Ciclo Migrações - podcast por Marta Lança, 2018

Podcast Maria Matos - Teatro Maria Matos

41 - Ciclo Migrações: Ir ver do outro lado -

Neste episódio do Podcast Maria Matos, abordamos as migrações no mundo: quais as rotas, impulso para migrar, o securitarismo europeu e as desigualdades na mobilidade, as representações e narrativas sobre os migrantes, histórias de refugiados e algumas ideias soltas. Marta Lança, editora do BUALA, conversa com o sociólogo do Observatório de Emigração Rui Pena Pires, a ativista Rita Silva, o antropólogo José Mapril, a socióloga Raquel Matias e a realizadora Sinem Tassi.

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42 - Ciclo Migrações:  Hospitalidade e hostilidade para com os imigrantes

Respondendo, em parte, à pergunta: “como tem sido a vivência de algumas comunidades imigrantes em Portugal?”, abordamos questões como a habitação, segregação espacial, acesso à cidadania, bilinguismo, preconceitos, auto-emprego e trabalho doméstico. Quisemos conhecer mais sobre a população caboverdiana, brasileira, bangladeshi e hindu. O podcast dá igualmente algumas pistas sobre a situação da emigração portuguesa nos últimos anos.

Sobre estes e outros assuntos, Marta Lança, editora do BUALA, conversa com a ativista Rita Silva, Beatriz Dias (dirigente da Djass), a professora Josefa Cardoso, a socióloga Raquel Matias, a psicóloga Cíntia de Paula, o antropólogo José Mapril e os sociólogos Nuno Ferreira Dias e Rui Pena Pires.

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Excertos:

“Lisboetas”, Sérgio Tréfaut (2004)

“Provisional Figures Great Yarmouth” Marco Martins (2018)

Música:

“Alto Cutelo” Os Tubarões (Pépé Lopi, 1976)

“Filosofia” Bau (Inspiração, 1998)

“Arrasta Pé Alagoano” Hermeto Pascoal (Cérebro Magnético, 1980)

“Glória” Pixinguinha interpretado por Luperce Miranda (A música genial de Pixinguinha, 1980)

“Saudade” Maria Bethânia e Lenine (Tua, 2009)

“Voltei, voltei” Dino Meira (Voltei, 1993)

“Vim de longe” José Mário Branco (Ser solidário, 1982)

 

 

21.01.2022 | por Alícia Gaspar | beatriz dias, cíntia de paula, hospitalidade, imigrantes, josé mapril, josefa cardoso, Marta Lança, migrações, nuno ferreira dias, Portugal, raquel matias, rita silva, rui pena pires

Migrações Artísticas Em e Para Além de Lisboa

Conversa com o artista Irineu Destourelles e a investigadora e professora Manuela Ribeiro Sanches, Diretora do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Data: 15 de Julho de 2015
Hora: 19:00 horas
Local: HANGAR Centro de Investigação Artística
Ciclo organizado por Ana Balona de Oliveira (CEC-FLUL/CITCOM/Deslocalizar a Europa/Cultura Visual, Migração e Globalização & IHA-FCSH-UNL/CASt).
Irineu Destourelles (n. Cabo Verde) estudou na Willem de Kooning Akademie, Roterdão, e no Central St. Martins College of Art and Design, Londres. O seu trabalho foi exibido na Casa África, Las Palmas, Fondazione Giorgio Cini, Veneza, ICA, Londres, e Hangar Bicocca, Milão, entre outros. Vive e trabalha entre Edimburgo e Londres.
As raízes das estruturas sociais pós-coloniais e pós-imperiais têm sido o foco da prática artística de Destourelles, que inclui media diversos, desde vídeos minimalistas à base de texto até pinturas sensuais densamente texturizadas, que investigam a forma como palavras e imagens operam para definir significados sociais. No seu escrutínio de contextos sociais e textos visuais e escritos, Destourelles atua sobre símbolos com significados históricos carregados para explorar a ressonância de discursos (como, por exemplo, a filosofia política de Stuart Mill ou a filosofia da história de Hegel) e a forma como estes determinam relações sociais e modos de pensamento atuais.

Irineu Destourelles participa no programa de residências artísticas 180º Artistas ao Sul em Julho de 2015 no Hangar em Lisboa.

