O que é que Bissau não devorou?

O que é que Bissau não devorou? Uma cidade cuja dinâmica resume a situação em que se encontra o resto da Guiné-Bissau, tal como é apresentada ao longo da história: de hospitais onde a cura é sinónima de morte; escolas representadas por edifícios em que o funcionamento das aulas disputam terreno com constantes greves dos professores; estradas com buracos que concorrem entre si para acolher o país a fundar na miséria, corrupção, assassinatos, tráfico de drogas ou tabaco de irã de todas as espécies, machismo embrenhado no patriarcado que suplanta as mulheres na posição de subalternas, delinquência forjada pela ausência de um Estado que velasse pela dignidade da população, impunidade...

Cidade

27.09.2022 | por Sumaila Jaló

OFICINAS em BISSAU

OFICINAS em BISSAU Durante esses dias foi um prazer contar com a participação de rapazes e raparigas guineenses, estudantes e profissionais, e conhecer um pouco os seus contextos de vida e de trabalho e as suas preocupações com o país e problemáticas sociais e culturais. Fizemos uma apresentação do portal BUALA, em relação ao seu historial, dinâmica e conteúdos, no sentido de convidar todos os participantes a colaborarem.

Vou lá visitar

14.04.2019 | por Marta Lança

Estudos sobre a violência no contexto de Cabo Verde e Guiné Bissau

Estudos sobre a violência no contexto de Cabo Verde e Guiné Bissau Mais do que o comprazimento no pathos da definição, importa, sim, que os estudos sobre a violência se mostrem capazes explorar o alcance do conceito através de uma abordagem específica dos contextos diferenciados em que determinadas práticas ou comportamento, determinados actos ou discursos, certas acções e omissões, são percebidos como violentos. Só este trabalho de contextualização permite captar o carácter multidimensional do problema e, nomeadamente, evitar lugares comuns e chavões persistentes, como, por exemplo, os que localizam em certas camadas jovens ou em certos grupos étnicos ou sociais uma particular tendência ou potencial de violência, muitas vezes vistos como inatos ou como imanentemente constitutivos de uma identidade.

A ler

08.02.2013 | por António Sousa Ribeiro