Edições Fora de Jogo | Anarquismo em debate, filme Colônia Cecília | Lisboa | 5 de maio 2024

Neste domingo, dia 5 de maio, ocorre o evento Anarquismo em Debate, a partir das 15h na Casa do Comum do Bairro Alto (Rua da Rosa, 285, Lisboa).

Após a estreia do filme “Colônia Cecília. Um sonho anarquista” (2024), haverá discussão com a presença do realizador Carlos Pronzato, e com Diogo Duarte, autor do livro “O anarquismo e a arte de governar” (Fora de Jogo, 2024).

Entrada livre.

Pré-venda - Libertar o Futuro. Textos Políticos (1916-1926), Antonio Gramsci

“O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça, mas porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa agrupar os nós que depois só a espada poderá cortar, deixa promulgar as leis que depois só a revolta fará anular, deixa exercer o poder a homens que depois só um motim poderá derrubar. A fatalidade que parece dominar a história não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo.”

Texto de Antonio Gramsci publicado em “La Città futura”, em fevereiro de 1917, e incluído em Libertar o Futuro. Textos Políticos (1916-1926), brevemente em reedição da Fora de Jogo.

O livro está disponível, com desconto de pré-venda, a 10€. Para o adquirir aproveitando esta campanha, envie-nos um e-mail para geral@foradejogo.org.

Fora de Jogo é a editora da Associação Cultural com o mesmo nome. Estamos focados na publicação de livros que exploram um conjunto de processos sociais, históricos, políticos e culturais situados em diferentes geografias, temporalidades e escalas da realidade. Interessa-nos, particularmente, a publicação de investigações nas áreas da história e  das ciências sociais, mas igualmente de todos os géneros, da poesia ao  romance, da fotografia à dramaturgia, que expandam este conhecimento e  as perspetivas sobre o mesmo.

03.05.2024 | por mariana | Anarquismo em Debate, evento, exibição de filme, fora de jogo, lançamento de livro

As Casas dos Sovietes

2 de fevereiro, sexta, 18h | NOVA-FCSH, Avenida de Berna, Torre B, Auditório B1
Debate de lançamento do livro As Casas dos Sovietes, de Yuri Slezkine. O livro será discutido com o autor e com Anita Buhin, Manuela Ribeiro Sanches, Victor Pereira e José Neves.

 

30.01.2024 | por mariana | apresentação livro, evento, lançamento de livro, NOVA FCSH, Yuri Slezkine

Lançamento do livro 'Afro-Atlantic Catholics: America’s First Black Christians'

A FLAD - Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, o Centro de História da Universidade de Lisboa e o UC Berkeley Center for Portuguese Studies têm o prazer de convidar para a apresentação do livro da autoria de Jeroen Dewulf a 14 de junho de 2023, pelas 17:00. O livro será comentado por José da Silva Horta e Carlos Almeida, do Centro de História da Universidade de Lisboa.

Consulte mais informação AQUI!


 

 

24.05.2023 | por mariadias | 'Afro-Atlantic Catholics: America’s First Black Christians', Jeroen Dewulf, lançamento de livro, livro

Lançamento do livro: "Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro"

Lançamento do mais recente livro de Susana Moreira Marques Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro que sexta-feira, 28, às 18h30 na Brotéria. A autora estará à conversa com Isabel Lucas. 

24.04.2023 | por mariadias | Chapéus de Palha e Brincos de Ouro, lançamento de livro, Lenços Pretos, livro, Susana Moreira Marques

Lançamento do Livro 'Arquipélagos criativos arte, design e artesanato nas ilhas atlânticas lusófonas'

O lançamento do livro: ‘Arquipélagos Criativos - arte, desing e artesanato nas Ilhas atlânticas lusófonas’, irá se relaizar no proxima dia 18 de novembro, pelas 18h no HANGAR - Centro de Investigação Artística. 
Este fundamenta-se na investigação patrocinada pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia abrangendo os arquipélagos dos Açores, Madeira, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe e será apresentado pela Prof.ªDoutora Maria Emília Capucho Duarte.

