociedade portuguesa, a Batoto Yetu está a agregar informação para um arquivo digital associado à presença africana em Portugal.

Estamos interessados em recolher informações sobre o passado e presente de portugueses negros espalhados no mundo e sobre migrações humanas de povos africanos para a região ibérica, até aos dias de hoje.

Esta plataforma irá permitir concentrar informações, livros, trabalhos acadêmicos, vídeos, ou outros testemunhos pessoais sobre temas que já são públicos, mas estão dispersos, ou não sendo públicos torna-los de maior acesso às escolas, academia e ao publico em geral.


 
Um dos principais objetivos da plataforma MEMÓRIA DIGITAL AFRICANA 
é dar a conhecer a presença e influência dos vários povos africanos na cultura portuguesa ou lusófona. Esta poderá assim servir para estudos académicos, peças artísticas, acompanhamento histórico, consciencialização da importância científica, artística, humana e social das culturas africanas nos dias de hoje.

Parte desta informação sustenta as visitas guiadas e caminhadas pelos espaços de memória da presença africana em Portugal.

Outro dos objetivos desta plataforma é evidenciar momentos históricos relevantes que possam ser celebrados, e readaptados noutros formatos úteis a toda a sociedade aos dias de hoje.

A plataforma irá ser atualizada ao longo do tempo, e solicitamos o vosso apoio na indicação de informação, outras plataformas similares, ou pessoas com testemunhos que possam ser relevantes agregar.

 

01.02.2023 | por catarinasanto | batoto yetu portugal, Digital African Memory

Visita Guiada - Ilha dos Negros

 

A Ilha dos Negros

 
Visita guiada de autocarro e caminhada de 10 km pela reserva natural do sado em memória e tributo aos vários povos africanos que por lá passaram.

Esta região com uma ancestral presença de vários povos africanos (tropas romanas compostas por africanos, mouros e seus califados africanos de marrocos e região da senegambia, e pessoas escravizadas da região da guiné e angola). Esta zona do Sado e as suas aldeias são das áreas que conservam na genética, gastronomia, arquitetura e toponímia, a memória dessa herança africana de vários estratos e condições sociais. Associados maioritariamente ao cultivo do arroz, recolha do sal e trabalho no desmatamento da floresta.

A visita é acompanhada pelos livros técnicos promovidos pela associação e realizados por vários escritores e historiadores como António Chainho, e Isabel Castro Henriques.A caminhada como potenciador de saúde nestes períodos difíceis de confinamento, em contacto com a natureza, de formaespiritual como as primeiras migrações humanas também o foram.
 

Gratuito para elementos BYP, custo de 25eur/pessoa não BYP, inclui refeição no final da caminhada. Devem trazer impermeável, calçado e roupa apropriada e pequeno snack com garrafa de água.
 

Sábado 11 de dezembro
 

8h30 - Pavilhão Carlos Lopes, junto à estação de metro parque, na avenida antonio augusto aguiar em Lisboa.

10h00 - Paragem em 2/3 aldeias do concelho de Alcácer do Sal acompanhados de um historiador local 

11h00 – Início de caminhada de 10km (nível médio) ao longo do estuário do sado, dos arrozais, e da natureza agro florestal composta maioritariamente por sobreiros.

13h30 – Término da caminhada, São Mamede

13h45 – Almoço em restaurante local (Gastronomia afro portuguesa como arroz de cabidela, torresmo, cozido à portuguesa ou outra local)17h30 – Chegada a Lisboa, pavilhão Carlos Lopes

Obrigatório o uso de máscara no autocarro ou outras medidas que venham a ser indicadas pela DGS.

O evento poderá ser filmado e fotografado pela associação

Inscrevam-se com indicação de nome e telemóvel para: batotoyetu@gmail.com

Segue o link do evento no facebook: https://fb.me/e/1nsX4q1Xj

 

02.12.2021 | por Alícia Gaspar | ancestralidade, angola, batoto yetu portugal, Guiné, ilha dos negros, lisboa, memórias, recordar, são Mamede, visita guiada