13.07.2015 | por martalanca | migrações

Seminário CEsA | Migrações internas, urbanização e saúde em Angola; com Carlos Lopes

Migrações internas, urbanização e saúde em Angola 
21 FEVEREIRO / 18 horas / Sala 108 (Ed. Francesinhas)
Carlos Lopes (CEA/ISCTE e CEsA/ISEG)

Neste seminário, Carlos Lopes analisa as articulações entre a migração interna, a urbanização e a saúde em Angola, bem como a estrutura de políticas nacionais relativamente à mobilidade interna. É resultado de um estudo realizado por uma equipa de investigadores especializados em questões socioeconómicas angolanas, em colaboração com o ISEG-UTL.

FEVEREIRO
21/ Carlos Lopes (CEA/ISCTE e CEsA/ISEG) / Migrações internas, urbanização e saúde em Angola
28/ Alice Sindzingre (CNRS, U. Paris West; SOAS/U. London) / Sub-Saharan African economies’ growth paths and exports structures: confirming the concept of poverty trap?
7/ Caroline Dufy (Centre Émile Durkheim/U. Bordéus) / Pratiques informelles dans le changement de système en Russie: entre criminalité et normalisation

MARÇO
14/ Ricardo Pereira (CES/Coimbra) / Modelos Emergentes de Cooperação em Saúde Global
21/ João Mosca (Universidade Politécnica de Moçambique e CEsA/ISEG) / Penetração do Capital Mineiro e Reprodução da Pobreza
4/ Nuno Teles (CES/Coimbra) / Financeirização e limites do Estado Desenvolvimentista: o caso da África do Sul

ABRIL
11/ Vincent Foucher (International Crisis Group) / The current political and security perspectives in Western Africa
18/ Christabelle Peters (Centre for Research on Cuba/U. Nottingham) / The African Atlantic: a new framework for investigating black cultural politics

MAIO
2/ Sónia Centeno Lima (IHMT/UNL) / A desnutrição e a infecção em crianças: indicadores de que desenvolvimento?
9/ Giovanni Carbone (Università degli Studi di Milano) / The impact of democratization on economic growth and social welfare: some evidence from Africa’s emerging “lions”
16/ Pedro Rosa Mendes (Jornalista/Investigador) / O papel da URSS nos movimentos de libertação dos PALOP
23/ Susanne Melde (OIM) / Migrações Sul-Sul e desenvolvimento

web
web2

15.02.2013 | por herminiobovino | lisboa, migrações, seminário

"Migration: Global Development, New Frontiers"

The deadline for submission for the next NORFACE Migration Conference “Migration: Global Development, New Frontiers” is: 16 December 2012 - (23:59). This interdisciplinary conference will be held at University College London, 10 - 13 April 2013. We welcome scholars from all disciplines with an interest in migration to submit innovative papers or extended abstracts on any aspect related to migration. For more information about paper or extended abstract submissions and registration, please visit the conference website. 


 

28.11.2012 | por martalanca | fronteiras, migrações

Conferência: As Sociedades Africanas Face a Dinâmicas Globais _ Migrações, ISCTE, LISBOA

Conferências de Estudos Africanos, 9 de Fevereiro às 16h Auditório C205 _ Edif II, ISCTE-IUL

03.02.2012 | por franciscabagulho | Estudos Africanos, ISCTE, migrações

Número Especial Música e Migração da revista Migrações

No âmbito das IV Jornadas do Observatório da Imigração no dia 16 de Maio de 2011, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, decorrerá o lançamento do Número Especial Música e Migração da revista Migrações, coordenado por Maria de São José Côrte-Real, investigadora do Instituto de Etnomusicologia – INET, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 

 Apresentado pela coordenadora científica do volume, Maria de São José Côrte-Real, de modo informal sob a moderação de Rui Miguel Abreu, Jornalista e crítico de hip-hop e DJ, com a participação dos autores que aparecerem no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian na próxima segunda-feira às 17h00.
Destacamos o carácter internacional desta publicação, em versões Inglesa e Portuguesa, reunindo textos de autores de escolas e experiências científicas e artísticas europeias, americanas, africanas, indianas, australianas, e do Médio Oriente.  
Solicitamos confirmação de presença até dia 13 de Maio para o seguinte contacto de e-mail: seminarios@acidi.gov.pt 
Música e Migração, Número Temático disponível aqui
Music and Migration, Special Issue avalilable at