15.11.2022 | por catarinasanto | Ana Nolasco, evento, HANGAR, lançamento de livro

Lançamento | Critical Neighbourhoods – The Architecture of Contested Communities

Conversa entre o autor Paulo Moreira, e Julia Albani. 23 de Setembro às 19h, na livraria pop-up da Galeria Antecâmara.

Numa época em que a arquitetura e os estudos urbanos tendem para aceitar e compreender os bairros informais, ao invés de ignorar ou erradicá-los, torna-se cada vez mais urgente a experimentação no terreno. Em anos recentes, um número crescente de arquitetos tem vindo a consciencializar-se do facto destes assentamentos estarem cá para ficar, e precisarem de intervenções seletivas. Critical Neighbourhoods – The Architecture of Contested Communities analisa estudos recentes e ações práticas em três continentes distintos (África, América, Ásia). A publicação é editada por Paulo Moreira, com contributos de Elisa Silva, Julia King, Matthew Barac e Ines Weizman, e um prefácio de AbdouMaliq Simone.

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EN

At a time when architectural and urban studies are moving towards seeking to accept and understand informal neighbourhoods rather than ignoring or eradicating them, the need for experiments on the ground is becoming increasingly urgent. In recent years, a growing number of architects and spatial practitioners have begun to act on their commitment to the idea that these settlements are here to stay and require selective intervention. Critical Neighbourhoods – The Architecture of Contested Communities analyses recent studies and practical actions in three different continents (Africa, America and Asia). The volume is edited by Paulo Moreira, with contributions by Elisa Silva, Julia King, Matthew Barac and Ines Weizman, and a preface by AbdouMaliq Simone.


05.09.2022 | por Alícia Gaspar | arquitetura, estudos urbanos, lançamento de livro, Paulo Moreira

Lançamento do livro "Quem tem medo das emoções?" de Ana Pais

Escrito, na sua maioria, num lugar sensível, à flor da pele, este livro é uma espécie de abraço. Uma viagem sobre emoções e afectos, que circulam no espaço público, na qual conhecimentos especializados se tornam acessíveis.

Ana Pais é investigadora em artes performativas, dramaturgista e curadora. Nos últimos anos, tem vindo a trabalhar, no contexto das artes performativas, as atmosferas afectivas geradas no espaço público que condicionam a nossa experiência íntima. Nesse âmbito, destacam-se o seu livro Ritmos Afectivos nas Artes Performativas (Colibri, 2018) e os encontros Em Fluxo: sentimentos públicos e práticas de reconhecimento (2019) que comissariou.

A pandemia Covid-19 provocou um choque emocional em todo o mundo, convulsionando a vida como a conhecíamos e contaminando a nossa experiência íntima. Ainda não falámos o bastante sobre ela. Ainda não ganhámos uma maior consciência colectiva sobre como a nossa vida privada é determinada por condicionantes políticas, mediáticas, sociais ou culturais. O livro de Ana Pais Quem tem medo das emoções? reúne episódios em que esses condicionamentos são evidentes fazendo uma ponte com abordagens teóricas contemporâneas, numa perspectiva não de um relato do passado, mas de construção de futuro.

“Parece-me cada vez mais fundamental encontrar formas de lidar com os sentimentos públicos de forma ética e socialmente responsável”, afirma Ana Pais. Nos 16 breves capítulos que constituem este livro, viaja por temas de natureza muito diferente: atmosferas de medo, varandas, Marcelo Rebelo de Sousa, 25 de Abril, mãos, transmissão, abraço, espectáculos… Cada tema é abordado a partir de experiências concretas e situadas com que o leitor se pode imediatamente identificar.

Quem tem medo das emoções? procura tornar conhecimentos especializados sobre emoções e afectos acessíveis a todos. Mostrar a relação determinante entre os afectos que circulam no espaço público e a experiência afectiva privada. É um livro que fala de como o vírus nos mostrou que o outro é vital para a nossa sobrevivência.

Excertos

“Escrevi a maior parte destes textos de um lugar que todos, cada um à sua maneira, habitámos durante a pandemia do Covid-19: um lugar sensível, à flor da pele. Limitado o nosso movimento, a nossa pele expandiu, intensificando emoções. A pele é o lugar de manifestação de sensibilidades para com o outro e para connosco em contexto de alta tensão – contacto e fronteira com o exterior e com o interior. À flor da pele, os nossos nervos explodem face ao que nos surpreende a cada momento: o medo de ficarmos (ou de os nossos ficarem) doentes, o pânico do contágio que se infiltra pelos poros na circulação sanguínea, a irrupção súbita de um soluço quando vemos um vídeo, lemos uma notícia ou escrevemos uma mensagem, a saudade de todos os que amamos. Pequenas explosões que rebentam na pele, diariamente. Esta outra casa agigantou-se à medida que fomos sendo privados do nosso quotidiano habitual, destacando reacções e sentimentos contra o pano de fundo do isolamento ou do cumprimento de funções essenciais. Como uma espécie de tela onde se inscrevem as marcas de um processo individual e colectivo, a pele é a caixa preta deste período nas nossas vidas.” (capítulo Pele)

“Acredito que todos consigamos evocar uma situação em que a impressão da atmosfera foi palpável, desde o impacto de multidões, num estádio de futebol cheio de adeptos, num discurso político em plena campanha ou num concerto de música pop ao vivo, em que as forças do entusiasmo competem, o empenho ideológico vibra ou a admiração pelos músicos se expressa em gritos e ondas de aplausos, até situações do quotidiano em que uma subtil tensão ou, pelo contrário, descontração, pode contaminar o tom emocional de uma reunião de trabalho, de uma palestra ou de um jantar de família ou entre amigos. Estamos, pois, sintonizados com o ambiente afectivo que nos envolve e afecta. Sendo mais ou menos claras, mais ou menos palpáveis, as atmosferas exercem o seu poder sobre nós, sobre os corpos individuais. É esse o poder do contágio.” (cap. Atmosferas Afectivas)

“Ontem o Marcelo falou, mas não percebi nada”, dizia um trabalhador na esplanada do café da esquina, no último dia em que esteve aberto, ou seja, o dia após o anúncio do Estado de Emergência (iniciado a 18 de Março de 2020). E acrescentou: “Só percebi que temos um inimigo e que ele é invisível”. Muito provavelmente, esta foi a ideia que a maior parte da população fixou do discurso do Presidente da República. A outra ideia foi, seguramente, a de estarmos a viver uma guerra, metáfora amplamente utilizada pelos governos para mobilizar as populações, o que, aos olhos da Europa dos nossos dias, parece uma profecia ou uma piada de mau gosto.” (cap. Marcelo)

“Um pensamento é suficiente para envenenar o sangue. É como um pacotinho de chá mergulhado na água a ferver. Inerte e aparentemente inofensivo, o seu conteúdo contamina o ambiente onde submerge. O aroma das plantas vai-se diluindo, serpenteando suavemente em pequenas ondas até que toda a água fica tingida. Em apenas alguns minutos todo o bule fica da mesma cor. O mesmo acontece com os pensamentos, que transformam o tom emocional do nosso corpo. Imaginemos que um pensamento negativo pipoca na nossa mente, dilui-se silenciosamente e mergulha no nosso sistema sanguíneo, sem nos darmos conta. De repente, todo o organismo fica tingido pelas cargas afectivas que esse pensamento transporta e, como um filtro, permeiam todos os nossos comportamentos e acções dali em diante. Adquirimos o tom emocional desse pensamento, mesmo que não estejamos conscientes dele. De que cor está o nosso sangue depois de meses de pensamentos sobre a morte, a doença ou o contágio em infusão constante na mente? E, mais recentemente, em que cor se transmutou ele depois de semanas de exposição a imagens de guerra non-stop? Será que a nossa inquietação vem não só do facto de o conflito estar a acontecer na Europa, mas também da repetição incessante das mesmas imagens, uma e outra vez?” (cap. Varandas)