13.05.2011 | por martalanca | migrações, música

Todos somos migrantes

Tu que passas e te esqueces de que todos nós aqui estamos de passagem, tu que segues em frente sem te virar para trás porque essa é a ordem que te gritam, tu, meu conterrâneo, meu contemporâneo, deves ser, podes decerto ser, filho, pai, neto, avô, vizinho, amigo, de um, dois, dez ou mais migrantes. És descendente ou progenitor, serás porventura antepassado, de alguém que, ao olhar o monte, ao olhar o oceano, quis, quer e quererá ir ver do outro lado. A terra portuguesa que pisas sempre foi terra de partidas. E de partidas dolorosas. Porque o pão-nosso de cada dia, implorado em rezas, conquistado pelo suor do rosto, aqui amiúde escasseou, aqui tem sido mal repartido. Porque fomos ilha orgulhosamente só e submissa, governada por tiranos de toda a sorte. Porque fomos desgovernados com o nosso cobarde consentimento.
Tu que passas ao lado desse outro grito que te haveria de varar de cimo abaixo, pára agora uns instantes para pensar. Como pode um português – seja ele mísero, remediado ou abastado – ignorar o destino dos que aqui chegam em busca de porto de abrigo, em busca de trabalho sem olhar ao esforço e aos maus-tratos, em busca de um lugar à sombra enquanto o sol não nasce para todos?
Os marroquinos que as autoridades portuguesas expulsaram pela calada da noite, depois de lhes terem arrancado cinicamente o perigoso segredo da sua travessia clandestina, são uma parte de ti, uma parte da tua história. E não me venhas com histórias de que não tens história, de que a história são os outros que a escrevem, de que já não há história e de que vivemos agora na eterna capitalização do nosso pequenino contentamento.
O teu coração ficou fechado naquele camião frigorífico que, atravessando a tarde ardente de Castela, transportava um transmontano para os rigores da cidade luz? O teu coração ficou enterrado no caixão de pinho dum soldado analfabeto com terra nas botas que foi matar «turras» para uma angola-é-nossa e nem percebeu de que lado chovia a fúria das balas?
Mostra que não tenho razão. Mexe o rabinho (todos temos um), mexe as perninhas (não as da marioneta, as tuas), mexe os cordelinhos (se gozas do privilégio de ter nas mãos algum fio da meada). Mexe-te para mostrar que não estás de acordo com a maneira chocante como um bando de tristes executantes aplicam os ditames de uma Europa colada a cuspo e que por isso escarra desprezo e ódio naqueles que, mãos vazias, bolsos rotos e coração aos saltos, à sua porta se apresentam.

Regina Guimarães, em Jogos Sem Fronteiras, 2008

27.06.2010 | por martalanca | fronteira, migrações

Mónica de Miranda apresenta "Military Road" na INIVA, Londres, 8 de Julho.

Talk: the content and the meaning of the spaces we encounter

With Paul Goodwin and Alex Vasudevan

at INIVA

Paul Goodwin, curator and geographer, and Alex Vasudevan, University of Nottingham, will discuss their current research projects and collaborations.

Paul Goodwin has collaborated with Monica de Miranda on  Military Road, a video tracing the path of a road surrounding Lisbon. The remains of this 45km long road have now been occupied by makeshift homes built by recent immigrants. Thus, the area is considered the city’s ghetto.  Historically the army used the road to protect against English and French invaders - today it still acts as a fortress against ‘invading foreigners’, keeping immigrant populations on the margins.

Developed collaboratively with local communities, Military Road is a reminder of how cities function and continue to function in their engagement with immigrant populations.   The work highlights the impact of globalization in the creation of multi- directional migrations of people, cultures and ideas.  Impacting on geographic and cultural transformations in the spatial organisation of the world and the city, from a place of localities into a space of  fluxus and multiple movements of people.

Military Road was part of the Underconstruction research project developed in Lisbon by Monica de Miranda and curator Paul Godwin in 2009.

Alex Vasudevan is a lecturer in Cultural and Historical Geography in the School  of Geography at the University of Nottingham. He will discuss his current work on a book-length project examining the history of the squatting movement in Germany from the late 1960s to the present.

In the Whose Map is it? exhibition nine contemporary international artists question the underlying structures and hierarchies that inform traditional mapmaking. They provide individual insights that inscribe new, often omitted perspectives onto the map. From 2 June until 24 July 2010.

24.06.2010 | por martamestre | cidade, lisboa, migrações, Monica de Miranda, Paul Goodwin