© Vitorino Coragem© Vitorino Coragem

Ana Pais (Lisboa, 1974) é investigadora em artes performativas (Centro Estudos de Teatro, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), dramaturgista e curadora. É autora do livro O Discurso da Cumplicidade. Dramaturgias Contemporâneas (Colibri, 2004) e de Ritmos Afectivos nas Artes Performativas (Colibri, 2018). Organizou ainda a antologia Performance na Esfera Pública (Orfeu Negro, 2017) e a sua versão em inglês disponível para download gratuito em www.performativa.pt. Foi crítica de teatro no Público (2003) e no Expresso (2004). Como dramaturgista, colaborou com criadores de teatro e dança em Portugal (João Brites, Tiago Rodrigues, Sara de Castro, Rui Horta e Miguel Pereira) e, como curadora, concebeu, coordenou e produziu vários eventos de curadoria discursiva, dos quais destaca o Projecto P! Performance na Esfera Pública (Lisboa, 10 > 14 Abril de 2017) e Em Fluxo: sentimentos públicos e práticas de reconhecimento (Lisboa, 3 > 5 Abril de 2019).

Ação de divulgação

TBA – Teatro do Bairro Alto Lisboa, Rua Tenente Raul Cascais, 1A 4 de Junho

16h

Lançamento em Lisboa precedido de workshop das 10h às 13h.

Conversa dinamizada por Sílvia Pinto Coelho e Manuel Loff.

24.05.2022 | por Alícia Gaspar | Ana Pais, lançamento de livro, literatura, quem tem medo das emoções?

Lançamento do livro "O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais"

O novo livro de Maria Vlachou O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais, um dos temas sobre o qual a autora mais tem reflectido nos últimos anos, será lançado nesta segunda-feira, 16 de maio, às 18h30, na Biblioteca Palácio Galveias (Lisboa)

O livro reúne textos de Maria Vlachou, que estavam dispersos no blog, de comunicações em conferências e artigos de jornal. Esta é uma edição Tigre de Papel (à qual o BUALA se junta), com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. 

O prefácio foi escrito por Tiago Rodrigues, ex-Director Artístico do Teatro Nacional D. Maria II e próximo director artístico do Festival de Avignon.

16.05.2022 | por Alícia Gaspar | Biblioteca Palácio Galveias, cultura, Fundação Calouste Gulbenkian, lançamento de livro, Maria Vlachou, política

Lançamento do livro "A vitória é hoje. A minha relação com a Paralisia Supranuclear Progressiva"

Centro Cultural Português do Mindelo 

15 de Dezembro de 2021 às 15H

 

14.12.2021 | por Alícia Gaspar | Ana Cordeiro, André corisco tolentino, centro cultural português do mindelo, convite, germano almeida, lançamento de livro, literatura, Mindelo, paralisia supranuclear progressiva

ATLANTICA: Contemporary Art from Cabo Verde, Guinea Bissau, São Tomé and Príncipe and their Diasporas

Pão, pão, queijo, queijo, 2010 | Gelantin silver print | 60 x 200 cm © Sandim Mendes Pão, pão, queijo, queijo, 2010 | Gelantin silver print | 60 x 200 cm © Sandim Mendes

Lançamento do livro Atlantica: Contemporary Art from Cabo Verde, Guinea Bissau, São Tomé and Príncipe and their Diasporas

10 de Dezembro 2021 | 18h00 – 21h00

Local: Hangar | Rua Damasceno Monteiro, n.º 12 - r/c, 1170-112 Lisboa 

ATLANTICA: Contemporary Art  from Cabo Verde, Guinea Bissau, São Tomé  and Príncipe and their Diasporas é o terceiro livro da editora Hangar Books, especializada em publicações no contexto das artes contemporâneas, com foco nas espistemologias do sul. 

Na sequência das duas obras anteriores dedicadas, respectivamente, a Angola e a Moçambique, este novo livro da série “Atlantica” centra-se na arte de Cabo Verde, da Guiné-Bissau e de São Tomé e Príncipe, bem como nas suas diásporas.  É editado pelo artista César Schofield Cardoso, em conjunto com Mónica de Miranda, que assina também a coordenação.

Entre os artistas selecionados, encontramos Olavo Amado, Nú Barreto, Welket Bungué, César Schofield Cardoso, Irineu Destourelles, Vanessa Fernandes, Ângelo Lopes, Sandim Mendes, Melissa Rodrigues, Herberto Smith, Abdel Queta Tavares e René Tavares. E nos ensaios teóricos:  Azu Nwagbogu, Mónica de Miranda, César Schofield Cardoso, Ana Balona de Oliveira, Ana Cristina Pereira, Inês Beleza Barreiros, Raquel Schefer, Ana Nolasco, Álvaro Luís Lima, Michelle Salles, Paula Nascimento, Mariana Aboim, Raquel Lima, Valdívia Delgado Tolentino, Cristiana Tejo, Luísa Santos, Inocência Mata e Joacine Katar Moreira. 

Este quadro curatorial destaca artistas contemporâneos dentro e das regiões que atuam desde a viragem do milénio até ao presente. São artistas envolvidos em pesquisas e práticas de arte experimental e conceptual que investigam narrativas coloniais e pós-coloniais. As obras dos artistas representados neste livro são diversas em meio e abordagem, bem como no que respeita a questões sociais de endereço, como identidade e política corporal, lugar, memória e história. O novo milénio assistiu a uma produção cultural sem precedentes, caracterizada por um misto de radicalidade e marginalidade, nostalgia e utopia. Estes artistas estão principalmente comprometidos em desafiar noções fixas de lugar e afirmar conexões entre a produção artística e as formações políticas, sociais, ideológicas e pessoais.

“Atlantica” é o título e o princípio organizador desta série e o seu significado semântico remonta à mitologia clássica. Está carregado de potencial interpretativo sobre questões de localização, geografia, exílio, migração, separação, êxodo, diáspora e deslocamento, e representa o movimento de deixar a terra natal, uma experiência comum para muitos dos artistas representados nos outros livros da série. Atlantica aponta também para a história bem estudada da travessia do Atlântico Sul e do Norte e remete para o conceito de The Black Atlantic (1993), de Paul Gilroy. Gilroy usa as imagens do Atlântico para demonstrar a posição de identidades entre duas (ou mais) terras, culturas, que não podem ser definidas por fronteiras. Atlantica situa-se neste lugar de dupla consciência no trabalho de W.E.B. Du Bois, em The Souls of Black Folk (Du Bois 1903, 8).

Na celebração do lançamento deste livro, no dia 10 de Dezembro, às 18h, no Hangar, teremos um seminário moderado por César Schofield Cardoso com conversas com teóricos, artistas e investigadores. Este ciclo se estenderá por outros eventos como video-screenings, residências e rádio durante 2022.  Organização de Mónica de Miranda.

PROGRAMAÇÃO

Dia 10 de Dezembro. (18h00-21h30)

18h00

César Schofield Cardoso, “The space we share” (Editor’s note).

18h30

Ana Balona de Oliveira “Contemporary Art and the Interwoven Histories of Cabo Verde, Guinea-Bissau and São Tomé e Príncipe”. 

19h00

Inocência Mata “Between Sankofa and Janus…”transterritorialized” artists”.

19h30

Joacine k Moreira “TO DECOLONIZE IS TO D.E.P.R.O.G.R.A.M.E. Systemic Racism, Body, Gender and Diaspora in Arts”.

20h00

Artists Talk 

  • Vanessa Fernandes 
  • Irineu Destourelles
  • Nú Barreto
  • Melissa Rodrigues 
  • René Tavares 

 

CICLO DE VIDEO ONLINE DIÁSPORA: ITINERÁRIO DIALÓGICO

Curadoria de JOÃO SILVÉRIO

Artistas: Cesar Schofield Cardoso, Melissa Rodrigues, Vanessa Fernandes, Sandim Mendes, Welket Bungué

Lançamento 15/12/2021 às 19h

Diáspora: itinerário dialógico

Esta seleção de artistas para exibição na plataforma Hangar Online inclui trabalhos em vídeo e fotografias.  A extensão, por assim dizer, à fotografia, tenta reforçar uma ligação à prática documental tão presente nas imagens que os arquivos da diáspora se revelam como uma memória colonial do século passado.  Nesse sentido, procura-se propor um itinerário dialógico, ou seja, uma sequência de narrativas e documentos que exploram temas e temas atuais e comuns, como a (s) diáspora (s), o período colonial e diferentes abordagens das questões identitárias que representam a suposição de diferença, desejo e liberdade.

JOÃO SILVÉRIO

Mestre em Estudos Curatoriais pela Faculdade Belas-Artes da Universidade de Lisboa. É curador associado da colecção de arte contemporânea da Fundação PLMJ. Curador e tutor no projeto RAMA Residências para Artistas, Maceira, Portugal. Inicia a sua actividade como curador independente em 2003.

Cria o projecto independente EMPTY CUBE em Outubro de 2007 que tem apresentado projectos de artistas, designers e arquitectos (www.emptycube.org). Foi Presidente da Secção Portuguesa da AICA – Associação Internacional de Críticos de Arte, desde Março de 2013 até Dezembro de 2015. Cria, em 2019, a editora independente EMPTY CUBE_reader que lançou a primeira edição com uma obra dos artistas Musa paradisiaca.

Escreve regularmente sobre projectos artísticos em catálogos, publicações e websites entre os quais no www.emptycube.org

Conheça a editora Hangar Books:

https://hangar.com.pt/edicoes/ 

18.11.2021 | por Alícia Gaspar | arte, cabo verde, contemporary arts, cultura, diasporas, Guinea Bissau, HANGAR, lançamento de livro, livro, política, São Tomé and Príncipe

"Crónica de uma deserção, Retrato de um país", livro de Fernando Mariano Cardeira

Fernando Mariano CardeiraFernando Mariano CardeiraFernando Mariano Cardeira nasceu em Fanhais, freguesia da Nazaré, a 11 de Outubro de 1943. 

Frequenta o Liceu da Figueira da Foz, 1954-59, e o Liceu de Leiria, 1959-61. Ingressa na Academia Militar (AM) em Outubro de 1961. Em 1965 ingressa no Instituto Superior Técnico como oficial-aluno da AM. Em 1968 requere o abate ao efectivo da AM por discordar da política colonial do governo. Reclassificado em Tenente-miliciano de Infantaria em Mafra, Abril de 1969. Interrupção do curso de Engenharia, que vem a completar em 1977.

Mobilizado para a Guerra Colonial em Maio de 1970. Em 23 Agosto de 1970 deserta a salto pela Serra do Gerês, e pede asilo político na Suécia.

Regressa a Portugal em Junho de 1974. Reintregado no Exército é convidado para Director de Informação da RTP, onde fica de Abril de 1975 a Abril de 1976. Funcionário dos Serviços de Apoio do Conselho da Revolução até Agosto de 1979. 

Completa o Curso de Engenharia Nuclear no Instituto National des Sciences et Techniques Nucléaires de Saclay, França, em Setembro de 1980. 

Em 1986 ingressa no Reactor Português de Investigação como Supervisor.

Aposenta-se em 2004. Representou Portugal em vários comités científicos da OCDE e da União Europeia.

Foi um dos fundadores da Associação de Exilados Políticos Portugueses (AEP61/74) em 2015. É actualmente Presidente da Direção da Associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória- NAM. 

27.03.2021 | por Alícia Gaspar | Africa, crónica de uma deserção retrato de um país, Fernando mariano cardeira, guerra colonial, lançamento de livro, livro, Portugal